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FICHAMENTO - Livro Métodos e técnicas de pesquisa social

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Centro de Ensino Superior de Ilhéus – CESUPI
Metodologia Jurídica
Aluna: Júlia dos Santos Calazans
2° semestre – noturno
Fichamento: GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. Capítulo 1 – Natureza da Ciência Social. Capítulo 2 – Métodos das Ciências Sociais. São Paulo: Editora Atlas, 2008.
	Pg. 20
	“O ser humano, valendo-se de suas capacidades, procura conhecer o mundo que o rodeia [...] Pela observação o ser humano adquire grande quantidade de conhecimentos [...] a observação constitui, sem dúvida, importante fonte de conhecimento [...]”
	Pg. 21
	“[...] Os ensinamentos filosóficos têm sido considerados como dos mais válidos para proporcionar o adequado conhecimento no mundo [...] Alegam que a observação casual dos fatos conduz a graves equívocos, visto serem os homens maus observadores dos fenômenos mais simples [...] Etimologicamente, ciência significa conhecimento [...] poucas coisas em ciência são tão controversas quanto sua definição, havendo mesmos autores que consideram essa discussão insolúvel [...] pode-se considerar a ciência como uma forma de conhecimento que tem por objetivo formular, mediante linguagem rigorosa e apropriada - se possível, com auxílio da linguagem matemática -, leis que regem os fenômenos [...] pode-se definir ciência mediante a identificação de suas características essenciais. Assim, a ciência pode ser caracterizada como uma forma de conhecimento objetivo, racional, sistemático, geral, verificável e falível [...] Todavia, podem-se classificar as ciências, num primeiro momento, em duas grandes categorias: formais e empíricas [...]”
	Pg. 22
	“[...] As ciências sociais foram constituídas principalmente no século XIX, graças à influência da orientação positivista. Tanto é que Augusto Comte, o Pai do Positivismo, é considerado também o Pai da Sociologia [...] Contudo, o problema da quantificação em ciências sociais, se analisado com a merecida profundidade, mostrar-se-á bem menos crítico do que aparenta [...]”
	Pg. 24
	“Mas os fatos sociais dificilmente podem ser tratados como coisas, pois são produzidos por seres que sentem, pensam, agem e reagem, sendo capazes, portanto, de orientar a situação de diferentes maneiras [...] Frente aos fatos sociais, o pesquisador não é capaz de ser absolutamente objetivo. Ele tem suas preferências, inclinações, interesses particulares, caprichos, preconceitos, interessa-se por eles e os avalia com base num sistema de valores pessoais. Diferentemente do pesquisador que atua no mundo das coisas físicas - que não se encontra naturalmente envolvido com o objeto de seu estudo -, o cientista social, ao tratar de fatos como criminalidade, discriminação social ou evasão escolar, está tratando de uma realidade que pode não lhe ser estranha [...] Essa situação não invalida a pesquisa em ciências sociais. Torna-se necessário, no entanto, valer-se de quadros de referência que ultrapassem a visão proposta pelo Positivismo, que se mostra insuficiente para o entendimento do mundo complexo das relações humanas [...]”
	Pg. 25
	“Não há como negar as limitações das ciências sociais; não apenas em relação à objetividade, mas também à generalidade. Se as pesquisas nas ciências naturais com frequência conduzem mais do que à identificação de tendências [...]” 
	Pg. 27
	“A ciência tem como objetivo fundamental de chegar à veracidade dos fatos [...] Para que um conhecimento possa ser considerado científico, torna-se necessário identificar as operações mentais e técnicas que possibilitam a sua verificação. Ou, em outras palavras, determinar o método que possibilitou a chegar a esse conhecimento [...] Pode-se definir método como caminho para se chegar a determinado fim e método científico como o conjunto de procedimentos intelectuais e técnicos adotados para atingir o conhecimento [...]”
	Pg. 28
	“Estes métodos esclarecem acerca dos procedimentos lógicos que deverão ser seguidos no processo de investigação científica dos fatos da natureza e da sociedade [...] Podem ser incluídos neste grupo os métodos: dedutivo, indutivo, hipotético, co-dedutivo, dialético e fenomenológico. Cada um deles vincula-se a uma das correntes filosóficas que se propõem a explicar como se processa o conhecimento da realidade. O método dedutivo ao neopositivismo, o dialético ao materialismo dialético e o fenomenológico, naturalmente, à fenomenologia [...] O método dedutivo, de acordo com a acepção clássica, é o método que parte do geral e, a seguir, desce ao particular [...]”
	Pg. 29 
	“O método indutivo procede inversamente ao dedutivo: parte do particular e coloca a generalização como um produto posterior do trabalho de coleta de dados particulares [...]” 
	Pg. 31
	“O método hipotético-dedutivo foi definido por Karl Popper a partir de críticas à indução [...] a indução, no entender de Popper, não se justifica, pois o salto indutivo de “alguns” para “todos” exigiria que a observação de fatos isolados atingisse o infinito, o que nunca poderia ocorrer, por maior que fosse a quantidade de fatos observados [...] outro argumento de Popper é o de que a indução cai invariavelmente no apriorismo [...]”
