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Terapia Nutricional - Nutrição Enteral e Parenteral

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Terapia Nutricional – Nutrição Enteral e Parenteral
NUTRIÇÃO
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TERAPIA NUTRICIONAL – NUTRIÇÃO ENTERAL E PARENTERAL
Antes de trabalhar as questões, serão revistos alguns itens importantes relacionados à 
nutrição enteral e também à nutrição parenteral.
TERAPIA DE NUTRIÇÃO ENTERAL
Resolução RDC n. 63 de 06/07/2000 da Vigilância Sanitária – Regulamento Técnico para 
fixar os requisitos mínimos exigidos para a Terapia de Nutrição Enteral.
• Anexo I - Atribuições da Equipe Multiprofissional de Terapia Nutricional (EMTN)
• Anexo II - Boas Práticas de Preparação de Nutrição Enteral (BPPNE)
• Anexo III - Boas Práticas de Administração da Nutrição Enteral (BPANE)
• Anexo IV - Roteiros de Inspeção
Definição de Nutrição Enteral
Alimento para fins especiais, com ingestão controlada de nutrientes, na forma isolada ou combi-
nada, de composição definida ou estimada (tanto de macro quanto de micronutrientes), espe-
cialmente formulada e elaborada para uso por sondas ou via oral (peculiaridade da legislação 
brasileira que permite o uso da via oral), industrializada ou não, utilizada exclusiva ou parcialmente 
para substituir ou complementar a alimentação oral em pacientes desnutridos ou não, confor-
me suas necessidades nutricionais, em regime hospitalar, ambulatorial ou domiciliar, visando a 
síntese ou manutenção dos tecidos, órgãos ou sistemas (ANVISA, 2000).
TERAPIA DE NUTRIÇÃO PARENTERAL
Portaria n. 272 de 08/04/1998 – SVS/MS - Regulamento Técnico para fixar os requisitos 
mínimos exigidos para a Terapia de Nutrição Parenteral
• Anexo I - Atribuições da Equipe Multiprofissional de Terapia Nutricional (EMTN)
• Anexo II - Boas Práticas de Preparação de Nutrição Parenteral (BPPNP)
• Anexo III - Recipientes para Nutrição Parenteral
• Anexo IV - Boas Práticas de Administração da Nutrição Parenteral (BPANP)
• Anexo V - Roteiros de Inspeção
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Terapia Nutricional – Nutrição Enteral e Parenteral
NUTRIÇÃO
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Definição de Nutrição Parenteral
Solução ou emulsão, composta basicamente de carboidratos (glicose), aminoácidos, lipídios (trigli-
cerídeos de cadeia longa ou cadeia média), vitaminas e minerais, estéril (manipulada sob controle 
microbiológico) e apirogênica, acondicionada em recipiente de vidro ou plástico, destinada à ad-
ministração intravenosa em pacientes desnutridos ou não, em regime hospitalar, ambulatorial ou 
domiciliar, visando a síntese ou manutenção dos tecidos, órgãos ou sistemas (Portaria n. 272/MS/
SNVS, de 8 de abril de 1998).
EQUIPE MULTIPROFISSIONAL DE TERAPIA NUTRICIONAL – EMTN
Tanto a RDC n. 63/2000 quanto a Portaria n. 272/1998 estabelecem sobre a obrigatorie-
dade de uma equipe multiprofissional de terapia nutricional para execução ou direcionamento 
dos cuidados dos pacientes em terapia nutricional artificial.
“Grupo formal e obrigatoriamente constituído de, pelo menos, um profissional de cada categoria, 
com treinamento específico para essa atividade, a saber: médico, nutricionista, enfermeiro, far-
macêutico, podendo ainda incluir profissionais de outras categorias a critério da UH ou EPBS, 
com as respectivas atribuições descritas no Anexo I” (ANVISA, 2000).
