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Questão 1/10 - História Contemporânea das Relações Internacionais
Considere a afirmação a seguir:
“Os sans culotes fizeram a Revolução Burguesa; os camponeses determinaram até que ponto ela podia chegar”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MOORE JR, Barrington. As origens sociais da ditadura e da democracia. São Paulo: Martins Fontes, 1983. p. 113.
A leitura do trecho acima e do livro-base Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico demonstra que determinados setores da sociedade francesa divergiram em torno dos rumos da revolução, gerando uma onda de perseguição a dissidentes, acusados de traírem a pátria. O chamado “Período do Terror” foi marcado pelo excesso de violência e execução de milhares de pessoas na recém-inventada guilhotina. Sobre os desdobramentos da Revolução Francesa, assinale a alternativa correta.
Nota: 0.0
	
	A
	A Revolução Francesa foi marcada por um processo ilimitado do poder de seus líderes, que o exerceram com extrema violência, mas conseguiram articular um novo regime e definiram aquele que seria seu governante.
	
	B
	A Revolução Francesa teve como característica a divergência entre todos os setores da sociedade que, desarticulada, tornou-se incapaz de se governar, abrindo espaço para o surgimento de Napoleão.
	
	C
	O processo revolucionário teve como desfecho o assassinato de Robespierre, em represália ao seu discurso, no qual afirmou que divulgaria uma lista com deputados traidores da pátria.
“Temerosa dos poderes que Robespierre vinha acumulando, a Convenção se sentiu acuada, até que em julho, após um discurso no qual diz que irá denunciar uma lista de deputados corruptos e desleais, Robespierre encontra resistência da Convenção. Os convencionais impedem-no de discursar, acusam-no de tirania e o declaram fora da lei. No dia seguinte (9 Termidor), ainda que ferido por um tiro, ele e mais 22 seguidores são julgados e condenados à imediata execução” (Referência: FEITOSA, Samara Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico Curitiba: Intersaberes, 2016, Cap. Mas, afinal, para que tantas revoluções?).
	
	D
	O processo revolucionário foi marcado pela instauração do regime republicano e com a chegada de Napoleão Bonaparte, após eleição popular.
	
	E
	A onda de violência só foi interrompida após a chegada de Napoleão Bonaparte ao poder, indicado por Robespierre.
 
Questão 2/10 - História Contemporânea das Relações Internacionais
Leia o trecho a seguir: “A data foi a noite do 14 de julho de 1789, em Paris, quando Luís XVI recebeu do duque de La Rochefoucauld-Liancourt a notícia da queda da Bastilha, da libertação de uns poucos prisioneiros e da defecção das tropas reais frente a um ataque popular. O famoso diálogo que se travou entre o rei e seu mensageiro é muito lacônico e revelador. O rei, segundo consta, exclamou: c’est une revolte [é uma revolta]; e Liancourt corrigiu-o: Non, Sire, c’est une révolution [Não, Sir, é uma revolução]. [...] O rei, ao declarar que a investida contra a Bastilha era uma revolta, reafirmou o seu poder e os vários meios à sua disposição para fazer face à conspiração e ao desafio à autoridade; Liancourt replicou que o que tinha acontecido era irrevogável e além do poder de um rei”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ARENDT, Hannah. Da Revolução. São Paulo: Ática; Brasília: Editora da Universidade de Brasília, 1998. p. 38.
De acordo com o livro-base Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico, o processo conhecido como “Revolução Francesa” foi de grande impacto para a sociedade europeia, gerando transformações profundas nas estruturas social, política e econômica, o que explica a utilização do termo “revolução”. Assinale a alternativa que exemplifica essa transformação:
Nota: 0.0
	
	A
	A revolução francesa tornou o voto universal, independente de sexo e renda.
	
	B
	O processo revolucionário acabou com privilégios da nobreza e do clero.
De acordo com a citação: “Os primeiros resultados dessa aparente união serão sentidos com a abolição dos privilégios feudais que ainda resistiam na França. Assustados com os movimentos e revoltas no campo, coube aos deputados da nobreza proporem medidas que aniquilassem de vez com os resquícios da ordem feudal que ainda sobreviviam. Nobres e alguns burgueses abriram mão de suas terras, indenizações, privilégios, em nome de um ‘bem maior’. Assim, foram abolidos os dízimos e obrigações feudais, a servidão – ainda existente em algumas aldeias” (Referência: FEITOSA, Samara Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico Curitiba: Intersaberes, 2016, Cap. Mas, afinal, para que tantas revoluções?).
	
