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DIREITO DO CONSUMIDOR AOL 1 E 2

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DIREITO DO CONSUMIDOR AOL 1 E 2 
 
01*** 
1. Pergunta 1 
/0,1 
Leia o trecho a seguir: 
“A Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que a interpretação 
do artigo 3º do Código de Defesa do Consumidor (CDC) inclui como fornecedor 
aparente a empresa que legitimamente se utiliza de marca de renome mundial para 
comercializar seus produtos, mesmo não sendo a fabricante do bem.” 
Fonte: BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Fornecedor aparente deve responder por 
defeito em notebook fabricado pela Toshiba International. Brasília, DF: STJ, 2018. 
Disponível em: <http://www.stj.jus.br/sites/portalp/Paginas/Comunicacao/Noticias-
antigas/2018/2018-12-27_06-47_Fornecedor-aparente-deve-responder-por-defeito-
em-notebook-fabricado-pela-Toshiba-International.aspx>. Acesso em: 20 set. 2020. 
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre a relação jurídica de 
consumo, pode-se afirmar que o fornecedor de produtos ou serviços: 
Ocultar opções de resposta 
0. 
é pessoa física. 
1. 
pode ser ente despersonalizado. 
Resposta correta 
2. 
pode ser o município, quando prestar serviços de saúde. 
3. 
é pessoa jurídica. 
4. 
pode ser pessoa física ou jurídica, desde que de direito privado. 
2. Pergunta 2 
/0,1 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8078.htm#art3
http://www.stj.jus.br/sites/portalp/Paginas/Comunicacao/Noticias-antigas/2018/2018-12-27_06-47_Fornecedor-aparente-deve-responder-por-defeito-em-notebook-fabricado-pela-Toshiba-International.aspx
http://www.stj.jus.br/sites/portalp/Paginas/Comunicacao/Noticias-antigas/2018/2018-12-27_06-47_Fornecedor-aparente-deve-responder-por-defeito-em-notebook-fabricado-pela-Toshiba-International.aspx
http://www.stj.jus.br/sites/portalp/Paginas/Comunicacao/Noticias-antigas/2018/2018-12-27_06-47_Fornecedor-aparente-deve-responder-por-defeito-em-notebook-fabricado-pela-Toshiba-International.aspx
Leia o trecho a seguir: 
“O CDC definiu produto no § 1º do art. 3º e, de maneira adequada, seguindo o conceito 
contemporâneo, em vez de falar em bem ou coisa, como fazia o Código Civil de 1916 e 
também o de 2002, emprega o termo ‘produto’ (e depois vai falar em ‘serviço’). Esse 
conceito de produto é universal nos dias atuais e está estreitamente ligado à ideia do 
bem, resultado da produção no mercado de consumo das sociedades capitalistas 
contemporâneas. É vantajoso seu uso, pois o conceito passa a valer no meio jurídico e 
já era usado por todos os demais agentes do mercado (econômico, financeiro, de 
comunicações etc.).” 
Fonte: NUNES, R. Curso de Direito do Consumidor. 12. ed. São Paulo: Saraiva 
Educação, 2018, p. 96. 
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre a relação jurídica de 
consumo, analise as afirmativas a seguir. 
I. As normas do CDC são aplicáveis à relação decorrente do serviço de fornecimento de 
água e esgoto. 
II. As relações estabelecidas pela compra de produtos de ambulantes são relações de 
consumo. 
III. Serviço é qualquer atividade oferecida no mercado de consumo, 
independentemente de remuneração. 
IV. Produto pode ser qualquer bem, desde que material, podendo ser móvel ou imóvel. 
V. Produtos e serviços são considerados elementos subjetivos da relação jurídica de 
consumo. 
Está correto apenas o que se afirma em: 
Ocultar opções de resposta 
0. 
I e III. 
1. 
II e IV. 
2. 
III e V. 
3. 
 IV e V. 
