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EXAME DO ABDOME INTRODUÇÃO ♥ Propedêutica abdominal. ♥ Identificar os principais pontos anatômicos (podem ser identificados na superfície). ♥ Dividir regiões e projeções dos órgãos abdominais. ♥ Realização do exame físico. ♥ Diferença: depois da inspeção vai vir a ausculta. PONTOS DE REFERÊNCIA ANATÔMICOS ♥ Rebordos costais (espaço 1 e 3) ♥ Ângulo de Charpy (entre os rebordos) ♥ Cicatriz umbilical ♥ Cristas ilíacas anteriores ♥ Espinhas ilíacas anteriores ♥ Ligamento inguinal ou de Poupart ♥ Sínfise púbica REGIÕES DO ABDOME ♥ É essencial para identificação da localidade dor/lesão/massa/abaulamento etc. ♥ São divididas em 9 regiões.: ♥ Hipocôndrio direito ♥ Epigástrio ♥ Hipocôndrio esquerdo ♥ Flanco direito ♥ Umbilical ou mesogastro ♥ Flanco esquerdo ♥ Fossa ilíaca direita ♥ Superpúbica ou hipogástrio ♥ Fossa ilíaca esquerda REGIÕES DIVIDIDAS EM QUADRANTES ♥ Uma divisão menos específica é a divisão em quadrantes. ♥ Quadrante superior direito. ♥ Quadrante superior esquerdo. ♥ Quadrante inferior direito. ♥ Quadrante inferior esquerdo. ♥ Se a dor se manifesta em uma região maior em que pode ser utilizado o quadrante, essa descrição pode substituir a outra forma. ♥ Por exemplo: paciente com dor na região hipocondríaca direita e região lateral direita, é mais simples usar “região do quadrante superior direito”. PROJEÇÕES DOS ÓRGÃOS ABDOMINAIS Aula de HAM 24/05/21 ♥ A demarcação de pontos, regiões e projeções são de extrema importância para a iniciação do exame físico, assim como sua habilidade e atitude completa. ♥ No quadrante superior direito, por exemplo, há projeção hepática, parte do intestino delgado, duodeno, parte do cólon ascendente e detalhe do cólon transverso. ♥ No quadrante inferior direito, parte do intestino delgado, início do cólon ascendente, apêndice. ♥ No quadrante superior esquerdo, maior parte do estômago, um pouco do pâncreas, parte do glóbulo esquerdo do fígado, metade esquerda do cólon transverso e metade do cólon descendente. ♥ No quadrante inferior esquerdo, parte do intestino delgado, parte do cólon descendente e curvatura do sigmoide (parte antes de chegar no reto). ♥ O conhecimento sobre onde os órgãos estão projetados é necessário para que, na apalpação, ausculta e inspeção o examinador esteja ciente sobre a parte que ele está examinando. ♥ Na projeção mais detalhada (da imagem da direita), a distância do quadrante é diminuída. ♥ Ao pensar no hipocôndrio direito, por exemplo, verifica-se mais alterações hepáticas, de vesícula e não entra intestino. ♥ Em flanco direito, mais questão renal e intestinal. ♥ Região ilíaca delimita mais a região do apêndice. ORDEM DO EXAME FÍSICO ♥ Inspeção ♥ Ausculta ♥ Palpação ♥ Percussão AMBIENTE E ATITUDE NO EXAME FÍSICO ♥ Iluminação adequada ♥ Ambiente privativo ♥ Autorização do paciente ♥ Sempre explicar os procedimentos a serem feitos ♥ Desnudamento da área avaliada e cobertura das outras ♥ Conhecer as características normais (para que, ao se deparar com situação anormal, a mesma seja reconhecida) ♥ Entender sobre a anatomia topográfica (projeção dos órgãos no abdome) INSPEÇÃO ♥ A inspeção é baseada naquilo que vemos e observamos, não é preciso toque. 1) PELE, TECIDO CELULAR SUBCUTÂNEO, MUSCULATURA E CIRCULAÇÃO VENOSA: ♥ Na pele, verificar: coloração, estrias, manchas, lesões, distribuição dos pelos, soluções de continuidade (diástase do músculo reto abdominal ou herniações). ♥ Sinal de Cullen, sinal de Grey-Turner. 