	C
	A França manteve por décadas o regime monárquico, mas tornou-o parlamentarista, sendo o rei submetido ao parlamento.
	
	D
	A condição econômica dos setores mais pobres foi transformada radicalmente, dando-lhes melhores condições.
	
	E
	A parcela mais rica da sociedade foi obrigada a deixar a França e abrir mão de seus bens.
Questão 3/10 - História Contemporânea das Relações Internacionais
Leia a seguir uma descrição sobre a expulsão da população rural que vivia nas terras da duquesa de Sutherland, no início do século XIX: “Essa pessoa resolveu transformar todo o campo numa pastagem de ovelhas. De 1814 a 1820, 15 mil habitantes, cerca de 3 mil famílias, foram sistematicamente caçados e expulsos. Todas as suas aldeias foram destruídas e incendiadas, e seus campos, transformados em pastagens. Soldados britânicos impuseram essa expulsão e entraram em choque com os habitantes. Uma velha, que se recusara a abandonar a cabana, foi queimada. Dessa maneira, a duquesa se apropriou de 794 mil acres de terra que, desde épocas imemoriais, pertenciam ao clã”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MARX, Karl apud. HUBERMAN, Leo. História da riqueza do homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1984. p. 176.
De acordo com o livro-base Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico, é possível dizer que o processo descrito na citação acima ficou conhecido como:
Nota: 0.0
	
	A
	arrendamentos, medidas através das quais os camponeses, antes vinculados à terra através do sistema de servidão, tornam-se proprietários de pequenas possessões rurais.
	
	B
	vandalismo institucional, através do qual a coroa conquistou o controle econômico da maior parte das terras disponíveis para a agricultura na Inglaterra pré-industrial.
	
	C
	Enclosure ou cercamento foi o primeiro movimento que, ao provocar mudanças nas relações de produção no interior da Inglaterra, contribuiu para o desenvolvimento da Revolução Industrial.
De acordo com o livro-base da disciplina, apenas a alternativa “c” é correta, pois: “os ‘cercamentos’ podem ser pensados como primeiro movimento no sentido de mudar as relações de produção que orientavam a Inglaterra no período. [...] Em longo prazo, esse processo acaba expulsando do campo uma parcela considerável da população, que impedida de acessar os bens comuns – agora arrendados – não consegue mais manter-se com a produção de suas pequenas propriedades, resulta disso uma migração para as cidades, onde esses antigos camponeses buscavam melhores condições de vida. Dessa forma, aos poucos, vai se constituindo uma população urbana que mais tarde se transforma na mão de obra necessária para o desenvolvimento das fábricas e indústrias” (Referência: FEITOSA, Samara Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico Curitiba: Intersaberes, 2016, Cap. Mas, afinal, para que tantas revoluções?).
	
	D
	reintegração de posse, movimento através do qual os proprietários de grandes fazendas inglesas reconquistaram suas terras, antes nas mãos de militantes sem-terra.
	
	E
	apropriação, ação através da qual a coroa nacionalizou as terras consideradas improdutivas no território inglês.
Questão 4/10 - História Contemporânea das Relações Internacionais
Considere o texto abaixo:
“Para que o capitalismo se desenvolva, a construção de um cabedalteórico liberal foi de fundamental importância. Era preciso, para consolidar as modificações necessárias para o desenvolvimento do capital, que várias “travas” da ordem anterior (rural, nobre, agrária) fossem eliminadas e, para isso, os liberalismos (tanto políticos como econômicos) foram centrais.”
Fonte: Rota de Aprendizagem da Aula 2. História Contemporânea das Relações Internacionais. Tema: 1: Liberalismo econômico, liberalismo político.
Tendo como base a contextualização acima, e os conteúdos da disciplina de História Contemporânea das Relações Internacionais, assinale a alternativa que indica corretamente uma característica do liberalismo econômico e do liberalismo político, respectivamente. 
Nota: 0.0
	
	A
	Aumento do espólio comercial entre países e defesa de um modelo de governo autocrático
	
	B
	Distribuição de Renda Igualitária entre a população e instauração de um governo coletivo.
	
	C
	Eliminação da propriedade privada e eliminação das classes sociais
	
	D
	Aumento das políticas protecionistas no comércio internacional e hierarquia das classes dirigentes
	
	E
	Diminuição da intervenção do Estado na Economia e defesa da divisão dos poderes.
No liberalismo político, como principal característica, temos a defesa da divisão de poderes, da meritocracia, da representatividade, enquanto, no liberalismo econômico, trata-se de diminuir as intervenções do Estado na economia. Assim, organizados os Estados, eles podem buscar, de forma mais eficiente, novos mercados consumidores para os produtos resultantes da expansão da Revolução Industrial.
 
