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Asma

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Asma 1
Asma
Definição
Asma é uma doença heterogênea, geralmente caracterizada por inflamação crônica das vias aéreas 
– edema é um exemplo - obstrução do fluxo aéreo; É definida por uma boa história clínica com 
sintomas respiratórios como sibilos, dispneia, opressão torácica e tosse, que variam de intensidade e 
ao longo do tempo, junto com uma limitação variável ao fluxo aéreo (que pode vir a se tornar fixa)
Epidemiologia
358 milhões de pessoas no mundo 
Prevalência de asma de 10-12% entre adultos e 15% em crianças 
2011 – 160.000 internações/ano no BR 
2014 – 105.000 internações/ano no BR 
Mundo: 495.000 pessoas morrem por ano 
Asma está ente as 5 causas de internações no BR
Fatores que influenciam a asma
Fatores do hospedeiro
Genético: Atopia, Hiper-reatividade VA, Inflamação de via aérea 
Obesidade 
Sexo – homens antes dos 15 anos e mulheres após os 15 anos 
Pré-termo ou baixo peso ao nascer
Fatores ambientais
Alérgenos 
Infecções 
Sensibilizantes ocupacionais 
Tabagismo 
Poluição do ar interno e externo 
Dieta 
Microbioma 
Estresse 
Depressão 
Paracetamol (?)
Fenótipos
Asma alérgica
história familiar de alergias, respondem bem ao CI
Asma não alérgica
respondem mal ao CI
Asma de aparecimento tardio
início dos sintomas na vida adulta; necessitam de altas doses de CI e podem não responder bem
Asma com limitação fixa ao fluxo aéreo
remodelamento
Asma 2
Asma com obesidade
pouca inflamação eosinofílica
Diferença asma e DPOC
Diferença de asma e DPOC é que a asma reverte, DPOC só piora a obstrução com o passar do 
tempo. No entanto algumas asmas cursam com com piora progressiva mesmo que o sintomas não 
se apresentem o tempo todo da mesma forma, principalmente as que não são tratadas com 
corticoide pois o processo inflamatório segue atuando e danificando os brônquios.
Fisiopatologia
Inflamação crônica com momentos de exacerbação, os quais os sintomas clínicos ficam mais 
evidentes e quanto mais esse processo se perpetua maior as chances de remodelamento
Diagnóstico
História de sintomas característicos
Sintomas: chiado, falta de ar, tosse e aperto no peito 
Sintomas em geral pioram à noite ou ao despertar 
Sintomas variam em intensidade e ao longo do tempo 
Sintomas desencadeados por “gatilhos”
Evidência de limitação variável ao fluxo aéreo 
Documentar evidências do diagnóstico antes do início do tratamento
Maior probabilidade para asma:
Tosse isolada, sem outros sintomas respiratórios 
Produção crônica de escarro 
Falta de ar associada a tontura, sensação de desmaio, ou formigamento periférico 
Dor no peito 
Dispneia induzida pelo exercício com inspiração ruídos (estridor)
Diagnóstico funcional
As medidas da função pulmonar fornecem uma avaliação da gravidade da limitação ao fluxo aéreo, 
sua reversibilidade e variabilidade, além de fornecer a confirmação do diagnóstico
💡 Variabilidade de fluxo é característica de asma
Espirometria na asma, indicativos:
Diminuição do VEF1 < 80% do previsto 
VEF1/CVF < 75% em adultos 
Obstrução ao fluxo aéreo, que desaparece ou melhora significativamente (200ml e 12%) após o 
uso de broncodilatador 
Aumentos no VEF1 superiores a 12% e 200ml de modo espontâneo no decorrer do tempo ou 
após intervenção com medicação controladora (ex: prednisona 30-40md/dia, por duas semanas)
Pico de Fluxo Expiratório (PFE)
Importante para o diagnóstico, monitoração e controle da asma; A variação diurna do PFE pode 
ser utilizada para se documentar a obstrução do fluxo aéreo; Quanto maior a variação→ mais 
