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NUTRIÇÃO ENTERAL NUTRIÇÃO ENTERAL- é o alimento, sendo industrializado ou não. Especialmente elaborado para o uso de sondas, ou via oral. Usado exclusivamente ou parcialmente para substituir ou complementar a alimentação via oral. INDICAÇÕES · Ingestão inadequada ( menor que 75% do vet) · TGI parcialmente ou totalmente funcionante, mas o paciente NÃO QUER ou NÃO DEVE se alimentar via oral · NUTRICIONISTA NÃO PRESCREVE A T.N.E CONTRA INDICAÇÃO · Doença terminal · hiperemese. · Fístulas intesinais VIAS DE ACESSO NASAS * nasogástrica *nasoduodenal *nasojejunal OSTOMIA *Gastroostomia *Duodenostomia *Jejunostomia *Íleostomia ESCOLHA DE VIA DE ACESSO CURTO PRAZO = MENOR QUE 6 SEMANAS NASAL LONGO PRAZO= MAIOR QUE 6 SEMANAS OSTOMIA ESCOLHA DE ACESSO USAR A PRIMEIRA VIA DE ACESSO FUNCIONANTE A determinação é pelo risco de aspiração pulmonar. PRÉ piloro = Nasogástrica / gastrostomia Pós piloro= nasoduodenal / duodenostomia / nasojejunal / jejunostomia / íleostomia. FATORES DE RISCO PARA ASPIRAÇÃO PULMONAR · Déficit neurológicos · doenças esofágicas · tumor de cabeça e pescoço · obstrução gástrica · Pacientes idosos ou agitados · Hiperemese. Verificação de posicionamento da sonda Nasogástrica · Asculta de ar injetado através da sonda · Aspiração do suco gástrico · Radiografia Métodos de administração · Método intermitente. · Administração da dieta em intervalo de tempo de 3 a 4 horas. · Bolo: injeção por seringa · Gravitacional: gotejamento por equipo · Bomba de infusão: gotejamento com uso da bomba de infusão NUTRIÇÃO ENTERAL INDUSTRIALIZADA OU ARTESANAL N.E. ARTESANAL Preparados a base de alimentos com produtos industrializados, liquidificados e preparado artesanalmente. INFORMAÇÕES · deve ser coado · Por conter alimentos in natura aumenta risco de contaminação · o preparo exige muita manipulação humana. · pobre em fibras · pobre em micronutrientes · menor custo comparada a industrializada. · Modo de preparo complexo. · fica como segunda opção (utilizada apenas em casos que não há dieta industrializada) NUTRIÇÃO ENTERAL E FÁRMACOS Nutrição enteral – método contínuo e eficiente para fornecer nutrientes. Quando associado dieta enteral + medicamentos = IMCOMPATIBILDIADE. INCOMPATIBILIDADE FÍSICA = Granulação, formação de gel, separação de produto enteral. Obstrução da sonda. Recomendações: · utilização de fármacos com boa disponibilidade de sondas enterais. · Interromper alimentação por sonda antes ou após a adm do fármaco. · verificar com o fabricante do fármaco. PERGUNTAS ENTERAL 1. O QUE É NUTRIÇÃO ENTERAL E QUANDO É INDICADA? 2. NUTRICIONISTA PODE PRESCREVER? 3. QUAIS AS VIAS DE ACESSO? E COMO É ESCOLHIDA? 4. QUAIS SÃO AS PRÉ PILORO E PÓS PILORO? 5. QUAIS SÃO OS FATORES DE RISCO PRA ASPIRAÇÃO PULMONAR? 6. QUAIS OS CUIDADOS NA NUTRIÇÃO ENTERAL ARTEZANAL? 