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Resumo sobre a Détente (Guerra Fria - 1962-1973)

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Détente (Redução das tensões) (linha do tempo 1962-1973)
A Détente foi um passo além da coexistência, há uma aproximação, que gera
um afastamento da China (ruptura sino-soviética).
1961- O muro de Berlim é construído, já aceitavam a divisão da cidade que
antes era foco de tensões.
1962- A crise dos mísseis que gerou uma transformação da relação URSS com
os EUA, foi o momento mais próximo de uma guerra.
1962-1973- EUA- movimentos Hippie, negro, e pelos direitos civis,
contracultura, Woodstock, escândalo Watergate, protestos Vietnã. 1961-1963
Kennedy, 1963-1968 Johnson, 1968-1974 Nixon (e Kissinger como chefe de
Estado).
Foi o período de apogeu militar e econômico dos EUA durante a guerra fria,
ainda assim, acreditavam que a URSS estava à frente (Missile gap).
1962- Discurso de Mao contrariando o discurso de Khruschev da coexistência,
ele diz que a luta de classes deveria ser expandida internacionalmente.
Diplomacia triangular (China, EUA e URSS), China era também uma grande
potência, principalmente na Ásia e queria se expandir.
1963- Tratado de Interdição Parcial dos Testes Nucleares - primeiro acordo
entre EUA e URSS que limita TESTES nucleares, ou seja, testes que ainda não
tinham sido feitos não podem mais. Esse acordo mantém o monopólio dos
dois.
1968- Primavera de Praga (zona soviética) - foi um movimento em busca de
maior autonomia. Por conta da détente não houve intervenção americana, já
que ambos já aceitavam as zonas de influência (Vietnã é um caso à parte pois
era zona tanto americana quanto soviética).
1972- SALT (Strategic Arms Limitation Tasks) - tratado que limita a PRODUÇÃO
de armas nucleares. As potências deveriam ter apenas um número X de armas,
entretanto, não delimitava a qualidade destas. Kissinger critica tal acordo pois
era o apogeu americano e tinham capacidade para ter muito mais armas,
apesar disso, ele sabia que o armamento dos EUA era mais potente.
Análises de autores sobre o período da Détente:
Radchenko
A partir de 1962, houve a ruptura sino-soviética, que revelou conflitos em uma
fachada de solidariedade comunista. Para o autor, historiadores de ambos os
países iriam culpar um ao outro pela traição ao marxismo. Apesar disso, o
autor fala que o marxismo não teve a ver com a ruptura, pois se tratavam de
potências com interesses nacionais diferentes e os princípios marxistas nunca
foram realmente cumpridos.
O autor descreve a fragilidade da relação enquanto Khruschev era
relativamente exitoso com a détente com o ocidente. Ele exemplifica que os
chineses publicaram uma série de artigos detalhando como os soviéticos
violavam o marxismo e os soviéticos fizeram o mesmo com os chineses.
O autor diz que para construir uma relação com Moscou na base da igualdade,
a China deveria superar a URSS ou abandonar sua ideologia do sistema de
coordenadas, mas falharam na primeira e rejeitaram a segunda.
Assim, com o rompimento em 1962, fez com que os soviéticos considerassem
o conflito com a China o menor dos males devido ao medo de enfrentarem o
ocidente.
Kissinger- Diplomacy- foi chefe de Estado no governo Nixon (68-74)- autor ator
Ele contextualiza a doutrina Nixon e também o colapso do sentimento
histórico de amizade entre EUA e China após a vitória dos comunistas na
guerra civil em 49 e da participação chinesa na guerra da Coréia.
Kissinger também descreve eventos da détente, tais quais:
➔ Problemas internos (escândalo Watergate) - escândalo político que
levou à renúncia de Nixon. O caso se iniciou com a prisão de pessoas
que foram flagradas instalando câmeras de espionagem e fotografando
documentos na sede democrata (edifício Watergate). Dois jornalistas do
Washington Post investigaram o caso e desvendaram uma relação entre
Watergate e a Casa Branca, descobriram que os presos constavam na
folha de pagamento do comitê eleitoral do presidente. Kissinger é
parcial e revela abertamente a importância do caso, nomeando-o
apenas como um problema interno;
➔ Autonomia crescente da França;
➔ Ostpolitik: termo usado para descrever a tentativa de normalização das
relações com as nações do leste europeu pretendidas por Willy Brandt
(chanceler alemão).
➔ Crise monetária internacional: ocorreu devido ao colapso do dólar com
o declínio do sistema Bretton Woods de gerenciamento econômico
internacional entre 68 e 71. Ocorreu uma acumulação de dólar nos
países europeus ao passo que o ouro saia dos EUA. Isso tornou inviável
para os EUA manterem o padrão ouro e o balanço de pagamentos se
tornou deficitário. Consequentemente, houve uma perda de confiança
no dólar e os EUA tiveram que alterar seu sistema monetário em 1971,
retirando a convertibilidade do dólar em ouro.
Além disso, Kissinger enfatiza ser contra a ideia dos liberais de que a Détente
era o fim, pois ele considerava como o meio.
Ele também se coloca contra os conservadores e neoconservadores que não
queriam negociar com os comunistas de modo algum pois isso retiraria a
oportunidade de resolução do Missile gap (percebimento de que as armas
soviéticas eram mais numerosas e mais potentes do que a dos EUA gerado por
estimativas exageradas).

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