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Jacques Marie Émile Lacan O HOMEM POR TRÁS DA OBRA • Em Paris no dia 13 de abril de 1901 nascia Jacques Marie Émile Lacan. •Em 1919 Lacan matricula-se na faculdade de medicina. •Em 1926 especializou-se em psiquiatria. •Resolveu dirigir seus estudos para uma releitura de Freud. • Em 1934 Lacan casa-se com Marie Louise Blondin com quem tem três filhos. • Em 1951 dá início aos Seminários, uma série de apresentações orais que foram reunidos em livros. A técnica de sessões curtas gera controvérsias na SSP. A IPA (Associação de Psicanalise Internacional) não vê com bons olhos a rebeldia de Lacan às regras técnicas em vigor. • Em 1953 funda a Sociedade Francesa de Psicanálise (SFP). Realiza o Seminário Os Escritos Técnicos de Freud. •Em 1966 reúne seus escritos em um único volume os Escritos. • Em 9 de setembro de 1981 Lacan, morre em Paris. TESE Da psicose paranóica em suas relações com a Personalidade. Rio de Janeiro, Forense Universitária, 1987 CONTEXTO HISTÓRICO DA ÉPOCA Fim do Segundo Império e o surgimento da Terceira República (1870 – 1940); Primeira Guerra Mundial (1914-1918); (1928) Crescimento X (1929) Crise; Segunda Guerra Mundial (1939 – 1945); Queda da Terceira República (1940); Norte da França dominada pelos Alemães , enquanto o restante da França estava sobre o poder do Régime Vichy (1940-1944); Comitê Francês de libertação nacional foi criado e transformado em governo provisório (1944-1947); O Primeiro-Ministro do Governo Provisório Francês renuncia. Surge a Quarta Republica (1946); Crise governamental, por consequência a Quinta Republica (1958); Greve geral e Revolta estudantil (1968); Eleito presidente o líder partidário socialista François Mitterrand (1981). CONCEITOS A principal contribuição do conceito de identificação lacaniana para a AD foi sacramentar o processo de fragmentação do sujeito da AD através do assujeitamento do “eu” ao Outro, sujeito inconsciente . O individuo é afetado pelo inconsciente lacaniano e, consequentemente, “interpelado em sujeito pela ideologia” (Althusser) de forma fragmentária. O sujeito que nos interessa é aquele que é feito pelo discurso, não aquele que faz o discurso, é aquele que é feito pelo discurso tal qual um rato é preso em uma ratoeira é o sujeito da enunciação”. Dessa forma tanto a AD como a psicanálise não tratam de um sujeito cartesiano, autônomo. Do ponto de vista lacaniano, o fato de o sujeito falar como um “eu-UM” mostra que ele “ostenta a linguagem” e, ao mesmo tempo, “nela se perde”.
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