Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
ELETROCARDIOGRAMA MEDICINA – 4º período Turma XXXI – MED II Aluno: Izaias Souza Barros Netto RA: 1202020069 APS N1 1. COMO SE ORIGINA O IMPULSO ELETRÉTRICO? O impulso elétrico de contração (despolarização) é originado no nó sinoatrial (nódulo sinusal). Os estímulos são gerados ritmicamente, resultando na contração coordenada dos átrios e dos ventrículos. A frequência de geração e a velocidade de condução são aumentadas pelo sistema simpático e inibidas pelo parassimpático, isso acontece para atender às demandas ou conservar energia. 2. COMO O IMPULSO ELETRICO SE PROPAGA? O nó sinoatrial (1) que tem sua localização na parte superior do átrio direito, na proximidade anterolateral de junção da veia cava superior, origina o impulso elétrico de contração e os estímulos gerados por ele se propagam pelos feixes de condução atrial, átrio direito e esquerdo (2), fazendo com que eles contraiam e que prossiga para o nó atrioventricular (3) que irá retransmitir o estimulo, porém nele o estímulo sofre um pequeno retardo. O nó atrioventricular localiza-se abaixo do endocárdio atrial direito, na parte do septo interatrial e acima do óstio do seio coronariano. O feixe sai do nó atrioaventicular e percorre pelo feixe de His, que é birfucado em ramo direito para o ventrículo direito (5) e o ramo esquerdo para o ventrículo esquerdo. O impulso vai propagando-se até as paredes dos respectivos ventróculos provocando a contração e de maneira coordenada. ELETROCARDIOGRAMA MEDICINA – 4º período Turma XXXI – MED II 3. QUAL O SIGNIFICADO DA ONDA P, INTERVALO PR, COMPLEXO QRS E ONDA T? A onda P compreende a despolarização atrial, que é determinada pela despolarização automatica do nó sinusal. O intervalo PR corresponde ao atraso fisiológico na condução da onda elétrica gerada na despolarização atrial dentro do nó atrioventricular; Complexo QRS representa a despolarização elétrica dos ventrículos; Onda T é a repolarização elétrica ventricular. 4. QUAIS OS IONS DA REPOLARIZACAO? Os íons de potássio e do cálcio fazem parte das 4 fases de repolarização. A fase 1 é saíde de íons de potássio, a fase 2 a saída de potássio e entrada dos íons de cálcio e a a fase 3 é a saída de potássio . A saída do potássio cessa apenas quando o potencial elétrico cai para – 90mV e assim permanece (fase 4 ou repouso) até o próximo potenciial de ação). 5. QUAIS OS PRINCIPAIS CRITERIOS DA SOBRECARGA ATRIAL DIREITA E ESQUERDA? Sobrecarga atrial direita: . Onda P apiculada em DII; D3 e AVF> 0,25mm. . Em V1 onda P postiva . Eixo de onda P> 90º (direita) ou entre +60º e +90º. Sobrecarga atrial esquerda: . Onda P dura mais que 0,1s (2,5 quadradinhos); . Onda P em V1 mais negativa – Indíce de Morris: onda P em V1 > 1 mm²; . Onda mitrale onda P bífida > 0,04s em V1, V2 e em AVL. . Eixo: desvio da onda P para a esquerda entre -30º e +30º. A sobrecarga biatrial é praticamente a sobrecarga direita mais a sobrecarga atrial esquera. Os principais criterios dessa sobrecarga é: - Atrial direita ELETROCARDIOGRAMA MEDICINA – 4º período Turma XXXI – MED II . Aumento da amplitude da onda P . Onda P pontiaguda em V1/V2/V3. - Atrial esquerda . Onda P larga (> 100ms) e bífida em V4/V5/V6. 6. QUAIS OS PRINCIPAIS CRITÉRIOS DA SOBRECARGA DE VENTRICULO ESQUERDO? - Exarcebação da normalidade; . Índice de Sokolow-Lyon (S em V1 + R em V5 ou V6) > 35mm. Que tiver R maior. . Índice de Cornell (S de V3 + R aVL) > 28mm em homem e 20mm em mulher. . Padrão de Strain Infra de ST + onda T invertida e assimétrica em V5, V6, DI e aVL. . Índice de Lewis: R1 + S3 – S1 – R3 > 17mm. 7. QUAIS OS PRINCIPAIS CRITÉRIOS DA SOBRECARGA DE VENTRICULO DIREITO? . Desvio do eixo para a D1 entre +90 ( mais comum além de 120); . Direita: R> 7mm; S < em 2mm em V1 e V2 ou R/S > 1. . Esquerda: S> 7mm; R< 5mm em V5 e V6 ou R/S < 1. . D1 e aVL semelhante a V5 e V6; . D3 e aVF semelhantes a V1 e V2 . QRS + em V1 ou V2 e QRS – em V5 ou V6 . Padrão Strain à direita em V1 e V2. 8. CITE E DEFINA QUAIS A BRADIARRITMIAS MALIGNAS E BENIGNAS? Bradiarritmias benignas: são os bloqueios de condução do átrio-ventricular que ocorrem acima do feixe de HIS (supra-hissiano). ELETROCARDIOGRAMA MEDICINA – 4º período Turma XXXI – MED II . Bloqueio atrioventricular de 1º grau é uma bradiarritmia benigna. A frequência está menor que 60 bpm, TODAS as ondas P antecedem um complexo QRS. O que existe é um atraso na condução, ou seja, o intervalo PR é MAIOR que 200ms. . BAV 2º grau – ocorre através da presença de ondas p eventualmente bloqueadas (sem QRS). Além disso ocorre o fenômeno de Wenckeback que consiste no aumento progressivo do intervalo PR até o bloqueio da onda P. Dependendo dos sintomas o melhor tratamento seria com atropina. BAV malignas ocorre quando há bloqueio da condução atrioventricular acontece no feixe de His(intra-hissiano) ou abaixo do feixe(infra-hissiano).QRS estreito bloqueio intra-hissiano, caso seja alargado (>120ms) o bloqueio é infrahissiano. . BAV de 2ºgrau mobitz II- ocorre bloqueios eventuais da onda P, intervalor PR iguais antes do bloqueio, QRS alargado (infra-hissiano) e FC< 40bpm. . BAV total (3º grau ou BAVT) - ocorre dissociação atrioventricular completa, a onda p aparece em diferentes posições em relação QRS, intervalo RR regulares e intervalos PP de acordo com frequência sinusal, caso haja escape juncional: QRS estreito, caso haja escape ventricular: QRS alargado.
Compartilhar