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UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA – CAMPUS NORTE
PERIODO: MANHÂ
CIBELLY DIAS MURAKAMI – N47529-3
JULIA SOLOVI RODRIGUES – N438DD-0
NÁGILA MARTINS DE SOUZA – N388HB-5
NAIARA VIEIRA DA SILVA – N4299G-5
NATHALIA DE AZEVEDO CARDOSO – N4387C7
LUANA LOPES GAZINEU – N522EH0
 SENSAÇÃO E PERCEPÇÃO
SÃO PAULO
2019
CIBELLY DIAS MURAKAMI – N47529-3
JULIA SOLOVI RODRIGUES – N438DD-0
NÁGILA MARTINS DE SOUZA – N388HB-5
NAIARA VIEIRA DA SILVA – N4299G-5
NATHALIA DE AZEVEDO CARDOSO – N4387C7
LUANA LOPES GAZINEU – N522EH0
SENSAÇÃO E PERCEPÇÃO
	
Trabalho acadêmico apresentado à Universidade Paulista - UNIP como requisito parcial para estudo do Curso de Psicologia da matéria Processos Psicologicos Basicos.
 Prof. Lédice L. Oliveira 
SÃO PAULO
2019
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	4
2	PROBLEMA	12
3	OBJETIVO	13
4	HIPOTÉSES	14
5	JUSTIFICATIVA	15
6	MÉTODO	16
7	RESEULTADOS	20
8	DISCUSSÃO	21
9	CONCLUSÃO	22
10	REFERÊNCIAS	23
11	ANEXOS	24
INTRODUÇÃO
 SENSAÇÃO
As sensações são experiências associadas a estímulos simples que são captados do ambiente por vias sensórias e codificados com sinais neurais. Já a percepção envolve a organização, seleção e interpretação das informações que foram captadas pelos sentidos. (ATKINSON, 2002).
Os processos sensoriais envolvem os órgãos dos sentidos e as rotas neurais que se originam deles, onde estão relacionados com os estágios de aquisição dos sentidos. Uma característica importante do cérebro é que, além de receber informações sensoriais ele também manda mensagens de seus níveis superiores de volta aos primeiros estágios de processamento sensorial. (ATKINSON, 2002). 
Um dos aspectos mais marcantes das modalidades sensoriais é a sensibilidade em detectar alterações de um objeto ou evento. Portanto quanto maior for o estimulo, menos sensível é o sistema sensorial para as mudanças de intensidade. (ATKINSON, 2002).
Adaptação Sensorial
É um fenômeno que ocorre quando os receptores sensoriais são expostos a estímulos por um período prolongado. Dependendo do estímulo, os receptores podem aumentar ou diminuir sua capacidade de responder e desenvolver uma sensibilidade aumentada ou diminuída ao estímulo. Está focada no sentido do tato, por exemplo, ao usar uma ducha fria durante os meses de calor, a pessoa pode experimentar a desagradável sensação de friagem que a faz sair da zona de conforto que está inserida, mas essa sensação inicial de água fria proporciona por um curto tempo. 
A adaptação sensorial também pode estar ligada ao olfato, essa adaptação mostra como as pessoas podem se acostumar com certos odores incômodos que deixam de parecer tão intensos após um tempo de exposição. A adaptação sensorial pode referir-se tanto a um odor desagradável como a um odor agradável. Isto é, um perfume agradável também poder chamar menos atenção após um tempo. 
É importante dizer que a adaptação sensorial sempre acontece dentro dos limites determinados. Por exemplo, no caso de desfrutar de um banho de água quente, o corpo se adapta à temperatura desde que a água não esteja fervendo. A adaptação sensorial mostra como nossos sentidos são ajustados de forma ideal.(MYERS, 2006).
Limiares Absolutos
Segundo (FELDMAN, 2015), para saber qual é a intensidade necessária de um estimulo para ser detectado pelos nossos órgãos do sentido, é preciso saber o que é um limiar absoluto: o mínimo de um estímulo que causa uma sensação. Conforme um estímulo aumenta, é provável que ele seja detectado. Em um limiar absoluto sua força é detectada em 50% das vezes. Geralmente um estímulo muito pequeno pode ser detectado pelos órgãos do sentido, um exemplo de como nosso tato é sensível: quando sentimos a asa de um minúsculo mosquito batendo por centímetros em nossa pele. 