4. 
I e II. 
Resposta correta 
3. Pergunta 3 
/0,1 
O Código de Defesa do Consumidor é lei principiológica, ou seja, é constituído por uma 
série de princípios com objetivo maior de conferir direitos e proteção aos 
consumidores, considerados como vulneráveis da relação de consumo, e impor 
deveres aos fornecedores. 
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre os pressupostos 
fundamentais do Direito do Consumidor, é possível afirmar que: 
Ocultar opções de resposta 
0. 
se aplicam as normas do CDC aos contratos instantâneos pactuados antes 
da vigência do diploma legal – art. 1º. 
1. 
como norma de ordem pública as decisões decorrentes das relações de 
consumo se limitam às partes envolvidas no litígio. 
2. 
a eleição de alguns princípios pelo legislador teve como fundamento a 
busca pelo reequilíbrio de uma relação jurídica muito desigual. 
Resposta correta 
3. 
para que todos sejam iguais na sociedade basta a igualdade formal, 
portanto, dispensada a vulnerabilidade nas relações de consumo. 
4. 
o juiz pode reconhecer de ofício os direitos do consumidor e as partes 
podem derrogar direitos em suas relações contratuais. 
4. Pergunta 4 
/0,1 
Leia o trecho a seguir: 
“O Código de Defesa do Consumidor disciplina a revisão contratual por fato 
superveniente (fato novo) no seu art. 6º, inc. V. Constata-se que a norma trata da 
alteração das circunstâncias iniciais do negócio celebrado, o que não se confunde com 
as hipóteses em que há um vício de formação no negócio.” 
Fonte: TARTUCE, F.; NEVES, D. A. A. Manual de Direito do Consumidor: direito 
material e processual. 5. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2018, p 221. 
Considerando o conteúdo estudado sobre as práticas abusivas, analise as afirmativas a 
seguir. 
I. O preceito insculpido no inciso V do art. 6º do CDC dispensa a prova do caráter 
imprevisível do fato superveniente, bastando a demonstração objetiva da onerosidade 
excessiva. 
II. A lesão é verificada em decorrência da quebra da reciprocidade entre as partes da 
relação contratual, pois se afere um desequilíbrio desde a formação do contrato. 
III. A teoria da imprevisão, adotada pelo CDC, permite a revisão contratual desde que, 
em virtude de acontecimentos extraordinários, supervenientes e imprevisíveis, haja 
desequilíbrio entre as partes. 
IV. Na teoria da base objetiva do negócio jurídico o que interessa é se o fato posterior 
era imprevisível, alterando o ambiente econômico inicialmente previsto. 
V. A teoria da base objetiva, insculpida no inciso V, do art. 6º do CDC, em nada difere da 
teoria da imprevisão no que se refere a previsibilidade do fato que determine a 
oneração excessiva. 
Está correto apenas o que se afirma em: 
Ocultar opções de resposta 
0. 
IV e IV. 
1. 
 II e V. 
2. 
III e V. 
3. 
I e II. 
Resposta correta 
4. 
I e III. 
5. Pergunta 5 
/0,1 
Leia o trecho a seguir: 
“O CDC resolveu definir consumidor. Sabe-se que a opção do legislador por definir os 
conceitos em vez de deixar tal tarefa à doutrina ou à jurisprudência pode gerar 
problemas na interpretação, especialmente porque corre o risco de delimitar o sentido 
do termo. No caso da Lei n. 8.078/90, as definições foram bem-elaboradas. É verdade 
que na hipótese do conceito de “consumidor” restam alguns obstáculos a serem 
superados, para cuja suplantação vamos propor alternativas.” 
Fonte: NUNES, R. Curso de Direito do Consumidor. 12. ed. São Paulo: Saraiva 
Educação, 2018, p. 83. 