Outros profissionais podem vir a compor a equipe, caso necessário. Por exemplo, psicó-
logos, fisioterapeutas.
Atribuições da EMTN
As atribuições gerais da EMTN devem seguir recomendações contidas na Resolução 
RDC/Anvisa n. 63, de 6 de julho de 2000 e na Portaria n. 272/MS/SNVS, de 8 de abril de 
1998, ou em normas que venham a substituí-las.
• Médico: indicação e prescrição médica da terapia nutricional enteral/parenteral;
• Nutricionista: avaliação do estado nutricional dos pacientes (com relação às metas 
energéticas, proteicas, de micronutrientes para manter o estado nutricional ou recupe-
rar o estado nutricional dos pacientes), das necessidades nutricionais e prescrição 
dietética da TNE;
• Enfermeiro: prescrição, administração e atenção dos cuidados de enfermagem na 
TNE e administração da NP;
• Farmacêutico: adquirir, armazenar e distribuir, criteriosamente, a NE industrializada.
5m
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Terapia Nutricional – Nutrição Enteral e Parenteral
NUTRIÇÃO
DIRETO DO CONCURSO
23. (VUNESP/2015) Segundo o Regulamento Técnico para a Terapia de Nutrição Enteral – 
RDC n. 63, de 06.07.2000, compete ao nutricionista 
a. avaliar e assegurar a administração da nutrição enteral observando as informações 
contidas no rótulo, confrontando-as com a prescrição médica.
b. garantir o registro claro e preciso de todas as informações relacionadas à evolução 
nutricional do paciente.
c. assegurar a manutenção da via de administração da nutrição enteral.
d. receber a nutrição enteral e assegurar a sua conservação até a completa administração.
e. detectar, registrar e comunicar à EMTN e/ou ao médico responsável pelo paciente as 
intercorrências de qualquer ordem técnica e/ou administrativa.
COMENTÁRIO
Diferenciar as atribuições da enfermagem e dos nutricionistas.
19. (IBFC/2019) A nutrição enteral é uma alternativa terapêutica para alimentar pessoas que 
não podem e/ou não conseguem se alimentar pela boca em quantidade suficiente para 
manter a saúde. O nutricionista é o responsável por realizar todas as operações inerentes 
à prescrição dietética, composição e orientação sobre a preparação da nutrição enteral. 
Considerando o exposto, assinale a alternativa incorreta.
a. A nutricionista poderá indicar dietas artesanais/ caseiras e/ou industrializadas.
b. Orientar o manipulador da dieta, para preparar para o consumo imediato ou no máximo 
o consumo em 24 horas.
c. Orientar o manipulador ao uso direto de água da rua, com fervura facultativa, pois não 
pode oferecer nada em temperaturas elevadas ao paciente com sonda.
d. A nutricionista deverá orientar o manipulador quanto a temperatura adequada da dieta, 
sendo sempre ambiente.
COMENTÁRIO
As dietas vão atender cada caso de paciente. 
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Terapia Nutricional – Nutrição Enteral e Parenteral
NUTRIÇÃO
Algoritmos de Indicação da terapia Nutricional
Considera-se tanto a nutrição por via oral quando a enteral e parenteral.
A forma de decidir pela via começa com um questionamento: existe capacidade de inges-
tão via oral? Se sim, segue-se a dieta por via oral. Se a via oral é suficiente, reavalia-se em 7 
dias. Se ela é insuficiente, avalia-se a introdução de suplementos/ complementos orais.
Com a introdução do suplemento, o paciente consegue atingir mais de 75% de suas 
necessidades, mantem-se a associação da dieta oral com suplementos.
Se o paciente atinge menos de 60%, é preciso seguir o outro algoritmo.
Avaliar se o trato gastrointestinal funciona. Se ele vem da via oral, o TGI funciona, mesmo 
que parcial, e a opção será enteral. Se ela está suprindo mais de 60% das necessidades, ela 
é mantida. Se não, considera-se a complementação via parenteral.