7. QUAL A RELAÇÃO DA NUTRIÇÃO ENTERAL COM FARMACOS? NUTRIÇÃO PARENTERAL LEGISLAÇÃO Nº272 / 1998 Médico: Indica e prescreve NP Nutricionista: Avalia quanti e qualitativamente a NP baseado no diagnóstico clínico e nutricional Farmacêutico: Seleciona, adquire,armazena e prepara os produtos da NP Enfermeiro: Recebe a NP, assegura a conservação até completa administração NUTRIÇÃO PARENTERAL- conceito Consiste na administração de nutrientes por infusão intravenosa, por meio de um acesso venoso, de forma que o TGI é completamente excluído do processo. recebe nutrientes direto na corrente sanguínea. INDICAÇÕES A NP é indicada quando antecipa-se que esta condição continue por pelo menos 7 dias. TGI- NÃO FUNCIONANTE OU NÃO ACESSIVEL NUTRIÇÃO PARENTERAL Contraindicações · Pacientes graves, hemodinamicamente instáveis · Fase aguda de trauma · Edema agudo de pulmão · Distúrbios metabólicos e eletrólitos graves CONSERVAÇÃO DA NUTRIÇÃO PARENTERAL Manter em temperatura de 2 a 8ºC Após a retirada da geladeira tem validade 24 horas. COMPONENTES DA NUTRIÇÃO PARENTERAL: GLICOSE LIPIDIOS AMINOACIDOS NUTRIÇÃO PARENTERAL E FÁRMACOS Fármacos administrados de forma intravenosa = 100% de biodisponibilidade. Porém, é preciso cuidado com os fármacos utilizados. PAPEL DO FÁRMACEUTICO Uma das atividades do farmacêutico clínico é justamente verificar a compatibilidade dos medicamentos injetáveis para infusão em paralelo, no mesmo acesso venoso da NP. Essa verificação deve ser realizada com extrema cautela e constitui uma das últimas alternativas, pois deve-se, sempre que possível, evitar a infusão, devido a risco de incompatibilidade físico-química. PERGUNTAS 1. O QUE É NUTRIÇÃO PARENTERAL E QUALA DIFERENÇA COM A ENTERAL? 2. QUANDO É INDICADA 3. QUAIS AS CONTRAINDICAÇÕES? 4. COMO É SUA CONSERVAÇÃO? 5. NUTRICIONISTA PODE PRESCREVER ? 6. QUAL É SUA REALACÃO COM OS FARMACOS? FARMACOLOGIA. AULAS 2 FISIOPATOLOGIA E INTERAÇÕES DE FÁRMACOS NAS DCNT Definição: DIABETES É UMA SÍDROME DE ETIOLOGIA MÚLTIPLA, DECORRENTE DA FALTA TOTAL OU PARCIAL DA INSULINA, OU DA INCAPACIDADE DA INSULINA EXERCER SUAS FUNÇÕES. IMPORTÂNCIA CLÍNICA · INTERNAÇÕES · DOENÇAS CORONARIANAS · AMPUTAÇÃO DE MEMBROS INFERIORES · CEGUEIRA ADQUIRIDA · DOENÇA RENAL CRÔNICA. FISIOLOGIA NORMAL DA INSULINA IMAGEM NA APOSTILA CLASSIFICAÇÃO DM1: Resulta na destruição das células B pancreáticas, ocasionando uma deficiência absoluta de insulina. DM2: Resulta em graus variados de resistência à insulina e/ou deficiência relativa de produção e secreção de insulina. DM Gestacional: caracterizado pela redução da ação da insulina, de magnitude variada, podendo persistir ou não após o parto. FATORES DE RISCO PARA DIABETES IDADE > 45 anos HISTÓRIA FAMILIAR DE DM EXCESSO DE PESO SEDENTARISMO HDL-C BAIXO HIPERTRIGLICERIDEMIA HIPERTENSÃO ARTERIAL EFEITOS COLATERAIS DOS ANTIDIABÉTICOS ORAIS Metformina: Doença renal aguda, vômitos, dor de barriga, câimbras, sensação de mal estar, dificuldade de respirar, diminuição da temperatura corpórea. - Náuseas -Diarreia - Inchaço (acúmulo de lipídios) -Falta de