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24/8/2012
1
Nutrição enteral e parenteral na
clínica de pequenos animais
Márcio Antonio Brunetto
FMVZ/USP
mabrunetto@usp.br
5%
63%
6%
19%
7%
Jejum Voluntário Forçado Enteral Parenteral
Brunetto, 2006
Representação gráfica dos tipos de suporte nutricional
empregados na rotina do Serviço de Nutrição Clínica em
522 animais hospitalizados no H.V. “Governador Laudo
Natel” da FCAV – UNESP no período de março de 2003 a
dezembro de 2005. Jaboticabal – SP, 2006.
SINTOMAS %
Disorexia / anorexia 83
Vômitos 70
Prostração 70
Poliúria / polidipsia 52
Alteração nas fezes 37
Perda de peso 38
IRC em 191 cães – HOVET/USP (1999-2002)
NOTOMI, M.K.; KOGIKA. M.M. et al.
Brazilian JournalVet Res An Science (2006)
24/8/2012
2
24/8/2012
3
Taxas de alta e óbito observadas nos diferentes ECC de cães e
gatos internados no H. V. “Governador Laudo Natel” no período
de março de 2003 a dezembro de 2005. Jaboticabal – SP, 2006.
a,b – Médias na mesma coluna sem uma letra em comum indicam diferença pelo Teste Exato de Fisher (p<0,01).
Brunetto, 2006
ECC Taxa de alta (%) Taxa de óbito (%)
1 50,0a 50,0
2 73,68a 26,32
3 88,32b 13,68
4 86,75b 13,25
5 73,91ab 26,09
A desnutrição e o intestino...
� Perda de Massa Magra
� Redução das reservas de glutamina
� Deterioração da barreira da mucosa intestinal
� Maior permeabilidade intestinal
� Falência múltipla de órgãos
Tripla função do intestino.....
Digestão
Absorção = permeabilidade
Dieta
Excreção
Impede a entrada de antígenos (seletiva)
Enzimas
Muco IgA
Mecanismos
imunológicos
24/8/2012
4
Ausência de Nutrientes Intraluminais
Aumento da Virulência Bacteriana
Presença de alimento no lúmen intestinal
� Sinais tróficos
� Aumento do fluxo sanguíneo intestinal
� Estímulo para liberação de enzimas digestivas e hormônios locais
� Multiplicação e diferenciação celular
Presença de alimento no lúmen intestinal
� Sinais tróficos
�  Colecistocinina =  Ca disponível para os linfócitos
� Fator de multiplicação
� Regulação na produção de mediadores inflamatórios
� Aumento na produção de IgA
24/8/2012
5
MUDANÇA DE PARADIGMA....
� “Se o intestino funciona...use-o!!” 
� “Se não funciona, descubra por que e faça-o funcionar...”
� “Use-o senão o perderás...”
Sim
Sim
Não
Sim
É provável que o progresso da afecção e ou tratamento cirúrgico cause déficit protéico-
energético?
O paciente está desnutrido ou corre alto risco de desnutrição?
(anorético há mais de três dias; hiporético há mais de sete dias; escore corporal pobre - inferior a 3 (entre 1 e 9); perda protéica extra)
Terapia nutricional parenteral
Instituir 
alimentação 
forçada (curto 
período)
Alterar a dieta se necessário, observar o 
consumo. Avaliação clínica e nutricional 
periódica
O trato gastrintestinal está funcional?
(Ausência de vômitos, diarréias, obstrução, etc)
As necessidades 
podem ser alcançadas 
por via oral?
Não
Terapia nutricional enteral
Sim
Não
(Reche, A)
24/8/2012
6
Nutriente
Energia metabolizável (kcal/grama) >4,2
Proteína bruta (%) ¹ >32
Extrato etéreo (%) >18
Carboidratos (%) <25
Fibra bruta (%) <2
Matéria mineral (%) <7,5
Guia prático para seleção de alimentos para suporte 
nutricional de pacientes hospitalizados
NEB = 70 x (peso corporal) Kcal/dia0,75
24/8/2012
7
Taxa metabólica basal
Corresponde de 65% a 70% das necessidades de EM
35-50% manutenção celular
(transp ions, turnover protéico e lipídico)
35-50% funções de suporte
(circulação, respiração, trabalho hepático e renal
função nervosa)
Varia com idade, peso corporal, raça, espécie, sexo,
status fisiológico, temperatura ambiente.
Faixas de consumo 
calórico
Taxa de alta (%) Taxa de óbito 
(%)
33% da NEM1 62,73a 37,27
66% da NEM1 87,78b 12,22
100% da NEM1 93,28b 6,72
1 – NEM = Necessidade Energética de Manutenção.
a,b – Médias na mesma coluna sem uma letra em comum indicam diferenças pelo Teste Exato de Fisher (p<0,01).