Nossos sentidos são perfeitamente ajustados, de uma forma que se eles fossem ainda mais sensíveis teríamos problemas, se nossa audição fosse um pouco mais aguçada, poderíamos ouvir moléculas de ar atingindo o tímpano, algo que iria nos atrapalhar de ouvir sons externos, por exemplo. Dessa forma, nossos limiares estão em uma condição ideal. Normalmente um ruído pode atrapalhar o nossos sentidos a detectar algum estímulo, a psicofísica define um ruído como um estímulo do ambiente que interfere a percepção de outros estímulos. Não necessariamente apenas um ruído auditivo, mas também qualquer estimulo indesejáveis que interferem os nossos sentidos.(FELDMAN, 2015)
SENTIDOS
Visão: Nossos olhos captam a mensagem de luz e convertem em mensagem neural.
A luz entra no olho através da nossa córnea, depois passa pela pupila. O tamanho da pipula varia de acordo com a intensidade que que luz entra no olho, e é regulado pela iris. A iria ajusta a luz comprimindo ou dilatando a pupila. Por meio da pupila está o cristalino que focalizam os raios que entram na imagem da superfície do olho, chamamos de retina.
(GLEITMAN, 2009), demonstram que cérebro tem neurônios detectores de características que recém à informação e respondem a padrões específicos das cenas.
Cada objeto de raio de luz entra por todos os lados, porém apenas algumas partes do raio que entra em nossos olhos. A imagem para ser formada precisa se reunir em um ponto único da retina e a imagem irá se inverter, agora cabe o cérebro alinhar essas imagens.
Todas as cores podem ser criadas, exceto pelo tamanho da onda. Ondas curtas tem tom puxado para o azul, comprimentos médios cor verde e cumprimentos longos vermelho. Essas ondas são estimuladas pelo come criando assim novas cores. 
Audição: A audição é composta pelo ouvido interno, externo e médio, também pelo tímpano, martelo, bigorna, estribo, canal semicircular, nervo auditivo, janela redonda e etc.
O ouvido interno contém os receptores auditivo que está na cóclea, e o aparelho vesbular é o órgão sensorial para o nosso movimento e equilíbrio.
"O movimento do fluido no interior da cóclea de forma a membrana basilar e estima as células ciliares que servem de receptores auditivos. Corte transversal do cocleo mostrando a membrana basilar e os receptores das celular ciliares". (GLEITMAN, 2009.)
Nosso ouvido interno, conduz as vibrações do tímpano através de um canal formado pela, bigorna, estribo e martelo para um canal em forma de espiral que é a cóclea. 
Os sinais que chegam faz com que a membrana trema o fluido o que cobre essa espiral. 
As ondas faz com que o ouvido envie mensagens para o cérebro, e é daí que vem a audição.
Olfato: O olfato basicamente são partículas de cheiro que estão no ar. Essas partículas são absorvidas pelo nosso nariz que chegam até os neurônios e recebem as informações e lançam um sinal para o cérebro e o cheiro mais forte sempre será o mais perceptível, isso porque, nós temos 10 milhões de receptores no nariz.
Outra coisa importante é que dependendo do cheiro, podemos ter lapsos de memória, isso acontece porque a parte do cérebro que reage ao cheiro, e o mesmo que guarda as memórias.
Paladar: De acordo com (HILGARD, 2002.), o paladar é algo que dá sabor as coisas juntamente com o cheiro. A língua é composta pelos sabores de amargo, azedo, salgado e doce. Embora qualquer substância possa ser detectada em qualquer parte da língua, exceto no centro, as diferentes áreas são extremamente sensíveis aos diferentes gostos. Assim, a área rotulada de "doce" é mais sensível a gostos doces. 
O sabor é uma explosão química, com pequenas partículas degustadora, chamadas de papilas. Elas tem um poro que absorve os alimentos e alguns receptores são mais sensíveis para o doce e outros para o salgado. 
Tato: É a sensibilidade que distingue todas as variações de coisas ao nosso redor. 