Indica-se diretamente a via parenteral quando o TGI está impossibilitado no momento 
(anestesias, diarreias).
20m
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Terapia Nutricional – Nutrição Enteral e Parenteral
NUTRIÇÃO
DIRETO DO CONCURSO
34. (IBFC/2019) A nutrição enteral é uma importante ferramenta nutricional para pacientes 
que, em determinado momento não conseguem atingir as necessidades diárias se ali-
mentando por via oral, devido a alguma enfermidade.
Quanto às doenças em que a dieta enteral não é recomendada, assinale a alternativa 
correta.
a. Queimaduras extensas
b. Câncer de boca
c. Disfagia orofaríngea pós-acidente vascular encefálico
d. Fístulasintestinais de alto débito
COMENTÁRIO
Indicações da nutrição enteral:
• Estabilidade hemodinâmica
• Risco nutricional (2/3 – ¾, perda importante)
• TGI funcionante (total ou parcial)
“Quando o intestino funciona, use-o ou perca-o” → caso não seja utilizado, pode causar atrofia.
• TGI íntegro: não quer, não pode, não deve.
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Terapia Nutricional – Nutrição Enteral e Parenteral
NUTRIÇÃO
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Quando Contraindicar ou Adiar a TNE?
Basicamente, pode-se contraindicar o método na presença de TGI não funcionante ou 
em situações que requeiram repouso intestinal.
• Obstrução intestinal mecânica: tumores, parasitoses
• Doença em fase terminal: contraindicação relativa, pois se busca o maior conforto 
ao paciente
• Inflamação do trato gastrointestinal: volume fecal será muito elevado que vai interrom-
per os processos absortivos do paciente
• Sangramento gastrointestinal: é preciso dar repouso ao órgão que está sangrando
• Fistulas intestinais de alto débito: comprometem de forma importante a absorção de 
nutrientes
• Diarreia intratável: impede o contato adequado dos nutrientes
• Isquemia gastrointestinal: o fluxo sanguíneo na região não está adequado
• Íleo paralítico prolongado: bloqueio anestésicos
• Vômitos incoercíveis: incapacidade de ingerir alimentos
GABARITO
 23. b
 19. c
 34. d
25m
���������������������������������������������������������������������������������Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula 
preparada e ministrada pelo professor Ana Lucia Salomon. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo 
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
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Terapia Nutricional – Nutrição Enteral e Parenteral II
NUTRIÇÃO
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TERAPIA NUTRICIONAL – NUTRIÇÃO ENTERAL E PARENTERAL II
DIRETO DO CONCURSO
40. (IBFC/2019) Joana, hospitalizada não está com o trato gastrointestinal funcionando há 
mais de 10 dias; perdeu 15% de seu peso; relata hemorragia gastrointestinal frequente. 
Sobre as indicações gerais da terapia nutricional no caso de Joana, assinale a alternati-
va correta.
a. Terapia Nutricional Enteral oral
b. Gastrostomia e Jejunostomia
c. Terapia Nutricional Parenteral
d. Terapia Nutricional Enteral por sonda
COMENTÁRIO
Diante do quadro da paciente, será preciso deixar o trato digestório em repouso por um 
tempo.
31. (IBFC/2019) O pâncreas é um órgão localizado no abdômen, faz parte do sistema digesti-
vo e endócrino, e é responsável por produzir insulina. Quando o pâncreas está inflamado, 
chamamos de pancreatite, essa inflamação causa dores abdominais intensas, náusea e 
diarreia. Pode ser apresentada de duas formas, aguda ou crônica. Considerando o dis-
posto, analise as afirmativas abaixo, dê valores Verdadeiros (V) ou Falsos (F).
( ) � Na pancreatite aguda, a ingestão oral deve ser evitada. A maioria dos pacientes 
apresenta a pancreatite aguda leve, nesses casos a dieta é reiniciada com líquidos 
sem resíduos e evoluída progressivamente.
