Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
DIREITO DO CONSUMIDOR AOL 1 E 2 01*** 1. Pergunta 1 /0,1 Leia o trecho a seguir: “A Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que a interpretação do artigo 3º do Código de Defesa do Consumidor (CDC) inclui como fornecedor aparente a empresa que legitimamente se utiliza de marca de renome mundial para comercializar seus produtos, mesmo não sendo a fabricante do bem.” Fonte: BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Fornecedor aparente deve responder por defeito em notebook fabricado pela Toshiba International. Brasília, DF: STJ, 2018. Disponível em: <http://www.stj.jus.br/sites/portalp/Paginas/Comunicacao/Noticias- antigas/2018/2018-12-27_06-47_Fornecedor-aparente-deve-responder-por-defeito- em-notebook-fabricado-pela-Toshiba-International.aspx>. Acesso em: 20 set. 2020. Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre a relação jurídica de consumo, pode-se afirmar que o fornecedor de produtos ou serviços: Ocultar opções de resposta 0. é pessoa física. 1. pode ser ente despersonalizado. Resposta correta 2. pode ser o município, quando prestar serviços de saúde. 3. é pessoa jurídica. 4. pode ser pessoa física ou jurídica, desde que de direito privado. 2. Pergunta 2 /0,1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8078.htm#art3 http://www.stj.jus.br/sites/portalp/Paginas/Comunicacao/Noticias-antigas/2018/2018-12-27_06-47_Fornecedor-aparente-deve-responder-por-defeito-em-notebook-fabricado-pela-Toshiba-International.aspx http://www.stj.jus.br/sites/portalp/Paginas/Comunicacao/Noticias-antigas/2018/2018-12-27_06-47_Fornecedor-aparente-deve-responder-por-defeito-em-notebook-fabricado-pela-Toshiba-International.aspx http://www.stj.jus.br/sites/portalp/Paginas/Comunicacao/Noticias-antigas/2018/2018-12-27_06-47_Fornecedor-aparente-deve-responder-por-defeito-em-notebook-fabricado-pela-Toshiba-International.aspx Leia o trecho a seguir: “O CDC definiu produto no § 1º do art. 3º e, de maneira adequada, seguindo o conceito contemporâneo, em vez de falar em bem ou coisa, como fazia o Código Civil de 1916 e também o de 2002, emprega o termo ‘produto’ (e depois vai falar em ‘serviço’). Esse conceito de produto é universal nos dias atuais e está estreitamente ligado à ideia do bem, resultado da produção no mercado de consumo das sociedades capitalistas contemporâneas. É vantajoso seu uso, pois o conceito passa a valer no meio jurídico e já era usado por todos os demais agentes do mercado (econômico, financeiro, de comunicações etc.).” Fonte: NUNES, R. Curso de Direito do Consumidor. 12. ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2018, p. 96. Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre a relação jurídica de consumo, analise as afirmativas a seguir. I. As normas do CDC são aplicáveis à relação decorrente do serviço de fornecimento de água e esgoto. II. As relações estabelecidas pela compra de produtos de ambulantes são relações de consumo. III. Serviço é qualquer atividade oferecida no mercado de consumo, independentemente de remuneração. IV. Produto pode ser qualquer bem, desde que material, podendo ser móvel ou imóvel. V. Produtos e serviços são considerados elementos subjetivos da relação jurídica de consumo. Está correto apenas o que se afirma em: Ocultar opções de resposta 0. I e III. 1. II e IV. 2. III e V. 3. IV e V. 4. I e II. Resposta correta 3. Pergunta 3 /0,1 O Código de Defesa do Consumidor é lei principiológica, ou seja, é constituído por uma série de princípios com objetivo maior de conferir direitos e proteção aos consumidores, considerados como vulneráveis da relação de consumo, e impor deveres aos fornecedores. Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre os pressupostos fundamentais do Direito do Consumidor, é possível afirmar que: Ocultar opções de resposta 0. se aplicam as normas do CDC aos contratos instantâneos pactuados antes da vigência do diploma legal – art. 1º. 1. como norma de ordem pública as decisões decorrentes das relações de consumo se limitam às partes envolvidas no litígio. 