Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA- UFRA Curso: Engenharia florestal Discente: Wania Lorena Barra Alves Matrícula: 2018009331 Turno: Manhã RELATORIO DE VÍDEO SOBRE PROTEÍNAS E ENZIMAS BELÉM – PA 2022 Introdução O presente relatório aborda sobre proteínas, enzimas e açucares redutores, para isso foi observado dois vídeos que apresentam experimentos para tratar sobre estes conceitos. Os açúcares são classificados como carboidratos, possuindo subclassificações de acordos com suas características químicas. De acordo com Bruice (2014) os carboidratos podem ser simples que são os monossacarídeos; os carboidratos complexos, que são compostos por dois ou mais monossacarídeos ligados entre si. Dentre os carboidratos classificados como monossacarídeos, encontram-se principalmente a glicose, a frutose e a galactose. A sacarose, a maltose e a lactose são exemplos de dissacarídeos e o amido é um exemplo de polissacarídeo (BRUICE, 2014). A sacarose, açúcar proveniente da cana de açúcar e comumente utilizado na fabricação de refrigerantes conforme Fisberg, Amâncio e Lottenberg (2002), é composta por uma molécula de glicose ligada a uma molécula de frutose ambos são monossacarídeos. Os monossacarídeos são conhecidos também como açúcares redutores (AR), pois em sua estrutura química possuem um grupo de aldeído ou cetona que ficam livres em solução aquosa e são capazes de reduzir o bromo (Br2) (BRUICE, 2014). As proteínas se caracterizam por ser o grupo mais abundante de macromoléculas, encontradas dentro e fora das células, e de importância vital aos seres vivos. Suas funções vão desde catálise de reações químicas (enzimas), transporte de outras moléculas, transmissão de impulsos nervosos, proteção imunitária e até mesmo função hormonal, entre outras. A alimentação humana deve incluir proteínas que são encontradas em carne, peixe, ovo, leite e derivados, entre outros. A grande maioria dos alimentos vegetais, como cereais, verduras, frutas, tubérculos, é pobre em proteína, com exceção das leguminosas (soja, amendoim, feijão etc.). No organismo, as proteínas ingeridas dos alimentos são transformadas em cerca de 100.000 proteínas dos mais diversos tipos, totalizando um percentual médio de 15% da composição do organismo humano (Feltre, 2004). As unidades constituintes fundamentais das proteínas são os aminoácidos. Estes, por sua vez, são moléculas orgânicas que possuem ligadas ao mesmo átomo de carbono (denominado de carbono α) um átomo de hidrogênio, um grupo amino, um grupo carboxílico e uma cadeia lateral R (característica para cada aminoácido). Essa cadeia é o que difere os aminoácidos em estrutura, tamanho e propriedade físico-química (Francisco Jr. e Francisco, 2006). Material e Métodos No vídeo que trata sobre a relação das proteínas com a alimentação no qual é intitulado “Identificando as proteínas dos alimentos” foram utilizados para a realização do experimento os seguintes materiais e reagentes: Vidrarias: cinco béqueres, seis tubos de ensaio, uma estante para tubos de ensaio, conta-gotas. Reagentes: Hidróxido de Sódio (NaOH 10%) e Sulfato de cobre II (CuSO4 0,5 mol/L) Amostra de alimentos: clara de ovo, leite integral, feijão, arroz, carne e batata (respectivamente nesta ordem). O objetivo da prática apresentada neste vídeo é a identificação de proteínas presentes nos alimentos, para isso a metodologia consistiu em um teste com o uso de dois reagentes o hidróxido de sódio (NaOH 10%) e sulfato de cobre (CuSO4 0,5mol/L) para a observação na variação da coloração proveniente da mistura (reação química) desses dois reagentes em contato com os alimentos, pois de acordo com o informado pelos professores no vídeo a diferença de cor indica a maior ou menor quantidade de proteína presente no alimento. O experimento ocorre da seguinte forma: primeiramente coloca-se uma pequena porção dos alimentos analisados em cada tubo de ensaio e em seguida adicionam-se cinco gotas de sulfato de cobre a 0,5% e cinco gotas de hidróxido de sódio em todos os tubos em questão. Observa-se a coloração obtida em cada tubo de ensaio e assim foram tiradas algumas