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Aspectos clinicos e laboratoriais das dislipidemias

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Aspectos clínicos e 
laboratoriais das 
dislipidemias
Profa. Dra. Cristina Massocatto
Por que é importante controlar os níveis 
lipêmicos? 
O controle das dislipidemias é associado a 
redução de eventos e mortalidade 
cardiovasculares. 
Acidente Vascular 
Cerebral (AVC)
Infarto do miocárdio
Lipídios 
biologicamente 
mais relevantes
Estrutura básica das mb celulares
Fosfolipídios
Colesterol
Precursor dos hormônios 
esteroides, dos ácidos biliares e da 
vitamina D. 
Constituem a 
forma de 
armazenamento 
energético. 
Ácidos graxos
Triglicerídeos
Têm função energética e 
participam da síntese de 
lipoproteínas e prostaglandinas
AG saturado
AG insaturado
Mono ou Poliinsaturados - de acordo com o número de ligações
duplas na sua cadeia
Classificação dos ácidos graxos
Saturados - sem duplas ligações entre seus átomos de carbono
Ácido láurico, mirís<co, palmí<co e esteárico (12-18 átomos de C) 
Ácido oléico (18C – Monoinsaturado) Ácido linolêico – ômega-6 - poliinsaturado
Lipoproteínas - estrutura e função
Os lipídios, por serem parcialmente insolúveis no meio aquoso, são
transportados no organismo por par7culas denominadas lipoproteínas.
As lipoproteínas variam quanto:
Ø Origem
Ø Tamanho
Ø Densidade no plasma
Ø Conteúdo de lipídeos e apoproteínas (também 
chamadas de apolipoproteínas)
Classificadas 
de acordo 
com a 
densidade
Quilomícrons
VLDL à Lipoproteínas de densidade muito baixa
LDL à Lipoproteínas de baixa densidade
HDL à Lipoproteínas de alta densidade
Partículas que 
transportam 
lipídios 
apolares em 
seu núcleo
ESTRUTURA DAS LIPOPROTEÍNAS
Capa hidro6lica cons;tuída por:
Fosfolipídios, colesterol livre e proteínas
Núcleo hidrofóbico que contém:
TG e colesterol esterificado
As proteínas são denominadas apolipoproteínas ou apoproteínas (apo). 
Além da sua função estrutural, interagem com receptores da membrana celular e/ou 
atuam como co-fatores enzimáticos.
Apoproteínas ou Apolipoproteínas
Funções:
üPossuem caracterís,ca hidro0licaà↑solubilidade
da lipoproteína
üPodem ser integrais ou periféricas
üA,vam enzimas específicas como Lipase
Lipoproteica (LLP) e Lipase hepá,ca
üLigam-se a receptores específicos nas células
OBS: LLP/LPL à Lipase Lipoprotéica ou Lipoproteína Lipase trata-se da 
mesma enzima à hidrólise de triglicerídeos das lipoproteínas
Lipoproteínas - estrutura e função
Existem quatro grandes classes de lipoproteínas separadas em dois 
grupos:
Lipoproteínas ricas em TG de origem intestinal à
maiores e menos densas à QUILOMÍCRONS
Lipoproteínas de densidade muito baixa (very low density
lipoprotein) à ricas em triglicerídeos de origem hepáLca à
VLDL
Lipoproteínas ricas em colesterol de densidade baixa 
(low density lipoprotein) à LDL
Lipoproteínas de densidade alta (high density
lipoprotein) à HDL 
Ri
ca
s e
m
 
TG
M
ai
or
es
 e
 m
en
os
 d
en
sa
s
Ri
ca
s e
m
 
Co
le
st
er
ol
M
en
or
es
 e
 m
ai
s d
en
sa
s
Lipoproteínas - estrutura e função
Existe ainda....
Lipoproteínas de densidade intermediária ou (intermediary
density lipoprotein) à IDL
Originadas da hidrólise da VLDL pela ação da LPL.
Digestão dos lipídios
DIGESTÃO DE TRIGLICERÍDEOS, FOSFOLIPIDEOS E ÉSTER DE 
COLESTEROL
Ciclo exógeno: 80-90% dos lipídios provenientes da dieta são 
triglicerídeos
Boca: O início da digestão de lipídios da alimentação não começa na
boca efetivamente.
Lipase lingualà ação quase nula
Estômago: A ação gástrica na digestão dos lipídios está relacionada
com os movimentos peristálAcos do estômago, produzindo uma
emulsificação dos lipídios, dispersando-os de maneira equivalente
pelo bolo alimentar.