( ) � Na pancreatite aguda grave é recomendado que inicie com nutrição enteral e a po-
sição da sonda deve ser nasojejunal, evitando complicações no quadro do paciente.
( ) � No caso da pancreatite aguda leve, quando há ingestão oral, a dieta mais indicada 
é rica em carboidratos e proteínas, mas baixa em lipídeos.
( ) � No caso da pancreatite aguda grave deve iniciar imediatamente a dieta parenteral 
para evitar complicações ao paciente.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.
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Terapia Nutricional – Nutrição Enteral e Parenteral II
NUTRIÇÃO
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a. V, V, V, F
b. V, V, F, V
c. V, F, V, F
d. V, F, V, V
COMENTÁRIO
Pancreatite envolve refluxo das enzimas digestórias secretadas pelo órgão para o próprio 
órgão. Isso leva a digestão parcial do órgão pelas próprias enzimas que ele produz, 
causando inflamação. 
68. (FCC/2018) Paciente do sexo feminino realizou cirurgia de gastroduodenopancreatecto-
mia e evoluiu no pós-operatório com fístula pancreática. O débito da fístula apresenta-se 
em 800 ml/dia, sendo necessária nova cirurgia para correção da fístula. A terapia nutricio-
nal tem o objetivo de recuperar o estado nutricional, sendo indicada por 10 dias.
A via de administração da terapia nutricional é:
a. Nutrição Parenteral Periférica.
b. Nutrição Parenteral Central.
c. Sonda Nasogástrica.
d. Gastrostomia.
e. Jejunostomia.
COMENTÁRIO
Essa cirurgia, também chamada de cirurgia de Whipple, é um processo indicado para 
tratamento curativo de cânceres pancreáticos de ampola duodenal ou ainda de vias biliares. 
Os pacientes só são submetidos a essa cirurgia se houver a possibilidade de remoção 
total do câncer, porque a cirurgia é muito extensa e acaba implicando alguns riscos para o 
paciente.
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Terapia Nutricional – Nutrição Enteral e Parenteral II
NUTRIÇÃO
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Acesso venoso – cateteres
Característica das Fórmulas 
• Osmolalidade
 – Função do tamanho e da quantidade de partículas
 – Unidade de medida: mOsm/kg de água vs unidade de medida para osmolari-
dade mOsm/L
 – ↑ nutrientes hidrolisados → ↑ osmolalidade
 – Aas – ↑ efeito osmótico que ptn íntegras
 – Glicose - ↑ efeito osmótico que amido
 – Minerais e eletrólitos – dissociação e tamanho
DIRETO DO CONCURSO
69. (FCC/2018) As fórmulas de dietas enterais podem ser classificadas segundo sua osmola-
lidade. O valor da osmolalidade em mOsm/kg de água para ser considerada uma fórmula 
isotônica é:
a. 351-549
b. < 299
c. 300-350
d. 550-749
e. > 750
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Terapia Nutricional – Nutrição Enteral e Parenteral II
NUTRIÇÃO
COMENTÁRIO
Características das fórmulas enterais
25. (VUNESP/2015) Dietas enterais isotônicas, teoricamente, são de melhor tolerância di-
gestiva com osmolalidade igual a
a. 200 mOsm/kg de água.
b. 250 mOsm/kg de água.
c. 300 mOsm/kg de água.
d. 350 mOsm/kg de água.
e. 400 mOsm/kg de água. 
Classificação das fórmulas quanto ao grau da hidrólise
O assunto de grau de hidrólise não é muito comum em provas para nutricionista, mas 
para concursos para residência. 
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Terapia Nutricional – Nutrição Enteral e Parenteral II
NUTRIÇÃO
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Obs.: � Carboidrato é um polímero de glicose. 
