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Mecanismo VeloFaríngeo

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Universidade Federal do Rio de Janeiro 
 
Faculdade de Medicina – Curso de Fonoaudiologia 
 
Estudo Dirigido VII – Mecanismo Velofaríngeo 
 
1) Diferencie Insuficiência Velofaríngea de Incompetência Velofaríngea. 
O termo INSUFICIÊNCIA velofaríngea refere-se à alteração estrutural em que pode faltar tecido “palato curto" ou sobrar espaço “nasofaringe profunda". O termo INCOMPETÊNCIA velofaríngea remete-se a alteração no funcionamento velofaríngeo que pode ou não ser acompanhada ou precedida de insuficiência. 
 
2) Quais são os distúrbios de fala obrigatórios na presença de alteração do funcionamento velofaríngeo? 
Hipernasalidade, escape de ar nasal e fraca pressão intra oral. Outras características: uso de articulação compensatória, feedback auditivo alterado (disfunção tubária) e hiperdinamismo velofaríngeo. 
 
3) Quais avaliações clínicas podem ser utilizadas para verificar o mecanismo velofaríngeo? 
Avaliação clínica nasoendoscopia: observa o mecanismo velofaríngeo na função da fala. E exame complementar: videofluoroscopia - possibilita mensuração do tamanho das estruturas velo faríngeas, além de observar a dinâmica de funcionamento da velofaringe com relação aos demais sistemas do trato vocal. 
 
4) O que são distúrbios articulatórios compensatórios? 
São considerados desvios na produção dos sons que se estabelecem nas fases iniciais da aquisição fonológica, em decorrência de tentativas das crianças com alterações estruturais para compensar o mecanismo velofaríngeo alterado. 
 
 
5) A movimentação das estruturas do mecanismo velofaríngeo durante a fala pode ser classificada em quatro padrões distintos de fechamento, quais são? 
1- coronal: Amplo movimento do palato mole com menor contribuição das paredes laterais e posterior da faringe. 
2- sagital: Amplo movimento das paredes laterais da faringe com menor participação do palato mole. 
3- Circular: Movimentação equivalente do palato mole e das paredes laterais da faringe. 
4- Circular com anel de Passavant: no qual se pode observar a formação do anel de Passavant na parede posterior da faringe. 
 
6) Fale sobre o tratamento das disfunções velo-faríngeas. 
Em relação à cirurgia, espaços menores que 10 mm em visão lateral na videofluoroscopia tem um bom prognóstico para procedimento envolvendo repalatoplastia. Gaps de 10 mm ou maiores requerem procedimentos cirúrgicos mais complexos. Em relação à fonoterapia, é importante acompanhar o desenvolvimento das funções pré-fônicas (intervenção e atuação, evitar a instalação e reabilitar a presença de movimentos compensatórios articulatórios e potencializar MVF.

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