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Técnica de Assepsia

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA VIDA
 
 
ALINE MOTA DE SOUZA
CAMILA SANTOS OLIVEIRA
 
 
 
RELATÓRIO DE PRÁTICA DE MICROBIOLOGIA
TÉCNICAS DE ASSEPSIA
 
 
 
 
 
 
Salvador-Bahia
 
2017
ALINE MOTA DE SOUZA
CAMILA SANTOS OLIVEIRA
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE PRÁTICA DE MICROBIOLOGIA
TÉCNICAS DE ASSEPSIA
 	
	Relatório de aula prática apresentado ao componente curricular Microbiologia do Departamento Ciências da Vida II, como requisito 2ª Unidade. 
Professor: Isabel Cristina
 
 
Salvador-Bahia
2017
SUMÁRIO
 
Introdução.............................................................................................. 04
 
Objetivos e Materiais............................................................................. 06
 
Execução da Prática.............................................................................. 07
 
Resultados e Discussões....................................................................... 08
 
Referências............................................................................................ 09
INTRODUÇÃO
A assepsia é extremamente importante na microbiologia. Entende-se por assepsia, é o conjunto de medidas que utilizamos para impedir a penetração de microrganismo num ambiente que, logicamente, não os tem, logo um ambiente asséptico é aquele que está livre de infecções. Nomeadamente, um recipiente que contenha uma dada cultura deve ser aberto perto da chama do bico de Bunsen, de forma a impedir uma contaminação devido à entrada de ar exterior contaminado. A transferência de uma porção da cultura contida num tubo ou balão para outro recipiente (inoculação) é realizada normalmente com uma ansa previamente esterilizada pela passagem pela chama do bico de Bunsen (e posteriormente arrefecido) ou através de uma micropipeta com pontas de plástico previamente esterilizadas (em autoclave, por exemplo).Os passos que possibilitam a manutenção de condições de assepsia durante a inoculação de um meio de cultura líquido, são ilustrados na animação apresentada abaixo e descritos de forma mais detalhada a seguir:
1. Passar a ansa pela chama do bico de Bunsen até a extremidade ficar incandescente; deixar arrefecer, ao ar, mantendo a ansa sempre perto da chama;
2. Destapar a placa de Petri que contem a cultura a usar como inóculo, perto da chama;
3. Remover uma porção da cultura com a ansa arrefecida;
4. Destapar o balão contendo o meio de cultura líquido a inocular e passar o gargalo pela chama;
5. Transferir a cultura para o meio de cultura e passar o gargalo do balão novamente pela chama;
6. Esterilizar a ansa, passando-a novamente pela chama até ficar incandescente.
7. Colocar a ansa esterilizada num suporte.
Explanando um pouco mais sobre a flambagem (Incineração por calor seco): A temperatura da chama de um bico de Bunsen (1100 – 1,870° C) ou vela (em média 1000° C) dependendo do gás usado como combustível é eficaz na redução de microrganismos e outras substâncias ao nível de cinzas e gás. A incineração de alças bacteriológicas, pinças, agulhas utilizando um bico de Bunsen é uma prática muito comum em laboratórios de microbiologia. Esse método é considerado rápido e efetivo, no entanto é limitado a metais e vidros resistentes ao calor. Uma desvantagem nesse método é que o gás resultante da queima possa conter partículas virais (ativas, ou não), bem como gases tóxicos resultantes da queima de certos materiais. Isto pode ser contornado utilizando máscaras ou “capelas” com fluxo de ar controlado. Uma dica é: quando trabalhando com inoculação de meios ou distribuição de bactérias, esporos de fungos ou outros organismos que necessitam de controle. O trabalho com o bico de Bunsen associado ao álcool 70% ou álcool absoluto (95% - 100%) é de grande ajuda. O procedimento é simples: Flambar o material na chama (parte apical, mais azulada do bico, ou topo da vela) até incandescência e após isso resfriar na solução alcoólica; ou apenas deixar imerso na solução até o momento de utilizar. Mantenha o recipiente com álcool não muito longe do bico/vela, e tomar bastante cuidado com a manipulação do fogo próximo ao álcool.