Referência: Rota de Aprendizagem da Aula 2. História Contemporânea das Relações Internacionais. Tema: 1: Liberalismo econômico, liberalismo político.
Questão 5/10 - História Contemporânea das Relações Internacionais
Considere o texto abaixo:
Na disciplina História Contemporânea das Relações Internacionais foi possível observar que, de certa forma, a Segunda Guerra pode ser pensada como uma complementação da Primeira. Vários problemas que causaram o conflito anterior não haviam sido resolvidos, ao contrário, haviam sido acirrados durante o período. A grave crise econômica que atinge todo o mundo, somada ao forte sentimento de revanche presente nas nações perdedoras da primeira fase, serão o estopim desse novo conflito. A Alemanha, que tem a sua economia totalmente devastada durante a Primeira Guerra, acaba adotando uma política cada vez mais belicosa e expansionista, e algo muito parecido acontece na Itália.
Fonte: Rota de Aprendizagem da Aula 3. História Contemporânea das Relações Internacionais. Tema 3: Começa o Segundo Ato, uma guerra várias razões.
 
Tendo como base a contextualização acima, e os conteúdos das  videoaulas da disciplina de História Contemporânea das Relações Internacionais, análise as afirmações abaixo sobre a Segunda Guerra Mundial e, depois, assinale a alternativa que indica apenas as corretas:
I. Um dos marcos iniciais da Segunda Guerra Mundial foi a assinatura, por parte da Alemanha e da União Soviética, do Pacto de Não Agressão Germano-Soviético.
II. Entre os anos de 1939 e 1941, apesar dos países do Eixo terem obtido vitórias importantes, como a ocupação da Espanha, o seu avanço no campo de batalha era lento e pouco contundente, denunciando a sua derrota em um futuro próximo.
III. Entre os motivos que levaram os Estados Unidos a entrarem na guerra estão o ataque japonês a Pearl Harbor e a utilização de submarinos pela Alemanha para evitar o comércio dos Estados Unidos com os países em guerra.
IV. A entrada dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial e o descumprimento por parte da Alemanha para com o Pacto de Não Agressão Germano-Soviético foram decisivos para o fim do conflito e vitória dos países aliados.
Nota: 0.0
	
	A
	Apenas as afirmações II e IV estão corretas
	
	B
	Apenas as afirmações I, II e IV estão corretas
	
	C
	Apenas as afirmações I, II e III estão corretas
	
	D
	Apenas as afirmações I e III estão corretas
	
	E
	Apenas as afirmações I, III e IV estão corretas
A resposta correta é aquela que indica que apenas as afirmações I, III e IV estão corretas. A afirmação I está correta porque o Pacto de Não Agressão Germano-Soviético foi um dos marcos iniciais da Segunda Guerra Mundial, uma vez que demarcava um compromisso de neutralidade entre a Alemanha e a União Soviética, de modo que Hitler poderia evitar uma guerra de dois flancos. A afirmação II está incorreta porque entre os anos de 1939 e 1941 os países do eixo tiveram um avanço acelerado no campo de batalha, inclusive conseguido render e ocupar a França. A afirmação III está correta porque os principais motivos que levaram os Estados Unidos a entrarem na guerra foram o ataque a Pearl Harbor e a utilização de submarinos pela Alemanha para evitar o comércio dos Estados Unidos com os países em guerra. A afirmação IV está correta porque a entrada dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial e o descumprimento por parte da Alemanha para com o Pacto de Não Agressão Germano-Soviético foram decisivos para o fim do conflito e vitória dos países aliados. Isso ocorre porque os aliados foram reforçados pelas tropas norte-americanas, que foram decisivas para a retomada do território francês após o desembarque na Normandia; A decisão de Hitler de agredir a União Soviética obrigou a Alemanha a encarar uma guerra de dois flancos e acelerou a sua derrota militar.
 
 
 
Referência: Rota de Aprendizagem da Aula 3. Videoaula de História Contemporânea das Relações Internacionais. Tema 3: Começa o Segundo Ato, uma guerra várias razões.
 