A chegada do bolo alimentar acidificado (presença de gordura e proteína) no
intestino delgado (duodeno) induz a liberação hormônio digestivo
colecistocinina (CCK).
O CCK promove a contração da vesícula biliar,
liberando a bile para o duodeno além de
esBmular a secreção pancreáBca (suco).
atua quebrando par,culas grandes em menores, para que a enzima lipase
pancreá6ca possa agir quebrando as triglicerídeos em diglicerídeos e ácidos
graxos livres, os diglicerídeos sofrem uma nova ação da lipase dando origem a
monoglicerídeos, ácidos graxos e glicerol.
O suco pancreático possui várias enzimas
digestivas sendo a lipase pancreática a
responsável pela hidrólise das ligações ésteres
dos lipídios
Digestão dos lipídios Ação dos sais biliares 
Ácidos graxos livres e monoglicerídeos produzidos pela digestão passam
do ambiente aquoso do lúmen intestinal para dentro dos enterócitos.
Os quilomícrons são transportados pelo sangue a todos os tecidos do
corpo, incluindo o tecido adiposo que é o principal local de captação.
No enterócito, os AG e monoglicerídeos são reagrupados em novos
triglicerídeos, estes juntamente com o colesterol, fosfolipídeos e a
ApoB48 formam os quilomícrons nascentes (QM).
Quilomícrons nascentes 
Os quilomícrons deixam a célula da mucosa e aparecem nos vasos
linfáIcos da região abdominal e, posteriormente, na circulação
sistêmica.
Digestão dos lipídios
Os TG da dieta 
alimentar são 
absorvidos e 
ressintetizados no 
enterócito.
Posteriormente, 
transportados para 
os tecidos 
(muscular, adiposo 
e hepático) pelos 
Quilomícrons
Nos capilares do tecido adiposo e músculos, os Qm
entram em contato com a enzima lipase lipoprotéica
(LLP) que, a:vada pela apo C-II, hidrolisa os TG, re:ra
os ácidos graxos e torna-os parEculas de menor
tamanho (remanescentes de quilomícrons: R-Qm).
Os R-Qm são removidos da circulação pelos receptores
localizados nas células hepá:cas, sendo então
metabolizados.
Os Quilomícrons (Qm nascentes) (Apo
B48) entram na circulação linfática e
ganham a corrente sanguínea podendo
receber diferentes apos (A, C e E) de
outras lipoproteínas.
VLDL – Apos B100, E e C
Ciclo endógeno - Tem 
início com a síntese 
hepá0ca das VLDL
O triglicerídeos e o 
colesterol são reunidos 
com a apoliproteína B-100 
para formar par@culas de 
VLDL que são liberados na 
circulação periférica
VLDL = Transportam triglicerídeos e colesterol endógenos do
fígado para os tecidos. VLDL entra em contato com a
lipoproteína lipase fornecendo ácidos graxos para o
armazenamento (tecido adiposo) ou utilização (tecido
muscular). A depleção de TG dá origem a VLDL
remanescente/IDL.
IDL = Essas partículas seguem dois caminhos: cerca de dois
terços das IDL podem ser captados no fígado, pelos receptores
de apo B/E e degradados em seus componentes. O terço
restante sofre ação da lipase hepática, principalmente no
fígado, formando as LDL.
LDL = Transportam do fígado para os tecidos, cerca de todo o
colesterol que circula no sangue. São pequenas e densas o
suficiente para se ligarem às membranas do endotélio
(revestimento interno dos vasos sanguíneos).
à Constituídas de TG residual, colesterol e uma única apo
ApoB100.
HDL= é responsável pelo transporte reverso do colesterol ou
seja, transporta o colesterol endógeno de volta para o 8gado.
O nível elevado de HDL está associado com baixos índices de
doenças cardiovasculares.
As par&culas de HDL são sinte4zadas no intes4no, no 7gado e
na circulação.
Parte do material liberado pela ação da lipase lipoprotéica (LLP)
sobre os Qm e as VLDL é u4lizada na fabricação da HDL.
Lipoproteína Lipase (LPL)
Digestão dos lipídios
Avaliação laboratorial dos Parâmetros 
Lipídicos e das Apolipoproteínas
Perfil lipídicoà Lipidograma
A avaliação laboratorial da dislipidemias é definida
pelas determinações de:
üTriglicerídeos (TG)
üColesterol total (CT)
üColesterol ligado à HDL (HDL-C)
üColesterol ligado à LDL (LDL-C)
A dislipidemia representa um importante fator de risco para o 
desenvolvimento de lesões ateroscleróticas que podem causar a 
obstrução total do fluxo sanguíneo e apresenta altos índices de 
mortalidade.