A dor por exemplo, é uma forma do corpo avisar que algo está errado, e com isso a dor envia um sinal para o cérebro avisando que algo está errado. 
Nossa espinha possui uma barragem que bloqueia ou permite a passagem de sinal para o cérebro. As fibras grandes protegem o corpo, já a pequena conduzem os sinais de dor, em caso de ferimentos por exemplo, as fibras pequenas enviam o sinal ao cérebro, e a fibra maior permite que a dor passe. É assim que funcionaa dor.
PROCESSAMENTO BOTTOM-UP E PROCESSAMENTO TOP-DOWN.
Os processamentos sensoriais trazem até nós o mundo externo, de maneira a nos “guiar” para senti-lo e percebe-lo . Essa análise sensorial do mundo que nos cerca se começa através de dois tipos de processamentos denominados : processamento bottom-up e processamento top-down. Segundo (MYERS D. 2006), “Começamos com os receptores sensoriais e evoluímos para níveis mais elevados de processamento. Os psicólogos referem-se a analise sensorial que começa em seu ponto de entrada como processamento bottom-up (de baixo para cima). Porém, a mente também interpreta o que os sentidos detectam. Construímos percepções com base tanto nas sensações que vem de baixo para cima até o cérebro, como em nossa experiência e nossas expectativas, o que os psicólogos chamam de processamento top-down (de cima para baixo)”
Em outras palavras, o processamento bottom-up é um estímulo que recebemos do mundo externo. (sensações)
Exemplo: Ao vermos um objeto, somos estimulados por nossos sentidos, como os de sensação e percepção, que nos geram uma informação sobre o objeto estimulante. 
A partir disso, utilizamos então um processamento mais complexo, o processamento top-down. 
No processamento top-down (percepção) ocorre uma análise dessas informações sensoriais, a fim de construir, organizar e arquivar as informações sobre o objeto. Este processamento analisa em nosso “banco de dados cerebral” se há experiências passadas sobre aquele objeto quando já o vimos antes, expectativas sobre ele, ou se é necessário armazenar novos dados de conhecimento, (no caso de um objeto nunca visto antes).
Assim, formulamos nossas representações do mundo que nos cerca.
ATENÇÃO SELETIVA 
 Atenção seletiva significa que a qualquer momento nós focalizamos nossa consciência em apenas um aspecto limitado da totalidade de nossa experiência. (MYERS, 2006).
 Um exemplo de atenção seletiva é focarmos nossa atenção nas palavras de um livro e “esquecermos” do óculos em nosso rosto, ou do sapato em nossos pés, não sentirmos o relógio em nosso pulso ou o anel no dedo. Isso ocorre pois selecionamos no que iremos prestar atenção.
 Também é possível usar a atenção seletiva em todos os sentidos do corpo humano, como na visão: Da quantidade de estímulos visuais que temos a nossa frente, selecionamos apenas alguns para processar. Na audição: Ao focarmos em uma voz no meio de varias outras, ou quando escutarmos o que o professor fala enquanto o transito grita ao lado de fora da janela. Esse efeito é chamado de efeito cocktail.
 Pode–se concluir que a todo o momento estamos conscientes de uma quantidade muito limitada de tudo aquilo que somos capazes de experimentar, e isso se deve a atenção seletiva.
PERCEPÇÃO SOBRE FORMA, PADRÕES, CORES
Constâncias Perceptivas
Apesar dos constantes estímulos que os nossos órgãos sensoriais recebem, percebemos as coisas como se estivessem sempre do mesmo tamanho, cor, forma, localização, etc. Chamamos esse fenômeno de Constâncias Perceptivas. Dentro desse contexto existem dois objetivos importantes do nosso sistema de percepção que são: “determinar o que está a nossa frente e onde está”.
Por mais que mudemos de localização, longe ou perto, a luminosidade de determinado objeto, por exemplo, suas impressões em nossas retinas estão em constante mudança, mesmo assim ele se mantém. 
Em geral, percebemos um objeto como permanecendo relativamente constante, não importando suas mudanças na iluminação, a posição a partir das qual, ou sua distância de nós. (ATKINSON, 2002 ).