Questão 6/10 - História Contemporânea das Relações Internacionais
Considere a afirmação a seguir: “O trabalho industrial – e principalmente o trabalho numa fábrica mecanizada – impõe uma regularidade, uma rotina e uma monotonia totalmente diferente dos ritmos pré-industriais de trabalho, – que dependem da variação das estações do tempo, da multiplicidade de tarefas em ocupações não afetadas pela divisão racional do trabalho, pelos caprichos de outros seres humanos ou de animais, e até mesmo pelo desejo de se divertir em vez de trabalhar”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: HOBSBAWN, E. J. Da Revolução Industrial Inglesa ao Imperialismo. 3. ed. Rio de Janeiro: Editora Forense-Universitária, 1983. p. 80.
A partir da afirmação acima e dos conteúdos trabalhados no livro-base Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico, analise as seguintes afirmativas sobre as transformações sociais decorrentes da Revolução Industrial:
I. As fábricas modificaram a forma de produção manufatureira, de forma que os trabalhadores perderam ainda mais sua autonomia com relação ao sistema produtivo e aos ritmos de trabalho.
II. A mecanização do trabalho estabeleceu uma maior especialização de tarefas, o que contribuiu para aproximar os trabalhadores do controle do sistema de produção.
III. Os operários que foram empregados nas primeiras fábricas eram homens provenientes de diversos grupos sociais: camponeses expulsos do campo, comerciantes remediados, moradores das cidades sem profissão definida, soldados licenciados.
IV. Nas fábricas, o cotidiano dos trabalhadores era marcado por intensas jornadas de trabalho, baixos salários e pela utilização de mão de obra infantil.
Após a análise, assinale a alternativa que apresenta apenas as afirmativas corretas:
Nota: 10.0
	
	A
	I e II
	
	B
	I e III
	
	C
	I e IV
Você acertou!
De acordo com o livro-base, as alternativas I e IV estão corretas, pois a fábrica tornou possível um maior controle, por parte do empregador, do trabalho desempenhado por seu empregado, do qual foram exigidas cada vez mais eficiência, rapidez e qualidade na produção. Assim, a classe trabalhadora estava exposta e disponível à total exploração dos capitalistas, que não encontravam no Estado nenhum tipo de restrição ou orientação legal para efetivação das relações trabalhistas. Jornadas de trabalho intensas, baixos salários, utilização de mão de obra infantil, entre outras coisas, faziam partedo cotidiano dos trabalhadores. A alternativa II é falsa, pois a mecanização do trabalho estabeleceu uma maior especialização das tarefas, fazendo com que os trabalhadores fossem cada vez mais distanciados do controle do sistema de produção; além disso, o agrupamento de todos os trabalhadores em um único lugar e sob a supervisão de alguém externo ao processo (gerente/contramestre) determinou o ritmo da produção. A alternativa III também está incorreta, pois as fábricas empregavam tanto homens quanto mulheres e os comerciantes (burguesia) não faziam parte do grupo de trabalhadores das novas fábricas (Referência: FEITOSA, Samara Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico Curitiba: Intersaberes, 2016, cap. – Mas, afinal, para que tantas revoluções?).
	
	D
	II e III
	
	E
	III e IV
Questão 7/10 - História Contemporânea das Relações Internacionais
Considere o texto abaixo:
“No decorrer da disciplina História Contemporânea das Relações Internacionais foi possível observar que a Primeira Guerra Mundial se constitui em um evento histórico de extrema relevância. A relevância da Primeira Guerra Mundial não está apenas vinculada ao fato de que ela foi o primeiro conflito militar de alcance global. Mas também, a importância da Primeira Guerra Mundial reside nas inúmeras consequências internas aos países envolvidos nesse conflito. A Rússia merece destaque, uma vez que a participação na guerra foi crucial para as modificações políticas, sociais e econômicas vivenciada pelo país.
Fonte: Rota de Aprendizagem da Aula 2. História Contemporânea das Relações Internacionais. Tema: 2: No meio do caminho tinha uma revolução, a Revolução Russa.
Tendo como base a contextualização acima, e os conteúdos da disciplina de História Contemporânea das Relações Internacionais, assinale a alternativa que indica corretamente qual o resultado da entrada da Rússia na Primeira Guerra Mundial: 
Nota: 10.0
	