Dislipidemias
As dislipidemias são alterações metabólicas de
lipídios e lipoproteínas, decorrentes de distúrbios em
qualquer fase do metabolismo lipídico, que
modificam os níveis séricos de lipoproteínas.
• Hiperlipidemias - níveis elevadosde lipoproteínas
• Hipolipidemias - níveis plasmáAcos de lipoproteínas
baixos
Classificação das dislipidemias 
Classificação e0ológica
De acordo com a sue e+ologia, podem ser
classificadas em:
•Primárias – origem gené+ca
•Secundárias - es+lo de vida inadequado, doença de
base e uso de medicamentos
Classificação laboratorial
As dislipidemias podem ser classificadas de acordo com a
fração lipídica alterada em:
Classificação das dislipidemias 
• Hipercolesterolemia isolada LDL-c ≥ 160 mg/dL
• Hipertrigliceridemia isolada TG ≥ 150 mg/dL ou ≥ 175 mg/dL, se a
amostra for obtida sem jejum
• Hiperlipidemia mista Aumento de colesterol e
triglicerídeos (vide acima).
Se TG ≥ 400 mg/dl, considerar a
hiperlipidemia mista quando o não
HDL ≥ 190 mg/dl
• Hipoalfalipoproteinemia Redução do HDL-c
Homens < 40 mg/dL e mulheres < 50
mg/dL isolada ou em associação ao
aumento de LDL-c ou de TG
Hipertrigliceridemia isolada
TG ≥ 150 mg/dL (jejum) ou ≥ 175 mg/dL (amostra obtida sem
jejum)
O acúmulo de quilomícrons e/ou de VLDL no compartimento
plasmático resulta em hipertrigliceridemia
Decorre da diminuição da hidrólise dos triglicerídeos destas
lipoproteínas (QM e/ou VLDL) pela lipase lipoprotéica (LLP) ou
do aumento da síntese de VLDL.
Teores de TG aumentados por diferentes causas:
Primárias: Síndromes gené8cas
Secundárias: hipo8reoidismo, diabetes mellitus
descompensado, e8lismo, medicações.
Hipertrigliceridemia isolada
Hipertrigliceridemia primária
Nestes caso é possível que o paciente apresente níveis graves de
triglicerídeos, às vezes acima dos 1000 mg/dL (=po 1).
Hipertrigliceridemia secundária
Alcoolismo Excesso de ingestão calórica Obesidade
Diabetes mellitus Hipo:reoidismo Síndrome nefró:ca
Hipercolesterolemia
LDL-c ≥ 160 mg/dL
O acúmulo de lipoproteínas ricas em colesterol como a LDL no
compar;mento plasmá;co resulta em hipercolesterolemia.
Pode ser de origem primária ou secundária.
De uma maneira geral, as dislipidemias de origem gené;ca como
cursam com manifestações cardiovasculares mais precoces são
de maior gravidade do que as de origem ambiental.
Colesterol total
As medidas de colesterolemia são influenciadas por:
Dieta
Ácido graxos 
poliinsaturados 
↓ colesterol circulante
Ácido graxos saturados 
↑ colesterol circulante
Álcool
↑HDL
Exercício -sico
↑HDL ↓ colesterol
Idade
↑idade ↑colesterol
Hormônios
Antes da menopausa 
↑HDL ↓ colesterol 
Colesterol HDL
Transporte reverso do colesterol
Ação protetora contra a doença arterial coronária
Prevalência maior da enfermidade coronária em 
indivíduos com níveis reduzidos de HDL
Colesterol LDL
Formadas a par*r das VLDL
Par/cula lipídica mais aterogênica no sangue 
Níveis elevados de LDL estão associados no prognós*co de 
risco de aterosclerose coronariana
Hipercolesterolemia familiar (HF)
Doença hereditária autossômica dominante
Caracterizada por concentrações de LDL-c plasmá9co
aumentadas e risco considerável de doença coronariana
precoce
A HF é um distúrbio causado por mutação
à no gene codificador do receptor proteico da LDL
à no gene codificador da apoB100
Hipercolesterolemia secundária
Principais causas:
üObesidade
üTabagismo
üSedentarismo
Aterosclerose
O acúmulo de lípidios, células inflamatórias e elementos
fibrosos, que se depositam na parede das artérias e são os
responsáveis pela formação de placas, as quais geralmente
ocasionam a sua obstrução.