Normalmente, uma fórmula enteral não é completamente hidrolisada, porque senão 
a osmolalidade gera um colapso intestinal.
Forma elementar seria 100% hidrolisada.
DIRETO DO CONCURSO 
27. (UFG/2018) Paciente com diagnóstico de câncer de pâncreas e estágio C da ASG-PPP 
necessitou de cirurgia de ressecção do tumor, com retirada parcial do pâncreas e parte do 
duodeno. Permaneceu com mais de 150 cm de intestino delgado e houve preservação de 
cólon. Encontra-se no pós-operatório com sonda nasoentérica posicionada após a anas-
tomose intestinal. Que tipo de dieta enteral deve ser priorizada na terapia nutricional?
a. Dieta polimérica, hipercalórica e hiperproteica.
b. Dieta hidrolisada, hipercalórica e hiperproteica.
c. Dieta polimérica, hipercalórica e normoproteica.
d. Dieta hidrolisada, hipercalórica e normoproteica.
COMENTÁRIO
Não há sinal de intestino curto no paciente, nem dados clínicos sobre diarreias volumosas. 
É preciso que haja cicatrização eficiente.
36. (UFG/2018) Para um paciente em terapia nutricional enteralfoi oferecida uma fórmula 
composta de 24% de proteína (77% de caseinato de cálcio e sódio, 23% L-arginina), 53% 
de carboidrato (100% maltodextrina) e 23% de lipídios (19% TCM, 67% óleo de peixe, 
12% de óleo de milho e 2% de lecitina de soja), acrescida de arginina e nucleotídeos, 
isenta de lactose, sacarose e fibra. Essa dieta é classificada como sendo:
a. monomérica.
b. oligomérica.
c. polimérica.
d. elementar.
25m
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Terapia Nutricional – Nutrição Enteral e Parenteral II
NUTRIÇÃO
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GABARITO
 40. c
 31. a
 68. b
 69. c
 25. d
 27. a
 36. c
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Terapia Nutricional - Nutrição Enteral e Parenteral III
NUTRIÇÃO
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TERAPIA NUTRICIONAL - NUTRIÇÃO ENTERAL E PARENTAL III
RELEMBRANDO
Sobre o teor de água livre, quando uma fórmula é diluída ou quando ela já vem pronta, existe 
uma fração dessa água que completa os nutrientes para que eles sejam transportados ao 
longo do tubo digestório, digeridos e absorvidos. Porém, uma parte da água fica livre e é 
considerada para fins de hidratação do paciente.
De acordo com a densidade calórica da fórmula, há um respectivo teor de água.
24. (VUNESP/2015) A quantidade de água nas dietas enterais varia de acordo com a den-
sidade calórica. Em uma dieta de densidade calórica de 2,0, qual a porcentagem de 
água da dieta?
a. De 69 a 71%.
b. De 66 a 69%.
c. De 76 a 78%.
d. De 80 a 86%.
e. De 90 a 95%.
Fórmulas enterais – teor hídrico
Conteúdo de água das fórmulas enterais
Densidade calórica 
(Kcal/ml da fórmula)
Conteúdo de água
(ml/100 ml da fórmula) Conteúdo de água (%)
1,0 – 1,2 800 – 860 80 – 86
1,5 760 – 780 76 – 78
2,0 690 – 710 69 – 71
DIRETO DO CONCURSO
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Terapia Nutricional - Nutrição Enteral e Parenteral III
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De acordo com a densidade energética, a primeira linha da tabela apresenta uma dieta 
normocalórica com uma variação de densidade de 1,0 a 1,2 calorias por mililitro. Essa dieta 
possui, em termos de água livre, um percentual de 80 a 86%.
Já a segunda linha apresenta a dieta hipercalórica, que possui 1,5 caloria por ml e um teor 
de água que varia de 76 a 78%.
Na terceira linha, é apresentada a dieta acentuadamente hipercalórica, que possui 2 calorias 
por ml, enquanto o teor de água livre varia de 69 a 71%.
