Buscar

psicologia processos educacionais

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

BIANCA
LOURENÇO
psicologia & processos
educacionais 
psicologia & processos
educacionais 
Educação A partir da Idade Média produto da escola
A ESCOLA
 
Escola: 
 
-Instituição Social
-Cultura
-Modelos Sociais de Comportamento
-Valores Morais
 
 
A escola nem sempre existiu.
Educar ;
 - Dar a (alguém) todos os cuidados necessários ao pleno
desenvolvimento da sua personalidade;
- Transmitir saber a; dar ensino a; instruir;
- Fazer (o animal) obedecer; domesticar; domar.
 
 
Idade Media 
- Pessoas especializadas na transmissão do saber
- Espaços específicos
- Elite (nobres e burguesia)
- Conteúdo – cultura da aristocracia e conhecimento religioso
Transformações SEC.XIX E XX 
 
-Tendência à universalização
-Fatores que influenciaram a
universalização: - Industrialização (trabalho: casa fábrica)
Casa espaços privados
Trabalho > esfera pública
Trabalho sofisticado, técnico
 
 
CARACTERÍSTICAS DA ESCOLA HOJE
 
- Instituição da sociedade
- Trabalhando a serviço desta sociedade
- Sustentada por esta sociedade
-Para responder a necessidades sociais
-Devendo exercer funções especializadas 
“A escola, cumpre portanto, o papel de
preparar as crianças para viverem no
mundo adulto”
 
ALGUNS PROBLEMAS DA ESCOLA
 
-CONCEPÇÕES PEDAGÓGICAS
-REALIDADE COTIDIANA
-A clausura escolar :
- proteção, isolamento X mediação entre o indivíduo e a sociedade.
- Conhecimento distante da realidade social; regras diferentes das vigentes na sociedade
-A clausura escolar é ilusória
-Conteúdos descontextualizados; regras tomadas como absolutas e naturais; autoridade inquestionável
-Fracasso = explicado apenas pelo reforço do aluno
Como a escola entende a finalidade de sua missão social?
 Lugar social X Cultura Adquirida.
 A escola é parte da sociedade e como tal forma os indivíduos necessários à sua manutenção.
O saber é o instrumento básico na escola. Para quê?
Transmissão de conhecimento (aperfeiçoamento e exercício de papéis sociais)
A escola como meio que prepara para a vida
 
 Escola =substituição gradativa de responsabilidade que antes eram da família?
Processo de educação cada vez mais precoce?
Qual é a visão que se tem do professor e do aluno?
 Oposição escola X atividades lúdicas
 Conteúdos escolar X Conhecimento do mundo
 Regras “verdades absolutas” ou “acordos sociais”?
 Escola e diferenças de classe social.
 Evasão escolar.
 
Outros problemas...
Diversidade de experiências (“Ignorar as diferenças é trabalhar para aprofundá-las”)
 
 PORQUE DEVERIAMOS MANTER A ESCOLA?
1. As contradições apresentadas pela escola criam brechas para o trabalho crítico.
2. A escola é uma das várias instituições sociais.
3. A escola é importante elemento na mediação entre as crianças e os modelos sociais.
PSICOLOGIA ESCOLAR: HISTÓRIA E CONEXÕES, FIOS E DESAFIOS
 
 Relação entre a Psicologia e a Educação – articulada a partir de ideologias, objetivos, teorias e práticas que
atravessam essas duas áreas.
 Reconhecimento da Psicologia como área de conhecimento – 1962.
 Proximidade da Psicologia com a Educação – fim Séc. XIX e o início do Séc. XX (teses e disciplinas formação
de professores).
 Origens de tais aproximações no Brasil.
 1º República (1906 a 1930).
A HISTÓRIA DA ARTICULAÇÃO ENTRE A PSICOLOGIA E A EDUCAÇÃO NO BRASIL
 