2. a eleição de alguns princípios pelo legislador teve como fundamento a busca pelo reequilíbrio de uma relação jurídica muito desigual. Resposta correta 3. para que todos sejam iguais na sociedade basta a igualdade formal, portanto, dispensada a vulnerabilidade nas relações de consumo. 4. o juiz pode reconhecer de ofício os direitos do consumidor e as partes podem derrogar direitos em suas relações contratuais. 4. Pergunta 4 /0,1 Leia o trecho a seguir: “O Código de Defesa do Consumidor disciplina a revisão contratual por fato superveniente (fato novo) no seu art. 6º, inc. V. Constata-se que a norma trata da alteração das circunstâncias iniciais do negócio celebrado, o que não se confunde com as hipóteses em que há um vício de formação no negócio.” Fonte: TARTUCE, F.; NEVES, D. A. A. Manual de Direito do Consumidor: direito material e processual. 5. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2018, p 221. Considerando o conteúdo estudado sobre as práticas abusivas, analise as afirmativas a seguir. I. O preceito insculpido no inciso V do art. 6º do CDC dispensa a prova do caráter imprevisível do fato superveniente, bastando a demonstração objetiva da onerosidade excessiva. II. A lesão é verificada em decorrência da quebra da reciprocidade entre as partes da relação contratual, pois se afere um desequilíbrio desde a formação do contrato. III. A teoria da imprevisão, adotada pelo CDC, permite a revisão contratual desde que, em virtude de acontecimentos extraordinários, supervenientes e imprevisíveis, haja desequilíbrio entre as partes. IV. Na teoria da base objetiva do negócio jurídico o que interessa é se o fato posterior era imprevisível, alterando o ambiente econômico inicialmente previsto. V. A teoria da base objetiva, insculpida no inciso V, do art. 6º do CDC, em nada difere da teoria da imprevisão no que se refere a previsibilidade do fato que determine a oneração excessiva. Está correto apenas o que se afirma em: Ocultar opções de resposta 0. IV e IV. 1. II e V. 2. III e V. 3. I e II. Resposta correta 4. I e III. 5. Pergunta 5 /0,1 Leia o trecho a seguir: “O CDC resolveu definir consumidor. Sabe-se que a opção do legislador por definir os conceitos em vez de deixar tal tarefa à doutrina ou à jurisprudência pode gerar problemas na interpretação, especialmente porque corre o risco de delimitar o sentido do termo. No caso da Lei n. 8.078/90, as definições foram bem-elaboradas. É verdade que na hipótese do conceito de “consumidor” restam alguns obstáculos a serem superados, para cuja suplantação vamos propor alternativas.” Fonte: NUNES, R. Curso de Direito do Consumidor. 12. ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2018, p. 83. Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre a relação jurídica de consumo, pode-se afirmar que: Ocultar opções de resposta 0. no sistema do CDC, a vulnerabilidade do consumidor, pessoa física ou jurídica, independe de qualquer comprovação, portanto, é presumida. 1. a vulnerabilidade é presumida para a pessoa jurídica no mercado de consumo na hipótese de relação jurídica entre essa e a concessionária de serviço. 2. o condomínio, como associação de direito privado registrado, pode, em algumas hipóteses, ser considerado como consumidor. 3. o consumidor intermediário poderá ser beneficiado com a aplicação do CDC, mesmo ausente a vulnerabilidade técnica, jurídica ou econômica. 4. se considera como consumidor a pessoa que adquire o produto como destinatário final ou, ainda, a que sem tê-lo adquirido o utiliza. Resposta correta 6. Pergunta 6 /0,1 Leio o trecho a seguir: “A nosso ver, nessa acepção é que devem ser vislumbradas as características indicadas pelo Código de Defesa do Consumidor em seu artigo 1º. A determinação da lei como de ordem pública, revela um status diferenciadoà norma que, uma ordem pública de proteção em razão da vulnerabilidade reconhecida ao consumidor que, embora não a tome hierarquicamente superior às demais, lhe outorga um caráter preferencial.” Fonte: MIRAGEM, B. Curso de Direito do Consumidor. 6. ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2016, p. 68. Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre os pressupostos fundamentais do Direito do Consumidor, pode-se afirmar que: Ocultar opções de resposta 0. o CDC e seu caráter de lei cogente pode ser observado nas hipóteses elencadas no art. 51, ou nas práticas abusivas disciplinadas no art. 39. Resposta correta 1. o juiz poderá, nas relações de consumo, apreciar qualquer matéria de ofício diferente da inversão do ônus da prova. 2. a defesa do consumidor é um direito fundamental previsto na ordem econômica, e ainda, um direito de segunda geração. 3. os contratos de consumo admitem a possibilidade do julgador de ofício reconhecer a nulidade de cláusulas abusivas, incluídos os contratos bancários. 4. o Direito do Consumidor está inserido entre os direitos fundamentais de primeira geração. 7. Pergunta 7 /0,1 Não é todo serviço público que se submete as regras do Código de Defesa do Consumidor. Apenas aqueles realizados mediante uma contraprestação ou remuneração diretamente efetuada pelo consumidor ao fornecedor, tendo em vista que o Código de Defesa do Consumidor exige para o enquadramento que os serviços sejam fornecidos mediante remuneração. Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre as práticas abusivas, pode-se afirmar que: Ocultar opções de resposta 0. os serviços públicos como água, saneamento, educação e saúde, mesmo quando prestados diretamente pelo Estado, são objeto de relação de consumo. 1. a quantia recolhida a título de prestação de serviços de água e esgoto tem natureza de taxa, portanto, está fora da aplicação do CDC. 2. a prestação de serviço público como decorrência da atividade do poder público, retribuído por taxas ou contribuição a título de tributos em geral, caracteriza relação de consumo. 3. os serviços públicos prestados diretamente pelo Estado, por concessionárias ou permissionárias, mediante remuneração por tarifa ou preço público são objeto de tutela pelo CDC. Resposta correta 4. os serviços públicos, em virtude do princípio da prevalência do interesse público sobre o particular, são regulados pelo direito administrativo. 8. Pergunta 8 /0,1 Leia o trecho a seguir: “O inciso II do art. 4º autoriza a intervenção direta do Estado para proteger efetivamente o consumidor, não só visando assegurar-lhe acesso aos produtos e serviços essenciais como para garantir qualidade e adequação dos produtos e serviços (segurança, durabilidade, desempenho).” Fonte: NUNES, R. Curso de Direito do Consumidor. 12. ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2018, p. 123. Considerando essas informações e o conteúdo estudado os princípios e direitos básicos do consumidor, pode-se afirmar que a execução da Política Nacional das Relações de Consumo contará: Ocultar opções de resposta 0. com o instrumento, entre outros, da racionalização e melhoria dos serviços públicos. 1. com o instrumento, entre outros, da educação e informação de consumidores e fornecedores quanto aos seus direitos e deveres. 2. com o instrumento, entre outros, da manutenção de assistência jurídica integral e gratuita para o consumidor carente. Resposta correta 3. com o instrumento, entre outros, do reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor no mercado de consumo. 4. com o incentivo à criação, pelos fornecedores, de meios eficientes de controle e qualidade dos produtos e serviços. 9. Pergunta 9 /0,1 Onde existem condições de desigualdade material, a discussão da isonomia é importante. A igualdade formal se revela em preocupação do Direito desde a Revolução Francesa, mas a isonomia se tornou objeto de preocupação apenas no período entre as Grandes Guerras. Nesse sentido, o reconhecimento da vulnerabilidade é a primeira medida de isonomia garantida na Constituição de 1988. Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre a relação jurídica de consumo, pode-se afirmar que: Ocultar opções de resposta 0. o princípio da vulnerabilidade é uma construção doutrinária, utilizada pelo STJ, para fundamentar decisões favoráveis a consumidores. 1. o fornecedor de produto ou serviço pode ser considerado vulnerável em relação ao consumidor no mercado de consumo. 2. os princípios da vulnerabilidade e hipossuficiência são conceitos jurídicos, e, portanto, pode-se afirmar que todo consumidor vulnerável é hipossuficiente. 3. a vulnerabilidade do consumidor, prevista no CDC, guarda relação com a aplicação do princípio da igualdade expresso na Constituição Federal. Resposta correta 4. o reconhecimento da hipossuficiência do consumidor, a racionalização e a melhoria do serviço público são princípios expressos do artigo 4º do CDC. 10. Pergunta 10 /0,1 Leia o trecho a seguir: “Em primeiro lugar, a Lei n. 8.078/90 é Código por determinação constitucional (conforme art. 48 do ADCT/CF), o que mostra, desde logo, o primeiro elemento de ligação entre ele e a Carta Magna. […] Com efeito, o que a lei consumerista faz é tornar explícitos, para as relações de consumo, os comandos constitucionais.” Fonte: NUNES, R. Curso de Direito do Consumidor. 12. Ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2018, p. 78. Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre os pressupostos fundamentais do Direito do Consumidor, é possível afirmar que: Ocultar opções de resposta 0. a defesa do consumidor é um direito fundamental e, também, um dos princípios da atividade econômica. Resposta correta 1. o CDC estabelece normas de proteção e defesa do consumidor de ordem privada, porém de interesse social. 2. as normas de proteção ao consumidor são de natureza dispositiva e interesse individual dos consumidores. 3. os direitos previstos no CDC excluem outros decorrentes de tratados ou convenções internacionais de que o Brasil seja signatário. 4. o princípio do protecionismo do consumidor poderá ser mitigado quando as cláusulas contratuais forem convencionadas entre as partes. 02**** 1. Pergunta 1 /0,1 Leia o trecho a seguir: “Ao lado do regime de vícios do produto e do serviço. o CDC irá estabelecer o prazo para que o consumidor exerça seu direito de reclamar por vícios. Neste sentido, vale relembrar mais uma vez a máxima romana dormíenribus non sucurritius (o direito não socorre aos que dormem).” Fonte: MIRAGEM, B. Curso de Direito do Consumidor. 12. Ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2014, p. 674. Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre responsabilidade civil no Código de Defesa do Consumidor: vício e defeito, é possível afirmar que: Ocultar opções de resposta 0. a contagem do prazo decadencial dos produtos eivados por vícios ocultos se inicia no momento que o consumidor retira o bem da loja. 1. o prazo prescricional pode ser suspenso ou interrompido, diferentemente do prazo decadencial, que não se interrompe e nem suspende nas relações consumeristas. 2. se um consumidor adquire um produto não durável seu prazo para reclamar os vícios aparentes ou de fácil constatação caducará em 90 dias. 3. a causa que obsta o prazo decadencial no Código de Defesa do Consumidor é reclamação comprovada do consumidor até a resposta negativa do fornecedor. 4. não obsta a decadência a simples denúncia oferecida ao Procon, sem que se formule qualquer pretensão e, para a qual, não há de se cogitar resposta. Resposta correta 2. Pergunta 2 /0,1 Hipoteticamente, considere a queda de uma aeronave de determinada companhia aérea nacional, em via pública, por problemas mecânicos, e que causou a morte de centenas de pessoase dezenas de feridos graves e leves, dentre passageiros da aeronave e os moradores da região. Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre responsabilidade civil no Código de Defesa do Consumidor: vício e defeito, analise as afirmativas a seguir e assinale V para a(s) verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s): I. ( ) As vítimas moradoras das casas vizinhas são consideradas consumidores por equiparação e têm direito à reparação pelos danos causados. II. ( ) As vítimas do acidente aéreo, sejam elas os passageiros ou os moradores, são considerados consumidores stricto sensu. III. ( ) As pessoas atingidas por um acidente aéreo, mesmo que não sejam passageiros, são bystanders. IV. ( ) A reponsabilidade em decorrência de vício do produto ou serviço, como no caso exposto, se equiparam a consumidores. V. ( ) Equipara-se a consumidor aquele que participou diretamente da relação de consumo e sofreu as consequências do evento danoso. Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta: Ocultar opções de resposta 0. V, F, V, V, V. 1. F, F, V, V, V. 2. F, V, F, V, F. 3. V, F, V, F, F. Resposta correta 4. F, V, V, F, V. 3. Pergunta 3 /0,1 Leia o trecho a seguir: “A infecção hospitalar é considerada objeto de responsabilidade civil, o que permite afirmar ser uma condição causadora de dano cuja indenização deve ser cumprida, em juízo, pelos responsáveis, que podem ser hospitais, entidades mantenedoras de hospitais, Administração Pública e profissionais da área de saúde. A constatação do grande número de relatos que cotidianamente chegam ao Judiciário versando sobre infecção hospitalar, tanto no âmbito privado quanto no público, deve instigar os envolvidos nesse cenário a intensificarem os esforços no sentido de compreender a problemática e agir de forma transformadora sobre ela”. Fonte: SILVA, J. M. C.; NETO, M. M. F. Infecção Hospitalar e Responsabilidade Civil nos Tribunais Brasileiros. In: Revista Direito Sanitário, v. 16, n.2. São Paulo, 2015. Disponível em: <http://www.revistas.usp.br/rdisan/article/download/106884/105504/>. Acesso em: 30 set. 2020. Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre responsabilidade civil no Código de Defesa do Consumidor: vício e defeito, sabe-se que a responsabilidade: Ocultar opções de resposta 0. dos hospitais é objetiva com fundamento no risco que decorre do desenvolvimento de sua atividade. Resposta correta 1. dos hospitais é subjetiva com fundamento no risco que decorre do desenvolvimento de sua atividade. 2. dos hospitais subsiste mesmo quando comprovada a culpa exclusiva do consumidor. 3. dos médicos subsiste mesmo quando comprovada a culpa exclusiva do consumidor. 4. dos médicos e dos hospitais é objetiva com fundamento no risco que decorre do desenvolvimento de sua atividade. 4. Pergunta 4 /0,1 Leia o trecho a seguir: “Entende-se por defeito ou vício de qualidade a qualificação de desvalor atribuída a um produto ou serviço por não corresponder à legítima expectativa do consumidor, quanto à sua utilização ou fruição (falta de adequação), bem como por adicionar riscos à integridade física (periculosidade) ou patrimonial (insegurança) do consumidor ou de terceiros.” Fonte: GRINOVER, A. P. Código Brasileiro de Defesa do Consumidor. 12. ed. Rio de Janeiro: Editora Forense, 2019, p. 309. Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre responsabilidade civil no Código de Defesa do Consumidor: vício e defeito, é possível afirmar que: Ocultar opções de resposta 0. a responsabilidade por vícios de segurança e vícios de adequação são espécies de responsabilidade civil presentes no CDC. Resposta correta 1. fato e vício do produto ou serviço são conceitos sinônimos na sistemática do Código de Defesa do Consumidor. 2. determinado produto será considerado defeituoso pelo fato de outro de melhor qualidade ter sido colocado no mercado de consumo. 3. vício de inadequação é todo fato ou acidente capaz de atingir a incolumidade física do consumidor. 4. constitui aspecto irrelevante na análise do defeito do produto a segurança que razoavelmente se espera em seu uso. 5. Pergunta 5 /0,1 Leia o trecho a seguir: “O art. 8º inaugura a parte dispositiva do Código, ocupando-se – juntamente com os arts. 9º, 10 e 11 – da proteção à saúde e segurança dos consumidores. Explica-se a temática inaugural como decorrência da preocupação do legislador em estabelecer critérios para tutela do bem mais valioso a ser preservado nas relações de consumo: a vida do consumidor.” Fonte: GRINOVER, A. P. Código Brasileiro de Defesa do Consumidor. 