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Cavidades Classe III - Pré clínica I

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Pré-Clínica I Marylia Coelho 
Cavidades Classe III 
Para qualquer tipo de preparo cavitário nos 
dias atuais é necessário, nos dias de hoje, a 
máxima preservação de estrutura dentária 
sadia. 
Para qualquer procedimento é de extrema 
importância o diagnóstico, que nos levará a 
fazer um procedimento, que nos dará uma 
chance maior de sucesso naquele 
procedimento que será feito. 
1. Diagnóstico: o diagnóstico vai 
começar na anamnese, onde iremos 
ouvir as principais queixas do 
paciente, geralmente são obtidas as 
seguintes informações: 
- Queixa principal 
- Relato de dor 
- Prejuízos de função 
- Problemas estéticos 
Obs: sempre se deve conduzir a 
anamnese como uma conversa que 
o paciente irá ter entendimento e 
se sentir confortável. 
Outro ponto importante para 
diagnóstico é a profilaxia dos dentes 
-> junção de uma pasta de pedra 
pomes + água, com o auxílio de 
uma escova de Robinson ou uma 
taça de borracha, essa profilaxia irá 
fazer com que tire toda a sujeita e 
deixe a superfície dentária mais 
limpa para uma visualização do 
campo. 
Obs: em casos do uso da taça de 
borracha, colocar a pasta sempre 
dentro da taça, pois evite que suje 
o paciente. 
Essas duas etapas para diagnósticos 
não são suficientes sem o exame 
clínica, pois ele será de extrema 
importância, já que é necessário a 
inspeção visual para o diagnóstico 
de algumas doenças, como a cárie. 
 
Alguns exames podem auxiliar no 
diagnóstico da cárie, como por 
exemplo: radiografias, e 
transluminação por fibra óptica (que 
é um método adicional que irá 
mostrar o sobreamento de cárie, 
geralmente as cáries irão aparecer 
como uma mancha preta.) 
 
 
2. Planejamento: onde o profissional irá 
estudar sobre o caso, avaliar qual o 
melhor procedimento, os prós e 
contras. 
3. Execução: realização do 
procedimento. 
Afastadores interdentais 
Imediatos: Os afastadores interdentais são 
usados para afastar os dentes de forma 
imediata, geralmente são usados quando o 
paciente não pode retornar para uma 
segunda consulta. 
Geralmente pode passar um estímulo 
doloroso, e não pode ser anestesiado, pois a 
dor vai controlar até onde podemos afastar 
os dentes. 
 
Pré-Clínica I Marylia Coelho 
Nos fornece de forma imediata, uma 
visualização das faces proximais dos dentes 
vizinhos, geralmente usados para ver se é 
processo de cárie. 
Mediado: é um pouco mais demorado e 
consiste na utilização de uma liga ortodôntica 
entre os dentes em questão, fazendo com 
que haja uma separação. Pode ser utilizado 
por no máximo 72 horas. 
 
Formas de acesso a cárie 
Podem ser acessadas de forma direta ou 
palatina/lingual, vestibular (no caso se a cárie 
estiver comprometendo a face vestibular do 
dente.) 
Mas claro antes de fazer qualquer acesso é 
necessário a máxima preservação de 
estrutura dentária. 
(cavidades de classe III) 
Para desgastar o esmalte que já é duro, 
preciso utilizar materiais que sejam mais 
duros que o próprio esmalte, como por 
exemplo o diamante. 
Pontas diamantadas para desgaste de 
esmalte 
Já para retirada da cárie é utilizado brocas 
esféricas multilaminadas que irão fazer 
cortes na dentina. 
Geralmente os acessos em cavidades de 
classe III, vão acontecer pela lingual, por 
motivos estéticos. 
Formas de contorno 
Geralmente os preparos cavitários são em 
formatos de C, mas é necessário cuidado 
para não expor a polpa. 
Para cavidades grandes, é indicado que seja 
usado brocas grandes, pois exercem menos 
pressão na parede pulpar. 
Já as brocas pequenas, exercer uma maior 
pressão, podendo gerar um maior calor, e 
agredir a polpa. 
Cuidados 
- Realização de movimentos intermitentes 
- Começar a remoção da dentina cariada 
sempre da periferia para o centro, pois caso 
haja exposição pulpar, não haverá 
contaminação da polpa. 
- A broca deve ser compatível como o 
tamanho da lesão do dente em questão. 
- Importante que haja eliminação da cárie, na 
junção amelo-dentinária, pois caso não haja 
essa eliminação, quando houver a 
restauração, poderá ser visto uma mancha. 
Cavidades contíguas 
- Caso haja duas cavidades em dentes 
próximos, mais precisamente essas 
cavidades na face proximal, deve sempre 
começar o prepara cavitário pelo maior 
cárie, pois haverá espaço para a cárie 
menor. 
- Já no caso da restauração, começar 
sempre pela menor cavidade e depois 
restaurar a cavidade maior. 
Formas de resistência 
- Máxima preservação de estrutura dentária 
sadia. 
- Remoção de todo tecido comprometido 
(tanto por cárie, ou os prismas de esmalte 
que ficaram friáveis). 
- Preservação do ângulo incisal 
- Avaliação do esmalte que tiver trincado. 
- Manutenção e remoção do esmalte que 
estiver sem suporte. 
Pré-Clínica I Marylia Coelho 
Acabamento das paredes de esmalte. 
Acabamento das paredes internas: realizadas 
com o bisel em alta rotação (ou em baixa 
rotação no manequim), que irá proporcionar 
um acabamento melhor na hora da 
restauração, fazendo com que o olho não 
consiga perceber o que é resina e o que é 
dente. 
Tratamento do ângulo cavo superficial 
Geralmente o bisel é usado quando haverá 
restauração com resinas compostas, mas se 
for restauração com CIV, não há 
necessidade. 
- Vantagens do bisel: remoção dos prismas 
de esmaltes que estão friáveis, aumento da 
área a ser condicionada (retenção). 
Obs: em algumas áreas não deve ser feito o 
bisel, como em áreas cervicais, pois o 
esmalte é muito fino, ou no caso dos 
incisivos centrais, não deverá ser feito bisel 
no terço médio que for mais próximo a 
gengiva. 
- Fatores de limitação: não deve ser feito 
bisel em restauração de classe I, pois não 
irão aguentar as cargas mastigatórias e 
podem quebrar, deve ser avaliado a 
extensão da lesão (localização). 
O bisel pode ser feito a partir do terço 
médio 
Confecção do bisel: devem ter ente 1 a 2 
mm de largura, mas atualmente existem 
bisel com 4 mm., geralmente são em 
formato de ponta de lápis ou chamas. 
Devem ser feitos com uma inclinação de 45 
graus. 
Na margem cervical devem ser usados 
recortador de margem.

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