1º República (1906 a 1930) – acadêmico e pesquisadores europeus enfatizavam a psicologia como área
de conhecimento e desenvolviam estudos em laboratórios, apoiados na experimentação e no modelo
das ciências da natureza.
Trabalhos realizados por poucos profissionais e com pequena repercussão.
 1930 a 1960 – Consolidação de um perfil da Psicologia ligado às tendências psicométrica, experimental
e tecnicista.
Forte influência dos estudos norte-americano\modelo capitalista
APROXIMAÇÃO ENTRE PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO NO BRASIL
A partir da década de 60 – ampliação do sistema educacional; solicitação por serviços de atendimento
aos alunos.
A Psicologia passou a constituir-se como uma prática mais presente nas escolas – práticas
adaptacionistas.
ORIGENS DA APROXIMAÇÃO ENTRE PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO NO BRASIL
A partir da década de 60 – ampliação do sistema educacional; solicitação por serviços de atendimento
aos alunos.
A Psicologia passou a constituir-se como uma prática mais presente nas escolas – práticas
adaptacionistas.
APROXIMAÇÃO ENTRE PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO NO BRASIL
Década de 70 – críticas à psicologia.
 Revisão quanto às bases científicas da ciência psicológica.
Reflexões e análise de natureza epistemológica e conceitual – tentativas de redefinição de referenciais
teóricos que dessem sustentação à atividade profissional.
Período marcado por uma política de incentivo de aberturas de escolas particulares e busca pela
formação do Ensino Superior (ampliação do nº de psicólogos) – mas não houve absorção (na mesma
proporção) do mercado de trabalho pela categoria.
Década de 80 – movimento da sociedade civil em busca de melhores condições de vida (trabalho, saúde,
educação); organização política de movimentos (ex. participação da categoria em sindicatos, conselhos).
Tais encaminhamentos caracterizaram um período de mudanças nas produções da Psicologia e na sua
relação com a Educação.
Busca de novas práticas e questionamentos teórico-científicos.
 Anos 90 – diversificação de trabalhos no campo da psicologia.
Crescente tendência pelo questionamento e reformulação de teorias, métodos, atuações e intervenções
psicológicas (crítica aos modelos individualistas – concepção de homem isolado do mundo).
Desse período em diante – a aproximação entre a Psicologia e a Educação tem sido marcada por
encontros e desafios (diferentes perspectivas teórico-metodológicas).
A P R O X I M A Ç Ã O E N T R E P S I C O L O G I A E E D U C A Ç Ã O N O B R A S I L
 24,4% - Educação
 Pesquisas CFP
 É importante entender a Educação, em sua relação com a sociedade e com as diversas áreas de
conhecimento, a partir de uma perspectiva dialética e contraditória, em que os conflitos e as rupturas
fornecem férteis espaços de transformações.
Compromissos com a não associação a descontextualização e fragmentação do indivíduo, com a
naturalização dos fenômenos do desenvolvimento, negação do caráter histórico-cultural da subjetividade,
e a tendência de “psicologização” do cenário educacional,
Tal posicionamento revela aproximação com a perspectiva histórico cultural (Vygotsky e outros) –
fenômenos psíquicos originam-se da mediação entre a história social e a experiência individual.
PESQUISA SOBRE ÁREA DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL
P E N S A M E N T O C R Í T I C O
D E S A F I O D A P S I C O L O G I A
 Psicologia Escolar (questões de ordem prática)
 Psicologia da Educação ou Psicologia Educacional (aspectos teóricos)
As autoras criticam este posicionamento: geram compreensões estanques.
Tendência mais recente – construir respostas e ações teórico/práticas que permitem o desenvolvimento
da Psicologia na Educação a partir de novas e efetivas contribuições.
Apesar da crítica quanto à dicotomia gerada pela oposição entre as terminologias, as autoras entendem