Percepção de Luminosidade e Cor
Não existe uma especificidade que irá influenciar esse fenômeno, mas sim um conjunto de relações dentro do contexto. Quando um objeto é iluminado, ele reflete determinada quantidade de luz a partir da luminosidade já existente nele, ou seja, a luminosidade aplicada sobre ele será quase que imperceptível, não alterando sua real cor. A percepção dependerá de fatores secundários, por exemplo, o meio.
O fenômeno de constância de luminosidade refere-se ao fato de que a luminosidade de um determinado objeto pode mudar quase que imperceptivelmente, mesmo quando a quantidade de luz refletida muda dramaticamente. Assim, uma camisa de veludo negro parece quase tão negra sob o sol quanto na sobra, embora reflita milhares de vezes mais luz quando está diretamente iluminada pelo sol (...) algo similar ocorre com a cor. A tendência para um objeto permanecer basicamente da mesma cor, com fontes de luz muito diferentes, é chamada de constância da cor. (ATKINSON, 2002).
Percepção de Forma e Localização
A constância da forma é poder reconhecer/identificar os objetos conhecidos, ainda que a forma de sua imagem em nossas retinas passe por uma série de mudanças.
Quando uma porta se abre em nossa direção, a forma de sua imagem na retina passa por uma série de mudanças (..) Contudo, podemos perceber uma porta imutável que se abre. (ATKINSON, 2002).
Não importa o ângulo, vemos uma porta como sendo retangular.
Enquanto nos movemos a percepção da posição dos objetos observados por nós permanecem estáveis, ou seja, não percebemos os objetos ou as coisas rodando se virarmos de ponta cabeça por exemplo, conhecido como constância de localização
‘’Apesar de uma série de imagens diferentes atingir a retina enquanto nos movemos, as posições dos objetos observados permanecem constantes.’’ (ATKINSON, 2002).
Percepção de Tamanho
A mais estudada de todas é a constância de tamanho, é responsável por percebemos os objetos como eles tivessem tamanhos constantes, apesar da imagem se tornar maior quando nos aproximamos ou menor ao nos afastarmos. Mas ela não é tão perfeita, pois muita das vezes nos confundimos com algum objeto muito distante parecer menor do que ele realmente é.
“Como outras constâncias, entretanto, a constância para tamanho não é perfeita; objetos muito distantes parecem serem menores do que os mesmos objetos mais próximos, como qualquer pessoa que já tenha visto um alto edifício do nível do chão ou de dentro de um avião sabe.’’ (ATKINSON, 2002).’’
FIGURA FUNDO
 A primeira tarefa perceptiva do ser humano é distinguir o objeto, também chamado de figura, do ambiente, ou fundo. Por exemplo, prestarmos atenção em uma única voz em uma festa, essa voz se torna a figura, e os demais ruídos do ambiente são o fundo. Ou enquanto lemos, as palavras são a figura e o papel em branco é o fundo.
 O ser humano sempre organiza o estimulo em uma figura vista contra um fundo. As ilustrações de figura fundo reversíveis demonstram novamente que o mesmo estimulo pode disparar mais de uma percepção (MYERS, 2006).
PROBLEMA 
Mulheres declaradas vaidosas vão enxergar 1° a imagem da mulher refletida no espelho, comparada as mulheres que se declaram não vaidosas, quando apresentados a uma figura ambígua que contem como respostas possíveis uma mulher em frente ao espelho e uma caveira?
OBJETIVO
Comparar respostas de diferentes sujeitos sobre a observação da mesma figura. Treinar habilidades de instrução, observação e coleta de relatos, além de treinar a tabulação de dados, o levantamento de hipóteses e a síntese dos dados coletados e a redação de relatório.
HIPOTÉSES
1° Hipotése: Mulheres declaradas não vaidosas enxergarão 1° a caveíra, pois enxergarão o todo ao invés da imagem da mulher refletida no espelho.
2° Hipotése: Mulheres declaradas vaidosas enxergarão a mulher em frente ao espelho, pois uma pessoa vaidosa valoriza mais a auto imagem do que fatores externos. 
JUSTIFICATIVA 
A relevância da proposta deste trabalho se apoia na importância do treinamento da habilidade da observação e análise do comportamento, visto que são requisitos indispensáveis para a atividade profissional do psicólogo.