OBJETIVOS
Demonstrar a importância da aplicação da técnica de assepsia na realização das análises microbiológicas. Além de tornar familiar, aos alunos, como realizar as técnicas de assepsia e mostrar a eficácia da técnica. Foi discutido, também, as utilizações desse método.
MATERIAIS
1. Tubos com caldo nutriente 
2. Pipetas graduadas- 5 e 10 mL
3. Placas de Petri
4. Tubos com água destilada
5. Galeria
6. Erlenmeyer
7. Pipetas volumétricas 
8. Ponteiras
9. Pipetadores
EXECUÇÃO DA PRÁTICA
Técnicas de assepsia:
I. Segurar um tubo de ensaio na mão esquerda e segurar uma pipeta (acoplar o pipetador) com auxílio dos dedos polegar e indicador da mão direita. Segurar firmemente o tampão do tubo de ensaio com os dedos mínimo e anular da mão direita. Realizar movimentos circulares com o tubo de ensaio para remover o tampão (continuar segurando firmemente o tampão). Passar a ponta da pipeta na chama do bico e em seguida introduzir no tubo de ensaio e aspirar com auxílio do pipetador. Colocar o tampão novamente no tubo e retorne-o para a estante. Pegar outro tubo e realizar os mesmos procedimentos e transferir o líquido da pipeta para este tubo. Realizar todos os procedimentos próximos á chama do bico de Bunsen (raio de 15 cm).
II. Realizar o mesmo procedimento descrito anteriormente para coleta de líquido o tubo de ensaio. Retorne o tubo de ensaio para a estante e continuar segurando a pipeta. Colocar a placa de Petri sobre a palma da mão esquerda e com auxílio dos dedos polegar e indicador e levantar a tampa da placa, próximo á chama do bico. Transferir o líquido para a placa de Petri. 
III. Segurar o tubo de ensaio na mão esquerda e com auxílio dos dedos indicador e polegar segurar a alça de platina. Colocar a alça na posição vertical na chama do bico de Bunsen, até o aparecimento da cor rubra. Realizar os mesmos procedimentos do item 1 para abertura do tubo. Introduzir a agulha no tubo de ensaio. Esfriar a agulha nas paredes do tubo e na parte superficial do líquido.
IV. Realizar estes procedimentos várias vezes e com outras vidrarias e tipos de pipetas.
 Aplicação das técnicas de assepsia:
I. Identificar os tubos com os seguintes códigos: (C) tubo sem tratamento (controle), (M) tubo exposto ao ambiente, (R) tubo contaminado com o ar respiratório e tubo (S) aberto próximo à chama do bico de Bunsen, 
II. Incubar o tubo C imediatamente em estufa a 35º C por 48 horas;	
III. Remover o tampão do tubo e deixar aberto por aproximadamente 49 minutos, sem proteção da chama do bico de Bunsen. Após o tempo de exposição incubar na estufa de incubação a 35º C por 49 horas;
IV. Remover o tampão do tubo R e contaminar com sopro diretamente no meio de cultura. Após a contaminação incubar a 35º C por 48 horas;
V. Remover o tampão do tubo (A) junto à chama do bico de Bunsen e fechar imediatamente tubo aberto próximo à chama do bico de Bunsen.
VI. Incubar os tubos a temperatura de 35ºC, por 72 horas.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Os tubos foram examinados, comparando a intensidade de crescimento pela turbidez. Os dados recolhidos foram dispostos, no quadro abaixo.
	Tubo
	Tratamento
	Turbidez
	
	
	Presença
	Ausência
	C
	Controle
	
	
	R
	Respiração
	
	
	M
	Exposto ao ambiente sem proteção da chama
	
	
	A
	Aberto próximo à chama do bico de Bunsen
	
	
REFERÊNCIAS
http://revista.fmrp.usp.br/2008/VOL41N3/SIMP_3Assepsia_e_antissepsia.pdf
http://www3.uma.pt/gcosta/docs/microbiology/prat1.pdf
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAenZkAL/tecnica-asseptica-tecnica-cultura-pura-diluicoes-decimais
http://e-escola.tecnico.ulisboa.pt/site/pagina_popup.asp?id=913
https://www.google.com.br/search?q=tecnica+de+assepsia+microbiologia&hl=pt-BR&ei=75UNWrTbEsG-wASmjJmQDw&start=10&sa=N&biw=1280&bih=918

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