12. ed. Rio de Janeiro: Editora Forense, 2019, p. 295. Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre a qualidade e segurança dos produtos e serviços, analise as afirmativas a seguir: I. Se a nocividade derivar da má conservação do produto e não existir vício de informação o fornecedor imediato pode ser responsabilizado. II. A periculosidade inerente é aquela é indissociável do produto ou serviço, sendo similar à periculosidade adquirida ao longo do processo. III. A periculosidade inerente induz a defeito e vício de qualidade, por isso, há uma desqualificação do valor do produto. IV. O fabricante tem o dever de prestar as informações relativas aos produtos com periculosidade inerente por impressos apropriados que acompanhem o produto. Está correto apenas o que se afirma em: Ocultar opções de resposta 0. II e IV. 1. I, III e IV. 2. I, II e III. 3. I e IV. Resposta correta 4. III e IV. 6. Pergunta 6 /0,1 Leia o trecho a seguir: “Vício, substantivo masculino. Defeito ou imperfeição. Prática frequente de ato considerado pecaminoso. Tendência para contrariar a moral estabelecida. Depravação, libertinagem. Hábito inveterado, mania. Dependência do consumo de uma substância (ex. vício do álcool). Erro de ofício. Erro habitual no uso da língua. Mau hábito ou costume que as bestas adquirem.” Fonte: VÍCIO. In: Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, 2008-2020. Disponível em: <https://dicionario.priberam.org/v%C3%ADcio>. Acesso em: 27 out. 2020. Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre responsabilidade civil no Código de Defesa do Consumidor: vício e defeito, analise os vícios a seguir e associe- os com seus conceitos. 1) Vícios aparentes ou de fácil constatação. 2) Vícios ocultos. 3) Vícios redibitórios. ( ) São aqueles que já estavam presentes quando da aquisição do produto, mas se manifestam algum tempo depois do uso. ( ) São aqueles cuja identificação não exige conhecimento especializado por parte do consumidor. ( ) São aqueles que ensejam a resilição contratual, com a restituição da coisa ou ao abatimento do preço. ( ) São aqueles em que a contagem dos prazos se inicia com a efetiva entrega do bem. ( ) São aquelas em que a contagem dos prazos se inicia após o momento em que o defeito é detectado. Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta: Ocultar opções de resposta 0. 2, 3, 1, 1, 2. 1. 2, 1, 3, 1, 2. Resposta correta 2. 1, 2, 3, 2, 1. 3. 3, 2, 1, 1, 2. 4. 3, 1, 2, 3, 1. 7. Pergunta 7 /0,1 Leia o trecho a seguir: “Da mesma forma, o tipo de solução a ser adotada pelo legislador também foi considerada. Afinal, duas as soluções legislativas possíveis. De um lado, o simples estabelecimento de um prazo arbitrário- que a princípio começaria a fluir da data da tradição do produto ou da efetiva prestação do serviço-ou a determinação de um prazo, estabelecendo que a sua contagem inicia-se apenas a partir da manifestação do vício. Esta segunda opção terminou sendo a adotada pelo legislado.r. Fonte: MIRAGEM, B. Curso de Direito do Consumidor. 12. Ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2014, p. 675. Considerando essas informações e o conteúdo estudado os princípios e direitos básicos do consumidor,é correto afirmar que: Ocultar opções de resposta 0. a prova para a exoneração da garantia recairá para o consumidor nos vícios ocultos e para o fornecedor nos vícios aparentes. 1. independente do fato de se constituírem em vícios aparentes ou ocultos o prazo para a reclamação dos vícios é o mesmo, muda-se o momento inicial da contagem. Resposta correta 2. nos vícios aparentes a contagem do prazo para a reclamação dos vícios se inicia no momento que o vício do produto é descoberto. 