MÉTODO
· Participantes: foram entrevistados 6 voluntários do sexo feminino a partir dos 18 anos. 
· Ambiente: campus da faculdade, refeitório, no período matutino. Tempo de execução aproximadamente 1h30m. Os materiais utilizados foram: caneta, papele cronometro. Os instrumentos que utilizamos foram o TCLE, 7 unidades, uma figura ambígua.
· Procedimentos: O grupo se reuniu no Campus da faculdade para realizar as entrevistas com alunos da UNIP, primeiramente fizemos as entrevistadas as seguinte pergunta: “Você se considera uma pessoas vaidosa?”; após a resposta das participantes, mostramos a elas a figura ambígua. Em seguida perguntamos: “O que você vê nessa imagem?”; “O que mais você vê?” “Qual elemento na figura você acredita ter influenciado sua resposta?.
Foi apresentado a seguinte figura ambígua.
Execução do Trabalho
Primeira aplicação: 1m 10s
- Idade: + 18
- Se considera vaidosa? Sim
- Assinou o termo
- Com a imagem sobre a mesa, a voluntária, sem muitas expressões ou gestos, sorri e após indica que visualizou uma imagem de duas mulheres: “não sei se são duas mulheres uma de frente para outra ou se é um reflexo de uma mulher”.
- Ainda com a imagem sobre a mesa, continua a observar a imagem, fica o olhar, sem expressões (neutra), coloca a mão no queixo como apoio, continua a observar a imagem, passa a mão esquerda nos cabelos, afim de tirá-los do olho, continua a observar a imagem fixadamente, se afasta da imagem e da mesa, em poucos segundos visualiza a imagem da caveira. Aparentemente surpresa, sorri, novamente algumas risadas e confirma a visualização da caveira.
- Não soube dizer o que a influenciou a ver a primeiro as mulheres e em segundo a caveira, acredita que na observação minuciosa da imagem.
Segunda aplicação: 00m 49s
- Idade: + 18
- Se considera vaidosa? Sim.
- Assinou o termo.
- Com a apresentação da imagem, a voluntária segura com as duas duas mãos para observar melhor, observa com expressão serena, após, um sorriso. Coloca a imagem sobre a mesa e continua a observar com um sorriso no rosto, como se algo na imagem fosse engraçado, em poucos segundos indica que visualizou duas mulheres na imagem, sorri novamente e indica que visualizou a caveira. Não visualizou mais nada.
- Não soube dizer o que a influenciou em ver as imagens.
Terceira Aplicação: 02m 23s
- Idade: + 18
- Se considera vaidosa? Não. 
- Assinou o termo.
- Apresentamos a imagem para a voluntária e primeiramente ela viu uma caveira, franziu um pouco os olhos e depois viu uma mulher, sem dar muitos detalhes. Ao ser perguntada se viu algo a mais, respondeu que n?o. Perguntamos o que ela pensava que tinha feito ela ver a caveira primeiro, respondeu que foi o contraste.
A voluntária estava calma durante todo o processo, não apresentou duvidas e foi muito objetiva em suas respostas.
Quarta Aplicação: 02m 23s
- Idade: + 18
- Se considera vaidosa? Não. 
- Assinou o termo.
- Apresentamos a imagem para a voluntária, ela passou uma mão na orelha e demorou um pouco para responder, primeiramente viu a caveira e logo em seguida descreveu uma moça se olhando no espelho. Perguntamos se ela viu algo a mais na imagem e ela respondeu que não. Acredita que o que a influenciou ver a caveira primeiro foi a junção das imagens.
- A voluntária demonstrou estar confusa, franziu a testa várias vezes e hesitava antes de responder.
Quinta Aplicação: 01m 21s
- Idade: + 18
- Pensou, pensou e disse que não tinha tempo para se arrumar, passou a mão no cabelo e sorriu.
- Assinou o termo.
- Pegou a imagem com a mão esquerda, levantou levemente a mão, e a princípio viu a caveira, continuou a olhar fixamente para a imagem, mexia a cabeça de um lado para o outro tentando decifrar o que mais havia na imagem apresentada, e viu a mulher no espelho. 