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre a relação jurídica de 
consumo, pode-se afirmar que: 
Ocultar opções de resposta 
0. 
no sistema do CDC, a vulnerabilidade do consumidor, pessoa física ou 
jurídica, independe de qualquer comprovação, portanto, é presumida. 
1. 
a vulnerabilidade é presumida para a pessoa jurídica no mercado de 
consumo na hipótese de relação jurídica entre essa e a concessionária de 
serviço. 
2. 
o condomínio, como associação de direito privado registrado, pode, em 
algumas hipóteses, ser considerado como consumidor. 
3. 
o consumidor intermediário poderá ser beneficiado com a aplicação do 
CDC, mesmo ausente a vulnerabilidade técnica, jurídica ou econômica. 
4. 
se considera como consumidor a pessoa que adquire o produto como 
destinatário final ou, ainda, a que sem tê-lo adquirido o utiliza. 
Resposta correta 
6. Pergunta 6 
/0,1 
Leio o trecho a seguir: 
“A nosso ver, nessa acepção é que devem ser vislumbradas as características indicadas 
pelo Código de Defesa do Consumidor em seu artigo 1º. A determinação da lei como de 
ordem pública, revela um status diferenciadoà norma que, uma ordem pública de 
proteção em razão da vulnerabilidade reconhecida ao consumidor que, embora não a 
tome hierarquicamente superior às demais, lhe outorga um caráter preferencial.” 
Fonte: MIRAGEM, B. Curso de Direito do Consumidor. 6. ed. São Paulo: Editora 
Revista dos Tribunais, 2016, p. 68. 
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre os pressupostos 
fundamentais do Direito do Consumidor, pode-se afirmar que: 
Ocultar opções de resposta 
0. 
o CDC e seu caráter de lei cogente pode ser observado nas hipóteses 
elencadas no art. 51, ou nas práticas abusivas disciplinadas no art. 39. 
Resposta correta 
1. 
o juiz poderá, nas relações de consumo, apreciar qualquer matéria de 
ofício diferente da inversão do ônus da prova. 
2. 
a defesa do consumidor é um direito fundamental previsto na ordem 
econômica, e ainda, um direito de segunda geração. 
3. 
os contratos de consumo admitem a possibilidade do julgador de ofício 
reconhecer a nulidade de cláusulas abusivas, incluídos os contratos 
bancários. 
4. 
o Direito do Consumidor está inserido entre os direitos fundamentais de 
primeira geração. 
7. Pergunta 7 
/0,1 
Não é todo serviço público que se submete as regras do Código de Defesa do 
Consumidor. Apenas aqueles realizados mediante uma contraprestação ou 
remuneração diretamente efetuada pelo consumidor ao fornecedor, tendo em vista 
que o Código de Defesa do Consumidor exige para o enquadramento que os serviços 
sejam fornecidos mediante remuneração. 
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre as práticas abusivas, 
pode-se afirmar que: 
Ocultar opções de resposta 
0. 
os serviços públicos como água, saneamento, educação e saúde, mesmo 
quando prestados diretamente pelo Estado, são objeto de relação de 
consumo. 
1. 
a quantia recolhida a título de prestação de serviços de água e esgoto tem 
natureza de taxa, portanto, está fora da aplicação do CDC. 
2. 
a prestação de serviço público como decorrência da atividade do poder 
público, retribuído por taxas ou contribuição a título de tributos em 
geral, caracteriza relação de consumo. 
3. 
os serviços públicos prestados diretamente pelo Estado, por 
concessionárias ou permissionárias, mediante remuneração por tarifa 
ou preço público são objeto de tutela pelo CDC. 
Resposta correta 
4. 
os serviços públicos, em virtude do princípio da prevalência do interesse 
público sobre o particular, são regulados pelo direito administrativo. 