3. nos vícios ocultos a contagem do prazo para a reclamação dos vícios se inicia com a tradição e a partir da utilização ou fruição do produto. 4. o vício oculto é a diminuição da utilidade ou mesmo a desuso total do produto colocado no mercado de consumo. 8. Pergunta 8 /0,1 Leio o trecho a seguir: “Se o art. 8º regula os fornecimentos que acarretam riscos normais e previsíveis aos consumidores, o art. 9º supõe a exacerbação desses riscos. O dispositivo faz alusão aos produtos e serviços que podem ser colocados no mercado de consumo, apesar de potencialmente nocivos ou perigosos (…)”. Fonte: GRINOVER, A. P. Código Brasileiro de Defesa do Consumidor. 12. ed. Rio de Janeiro: Editora Forense, 2019, p. 301. Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre a qualidade e segurança dos produtos e serviços, pode-se afirmar que: Ocultar opções de resposta 0. aos produtos defeituosos, mesmo os fora do controle e fiscalização governamental, cabem à autoridade administrativa as sanções administrativas. 1. cabe à União o exercício da fiscalização e controle dos produtos e serviços colocados no mercado de consumo na área dos Estados e municípios. 2. na hipótese de produtos potencialmente nocivos, o fornecedor deverá informar de maneira ostensiva e adequada sobre os riscos decorrentes do uso ou consumo. Resposta correta 3. a edição das normas gerais sobre as relações de consumo cabe concorrentemente à União, aos Estados e aos municípios. 4. a reparação preventiva atua também para os produtos que divergem à fiscalização governamental. 9. Pergunta 9 /0,1 Ao adquirir um produto novo, o consumidor presume a ausência de defeitos, mas não podemos negar a possibilidade de defeitos ocorrerem nas linhas de produção. Assim o Código de Defesa do Consumidor garante ao consumidor a sanação dos vícios dos produtos que, sendo realizada, resolve a reclamação sem maiores conflitos. Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre responsabilidade civil no Código de Defesa do Consumidor: vício e defeito, pode-se afirmar que: Ocultar opções de resposta 0. o consumidor pode exigir, à sua escolha, a substituição do produto por outro de qualidade superior, sem qualquer custo adicional. 1. as partes podem convencionar a redução ou ampliação do prazo de saneamento do vício, não podendo esse prazo ser inferior a sete dias e nem superior a 90. 2. para que o vício seja sanado, o prazo de 30 dias poderá ser modificado pelas partes, não podendo ser inferior a sete e nem superior a 180 dias. Resposta correta 3. o consumidor pode exigir a troca do produto ou a devolução dos valores pagos antes de findo o prazo convencionado entre as partes para sanar o vício. 4. o prazo máximo para o fornecedor sanar os vícios é de 30 dias para os produtos não duráveis e 90 dias para os duráveis. 10. Pergunta 10 /0,1 O exercício de um direito não pode ficar pendente de maneira infinita. A consequência dessa possibilidade seria uma instabilidade social e a própria segurança jurídica estaria comprometida. Por essa razão é tão conhecido o ditado: “o direito não socorre aos que dormem”. Com base nessas informações e o conteúdo estudado sobre responsabilidade civil no Código de Defesa do Consumidor: vício e defeito, analise as afirmativas a seguir e assinale V para a(s) verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s). I. ( ) Nos vícios de adequação, os prazos são decadenciais de 30 dias para produtos ou serviços não duráveis e de 90 dias para os duráveis. II. ( ) Nos casos de defeito de segurança causados por fato do produto ou serviço o prazo prescreve em cinco anos. III. ( ) O Código de Defesa do Consumidor estabelece prazo fixo para que o consumidor possa reclamar pelo vício oculto. IV. ( ) Tratando-se de serviços não duráveis, o direito de reclamar por vício oculto prescreve em cinco anos. Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta: Ocultar opções de resposta 0. F, V, V, F. 1. V, F, F, V. 2. V, V, F, F. Resposta correta 3. F, V, V, V. 4. V, V, F, V.
Compartilhar