- Segundo ela, nada a influenciou ver uma imagem para a outra. 
Sexta Aplicação: 2m 01s. 
- Idade: + 18
- Ao perguntar, não titubeou em dizer que era uma pessoa vaidosa.
- Assinou o termo.
- De cara, viu uma mulher no espelho. A entrevistadora mostrou a imagem e observou com cautela, estreitava os olhos, e por fim disse que viu a caveira. Bateu o olho e viu a mulher, e logo em seguida a caveira, depois a mulher no espelho. Deu risada, e mexia a cabeça o tempo todo. 
Observações das reações.
Observamos expressões faciais como franzimento de lábios e testa, cerramento dos olhos e movimentos de inquietude das mãos.
RESEULTADOS
	Colaborador
	1° Decodificação
	2° Decodificação
	Influência
	1
	Reflexo
	Caveira
	-
	2
	Reflexo
	Caveira
	Fundo
	3
	Caveira
	Reflexo
	Contraste
	4
	Caveira
	Reflexo
	Junção de Imagem
	5
	Reflexo
	Caveira
	-
	6
	Caveira
	Reflexo
	Contexto
Os dados revelam que todos os colaboradores realizaram a primeira e segunda decodificação, entretanto as influências de suas respostas variaram entre eles. O colaborador 1 viu primeiro o reflexo da mulher e logo em seguida a caveira, não soube dizer o que influenciou sua resposta. O colaborador 2 viu primeiro o reflexo e depois a caveira, acredita que o fundo da imagem tenha influenciado sua resposta. O colaborador 3 viu primeiro a caveira e em seguida o reflexo, para ele o contraste da imagem influenciou a resposta. O colaborador 4 viu primeiro a caveira e depois o reflexo, acredita que as junções de imagens influenciaram sua resposta. O colaborador 5 viu primeiro o reflexo e depois a caveira, não soube dizer o porque. O colaborador 6 viu primeiro a caveira e em seguida o reflexo, não soube dizer o porque.
DISCUSSÃO
Conforme estudamos na matéria de Processos Psicológicos básicos, o ser humano possui mecanismos como atenção seletiva, figura fundo, processamento top down (de cima pra baixo) e bottom-up (de baixo pra cima), que envolve sensação e percepção. Desse modo, ao fazermos as entrevistas percebemos a ação desses mesmos mecanismos nas decodificações.
A atenção seletiva influenciou diretamente nas decodificações das colaboradoras, assim como através do processamento top down e bottom-up elas buscaram em seu banco de dados cerebral a referência necessária para interpretar a figura apresentada. Além disso a figura fundo fez com que elas tivessem uma percepção do todo ou de apenas uma parte da figura, alternado da primeira a segunda decodificação.
Com base nos resultados obtidos, nossa hipótese foi confirmada. As mulheres que se declaram vaidosas, viram primeiro o reflexo da mulher no espelho pois conforme a 2° hipótese levantada uma pessoa vaidosa valoriza mais a auto imagem do que fatores externos, sendo assim acreditamos que este possa ter sido um dos fatores que influenciaram essa decodificação. As participantes que se declararam não vaidosas, viram a caveira em sua primeira decodificação, pois analisaram o todo da imagem ao invés da mulher refletida no espelho. 
CONCLUSÃO
Podemos concluir que com execução desse trabalho o grupo agregou habilidades de instrução, observação e coleta de relatos, levantamento de hipótese e síntese de dados coletados. Esse trabalho trouxe uma riqueza para o grupo em técnicas de observação, também pudemos perceber as diferenças de percepções e decodificações de cada indivíduo.
Assim concluímos que com os mecanismos de sensação e percepção, nossa hipóteses foram confirmadas.
REFERÊNCIAS
ATKINSON, R. L. et al. Introdução à Psicologia.13°.Ed. Porto Alegre: Artmed, 2002.
FELDMAN, R.S. Introdução a Psicologia. 10ª. Ed. Porto Alegre: AMGH, 2015.
GLEITMAN, H; REISBERG, H & GROSS, J. Psicologia. 7ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.
MYERS, D. Psicologia. Rio de Janeiro: LTC, 2006.
ANEXOS
4

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