	Pg. 32
	“O conceito de dialética é bastante antigo. Platão utilizou-o no sentido de arte do diálogo. Na antiguidade e na Idade Média o termo era utilizado para significar simplesmente lógica [...] A concepção hegeliana de dialética é de natureza idealista, ou seja, admite a hegemonia das ideias sobre a matéria. Essa concepção foi criticada por Karl Marx e Friedrich Engels, que “viraram a dialética de cabeça para baixo” e apresentaram-na em bases materialistas, ou seja, admitindo a hegemonia da matéria em relação às ideias [...]”
	Pg. 33
	“O método fenomenológico, tal como foi apresentado por Edmund Husserl (1859-1938), propõe-se a estabelecer uma base segura, liberta de proposições, para todas as ciências [...] a fenomenologia não se preocupa, pois, com algo desconhecido que se encontre atrás do fenômeno; só visa o dado, sem querer decidir se este dado é uma realidade ou uma aparência: haja o que houver, a coisa está aí [...] o intento da fenomenologia é, pois, o de proporcionar uma descrição direta da experiência tal como ela é, sem nenhuma consideração acerca de sua gênese psicológica e das explicações causais que os especialistas podem dar [...]” 
	Pg. 34
	“[...] a pesquisa fenomenológica parte do cotidiano, da compreensão do modo de viver das pessoas, e não de definições e conceitos, como ocorre das pesquisas desenvolvidas segundo a abordagem positivista [...] Podem ser identificados vários métodos desta natureza nas ciências sociais. Nem sempre um método é adotado rigorosa ou exclusivamente numa investigação [...] os métodos mais específicos adotados são: o experimental, observacional, o comparativo, o estatístico, o clínico e o monográfico [...]”
	Pg. 35
	“O método experimental consiste essencialmente em submeter os objetos de estudo à influência de certas variáveis, em condições controladas e conhecidas pelo investigador, para observar os resultados que a variável produz no objeto [...] O método observacional é um dos mais utilizados nas ciências sociais e apresenta alguns aspectos curiosos. Por outro lado, pode ser considerado como o mais primitivo e, consequentemente, o mais impreciso [...] O método comparativo procede pela investigação de indivíduos, classes, fenômenos ou fatos, com vistas a ressaltar as diferenças e similaridades entre eles [...]”
	Pg. 36
	“Este método (Método estatístico) fundamenta-se na aplicação da teoria estatística da probabilidade e constitui importante auxílio para a investigação em ciências sociais [...] O método clínico apóia-se numa relação profunda entre pesquisador e pesquisado. É utilizado, principalmente, na pesquisa psicológica, onde os pesquisados são indivíduos que procuram psicólogo ou psiquiatra para obter ajuda [...]”
	Pg. 37
	“O método monográfico parte do princípio de que o estudo de um caso em profundidade pode ser considerado representativo de muitos outros ou mesmo de todos os casos semelhantes [...] Asteorias são muito importantes no processo de investigação em ciências sociais. Elas proporcionam a adequada definição de conceitos, bem como o estabelecimento de sistemas conceituais [...] O funcionalismo é uma corrente das ciências humanas que enfatiza as relações e o ajustamento entre os diversos componentes de uma cultura ou sociedade [...]” 
	Pg. 38
	“O termo estruturalismo é utilizado para designar as correntes de pensamento que recorrem à noção de estrutura para explicar a realidade em todos os seus níveis. O estruturalismo parte do pressuposto de que cada sistema é um jogo de oposições, presenças e ausências, constituindo uma estrutura, onde o todo e as partes são independentes, de tal forma que as modificações que ocorrem num dos elementos constituintes implica a modificação de cada um dos outros e do próprio conjunto [...]”
	Pg. 39
	“[...] A oposição do estruturalismo ao empirismo é evidente. O empirismo concebe a realidade como singular e revelada graças à experiência sensível. Dessa forma, o objeto passa a ser o que é, ou seja, o fato. Para o estruturalismo o fato isolado, enquanto tal, não possui significado
	Pg. 41
	“Para o materialismo histórico, a produção e o intercâmbio de seus produtos constituem a base de toda ordem social. As causas últimas de todas as modificações sociais e das subversões políticas devem ser procuradas não na cabeça dos homens, mas na transformação dos modos de produção e de seus intercâmbios [...]”
	Pg. 42
	“[...] Para os interacionistas, a sociedade é constituída de pessoas que atuam em relação às outras pessoas e aos objetos em seu ambiente com base nos significados que essas pessoas e objetos têm para aquelas [...] A etnometodologia foi definida por Harold Garfinkel (1917) como a ciência dos “etnométodos”, ou seja, procedimentos que constituem o raciocínio sociológico prático. Trata-se, pois, de uma tentativa de analisar os procedimentos que os indivíduos utilizam para levar a termo as diferentes operações que realizam em sua vida cotidiana, tais como comunicar-se, tomar decisões e raciocinar [...]”

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