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peça trabalhista e questoes U3

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Peça prático-profissional   
 
A sociedade empresária Filipinas Ltda. procura você, exibindo sentença prolatada em reclamação trabalhista nº 986/2018, movida pela ex-empregada, Joelma Soares, perante a 8ª Vara do Trabalho de Cabo Frio. 
O Magistrado de origem prolatou a sentença que, em síntese: rejeitou preliminar suscitada no tocante à verba de auxílio-alimentação retroativa a 2016, desconsiderando que a empresa havia feito um acordo homologado em outro processo judicial - que transitou em julgado - movido pela mesma empregada, condenando-a novamente ao pagamento da respectiva parcela; não acolheu a prescrição parcial, em função da preclusão, sob o fundamento de que a mesma não teria sido descrita na contestação, tendo o advogado suscitado apenas em razões finais; deferiu a reintegração da ex- empregada, Joelma Soares, em razão de a mesma ter sido dispensada de forma discriminatória, em razão de ser portadora do vírus HIV. Contudo, o Magistrado desconsiderou que todos os colaboradores e gestores da empresa já tinham ciência da condição da autora de portadora do vírus HIV, desde a sua admissão, tendo sido a mesma dispensada sem justa causa, por ter deixado de comparecer ao trabalho por 12 dias seguidos, sem qualquer justificativa; deferiu indenização por dano moral, porque a empregada era obrigada a usar uniforme com propaganda de terceiro, durante o horário de trabalho; 
deferiu o pagamento de 01 hora extra, a título de intrajornada, nos dias em que a Reclamante usufruiu apenas 20 minutos.   
A empresa apresentou o termo de rescisão sem justa causa assinado pela ex- empregada, cópia dos telegramas convocando Joelma a comparecer na empresa, bem como as fichas financeiras e cartões de ponto que demonstram o cumprimento de jornada de 08 horas diárias, com fruição de intervalo de 20 minutos em alguns dias, bem como comprovam as faltas de 12 dias antes da dispensa sem justa causa.   
1.
A sociedade empresária Calote Ltda. foi demandada na Justiça do Trabalho por João Dion, seu ex-empregado. Transitada em julgado a decisão que julgou parcialmente procedentes os pleitos realizados na exordial, deu-se início à execução dos créditos não adimplidos de forma espontânea pela Reclamada. Depois de esgotados os meios expropriatórios em relação à empresa executada, a exequente requereu, incidentalmente, a desconsideração da personalidade jurídica, argumento aceito, de plano, pelo Magistrado da execução.
Instaurado o incidente e após a manifestação dos sócios prejudicados nos autos, o Magistrado julgou procedente a desconsideração da personalidade jurídica e determinou o alcance da execução aos bens dos sócios Felipe Malte e André Malte, bem como do ex-sócio Marcos Paulo Azarado, que havia se retirado da sociedade dois anos e três meses antes da proposição da referida ação trabalhista.
Diante da situação hipotética apresentada, responda à luz do ordenamento jurídico brasileiro.
 	 
a) Você foi contratado pelos sócios Felipe Malte e André Malte que lhe perguntam: qual é o recurso cabível no caso de desconsideração da personalidade jurídica em sede de execução? Explicite o prazo. Fundamente.
O recurso cabível em sede de execução será o agravo de petição, interposto no prazo de 8 dias (oito) conforme artigo 897 alínea a da CLT.
b) Qual é o argumento de defesa que o ex-sócio, Marcos Paulo Azarado, tem a sua disposição? Fundamente.
Conforme o artigo 10-A, CLT agora dispõe:
Art. 10-A CLT. O sócio retirante responde solidariamente pelas obrigações trabalhistas da sociedade relativas ao período em que figurou com sócio, somente em ações ajuizadas até dois anos depois de averbada a modificação do contrato, observada a seguinte ordem de preferência
I – a empresa devedora;
II – os sócios atuais; e
III – os sócios retirantes
Neste Sentido, conforme dispõe o artigo 10 -A da CLT, como argumento de defesa do socio retirante, aduziria que ele somente responderia pelas obrigações até 2 anos após a sua saída da sociedade empresária, outrossim, como no caso em tela, ele já se retirou da sociedade a mais de 2 anos, não poderá ser responsabilizado pelas obrigações trabalhistas.
Patrícia Andrade foi empregada da sociedade empresária BHU cosméticos Ltda, de 01/03/2015 a 16/09/2019, ocasião em que foi dispensada sem justa causa. Como a empresa estava em situação econômica complicada, não realizou o pagamento das verbas rescisórias devidas à ex-empregada. Passados dois meses da rescisão, o advogado da BHU cosméticos procurou Patrícia e lhe ofereceu um acordo extrajudicial, que seria homologado pela Justiça do Trabalho. Assim, a fim de receber as verbas rescisórias, Patrícia constituiu um advogado e, por meio de petição conjunta, assinada por ambos os advogados, deu-se início ao processo de homologação de acordo na Vara do Trabalho. Ao analisar o teor da avença, o Magistrado constatou desrespeito às normas trabalhistas e prolatou sentença julgando improcedente a homologação do acordo.
Diante do caso hipotético, responda:
 	 
a) Qual recurso é cabível no caso de sentença de improcedência de homologação de acordo extrajudicial?
O recurso cabível será interpor o Recurso Ordinário conforme dispõe o artigo 895, I da CLT.
	 
b) Suponha que o acordo extrajudicial tenha sido homologado pelo Juiz, mas não foi cumprido pela sociedade empresária BHU cosméticos Ltda. Nesse caso, qual é a medida que pode ser tomada pela ex-empregada?
No caso em tela, o acordo homologado terá efeito de título executivo judicial, assim possibilitando que o eventual inadimplemento seja executado perante o juízo responsável pela decisão que homologou os seus termos. Assim, a medida a ser tomada pela ex-empregada, deverá a parte informar o juízo o devido descumprimento do acordo homologado e requerer a conversão em execução nos moldes do artigo 876 e seguintes da CLT e artigo 891 da CLT, assim sendo, promover a execução do acordo.

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