8. Pergunta 8 
/0,1 
Leia o trecho a seguir: 
“O inciso II do art. 4º autoriza a intervenção direta do Estado para proteger 
efetivamente o consumidor, não só visando assegurar-lhe acesso aos produtos e 
serviços essenciais como para garantir qualidade e adequação dos produtos e serviços 
(segurança, durabilidade, desempenho).” 
Fonte: NUNES, R. Curso de Direito do Consumidor. 12. ed. São Paulo: Saraiva 
Educação, 2018, p. 123. 
Considerando essas informações e o conteúdo estudado os princípios e direitos 
básicos do consumidor, pode-se afirmar que a execução da Política Nacional das 
Relações de Consumo contará: 
Ocultar opções de resposta 
0. 
com o instrumento, entre outros, da racionalização e melhoria dos 
serviços públicos. 
1. 
com o instrumento, entre outros, da educação e informação de 
consumidores e fornecedores quanto aos seus direitos e deveres. 
2. 
com o instrumento, entre outros, da manutenção de assistência jurídica 
integral e gratuita para o consumidor carente. 
Resposta correta 
3. 
com o instrumento, entre outros, do reconhecimento da vulnerabilidade 
do consumidor no mercado de consumo. 
4. 
com o incentivo à criação, pelos fornecedores, de meios eficientes de 
controle e qualidade dos produtos e serviços. 
9. Pergunta 9 
/0,1 
Onde existem condições de desigualdade material, a discussão da isonomia é 
importante. A igualdade formal se revela em preocupação do Direito desde a 
Revolução Francesa, mas a isonomia se tornou objeto de preocupação apenas no 
período entre as Grandes Guerras. Nesse sentido, o reconhecimento da vulnerabilidade 
é a primeira medida de isonomia garantida na Constituição de 1988. 
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre a relação jurídica de 
consumo, pode-se afirmar que: 
Ocultar opções de resposta 
0. 
o princípio da vulnerabilidade é uma construção doutrinária, utilizada 
pelo STJ, para fundamentar decisões favoráveis a consumidores. 
1. 
o fornecedor de produto ou serviço pode ser considerado vulnerável em 
relação ao consumidor no mercado de consumo. 
2. 
os princípios da vulnerabilidade e hipossuficiência são conceitos 
jurídicos, e, portanto, pode-se afirmar que todo consumidor vulnerável é 
hipossuficiente. 
3. 
a vulnerabilidade do consumidor, prevista no CDC, guarda relação com a 
aplicação do princípio da igualdade expresso na Constituição Federal. 
Resposta correta 
4. 
o reconhecimento da hipossuficiência do consumidor, a racionalização e 
a melhoria do serviço público são princípios expressos do artigo 4º do 
CDC. 
10. Pergunta 10 
/0,1 
Leia o trecho a seguir: 
“Em primeiro lugar, a Lei n. 8.078/90 é Código por determinação constitucional 
(conforme art. 48 do ADCT/CF), o que mostra, desde logo, o primeiro elemento de 
ligação entre ele e a Carta Magna. […] Com efeito, o que a lei consumerista faz é tornar 
explícitos, para as relações de consumo, os comandos constitucionais.” 
Fonte: NUNES, R. Curso de Direito do Consumidor. 12. Ed. São Paulo: Saraiva 
Educação, 2018, p. 78. 
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre os pressupostos 
fundamentais do Direito do Consumidor, é possível afirmar que: 
Ocultar opções de resposta 
0. 
a defesa do consumidor é um direito fundamental e, também, um dos 
princípios da atividade econômica. 
Resposta correta 
1. 
o CDC estabelece normas de proteção e defesa do consumidor de ordem 
privada, porém de interesse social. 
2. 
as normas de proteção ao consumidor são de natureza dispositiva e 
interesse individual dos consumidores. 
3. 
os direitos previstos no CDC excluem outros decorrentes de tratados ou 
convenções internacionais de que o Brasil seja signatário. 
4. 
o princípio do protecionismo do consumidor poderá ser mitigado 
quando as cláusulas contratuais forem convencionadas entre as partes. 
