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1. Pergunta 1 0.1 pontos Leia o trecho a seguir: “Os frutos devem pertencer ao proprietário, como acessórios da coisa. Sendo dele a coisa principal, dele também terão que ser as coisas acessórias, segundo o princípio accessorium sequitur suum principale (CC, art. 92). Essa regra, contudo, não prevalece quando o possuidor está possuindo de boa-fé, isto é, com a convicção de que é seu o bem possuído. Há nesses casos dois direitos que se afrontam, o do proprietário e o do possuidor, e o deste prevalecerá quando se estadear a boa-fé de quem possui [...].” Fonte: GONÇALVES, C. A. Direito Civil: direito das coisas. 14. ed. São Paulo: Saraiva, 2019. p. 186. Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre as benfeitorias e o direito de retenção, analise as afirmativas a seguir e assinale V para a(s) verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s). I. (F ) As benfeitorias úteis serão indenizadas se autorizadas pelo proprietário. II. ( F) O possuidor pagará um valor (solarium) ao proprietário pelas benfeitorias. III. (V ) O valor da indenização ao possuidor de má-fé será dada pelo reivindicante. IV. ( F ) Os produtos e os frutos se produzem periodicamente. V. (V ) O possuidor de boa-fé poderá levantar a benfeitoria voluptuária. Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta: 1. V, F, V, F, F. 2. F, F, F, V, V. 3. F, F, V, F, V. 4. V, V, F, F, V. 5. F, V, V, F, F. 2. Pergunta 2 0.1 pontos Leia o trecho a seguir: “A classificação das benfeitorias pode variar conforme a destinação ou a localização do bem principal, principalmente se forem relacionadas com bens imóveis. A título de exemplo, uma piscina na casa de alguém é, em regra, benfeitoria voluptuária. Por outra via, a piscina na escola de natação é benfeitoria necessária. Uma grade em uma janela em um bairro violento de São Paulo é benfeitoria necessária; em uma pacata cidade do interior mineiro é benfeitoria útil.” Fonte: TARTUCE, F. Direito Civil: direito das coisas. 11. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2019. p. 102. Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre as benfeitorias e o direito de retenção, analise as afirmativas a seguir: I. É considerado benfeitoria útil a troca de telhado de um imóvel. F II. O possuidor de má-fé será indenizado pelas benfeitorias necessárias. V III. O possuidor de boa-fé será indenizado das benfeitorias necessárias e úteis. V IV. O possuidor de má-fé tem direito a levantar as benfeitorias voluptuárias. F Está correto apenas o que se afirma em: 1. I e IV. 2. II e IV. 3. III e IV. 4. I e II. 5. II e III. 3. Pergunta 3 0.1 pontos Leia o trecho a seguir: ‘‘[…] Além das clássicas ações possessórias (manutenção, reintegração e interdito proibitório), há outros procedimentos judiciais, previstos em nosso ordenamento, e que afetam diretamente a posse, como a ação de nunciação de obra nova e os embargos de terceiro [...].” Fonte: NADER. P. Curso de Direito Civil: direito das coisas. 7. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2016. p. 112. Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre defesa possessória e outras ações de interesse do possuidor, pode-se afirmar que a ação de imissão na posse: 1. visa impedir ameaça. 2. VISA OBTER A POSSE QUE NUNCA TEVE. 3. é ação possessória. 4. visa impedir que determinada obra continue. 5. é possível a fungibilidade com a ação de manutenção de posse. 4. Pergunta 4 0.1 pontos “[…] No que interessa aos efeitos da posse, para a análise do direito aos frutos é fundamental que a posse seja configurada como de boa ou má-fé. De início, estatui o art. 1.214 do CC/2002 que o possuidor de boa-fé tem direito, enquanto ela durar, aos frutos percebidos [...].” Fonte: TARTUCE, F. Direito Civil: direito das coisas. 11. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2019. p. 100. Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre a percepção dos frutos, pode-se afirmar que os frutos podem se dividir quanto à origem e quanto ao seu estado, em relação à origem dos frutos, eles se classificam como frutos naturais, industriais e: 1. CIVIS. 2. percipiendos. 3. produtos. 4. pendentes. 5. colhidos. 5. Pergunta 5 0.1 pontos Leia o trecho a seguir: “O nosso Código Civil não dá uma definição de propriedade, preferindo enunciar os poderes do proprietário (art. 1.228): ‘O proprietário tem a faculdade de usar, gozar e dispor da coisa, e o direito de reavê-la do poder de quem quer que injustamente a possua ou detenha’.” Fonte: PEREIRA, C. M. S. Instituições de Direito Civil. 25. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2017. p. 94. Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre conceituação e classificação da propriedade, pode-se afirmar que a propriedade é: 1. a faculdade de reaver o bem de qualquer pessoa. 2. limitada, em decorrência da sua função social. 3. O PODER JURÍDICO QUE O PROPRIETÁRIO TEM DE USAR, GOZAR, DISPOR E REAVER A COISA. 4. um direito ilimitado, absoluto. 