2) FORMA E VOLUME: ♥ Abdome atípico ou normal ♥ Abdome globoso ou protuberante (o da imagem). ♥ Abdome em ventre de batráquio (sapo de barriga para cima, aumento do diâmetro laterolateral) ♥ Abdome pendular ou ptótico (caído para frente, declinado adiante) ♥ Abdome em avental (pessoas que eram sobreobesas e ficaram com flacidez de pele) Sinal de Cullen Sinal de Grey-Turner ♥ Abdome escavado (escafóide ou côncavo); (pessoas com anorexia) ♥ Abdome normal que tem um formato globoso é de uma grávida, por exemplo. E, no mesmo formato mas de origem patológica é o depósito de tecido adiposo e barriga d’água, por exemplo ♥ Abdome pendular: pós parto (fisiológico) - da imagem acima. ♥ Ao levantar, a barriga, deste formato, pende para frente. 3) CICATRIZ UMBILICAL: ♥ Plana ou levemente retraída. 4) ABAULAMENTOS OU RETRAÇÕES LOCALIZADAS ♥ O abdome normal é regular e simétrico - pode ocorrer leve proeminência na parte média e inferior. ♥ Quando localizada alguma retração ou abaulamento, sempre descrevê-las. Como por exemplo, especificando se esse abaulamento está mais na parte superior, inferior, lateral etc. ♥ Presença de abaulamentos ou retrações = assimetria abdominal. ♥ Principais causas: hepatomegalia, esplenomegalia, útero gravídico, tumores de ovário, retenção urinária, tumores renais, tumores pancreáticos, linfomas, aneurismas de aorta abdominal, megacólon chagásico, fecaloma. abaulamentos no abdome 5) VEIAS SUPERFICIAIS: ♥ Circulação colateral com presença de varizes e veias tortuosas (imagem acima). ♥ Essas veias surgem depois de um quadro obstrutivo da circulação principal. 6) CICATRIZES DA PAREDE ABDOMINAL: ♥ Flanco direito (cicatriz nessa localidade pode se pensar em cirurgia de fígado, de vesícula) ♥ Flanco esquerdo (cicatriz nessa localidade pode se pensar em cirurgia do baço) ♥ Fossa ilíaca direita (cicatriz nessa localidade pode se pensar em cirurgia de apêndice) (McBurney) ♥ Cirurgias paramedianas (foto da direita), são cirurgias de intestino, estômago etc) ♥ Fossa ilíaca esquerda ♥ Hipogástrio ♥ Linha média ♥ Região lombar ♥ Linha vertebral 7) MOVIMENTOS: ♥ Com o paciente deitado será feita o exame. ♥ São 3 os movimentos que podem ser encontrados no abdome: ♥ Respiratórios - toracoabdominal/torácica ♥ Pulsações - aorta abdominal (HVD/aneurismas) ♥ Peristálticos visíveis - normal/patológico (localização e sentido). ♥ O paciente, no caso da imagem acima, possui uma perfuração víscera-oca e quando isso acontece, o mecanismo de defesa do abdome é aumentar o movimento peristáltico, ficar contraindo. AUSCULTA ♥ Nos proporciona informações relevantes quanto ao funcionamento tanto do trânsito intestinal quanto da presença de alteração vascular. ♥ Deve ser realizada em todos os quadrantes e, posteriormente, nas áreas mais específicas como os hipocôndrios. ♥ O que podemos procurar na ausculta? ♥ Movimentos no aparelho do intestino - procurar sons chamados: ruídos hidroaéreos. ♥ Ruídos hidroaéreos são o deslocamento de ar, juntamente com o líquido, durante os movimentos peristálticos ♥ A movimentação dos gases e líquidos no TGI ♥ Realizar antes da percussão e palpação ♥ Estoscópio clínico. ♥ RHA - a cada 5 a 10 segundos ruídos timbres agudo. ♥ Localização variável - imprevisível. ♥ Ruídos hidroaéreos (aumentados, normais ou diminuídos). Cada um vai ter relação com a clínica. ♥ Ruído hidroaéro normal: normoativo ♥ Ruído hidroaéreo aumentado: hiperativo ♥ Ruído hidroaéreo diminuído: hipoativo ♥ Após processos operatórios é normal a ausência desses ruídos. ♥ Em casos de diarreia, o ruído é aumentado. ♥ Pesquisa de sopros. ♥ Na região epigástrica, tenta-se auscultar a aorta abdominal. Juntamente com a região mesogástrica. ♥ As fossas ilíacas direita e esquerda, tentam auscultar os sopros das artérias ilíacas. PALPAÇÃO ♥ Exige mais técnica do examinador. ♥ Avaliar o estado da parede abdominal. ♥ Explorar a sensibilidade. ♥ Reconhecer as condições anatômicas das vísceras