 
 
 
 
 
 
 
02**** 
1. Pergunta 1 
/0,1 
Leia o trecho a seguir: 
“Ao lado do regime de vícios do produto e do serviço. o CDC irá estabelecer o prazo 
para que o consumidor exerça seu direito de reclamar por vícios. Neste sentido, vale 
relembrar mais uma vez a máxima romana dormíenribus non sucurritius (o direito 
não socorre aos que dormem).” 
Fonte: MIRAGEM, B. Curso de Direito do Consumidor. 12. Ed. São Paulo: Editora 
Revista dos Tribunais, 2014, p. 674. 
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre responsabilidade civil 
no Código de Defesa do Consumidor: vício e defeito, é possível afirmar que: 
Ocultar opções de resposta 
0. 
a contagem do prazo decadencial dos produtos eivados por vícios ocultos 
se inicia no momento que o consumidor retira o bem da loja. 
1. 
o prazo prescricional pode ser suspenso ou interrompido, 
diferentemente do prazo decadencial, que não se interrompe e nem 
suspende nas relações consumeristas. 
2. 
se um consumidor adquire um produto não durável seu prazo para 
reclamar os vícios aparentes ou de fácil constatação caducará em 90 dias. 
3. 
a causa que obsta o prazo decadencial no Código de Defesa do 
Consumidor é reclamação comprovada do consumidor até a resposta 
negativa do fornecedor. 
4. 
não obsta a decadência a simples denúncia oferecida ao Procon, sem que 
se formule qualquer pretensão e, para a qual, não há de se cogitar 
resposta. 
Resposta correta 
2. Pergunta 2 
/0,1 
Hipoteticamente, considere a queda de uma aeronave de determinada companhia 
aérea nacional, em via pública, por problemas mecânicos, e que causou a morte de 
centenas de pessoase dezenas de feridos graves e leves, dentre passageiros da 
aeronave e os moradores da região. 
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre responsabilidade civil 
no Código de Defesa do Consumidor: vício e defeito, analise as afirmativas a seguir e 
assinale V para a(s) verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s): 
I. ( ) As vítimas moradoras das casas vizinhas são consideradas consumidores por 
equiparação e têm direito à reparação pelos danos causados. 
II. ( ) As vítimas do acidente aéreo, sejam elas os passageiros ou os moradores, são 
considerados consumidores stricto sensu. 
III. ( ) As pessoas atingidas por um acidente aéreo, mesmo que não sejam passageiros, 
são bystanders. 
IV. ( ) A reponsabilidade em decorrência de vício do produto ou serviço, como no caso 
exposto, se equiparam a consumidores. 
V. ( ) Equipara-se a consumidor aquele que participou diretamente da relação de 
consumo e sofreu as consequências do evento danoso. 
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta: 
Ocultar opções de resposta 
0. 
V, F, V, V, V. 
1. 
F, F, V, V, V. 
2. 
F, V, F, V, F. 
3. 
V, F, V, F, F. 
Resposta correta 
4. 
F, V, V, F, V. 
3. Pergunta 3 
/0,1 
Leia o trecho a seguir: 
“A infecção hospitalar é considerada objeto de responsabilidade civil, o que permite 
afirmar ser uma condição causadora de dano cuja indenização deve ser cumprida, em 
juízo, pelos responsáveis, que podem ser hospitais, entidades mantenedoras de 
hospitais, Administração Pública e profissionais da área de saúde. A constatação do 
grande número de relatos que cotidianamente chegam ao Judiciário versando sobre 
infecção hospitalar, tanto no âmbito privado quanto no público, deve instigar os 
envolvidos nesse cenário a intensificarem os esforços no sentido de compreender a 
problemática e agir de forma transformadora sobre ela”. 