Formação de “ateromas”
Estreitamento das artérias e
formação de coágulos
Interrupção do aporte de oxigênio
e nutrientes para o tecido irrigado
Aterosclerose
Correlação posi-va com o nível de LDL
Correlação nega-va com o nível de HDL
Análise laboratorial do 
perfil lipídico
Fase pré-analí-ca
Coleta da amostra:
Uso do torniquete na punção venosa
Após 1 minuto de torniquete, pode haver hemoconcentração
à aumento de cerca de 5% no CT
Este efeito pode chegar a 10 a 15% com duração superior a 5
minutos
Visando minimizar o “efeito torniquete”, este deve ser
desfeito tão logo a agulha penetre na veia
Fase pré-analítica
Condições de preparo do paciente para a coleta
Não pra'car exercício -sico imediatamente antes da coleta;
O laboratório deve informar no laudo as duas diferentes
situações:
sem jejum e jejum de 12 horas, de acordo com o critério do médico solicitante.
TG> 440 mg/dL à uma nova coleta de amostra para o perfil
lipídico deve ser solicitada pelo médico ao paciente com
jejum de 12 horas.
***Colesterol não sofre alteração imediata da dieta
Diagnós(co laboratorial
Determinação de triglicerídeos
Técnica: enzimá8ca colorimétrica
Amostra – Soro
Valores de referência:
Desejável
Jejum: 150 mg/dL Sem jejum: 175 mg/dL
Diagnós(co laboratorial
Determinação do colesterol total
Técnica: enzimá6ca colorimétrica
Amostra – Soro
Valores de referência:
Desejável
Jejum: 190 mg/dL Sem jejum: 190 mg/dL
Diagnós(co laboratorial
HDLc
Técnica: enzimática colorimétrica
Amostra – Soro
Valores de referência:
Desejável
Jejum: 40 mg/dL Sem jejum: 40 mg/dL
Diagnóstico laboratorial
LDLc
Técnica: enzimá.ca colorimétrica
Ou obtenção do valor de LDL pela fórmula de Friedewald (TG até 400 mg/dL)
Amostra – Soro
Valores referenciais variam conforme avaliação de risco
cardiovascular es.mado pelo médico solicitante
Indivíduos com risco cardiovascular baixo: abaixo de 130 mg/dl
Indivíduos com risco cardiovascular intermediário: abaixo de 100 mg/dl
Indivíduos com risco cardiovascular alto: abaixo de 70 mg/dl
Indivíduos com risco cardiovascular alto: abaixo de 50 mg/dl
Diagnós(co laboratorial
O LDLc pode ser calculado pela equação de Friedewald
CT= LDLC + HDLC + TG
5
LDLC = CT - HDLC - TG
5
onde TG/5 representa o colesterol ligado à VLDL (VLDL-
C)
Em pacientes com hipertrigliceridemia (TG>400mg/dL) a 
equação é imprecisa. Nestes casos, o valor do LDL-C 
deve ser obHdo por dosagem direta. 
Colesterol não-HDL
Es#ma a quan#dade de lipoproteínas aterogênicas circulantes no
plasma
O não HDL-c representa a fração do colesterol nas lipoproteínas
plasmá8cas, exceto a HDL, e é es8mado subtraindo-se o valor do
HDL-c do COLESTEROL TOTAL
Colesterol não HDL-c = CT-HDL-c
Valores referenciais variam conforme avaliação de risco cardiovascular
es;mado pelo médico solicitante
Indivíduos com risco cardiovascular baixo: abaixo de 160 mg/dl
Indivíduos com risco cardiovascular intermediário: abaixo de 130 mg/dl
Indivíduos com risco cardiovascular alto: abaixo de 100 mg/dl
Indivíduos com risco cardiovascular alto: abaixo de 80 mg/dl
Exercício 01
A fórmula de Friedewald para cálculo do LDL-colesterol tem sido
amplamente utilizada como método simplificado, em
substituição ao método caro e sofisticado de dosagem do
colesterol da LDL separada por ultracentrifugação preparativa ou
analítica. Utilizando esta fórmula, calcule o valor do LDL-
colesterol de um paciente que tenha os seguintes resultados:
Colesterol total: 230 mg/dL; HDL-colesterol: 50 mg/dL;
Triglicérides: 150 mg/dL.
A) 180 mg/dL
B) 90 mg/dL
C) 230 mg/dL
D) 130 mg/dL
E) 150 mg/dL
Exercício 02
O lipidograma de paciente do sexo masculino, 35 anos, apresentou os 
seguintes resultados: Triglicídeos = 75 mg/dL; Colesterol Total = 220 
mg/dL e HDL-Colesterol = 89 mg/dL.
Pode-se concluir que o colesterol não-HDL é:
não-HDLc= CT-HDLc
não-HDLc = 220-89
não-HDLc = 131 mg/dL
Obrigada!

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