conclusões. No segundo vídeo intitulado “atividade enzimática de extratos vegetais na degradação de gelatina” os seguintes materiais e reagentes foram utilizados: Uma peneira fina, liquidificador, bico de Bunsen, caixa de isopor, quatro tubos de ensaio, quatro pipetas 10 mL, uma colher, uma faca, quatro frascos pequenos, bastão de vidro, um béquer 500 mL. Um abacaxi verde Um mamão verde Uma laranja Gelo Pó de gelatina. O vídeo está relacionado à realização de experimento com frutas para a observação da atividade de enzimas presentes em extratos vegetais. O experimento deste vídeo consistiu em: 1) preparar a gelatina de acordo com as instruções da embalagem, 2) os extratos foram obtidos depois que as frutas foram descascadas, misturadas e batidas no liquidificador (separadamente), 3) a seguir os extratos já prontos foram acondicionados em frascos para a transferência para tubos de ensaio, estes tubos de ensaio foram numerados de 1 a 4 e depois colocou-se 4 mL de gelatina em cada tubo de ensaio, na seguinte sequência: 1) água+gelatina (chamada no vídeo de solução controle), 2) mamão+gelatina, 3) abacaxi+gelatina e 4) Laranja+gelatina. Estes tubos de ensaios foram colocados no isopor contendo gelo e foram aguardados alguns minutos com o objetivo de observar se a gelatina endureceu ou não. Conclusões No primeiro vídeo “Identificando as proteínas dos alimentos” apresentou como resultados grandes variações de cores dos alimentos em análise, quanta mais intensa a coloração indica maior presença de proteínas no composto. Pode-se identificar que o feijão apresentou com um azul bem escuro, este alimento possui uma quantidade considerável de proteína. A carne também teve uma coloração forte (azul intenso) e a partir destes resultados a proposta do vídeo é a de gerar discussões a cerca da relação da alimentação e saúde, química etc. sendo que pode ser um tema transversal. De acordo com Almeida (2012) é ampla a variedade de compostos capazes de reagir com proteínas e formar compostos coloridos. Figura 1: Resultados obtidos em cada amostra de alimentos após a adição dos reagentes No segundo vídeo “atividade enzimática de extratos vegetais na degradação de gelatina” os resultados apontaram que as frutas são importantes na alimentação, pois elas são ricas nutrientes e fibras, foi possível concluir que as frutas como o mamão e o abacaxi atuam na digestão, pois podem agir sobre proteínas como o colágeno presente na gelatina e degradá-la. Neste experimento a cadeia proteica do colágeno foi rompida pela ação da enzima presente no abacaxi, mamão e laranja, a olho nu isto pode ser observado na forma em gel da gelatina, pois este gel não ficou bem formado e assim que concluísse que os extratos de frutas usados neste experimento atuaram sobre a proteína da gelatina. Além disso, uma das conclusões apresentadas neste vídeo foi de que a sabedoria popular está certa em relação ao consumo de algumas frutas quando comemos demais, principalmente se cometer excessos no consumo de carne, as frutas podem ajudar na digestão. Figura 2: em cada tubo contém gelatina e nos tubos 2,3,4 contém mamão, abacaxi e laranja. Referências bibliográficas 1. DE ALMEIDA, Vanessa Vivian et al. Análise qualitativa de proteínas em alimentos por meio de reação de complexação do íon cúprico. 2012. 2. BRUICE, Paula Y. Fundamentos de química orgânica. 2. Ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2014. E-book. 3. FELTRE, R. Química. v. 3. 6. ed. São Paulo: Moderna, 2004. 4. FISBERG, Mauro; AMÂNCIO, Olga M. S.; LOTTENBERG, AnaM. P. O uso de refrigerantes e a saúde humana. Revista Pediatria Moderna. São Paulo, v. 38, n.6, p. 261-271, jun. 2002. 5. Santos G. L., Gemmer E. R., Oliveira C. E. . ANÁLISE DE AÇÚCARES TOTAIS, REDUTORES E NÃO-REDUTORES EM REFRIGERANTES PELO MÉTODO TITULOMÉTRICO DE EYNON-LANE. Destaques Acadêmicos, Lajeado, v. 8, n. 4, p. 186-197, 2016. 6. Vídeo 1: “Identificando as proteínas dos alimentos”. Univesp – aula 10. 7. Vídeo 2: “atividade enzimática de extratos vegetais na degradação de gelatina” - Universidade Estadual de Campinas. Laboratório de tecnologias educacionais.
Compartilhar