Fonte: SILVA, J. M. C.; NETO, M. M. F. Infecção Hospitalar e Responsabilidade Civil nos 
Tribunais Brasileiros. In: Revista Direito Sanitário, v. 16, n.2. São Paulo, 2015. 
Disponível em: 
<http://www.revistas.usp.br/rdisan/article/download/106884/105504/>. Acesso 
em: 30 set. 2020. 
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre responsabilidade civil 
no Código de Defesa do Consumidor: vício e defeito, sabe-se que a responsabilidade: 
Ocultar opções de resposta 
0. 
dos hospitais é objetiva com fundamento no risco que decorre do 
desenvolvimento de sua atividade. 
Resposta correta 
1. 
dos hospitais é subjetiva com fundamento no risco que decorre do 
desenvolvimento de sua atividade. 
2. 
dos hospitais subsiste mesmo quando comprovada a culpa exclusiva do 
consumidor. 
3. 
dos médicos subsiste mesmo quando comprovada a culpa exclusiva do 
consumidor. 
4. 
dos médicos e dos hospitais é objetiva com fundamento no risco que 
decorre do desenvolvimento de sua atividade. 
4. Pergunta 4 
/0,1 
Leia o trecho a seguir: 
“Entende-se por defeito ou vício de qualidade a qualificação de desvalor atribuída a um 
produto ou serviço por não corresponder à legítima expectativa do consumidor, 
quanto à sua utilização ou fruição (falta de adequação), bem como por adicionar riscos 
à integridade física (periculosidade) ou patrimonial (insegurança) do consumidor ou 
de terceiros.” 
Fonte: GRINOVER, A. P. Código Brasileiro de Defesa do Consumidor. 12. ed. Rio de 
Janeiro: Editora Forense, 2019, p. 309. 
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre responsabilidade civil 
no Código de Defesa do Consumidor: vício e defeito, é possível afirmar que: 
Ocultar opções de resposta 
0. 
a responsabilidade por vícios de segurança e vícios de adequação são 
espécies de responsabilidade civil presentes no CDC. 
Resposta correta 
1. 
fato e vício do produto ou serviço são conceitos sinônimos na sistemática 
do Código de Defesa do Consumidor. 
2. 
determinado produto será considerado defeituoso pelo fato de outro de 
melhor qualidade ter sido colocado no mercado de consumo. 
3. 
vício de inadequação é todo fato ou acidente capaz de atingir a 
incolumidade física do consumidor. 
4. 
constitui aspecto irrelevante na análise do defeito do produto a 
segurança que razoavelmente se espera em seu uso. 
5. Pergunta 5 
/0,1 
Leia o trecho a seguir: 
“O art. 8º inaugura a parte dispositiva do Código, ocupando-se – juntamente com 
os arts. 9º, 10 e 11 – da proteção à saúde e segurança dos consumidores. Explica-se a 
temática inaugural como decorrência da preocupação do legislador 
em estabelecer critérios para tutela do bem mais valioso a ser preservado nas 
relações de consumo: a vida do consumidor.” 
Fonte: GRINOVER, A. P. Código Brasileiro de Defesa do Consumidor. 12. ed. Rio de 
Janeiro: Editora Forense, 2019, p. 295. 
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre a qualidade e segurança 
dos produtos e serviços, analise as afirmativas a seguir: 
I. Se a nocividade derivar da má conservação do produto e não existir vício de 
informação o fornecedor imediato pode ser responsabilizado. 
II. A periculosidade inerente é aquela é indissociável do produto ou serviço, sendo 
similar à periculosidade adquirida ao longo do processo. 
III. A periculosidade inerente induz a defeito e vício de qualidade, por isso, há uma 
desqualificação do valor do produto. 
IV. O fabricante tem o dever de prestar as informações relativas aos produtos com 
periculosidade inerente por impressos apropriados que acompanhem o produto. 
Está correto apenas o que se afirma em: 
Ocultar opções de resposta 
0. 
II e IV. 
1. 