5. comum, quando há dois proprietários de um bem. 6. Pergunta 6 0.1 pontos “Verifica-se a existência do condomínio quando mais de uma pessoa tem a propriedade sobre determinado bem, seja ele móvel ou imóvel. De acordo com as lições de Rubens Limongi França, o condomínio “é a espécie de propriedade em que dois ou mais sujeitos são titulares, em comum, de uma coisa indivisa (pro indiviso), atribuindo-se a cada condômino uma parte ou fração ideal da mesma coisa” (LIMONGI FRANÇA, RubensI.n stituições..., 1996, p. 497).” Fonte: TARTUCE. F. Direito Civil: direito das coisas. 11. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2019. p. 474. Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre condomínio, pode-se afirmar sobre os efeitos da posse que: 1. o condomínio tem natureza contratual. 2. o condomínio tem natureza pessoal. 3. no condomínio, há um conjunto de pessoas. 4. condomínio convencional decorre de herança. 5. CONDOMÍNIO PODE SER CLASSIFICADO PELA ORIGEM, FORMA E OBJETO. 7. Pergunta 7 0.1 pontos O primeiro deles é o chamado ‘uso anormal da propriedade’, que bem espelha a relatividade deste direito. Nos limites do que é seu, tem o dominus, a faculdade de agir, extraindo da coisa todas as vantagens, benefícios, fruição e gozo. Cabe ao proprietário utilizar a coisa sua, segundo o que lhe convenha, e conforme o seu agrado. Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre a limitação ao direito de propriedade, é correto afirmar que o texto-base diz respeito: 1. às faculdades do proprietário. 2. à desapropriação. 3. à usucapião 4. à função social. 5. AO ABUSO DE DIREITO. 8. Pergunta 8 0.1 pontos Leia o trecho a seguir: “Mas a harmonia social não se compadece com a ideia de vir o proprietário a agir de tal modo que o exercício de seu direito se converta em sacrifício ou moléstia ao seu vizinho. Daí dizer a lei (Código Civil, art. 1.277) que o proprietário ou possuidor de um prédio tem o direito de fazer cessar as interferências prejudiciais à segurança, ao sossego e à saúde dos que o habitam, provocadas pela utilização da propriedade vizinha.” Fonte: PEREIRA, C. M. S. Instituições de Direito Civil. 25. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2017. p. 203. Considerando o tratamento que o Código Civil dá à propriedade e o conteúdo estudado sobre o direito de vizinhança, analise as asserções a seguir e a relação proposta entre elas: I. Os direitos de vizinhança são limitações ao direito de propriedade. V Porque: II. O abuso de direito se faz no exercício irregular ou anormal de direito. V A seguir, assinale a alternativa correta: 1. as asserções i e ii são proposições verdadeiras, e a ii é uma justificativa correta do i. 2. AS ASSERÇÕES I E II SÃO PROPOSIÇÕES VERDADEIRAS, MAS A II NÃO É UMA JUSTIFICATIVA CORRETA DA I. 3. A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposiçãoverdadeira. 4. A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. 5. As asserções I e II são proposições falsas. 9. Pergunta 9 0.1 pontos Leia o trecho a seguir: “As regras que constituem o direito de vizinhança destinam-se a evitar conflitos de interesses entre proprietários de prédios contíguos. Têm sempre em mira a necessidade de conciliar o exercício do direito de propriedade com as relações de vizinhança, uma vez que sempre é possível o advento de conflitos entre os confinantes.” Fonte: GONÇALVES, C. A. Direito Civil: direito das coisas. 14. ed. São Paulo: Saraiva, 2019. p. 325. Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre a limitação ao exercício do direito à propriedade, analise as asserções a seguir e a relação proposta entre elas: I. Os direitos de vizinhança devem ser registrados. F Porque: II. São obrigações propter rem. V A seguir, assinale a alternativa correta: 1. as asserções i e ii são proposições verdadeiras, mas a ii não é uma justificativa correta da i. 2. A ASSERÇÃO I É UMA PROPOSIÇÃO FALSA, E A II É UMA PROPOSIÇÃO VERDADEIRA. 3. A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. 4. As asserções I e II são proposições falsas. 5. As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. 10. Pergunta 10 0.1 pontos Leia o trecho a seguir: “Além das ações de que se pode valer o possuidor, na defesa de sua condição ou de seu estado, assegura-lhe ainda a ordem jurídica o ressarcimento do dano. Este problema encontra solução, quer nos princípios gerais de direito, quer em disposição específica. E divide os civilistas, que ora assentam a reparação do dano na regra geral da responsabilidade aquiliana (Messineo, Barassi, Colasurdo), ora na estrutura mesma da proteção possessória (Montel, Ruggiero e Maroi, Vittone Zuccalà).” Fonte: PEREIRA, C. M. S. Instituições de Direito Civil. 25. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2017. p. 80. Considerando essas informações e o conteúdo estudado, pode-se afirmar que o possuidor de boa-fé: 1. responde pela perda ou deterioração nos casos fortuitos ou de força maior. 2. responde pela deterioração e dano. 3. RESPONDE PELA PERDA OU DETERIORAÇÃO QUE DER CAUSA. 4. responde objetivamente pela perda e dano. 5. responde pelo dano e prejuízo.
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