abdominais. ♥ Quando palpa todo abdome, não tem distinção dos órgãos então, em determinadas situações, é necessária a realização de manobras para palpar o órgão. ♥ Condições normais: ausência de distinção. ♥ Técnica: monomanual (parede), bimanual (conteúdo). ♥ Na palpação bimanual, uma mão fica na parede do abome, onde se quer sentir o órgão e, com a outra, são feitas mobilizações a fim de se ter aumento na mobilidade da outra mão. 1) PALPAÇÃO SUPERFICIAL: ♥ Compressão da parede abdominal e órgãos próximos à parede. ♥ São sentidos dados superficiais. ♥ Avalia pele, tecidosubcutâneo, panículo adiposo. ♥ Avalia sensibilidade, resistência, continuidade, pulsações e reflexo cutâneo-abdominal. ♥ I) Sensibilidade: palpação leve ou compressão da parede em caso de dor = hiperestesia cutânea (avaliar características da dor e pontos dolorosos). ♥ Após a palpação superficial, se o examinador perceber pontos de sensibilidade para o paciente, deve iniciar uma palpação pelos pontos dolorosos. ♥ II) Pontos dolorosos: pontos em determinadas áreas da parede abdominal quando há dor ao ser comprimida costuma projetar o órgão comprometido. ♥ Se palpar o ponto cístico: pensa-se na vesícula. ♥ Se palpar o ponto ureteral direito: acometimento no ureter direito. ♥ Se palpar o ponto esplênico: alteração esplênica. ♥ III) Resistência da parede abdominal: ♥ A resistência normal é de um músculo sem contração (superfície como um músculo não contraído). ♥ Contração presente: voluntária x involuntária. ♥ Desviar a atenção do paciente: é importante para que, ao ser analisado o abdome, o paciente não contraia a área voluntária ou involuntariamente. ♥ Reconhecer a presença de defesa da parede abdominal (localizada ou generalizada/tábua). ♥ Em tábua é o abdome bem rígido. É uma contractura involuntária generalizada devido à peritonite. ♥ Contraturas involuntárias: reflexo visceromotor - peritonite. ♥ IV) Continuidade da parede abdominal: ♥ Palpar toda a parede abdominal a procura dessas áreas de alteração à resistência. ♥ Se a área de menor resistência = polpas digitais. ♥ Diástases: separação dos músculo retos abdominais. ♥ Hérnias: solução de continuidade onde penetram uma ou mais estruturas. ♥ V) Pulsações: ♥ Pulsações visíveis ou palpáveis - fenômenos vasculares intra-abdominal. ♥ Caso presentes, determinar sua localização e características. 2) PALPAÇÃO PROFUNDA: ♥ Objetiva investigar órgãos intra-abdominais. ♥ Localização, forma, volume, sensibilidade, consistência, mobilidade e pulsatilidade. ♥ Não palpáveis: estômago, duodeno, intestino delgado, vias biliares e cólons ascendente e descendente. Só são palpados em casos de alteração. 3) PALPAÇÃO DO FÍGADO, VESÍCULA BILIAR, BAÇO, CECO, CÓLON TRANSVERSO, SIGMÓIDE E RINS. ♥ Parte fundamental do exame físico. ♥ Elementos importantes para DX ♥ I) Fígado: ♥ Hipocôndrio direito (pega um pouco da região epigástrica). ♥ Limite inferior: 1 a 2 cm do reborto costal direito (linha hemiclavicular), 5 a 8 cm do apêndice xifóide (linha mediana). ♥ Superfície macia e lisa (não deve ter nada tátil, nenhum nódulo). ♥ Borda fina. ♥ Pouco doloroso à palpação. TÉCNICAS DE PALPAÇÃO DO FÍGADO MÉTODO DE LEMOS TORRES: ♥ A mão esquerda age como se quisesse empurrar o fígado adiante e, com a mão direita, tentar pegar a borda hepática inferior - na inspiração profunda. ♥ Com a inspiração, o diafragma abaixa e o fígado vai mais ainda para a região caudal. MÉTODO DE MATHIEU: ♥ Conhecido também como “mãos em garra”. ♥ HCD = hipocôndrio direito. ♥ As pontas dos dedos tentam palpar a borda hepática inferior durante a inspiração. MÉTODO PINÇA: ♥ Tenta palpar a borda hepática na inspiração. ♥ É uma técnica pouco usada. ♥ II) Vesícula biliar ♥ Usa-se a técnica