ser a escola o espaço preferencial e específico de atuação do psicológico escolar – imersão na escola.
 Lidar com uma escola repleta de conflitos.
 Descontinuidades de projetos/ações (reflexo de políticas públicas que não se sustentam)
Marcada por violências, perdas e fracassos 
 Desejo de mudança.
Fértil e desafiante
TERMINOLOGIAS EMPREGADAS NO EXERCÍCIO DE PRÁTICAS DA PSICOLOGIA RELATIVAS
À EDUCAÇÃO
Alguns profissionais entendem que:
A T U A Ç Ã O D O P S I C Ó L O G O E S C O L A R 
Também...
ESCOLA NÃO É AMBULATÓRIO E PSICÓLOGO NÃO É
PROFESSOR: O QUE FAZ UM PSICOLOGO NA EDUCAÇÃO?
Experiência de Inserção como psicóloga em escolas públicas do município do Rio de Janeiro (Silva,
2010)
Trabalho interdisciplinar com a Educação – possibilitar a discussão e a criação de estratégias para
lidar com os impasses que ocorrem no cotidiano escolar.
 Desconstruçãode processos de medicalização e de psicologização da queixa escolar.
Problema X Solução – implicação de todos os envolvidos – professores, alunos, direção,
responsáveis.
Toma como referência – fundamentos das áreas da psicologia escolar e uma leitura psicanalítica.
RESUMO
 Falta de lugar específico para o psicólogo na instituição escolar.
A autora busca lugar que não fosse equivalente ao atendimento ambulatorial próprio do campo da
saúde.
Aplicação da habilidade de “escuta” como ferramenta para a medicação de problemas no contexto de
práticas educativas.
Especificidades do fazer do psicólogo.
Construção coletiva.
As mesmas queixas em diferentes escolas?
Indisciplina, agressividade, “desestruturação familiar”, pobreza material e subjetividade da clientela,
falta de interesse dos pais pela educação dos filhos e destes pelo que é ensinado na escola, dentre
outras.
Afirmam que estas são questões que impedem a realização do ato educativo, acarretando a
proliferação do chamado “fracasso escolar” * e a evasão.
 Poucos questionamentos acerca das implicações que a relação professor-aluno ou aluno-escola têm
nesses acontecimentos.(expressão apresentada por Maria Helena Souza Potto.)
“Caldo cultural” cujos efeitos acarretam impasses às diversas instituições sociais, entre as quais está
a escola.
Globalização
Transformações ocorridas nas estruturas e nas relações familiares
Mudanças provocadas pelo ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) – cuidados
Desigualdade social
Tráfico
Violência urbana.
INTRODUÇÃO
A QUEIXA
1.
2.
3.
4.
5.
6.
Sentimento de impotência afeta professores e demais educadores – os problemas existentes nas
escolas a condições que consideram fora de suas possibilidades de intervenção, justificando uma
impossibilidade de agir.
 Psicólogo – percebido como aquele que dispõe de técnicas especiais que podem “tratar” indisciplina,
agressividade, falta de interesse ou mesmo estilos de vida impróprios de acordo com determinados
parâmetros. E pode “laudar”.
A QUEIXA: MEDICALIZAÇÃO OU PSICOLOGIZAÇÃO DA QUEIXA ESCOLAR
Meurieu (2008) afirma que “[...] quando um distúrbio é localizado, ele permite ao pedagogo se
esquivar, aos educadores se desculpar e confiar a um exército de paramédicos uma criança
reduzida a seus sintomas” (p.11).
 Nas escolas, como em tantas outras instituições, dificilmente as pessoas querem saber como elas se
implicam em um cotidiano frequentemente insatisfatório e, por vezes, causador do adoecer. Sendo
assim, o encaminhamento de um problema que não se pode resolver a um outro campo do saber
´pode apaziguar o sujeito, desresponsabilizano-o.
 A escuta aos professores revela frequentemente algum lamento, com ares de saudosismo, pela perda
de certas características das escolas e da sociedade em geral que, acreditam, facilitava o trabalho
docente. As condições de vida dos alunos, suas formas de expressão e de relação na atualidade são
fatores que muitas vezes agridem o professor, por colidirem com sua história e referências de vida.
A QUEIXA
 (...) a maneira como nos expressamos verbalmente, gírias e trejeitos; podem dizer um pouco sobre