Taxas de alta e óbito observadas nas diferentes faixas de consumo calórico de cães e
gatos hospitalizados no H.V. “Governador Laudo Natel” da FCAV - UNESP no
período de março de 2003 a dezembro de 2005. Jaboticabal - SP, 2006.
Brunetto et al, 2010
NEM = 132 x (peso corporal)
0,75
NEM = 70 x peso corporal (gatos)
(cães)
(NRC, 1985)
24/8/2012
8
Fonte: Fossum, 2002
Costa, FA
Costa, FA Costa, FA
24/8/2012
9
Costa, FA
Costa, FA
Costa, FA
Costa, FA
24/8/2012
10
Costa, FA
Costa, FA
Costa, FA Costa, FA
24/8/2012
11
NED = 100 x (peso corporal)0,67 Kcal/ dia ( GATOS )
Cálculo da Necessidade Energética Diária (NED)
VOLUME DE ALIMENTO: 
NED/ENERGIA METABOLIZÁVEL DA DIETA
24/8/2012
12
Quanto fornecer?
EM (kcal/dia) = 100 (peso kg)0,67 
= 100 (5) 0,67 = 100 (2,93)
= 294 kcal/dia 
Gato, SRD, adulto, 5kg,
hospitalizado
8A 8B
8C 8D
8E 8F
8G 8H
8I
24/8/2012
13
(Reche Junior, A)
24/8/2012
14
NED = 95 x (peso corporal)0.75 kcal/dia (CÃES)
NED = 100 x (peso corporal)0,67 Kcal/ dia ( GATOS )
Cálculo da Necessidade Energética Diária (NED)
Quantidade de alimento 
NED/ENERGIA METABOLIZÁVEL DA DIETA
24/8/2012
15
24/8/2012
16
FLUIDOTERAPIA MICROENTERAL
• Pequenas quantidades de água, eletrólitos e nutrientes
facilmente absorvidos (glicose, aminoácidos e pequenos
peptídeos);
• Por via digestiva, em bolus ou infusão constante
• Objetiva estimular o uso do trato gastrintestinal sem
causar os efeitos colaterais da nutrição enteral e
compensar os possíveis efeitos deletérios do não uso do
trato gastrintestinal
(Crowe, 1989)
•Deve ser iniciada a partir de 2 a 12 horas após a
internação
• A solução deve ser administrada por meio de seringa
diretamente na cavidade oral ou por tubos
• Composição da solução: Glicose (5% a 25 %), enriquecida
com um quarto de solução de Ringer Lactato e adicionada
de soluções comerciais de polímeros e peptídeos
FLUIDOTERAPIA MICROENTERAL
24/8/2012
17
•Volume de solução:
•Inicia-se com 0,05 mL/Kg por hora e se o paciente
tolerar bem, o volume pode ser aumentado em
intervalos de 0,05 mL/kg por hora por 24 a 48 horas
(ROCHA & RABELO, 2005).
•
•
FLUIDOTERAPIA MICROENTERAL
Nutrição parenteral
calorias, aminoácidos, eletrólitos, lípides, vitaminas e minerais 
por via não entérica
Total
(100% necessidade)
Parcial
(parte das necessidades)
24/8/2012
18
ex: cão adulto de 10 kg submetido a cirurgia simples
NER = 70 (10) = 394 kcal/dia
0,750,75
soro glicofisiológico 5%
1 L 50 g glicose
1 g glicose 3,7 kcal
x (394 kcal)
x = 106 g glicose/dia
1 L 50 g glicose
x 106
x = 2,12 L
50 glicose %
10 ml 5 g glicose
x 106 g
x = 212 ml
necessidade de água
70 ml/kg
cão de 10 kg 700 ml/dia
Injetar glicose x nutrição Parenteral
Factors associated with adverses outcomes during parenteral nutrition
administration in dogs and cats.Y. Queauet al. JVIM 2011; 25:446-452
Cães (n= 319) Gatos (n= 112)
Antes da NP Após a NP Antes da NP Depois da NP
hiperglicemia 26%(55/213) 61%(96/158) 56%(48/85) 84%(31/37)
Hipoalbumin. 91% 
(100/110)
90%(9/10) 40%(16/40) 25%(6/24)
hiponatremia 28% 
(57/206)
34%(50/149) 54%(42/78) 56%(20/36)
hipocalemia 53% 
(109/206)
39%(38/97) 51%(39/76) 51%(19/37)
Hiperbicarbon. 18%(37/206) 30%(51/169) 53%(31/58) 56%(15/27)
hipocloridemia 10%(18/181) 13%(22/163) 51%(30/59) 35%(10/29)
hipocalcemia 22%(32/144) 26%(29/112) 0%(0/37) 3%(1/37)
hipofosfatemia 12%(13/110) 9%(9/97) 19%(6/31) 28%(7/25)
Número de animais e alterações bioquímicas mais frequentes antes e 
durante o suporte nutricional parenteral.
24/8/2012
19
Dúvidas???
mabrunetto@usp.br

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