I, III e IV. 
2. 
I, II e III. 
3. 
I e IV. 
Resposta correta 
4. 
III e IV. 
6. Pergunta 6 
/0,1 
Leia o trecho a seguir: 
“Vício, substantivo masculino. Defeito ou imperfeição. Prática frequente de ato 
considerado pecaminoso. Tendência para contrariar a moral estabelecida. Depravação, 
libertinagem. Hábito inveterado, mania. Dependência do consumo de uma substância 
(ex. vício do álcool). Erro de ofício. Erro habitual no uso da língua. Mau hábito ou 
costume que as bestas adquirem.” 
Fonte: VÍCIO. In: Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, 2008-2020. Disponível 
em: <https://dicionario.priberam.org/v%C3%ADcio>. Acesso em: 27 out. 2020. 
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre responsabilidade civil 
no Código de Defesa do Consumidor: vício e defeito, analise os vícios a seguir e associe-
os com seus conceitos. 
1) Vícios aparentes ou de fácil constatação. 
2) Vícios ocultos. 
3) Vícios redibitórios. 
( ) São aqueles que já estavam presentes quando da aquisição do produto, mas se 
manifestam algum tempo depois do uso. 
( ) São aqueles cuja identificação não exige conhecimento especializado por parte do 
consumidor. 
( ) São aqueles que ensejam a resilição contratual, com a restituição da coisa ou ao 
abatimento do preço. 
( ) São aqueles em que a contagem dos prazos se inicia com a efetiva entrega do bem. 
( ) São aquelas em que a contagem dos prazos se inicia após o momento em que o 
defeito é detectado. 
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta: 
Ocultar opções de resposta 
0. 
2, 3, 1, 1, 2. 
1. 
2, 1, 3, 1, 2. 
Resposta correta 
2. 
1, 2, 3, 2, 1. 
3. 
3, 2, 1, 1, 2. 
4. 
3, 1, 2, 3, 1. 
7. Pergunta 7 
/0,1 
Leia o trecho a seguir: 
“Da mesma forma, o tipo de solução a ser adotada pelo legislador também foi 
considerada. Afinal, duas as soluções legislativas possíveis. De um lado, o simples 
estabelecimento de um prazo arbitrário- que a princípio começaria a fluir da data da 
tradição do produto ou da efetiva prestação do serviço-ou a determinação de um 
prazo, estabelecendo que a sua contagem inicia-se apenas a partir da manifestação do 
vício. Esta segunda opção terminou sendo a adotada pelo legislado.r. 
Fonte: MIRAGEM, B. Curso de Direito do Consumidor. 12. Ed. São Paulo: Editora 
Revista dos Tribunais, 2014, p. 675. 
Considerando essas informações e o conteúdo estudado os princípios e direitos 
básicos do consumidor,é correto afirmar que: 
Ocultar opções de resposta 
0. 
a prova para a exoneração da garantia recairá para o consumidor nos 
vícios ocultos e para o fornecedor nos vícios aparentes. 
1. 
independente do fato de se constituírem em vícios aparentes ou ocultos o 
prazo para a reclamação dos vícios é o mesmo, muda-se o momento 
inicial da contagem. 
Resposta correta 
2. 
nos vícios aparentes a contagem do prazo para a reclamação dos vícios se 
inicia no momento que o vício do produto é descoberto. 
3. 
nos vícios ocultos a contagem do prazo para a reclamação dos vícios se 
inicia com a tradição e a partir da utilização ou fruição do produto. 
4. 
o vício oculto é a diminuição da utilidade ou mesmo a desuso total do 
produto colocado no mercado de consumo. 
8. Pergunta 8 
/0,1 
Leio o trecho a seguir: 
“Se o art. 8º regula os fornecimentos que acarretam riscos normais e previsíveis aos 
consumidores, o art. 9º supõe a exacerbação desses riscos. O dispositivo faz alusão aos 
produtos e serviços que podem ser colocados no mercado de consumo, apesar de 
potencialmente nocivos ou perigosos (…)”. 