de Lemos Torres ou Mathieu - mesmas manobras para palpação do fígado. ♥ A vesícula não é sentida pela palpação no exame físico, só se o paciente tiver com algum processo patológico. ♥ Sinal de Murphy (paciente pode sentir náusea, vômito, dor no hipocôndrio direito, irradiação para escápula etc.) ♥ No sinal de Murphy, quando vai fazer a palpação da vesícula, usando o método de Lemos Torres, a região trava, de forma voluntária, como uma defesa a dor/sensibilidade. ♥ Sinal de Couvoisier-Terrier (vesícula palpável); sente-se o abaulamento/massa da vesícula, contudo, sem dor para o paciente. ♥ III) Baço: ♥ Quadrante superior esquerdo, HCE, decúbito dorsal. ♥ Parede abdominal relaxada. ♥ Realizar com suavidade. ♥ Posição de Shuster. ♥ O baço não é palpável, só se o paciente for muito magro com pouco tecido adiposo. ♥ Palpável = volume aumentado atingindo cerda de 2x a 3x do tamanho habitual. ♥ Caso o baço esteja palpável, define-se a altura da projeção: ♥ IV) Ceco: ♥ Fossa ilíaca direita. ♥ Técnica: deslizando a mão palpadora ao longo de uma linha que une a cicatriz umbilical à espinha ilíaca anterosuperior. Manobra bimanual. ♥ V) Cólon tranverso: ♥ Reconhecido durante a palpação. ♥ É indolor, móvel, mole, não é rígido. ♥ Melhor percepção em pessoas magras e com parede flácida. ♥ Técnica: deslizar uma ou ambas as mãos de cima para baixo e de baixo para cima no abdome. ♥ Região mesogástrica: percepção de uma corda de direção transversal passando pelos dedos. ♥ VI) Sigmóide: ♥ Fácil percepção. ♥ Quadrante inferior esquerdo e fossa ilíaca esquerda. ♥ Consistência firme e pouco móvel. ♥ A técnica é a mesma que a anterior, de baixo para cima e de cima para baixo. ♥ VII) Rins: ♥ Palpável em determinadas situações. ♥ Decúbito dorsal. ♥ Método bimanual. ♥ Respiração tranquila e profunda. ♥ Procurar durante a inspiração. ♥ Mão esquerda na região lombar = projetando o rim adiante. ♥ Final da inspiração, início da expiração. ♥ Deslocamento do rim sentida nas mãos: captura do rim. ♥ Choque lomboabdominal. ♥ Palpação bimanual. ♥ Sempre que o examinador se deparar com massas ou tumorações é necessária a especificação de: ♥ Localização ♥ Forma ♥ Volume ♥ Sensibilidade ♥ Consistência ♥ Mobilidade ♥ Pulsatilidade MANOBRAS ESPECIAIS MANOBRA BIMANUAL: ♥ Avaliar defesa localizada na parede abdominal, o examinador coloca ambas as mãos longitudinal e paralelamente no sentido craniocaudal, uma mão palpa a região suspeita e a outra examina a região homóloga. MANOBRA DO RECHAÇO: ♥ Na região do epigastro (boca do estômago), a palpa da mão comprime-se com certa firmeza a parede abdominal, e com a face ventral dos dedos e polpas digitais provoca-se um impulso rápido na parede, retornando-se os dedos á posição inicial sem afrouxar a compressão da parede abdominal. ♥ Rechaço = choque na mão após impulso. PESQUISA DE VASCOLEJO: ♥ 1) Prende-se o estômago com a mão direita, movimentando-se de um lado para o outro, ao mesmo tempo em que se procura ouvir RHA. ♥ 2) Repousa-se a mão sobre a região epigástrica e executam-se rápidos movimentos compressivos com a face ventral dos dedos e as polpas digitais. ♥ Mobilidade de líquido e presença de água. DESCOMPRESSÃO SÚBITA: ♥ Comprime-se vagarosamente e progressivamente determinado local do abdome, ao descomprimir ocorre exacerbação da dor = peritonite. ♥ O objetivo é identificar a presença de exacerbação da dor. A dor é intensa. ♥ Na forma difusa, é importante a distração do paciente. ♥ Sinal de Blumberg = DB (descompressão brusca) no ponto de McBurney. Indica apendicite. ♥ Sinal de Gersuny: ♥ Palpação do fecaloma (fezes ressecadas/duras). ♥ Presença de fecaloma = descompressão brusca positiva. ♥ Quando o paciente fica vários dias sem