apetite -Infecção urinária EFEITOS COLATERAIS DA INSULINA - Hipoglicemia - Tremores - Fraquezas PERGUNSTAS DM O QUE É DIABETES ? QUAIS SUAS COMORBIDADES ? EXPLIQUE A FISIOLOGIS NORMAL DA INSULINA QUAIS OS TIPOS DE DM ? FATORES DE RISCO? QUAIS OS EFEITOS COLATERAIS DOS ANTIDABETICIS? E DA ISULINA? HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA Condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial. Associa-se frequentemente as alterações funcionais e/ou estruturais dos órgãos alvo (coração, cérebro, rins e vasos sanguíneos) e alterações metabólicas, com consequente aumento dos riscos de eventos cardiovasculares, fatais e não fatais. Pressão arterial diastólica > 90 mmHg Pressão arterial sistólica> 140 mmHg RELAÇÃO OBESIDADE X HIPERTENSÃO ANGIOTÊNSIOGÊNIO (aumenta a vasoconstrição dos vasos) A produção ocorre no fígado, porém o tecido adiposo é considerado uma fonte EXTRA-HEPÁTICA OBESIDADE = tecido adiposo = angiotênsiogênio = aumenta a vasoconstrição AUMENTO DA PRESSÃO CONSEQUENCIAS DA HAS Acidente Vascular Encefálico (AVE) - Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC) - Insuficiência Renal - Derrame ocular. FÁRMACOS NA HAS Antidiuréticos: fraqueza, câimbra, hipovolemia, disfunção erétil. Agentes de ação central (Metilpolda): reações auto imune, anemia, disfunção hepática. Betabloqueadores: bradicardia, insônia, pesadelos, depressão psíquica, disfunção sexual. Alfabloqueadores: hipotensão, incontinência urinária em mulheres Vasodilatadores diretos: cefaleia, taquiacardia. PERGUNTAS 1. O QUE E HAS ? 2. QUIAS OS SEUS NIVEIS NORMAIS ? 3. O QUE É AGIOTENSINOGENIO E ONDE É PRODUZIDO ? 4. CONSEQUENCIAS DAS HAS 5. FARMACOS DISLIPIDEMIA DISTÚRBIO DOS LIPÍDIOS SANGUÍNEOS. LIPOPROTEÍNAS VLDL : lipoproteína de baixa densidade. Principal função transportar os TG pela corrente sanguínea. HDL: “colesterol bom”, responsável por contribuir com a eliminação das gorduras na corrente sanguínea. LDL: Lipoproteína de baixa densidade. TRIGLICÉRIDES:nome dado a gordura circulante no sangue. Compõe o VLDL COLESTEROL TOTAL: soma do HDL, LDL e VLDL. AVALIAÇÃO LABORATORIAL DO PERFIL LIPÍDICO LDL-c pode ser calculado pela Equação de Friedewald, exceto em pacientes com TG > 400 LDL-c = CT – HDL- (TG / 5) CLASSIFICAÇÃO DAS DISLIPIDEMIAS HIPERCOLESTEROLEMIA ISOLADA Elevação isolada do LDL-c >160 mg/ dL HIPERTRIGLICERIDEMIA ISOLADA Elevação isolada do TG (> 150 mg/ dL) HIPERLIPIDEMIA MISTA Valores aumentados de ambos LDL –c e TG HDL-C BAIXO Redução de HDL-c (Homens < 40 / Mulheres <50) isolado ou associado com aumento de LDL-C ou TG FÁRMACOS NO TRATAMENTO DE DISLIPIDEMIA Estatinas: aumento de CPK, aumento de TGO, TGP. Ezetimida: Poucos efeitos colaterais, mais significativos no trânsito intestinal. Resinas: obstipação, plenitude gástrica, náuseas, deficiências lipossolúveis. PERGUNTAS DISLIPIDEMIA O QUE É ? QUAIS AS LIPOPROTEINAS? CONTA PARA O PERFIL LIPIDICO.
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