Essas informações estão disponíveis nos próprios rótulos das dietas enterais. Apesar de 
não ser muito cobrado em provas, é um fator importante para a prática clínica, pois, quando 
há um paciente em nutrição enteral, é preciso calcular quanto de água a mais é necessário 
fornecer para manter a hidratação desse paciente.
25. Um paciente do sexo masculino, 50 anos, necessitando de TNE pós sequela de AVE, peso 
atual de 60 kg, estatura de 1,65 m, 22 de IMC. Quanto de água é necessário complemen-
tar para atingir as necessidades hídricas do paciente?
VET = 1.800 kcal
Necessidade hídrica = 1.800 mL
Fórmula disponível com densidade calórica de 1,5 kcal/mL
Volume total de fórmula: 1.800 / 1,5 = 1.500 mL
Com o IMC é de 22 e pela idade, é possível pressupor que esse paciente é eutrófico.
Calculadas as necessidades energéticas, com base em 30 calorias por quilo, chega-se 
a 1.800 kcal. E, pela RDA, deve-se fornecer 1 ml para cada caloria ofertada. Então, a 
necessidade hídrica desse paciente é de 1.800 ml.
Há uma fórmula disponível com uma densidade de 1,5 kcal/ml. Para fazer o cálculo total 
do volume de fórmula que será ofertado, divide-se a necessidade energética calculada 
(1.800 kcal) pela densidade calórica da fórmula (1,5 kcal/ml), chegando a um volume total 
de fórmula de 1.500 ml. 
Fórmulas enterais – teor hídrico
Conteúdo de água das fórmulas enterais
Densidade calórica 
(Kcal/ml da fórmula)
Conteúdo de água
(ml/100 ml da fórmula) Conteúdo de água (%)
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Terapia Nutricional - Nutrição Enteral e Parenteral III
NUTRIÇÃO
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1,0 – 1,2 800 – 860 80 – 86
1,5 760 – 780 76 – 78
2,0 690 – 710 69 – 71
Como a fórmula é de 1,5 kcal/ml, é considerado, para efeito dessa fórmula, que ela tem 77% 
de água livre, isto é, em 1.500 mL de fórmula, há 77% de água livre.
1.500 x 0,77 = 1.155 mL de água livre, ou seja, disponível para ser utilizada como água pelo 
organismo.
A necessidade hídrica era de 1.800 mL.
Para saber a quantidade necessária para complementar, subtrai-se o fornecimento de água 
pela dieta (1.155 ml) da necessidade hídrica (1.800 ml), dando o resultado de 645 mL de 
água. Esse é o valor de quanto de água precisa ser complementado para manter o paciente 
hidratado.
Esse adicional de água é dividido nas diversas etapas de administração da nutrição enteral 
para que o volume necessário seja atingido.
35. (UFG/2018) Cem gramas de pó de um suplemento dietético apresentam em sua compo-
sição 30% de proteínas, 25% de lipídeos e 45% de carboidratos. Qual é o volume neces-
sário para suplementar uma dieta com 600 kcal, considerando-se que o suplemento foi 
diluído a 30%?
a. 350 mL
b. 380 mL
c. 400 mL
d. 420 mL
Em 100 g de pó, há 30% PTN, 25% LIP e 45% CHO.
30% PTN → 30 g em 100 g de pó → 30 g x 4 kcal = 120 kcal de PTN
25% LIP → 25 g em 100 g de pó → 25 g x 9 kcal = 225 kcal de LIP
45% CHO → 45 g em 100 g de pó → 45 g x 4 kcal = 180 kcal de CHO
Em 100 g de pó, tem a somatória de calorias, que é 525 kcal.
É feita a diluição a 30%, utilizando-se 30 g em 100 mL. 