Asma 3
grave a asma
Indicativos de asma:
Aumento de pelo menos 15% no PFE após inalação de um broncodilatador ou um curso oral de 
corticosteroide 
Variação diurna no PFE maior que 20% (diferença entre a maior e a menor medida do período) 
considerando medidas feitas pela manhã e à tarde, ao longo de duas a três semanas
Teste de broncoprovocação com agentes broncoconstritores
metacolina, histamina, carbacol; com alta sensibilidade e alto valor preditivo negativo
Teste de broncoprovocação por exercício
demonstrando queda do VEF1 acima de 10-15%
Testes Alérgicos (cutâneos)
Ácaros 
Alérgenos inaláveis 
Alimentos – raramente induzem asma 
Poluentes ambientais ou ocupacionais – desencadeantes e/ou agravantes
Dosagem de IgE sérica específica
Confirma e complementa os resultados dos testes cutâneos
Outros exames
Radiografia tórax – pra asma não é muito útil 
Hemograma – eosinófilos 
Eletrólitos – pra ver se não está descompensado pela quantidade de medicamentos para asma
Diagnóstico diferencial
Adultos: 
• DPOC 
• Insuficiência Cardíaca Congestiva - ICC 
• Embolia pulmonar – TEP 
• Obstrução mecânica das vias aéreas 
• Infiltrados pulmonares por eosinofilia 
• Tosse secundária a drogas (IECA) 
• Disfunção de cordas vocais 
• Asthma COPD Overlap Syndrome (ACOS)
Medicamentos utilizados no tratamento da asma
Formoterol = beta 2 de longa duração = 12h; melhora o broncoespasmo na hora pq tem ação inicial 
rápida também
Salmeterol = beta 2 de longa duração, mas esse não tem ação inicial rápida – não tira a pessoa da 
crise na hora
Salbutamol ajuda na crise, mas é de curta duração 4h
ICS: corticóide inalatório – na farmácia popular = beclometasona 
⤹ Symbicort = formoterol + budesonida (ICS)
Asma 4
💡 Sempre que usar salbutamol, usar o corticoide inalatório junto
Tratamento medicamentoso inicial da asma
Apresentação inicial da asma e com sintomas de doença não controlada ou com 
exacerbação aguda
Prevenção de broncoespasmo induzido pelo exercício
Uso de CI + formoterol
Step I
Step II
Step III
Step IV
Tratamento não medicamentoso 
Cessação do tabagismo – ativo e passivo 
Atividade física 
Evitar exposição ocupacional 
Evitar medicações que pioram asma , como betabloqueador (propranolol e atenolol). Aspirina tb piora 
Dieta saudável 
Asma 5
Exercícios respiratórios 
Evitar alérgenos intradomiciliares
Controle e gravidade
Gravidade refere-se à quantidade de medicamentos necessários para o controle
Asma leve: baixa intensidade de tratamento (etapa 1 ou 2)
Asma moderada: intensidade intermediária (etapa 3 ou 4)
Asma grave: alta intensidade de tratamento (relacionada ao uso de altas doses de CI-LABA, e não 
controle apesar de altas doses de CI e LABA)
💡 Observação: Muitas vezes o paciente está usando medicação da etapa 5 e não quer dizer 
que deva ser considerado grave. Ex: ele tem outras doenças associadas que pioram a 
asma e precisa de remédio mais forte. Se eu controlar essas outras doenças,
Outras formas de controle:
Eosinofilia do escarro induzido 
Óxido nítrico exalado: se está elevado tem maior inflamação de via aérea
Falta de adesão ao tratamento
Covid e asma
Manter tratamento com CI e outras medicações para asma prescritas
Plano de ação para asma com instruções sobre:
Aumento da medicação controladora dos sintomas ou de alívio quando a asma piora 
Orientações sobre o uso de curso curto de CO se exacerbação 
Quando procurar emergência
Evitar nebulizadores se possível
Atendimento nas crises
Nathália Farias

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