Fonte: GRINOVER, A. P. Código Brasileiro de Defesa do Consumidor. 12. ed. Rio de 
Janeiro: Editora Forense, 2019, p. 301. 
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre a qualidade e segurança 
dos produtos e serviços, pode-se afirmar que: 
Ocultar opções de resposta 
0. 
aos produtos defeituosos, mesmo os fora do controle e fiscalização 
governamental, cabem à autoridade administrativa as sanções 
administrativas. 
1. 
cabe à União o exercício da fiscalização e controle dos produtos e 
serviços colocados no mercado de consumo na área dos Estados e 
municípios. 
2. 
na hipótese de produtos potencialmente nocivos, o fornecedor deverá 
informar de maneira ostensiva e adequada sobre os riscos decorrentes 
do uso ou consumo. 
Resposta correta 
3. 
a edição das normas gerais sobre as relações de consumo cabe 
concorrentemente à União, aos Estados e aos municípios. 
4. 
a reparação preventiva atua também para os produtos que divergem à 
fiscalização governamental. 
9. Pergunta 9 
/0,1 
Ao adquirir um produto novo, o consumidor presume a ausência de defeitos, mas não 
podemos negar a possibilidade de defeitos ocorrerem nas linhas de produção. Assim o 
Código de Defesa do Consumidor garante ao consumidor a sanação dos vícios dos 
produtos que, sendo realizada, resolve a reclamação sem maiores conflitos. 
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre responsabilidade civil 
no Código de Defesa do Consumidor: vício e defeito, pode-se afirmar que: 
Ocultar opções de resposta 
0. 
o consumidor pode exigir, à sua escolha, a substituição do produto por 
outro de qualidade superior, sem qualquer custo adicional. 
1. 
as partes podem convencionar a redução ou ampliação do prazo de 
saneamento do vício, não podendo esse prazo ser inferior a sete dias e 
nem superior a 90. 
2. 
para que o vício seja sanado, o prazo de 30 dias poderá ser modificado 
pelas partes, não podendo ser inferior a sete e nem superior a 180 dias. 
Resposta correta 
3. 
o consumidor pode exigir a troca do produto ou a devolução dos valores 
pagos antes de findo o prazo convencionado entre as partes para sanar o 
vício. 
4. 
o prazo máximo para o fornecedor sanar os vícios é de 30 dias para os 
produtos não duráveis e 90 dias para os duráveis. 
10. Pergunta 10 
/0,1 
O exercício de um direito não pode ficar pendente de maneira infinita. A consequência 
dessa possibilidade seria uma instabilidade social e a própria segurança jurídica 
estaria comprometida. Por essa razão é tão conhecido o ditado: “o direito não socorre 
aos que dormem”. 
Com base nessas informações e o conteúdo estudado sobre responsabilidade civil no 
Código de Defesa do Consumidor: vício e defeito, analise as afirmativas a seguir e 
assinale V para a(s) verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s). 
I. ( ) Nos vícios de adequação, os prazos são decadenciais de 30 dias para produtos ou 
serviços não duráveis e de 90 dias para os duráveis. 
II. ( ) Nos casos de defeito de segurança causados por fato do produto ou serviço o 
prazo prescreve em cinco anos. 
III. ( ) O Código de Defesa do Consumidor estabelece prazo fixo para que o consumidor 
possa reclamar pelo vício oculto. 
IV. ( ) Tratando-se de serviços não duráveis, o direito de reclamar por vício oculto 
prescreve em cinco anos. 
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta: 
Ocultar opções de resposta 
0. 
F, V, V, F. 
1. 
V, F, F, V. 
2. 
V, V, F, F. 
Resposta correta 
3. 
F, V, V, V. 
4. 
V, V, F, V.

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