100 g = 525 kcal10m
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Terapia Nutricional - Nutrição Enteral e Parenteral III
NUTRIÇÃO
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30 g = x
30 g = 157,5 kcal → 100 mL
A meta é 600 kcal do suplemento.
100 mL ----- 157,5 kcal
x mL ------- 600 kcal
x = 380,9 mL
37. (FUMARC/2013) A administração agressiva da nutrição aos pacientes que sofreram priva-
ção alimentar prolongada, objetivando a repleção de peso, pode acarretar a Síndrome de 
Realimentação. As principais alterações hidroeletrolíticas indicativas da síndrome são
a. Hipofosfatemia, hipocalemia e hipoglicemia.
b. Hipofosfatemia, hipocalemia e hiponatremia.
c. Hipofosfatemia, hipocalemia e hipomagnesemia.
d. Hiperfosfatemia, hipercalemia e hipermagnesemia.
COMENTÁRIO
As pessoas de risco para desenvolvimento dessa síndrome são as pessoas que tiveram 
privação alimentar por um período prolongado e que mudam seu perfil metabólico para 
preservar a massa magra, pois a perda excessiva de massa magra é incompatível com a 
vida. Essas pessoas substituem a glicose por lipídeos como fonte energética para tentar 
poupar a massa magra.
SÍNDROME DE REALIMENTAÇÃO (SR)
Definição
• Quadro de distúrbios metabólicos e eletrolíticos, os quais surgem após a instituição de 
nutrição (repleção) em pacientes abaixo do peso normal, com comprometimento nutri-
cional e que sofrem de desnutrição importante (IMCs inferiores a 14 Kg/m2).
• Está associada ao suporte nutricional.
• Evolui com considerável morbimortalidade. 
15m
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Terapia Nutricional - Nutrição Enteral e Parenteral III
NUTRIÇÃO
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Etiologia
• Velocidade de reposição intolerável → CHO. Os pacientesestavam em uma programa-
ção metabólica para usar lipídeos como fonte energética e, no momento em que é ofer-
tado glicose, na forma de carboidrato mais complexo, ocorre uma maior demanda de 
fosfato, que traz consigo o roubo intracelular, isto é, as células levam para o seu interior 
o fosfato, o potássio e o magnésio a fim de metabolizar adequadamente o carboidrato 
e produzir energia.
• Incapacidade metabólica.
Complicações fisiopatológicas e metabólicas:
• Alterações neurológicas
• Arritmia e insuficiência cardíaca
• Sintomas respiratórios, hepáticos, hematológicos
• Sistema neuromuscular (miopatia, astenia, rabdomiólise)
• Edemas
Marcadores Bioquímicos
• Hipofosfatemia grave + Hipocalemia e Hipomagnesemia
• Resposta geral após oferta de solução de Gli
• Maior frequência: NPT → NE → VO
A parenteral tem maior risco, porque, independentemente de mecanismos digestivos e 
absortivos, os nutrientes são lançados direto na corrente sanguínea e, por isso, a resposta 
metabólica é mais rápida.
Prevenção
• Fundamental: repleção nutricional cautelosa
• Reposição lenta
• Constante monitoramento eletrolítico e cardíaco
Fosfato: parte integrante da reposição. Exame > 3 mg/dL (VR = 2,5 – 4,8 mg/dL)
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Terapia Nutricional - Nutrição Enteral e Parenteral III
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É preciso compensar possíveis deficiências dos eletrólitos fósforo, magnésio e potássio e 
também utilizar a vitamina B1 Tiamina, que é essencial como cofator para metabolismo glicí-
dico. Todas as vitaminas no complexo B são importantes. 
Paralelamente a essa reposição eletrolítica, é ofertado um aporte energético cauteloso.
GABARITO
 24. a
 25. 645 mL de água.
 35. b
 37. c
20m
����������������������������������������������������������������������������������Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula 
preparada e ministrada pela professora Ana Lucia Salomon. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo 
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.

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