defecar, o conteúdo fica mais rígido, como pedras. ♥ Sinal de Rovsing: ♥ Palpação do quadrante inferior resulta em dor no quadrante inferior direito (apendicite). ♥ Tem na apendicite. ♥ Palpação do quadrante inferior (cólon ascendente do lado esquerdo), resulta em dor no quadrante inferior direito pela distensão do ar na região do ceco. ♥ Sinal do Psoas: ♥ Dor na região hipogástrica quando se faz extensão da coxa em decúbito lateral direito = comprometimento muscular esquerdo ou direito. ♥ O paciente vai sentir dor na região posterior do abdome. ♥ A perna fica estendida, vai manobrar a perna fazendo uma hiperextensão e o paciente sentirá dor na região hipogástrica, na região anterior do abdome. ♥ Provavelmente, trata-se de uma apendicite com comprometimento muscular do psoas (sinal do psoas positivo). ♥ Sinal do Obturador: ♥ Dor na região hipogástrica quando realizada rotação interna da coxa, previamente fletida até seu limite máximo. ♥ Pensa em apendicite. ♥ O paciente fica em decúbito dorsal, faz-se semiflexão da coxa e uma rotação interna. A parte do membro inferior (mais para a regiãoda canela, da tíbia) trazida externamente e a coxa internamente. PERCUSSÃO ♥ Paciente em decúbito dorsal. ♥ .Delimitar o tipo de som que podemos ter. ♥ Timpanismo (ar em condições normais). ♥ Hipetimpanismo (ar em condições aumentadas). ♥ Submacicez (ar em condições reduzidas) ♥ Macicez (ausência de ar). ♥ Objetivo: delimitação hepática, presença de ascite, sonoridade do abdome (tanto normal quanto anormal).. DELIMITAÇÃO HEPÁTICA: ♥ Percussão do hemitórax direito (HTD), linha hemiclavicular direita, do 4º a 5º espaço intercostal (já se depara com som maciço ou submaciço), sentido caudal, identificando transição do som claro pulmonar para o som submaciço. ♥ Percussão de toda região para parte medial e lateral, consegue delimitar a área hepática. ♥ É possível também fazer da região epigástrica, porém, é mais dificultoso devido a presença do estômago. ♥ Sinal de Jobert: timpanismo na área hepática. ♥ Não é normal ter som timpânico na região hepática, ou seja, não é normal ter ar e pode indicar perfuração em alguma área visceral abdominal. O sinal dado ao examinador é o timpanismo ou hipertimpanismo na região. PESQUISA DE ASCITE: ♥ I) Grande volume: + de1.500ml (piparote). ♥ II) médio volume: macicez móvel e semicírculos de Skoda. ♥ III) Pequeno volume: menos de 500ml (piparote em baixo do ventre - paciente de pé).. ♥ A manobra acima é a manobra de macicez móvel. ♥ O som que se deve ter no abdome é timpânico. ♥ Na imagem a percussão é do mesogastro, ao percurtir, ele está submaciço. Indo em direção ao flanco pode ter submaciço também, indicando presença de líquido. ♥ Ao mobilizar em decúbito lateral, o líquido vai mais para o lado, ao repercutir novamente, capta som timpânico, o líquido se move ao mudar o paciente de posição e muda o som. semicírculo de Skoda MANOBRA DE PIPAROTE: ♥ O paciente vai auxiliar, colocando a lateral da mão na linha mediana do abdome. O examinador fará uma percussão com o dedo, no lado do abdome, como se fosse dar um “peteleco”. ♥ Esse peteleco gera ondas que são sentidas pela mão do examinador. A mão do paciente impede a propagação da onda para o outro lado do abome e quando a mesma é retirada, há essa propagação. ♥ Essa manobra ajuda o examinador diferenciar se é por gordura ou ascite. AVALIAÇÃO DA SONORIDADE DO ABDOME: ♥ Decúbito dorsal. ♥ Maciço: fígado e baço. ♥ Timpânico: estômago, duodeno, intestino delgado e intestino grosso. ♥ Sinal de Giordano: dor à percussão, utilizando a borda lateral da mão na região lombar. O punho é usado para a percussão lombar. ♥ Pode indicar pielonefrite.
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