nossa idade e classe social etc.
 Se a escola seja ela pública ou privada, é uma prestadora de serviços à
população, seria possível não alterar suas formas de inserção social se seu
público-alvo tem metamorfoses evidentes?
 Escuta daquele que apresenta a queixa, escuta esta que não pode ser substituída por um relatório ou
pelo relato de um outro. Em geral, as queixas partem dos professores.
 A interlocução com coordenadores pedagógicos e diretores.
 Escuta – instrumento de intervenção que visa alcançar mais que dados objetivos e informativos sobre a
situação apresentada, chegando a produzir a implicação do sujeito em sua queixa.
 Escuta – não se propõe passiva, como mera receptora de dados, mas produtiva, operando
deslocamentos a partir de pontuações à fala do sujeito – conceito que na clínica denomina-se retificação
subjetiva (período inicial do tratamento, em que o sujeito parte de uma queixa na qual não está implicado
e vai aos poucos localizando-se na produção do mal-estar que enuncia).
Se afirmam, por exemplo, que um aluno apresenta comportamento inadequado ao ambiente escolar
porque seus pais não o educam ou porque apresenta algum distúrbio psicológico, não nos atemos a
simplesmente chamar o responsável para orientação ou encaminhar a criança para atendimento
ambulatorial. Partimos da queixa para dela produzirmos um enigma que suspenda as respostas
apontadas, produzindo abertura aos possíveis, ao inusitado, no intuito de criar condições para que possa
ocorrer um reposicionamento daquele que formula a queixa.
Quando o encaminhamento para equipamentos da rede se faz necessário:
Esta intervenção deve, também, oferecer acolhimento aos sofrimentos daquele que se queixa.
Nas escolas tem sido frequente a expectativa de que o psicólogo atue conforme o modelo de atendimento
em consultório e com o objetivo de normalizar os sujeitos, em geral alunos e seus familiares.
 A proposta de desconstrução dos processos de medicalização e psicologização dos problemas escolares
tende muitas vezes a frustrar a expectativa dos educadores, fazendo com que alguns recuem em
reconhecer as próprias limitações e construir uma proposta de trabalho a partir desse impossível.
DA QUEIXA À POSSIBILIDADE DO TRABALHO INTERDISCIPLINAR
Relato da experiência:
Exemplo:
Além do encaminhamento, é preciso traçar, com aqueles que lidam com o estudante, maneiras de
contornar as dificuldades que surgem no cotidiano.
Caracterização da escola pública carioca.
A aprovação automática
Obrigatoriedade do ensino fundamental
Fornecimento de benefícios às famílias que mantêm seus filhos nas escolas
Parte dos estudantes apresenta ligações mais ou menos estreitas com atividades de tráfico de drogas.
 Outros vivem em comunidades permeadas pelos mais diversos tipos de violência.
Para muitos deles, a recomendação de que devem estudar para garantir sua inserção no mercado de
trabalho é desprovida de sentido, já que sequer cogitam seu ingresso no emprego formal.
Escolarização e Educação.
HÁ LUGAR PARA A SINGULARIDADE DA TRANSFERÊNCIA NO
“PARA TODOS” DA EDUCAÇÃO?
Esses aspectos favorecem a permanência de crianças com dificuldades
acentuadas de aprendizagem e a evasão?
Problemas decorrentes dessa política – crianças com defasagem idade-série ou mesmo analfabetas em
idades avançadas, inseridas em turmas em que a maioria dos alunos apresenta melhor desenvolvimento
em relação aos conteúdos propostos.
 Escolarização – teria prioridade a manutenção da estrutura escolar, buscando-se maneiras de contornar
os problemas apresentadas e fazê-la funcionar sem por em questão seus fundamentos práticos e
ideológicos.
 Educação – o eixo do processo é a aprendizagem e, em favor da transmissão e da construção do
conhecimento, podem-se organizar estruturas de diferentes características – mesmo que estas se
distanciem das configurações do ensino escolar tradicional – desde que elas favoreçam o processo
principal.

Continue navegando