	A
	A Rússia estava passando por um momento de crise interna, de modo que a sua entrada na Primeira Guerra Mundial tornou a situação insustentável. Como resultado dessa crise temos a saída do país da guerra, em 1917, e a ocorrência de uma revolução socialista no país.
Você acertou!
A Rússia, as portas da Primeira Guerra Mundial, ainda tem fortes características de uma sociedade feudal (nobreza, monarquia, agrária). Ao mesmo tempo em que vem sofrendo com os avanços da Revolução Industrial, a tensão causada por esse descompasso se mostra, cada vez mais, em episódios de violência. Politicamente dividida entre conservadores e revolucionários, podemos dizer que desde o final do século XIX as disputas entre eles vêm se desenvolvendo. Podemos pensar que os eventos de 1905 (Domingo Sangrento) são uma espécie de ensaio para a revolução de 1917. Se em 1905 teremos a criação dos soviets e a constituição de uma monarquia constitucional, a entrada da Rússia na Primeira Guerra torna a situação interna insustentável. O resultado é a saída da Primeira Guerra e uma revolução interna, a primeira de cunho socialista na história da humanidade.
 
Referência: Rota de Aprendizagem da Aula 2. História Contemporânea das Relações Internacionais. Tema: 2: No meio do caminho tinha uma revolução, a Revolução Russa.
	
	B
	A Rússia estava passando por um momento de transformações políticas, de modo que a sua entrada na Primeira Guerra Mundial favoreceu a elite burguesa. Como resultado dessa crise temos a vitória do país na guerra e a ocorrência de uma revolução burguesa.
	
	C
	A Rússia estava passando por um momento de ruptura democrática durante a Primeira Guerra Mundial. Como resultado desse momento temos a saída do país da guerra, em 1918, e a ocorrência de uma revolta aristocrática no país.  
	
	D
	A Rússia estava passando por um momento de redesenho institucional, de modo que a sua entrada na Primeira Guerra Mundial favoreceu as políticas absolutistas. Como resultado dessa conjuntura temos a continuidade do país na guerra, até 1919, e a ocorrência de uma revolta camponesa.
	
	E
	A Rússia estava passando por um momento de estabilidade durante a Primeira Guerra Mundial. Como resultado dessa conjuntura positiva temos a continuidade do país na guerra, até 1919, e o fortalecimento da monarquia absolutista no país.
Questão 8/10 - História Contemporânea das Relações Internacionais
Leia o excerto a seguir: “O Ato Final do Congresso de Viena foi assinado em 9 de junho de 1815, antes mesmo da Batalha de Waterloo, que pôs fim aos sonhos de Napoleão de conquistar a hegemonia na Europa. [...] Os 121 artigos e disposições do documento atendiam, em grande parte, aos interesses das grandes potências que venceram Napoleão”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: <http://www.revistadehistoria.com.br/secao/leituras/especial-congresso-de-viena-abaixo-a-revolucao>. Acesso em: 15 set. 2016.
A partir do texto e de seus estudos realizados com o apoio do livro-base Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico, é possível afirmar que o Congresso de Viena, realizado em 1815, tinha como objetivo:
Nota: 0.0
	
	A
	restaurar o equilíbrio entre as nações europeias e conter a onda liberal que alcançava a Europa.
De acordo com o livro-base da disciplina, apenas a alternativa “a” está correta, pois o objetivo do congresso de Viena seria “reestabelecer o equilíbrio entre os países europeus. No entanto esse congresso atuará claramente em defesa dos interesses dos países que haviam se coligado para a derrota napoleônica: Rússia, Áustria, Prússia e Inglaterra, monarquias tradicionais europeias que tentavam deter a onda liberal que alcançava a Europa e as Américas” (Referência: FEITOSA, Samara Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico Curitiba: Intersaberes, 2016, cap. Vamos jogar monopólio?). O caráter antiliberal do encontro torna incorretas as alternativas “b” e “e”. A alternativa “c” está incorreta, pois conforme o livro-base, muitas das nações que se reuniram no congresso de Viena tinham colônias e pretendiam evitar processos de independência decorrentes dos ideais difundidos pela Revolução Francesa. E, por fim, a alternativa “d” também está incorreta porque o congresso rediscutiu as fronteiras europeias, em alguns casos reestabelecendo fronteiras anteriores às conquistas napoleônicas (Referência: FEITOSA, Samara Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico Curitiba: Intersaberes, 2016, cap. Vamos jogar monopólio?).
	
	B
	implantar o liberalismo econômico em países que ainda se preservavam como monarquias absolutistas, como Espanha e Portugal.
	
	C
	reconhecer as novas fronteiras dos Estados europeus decorrentes das guerras napoleônicas.
	
	D
	difundir o nacionalismo e a autodeterminação dos povos como um princípio do equilíbrio europeu entre as nações.
	
	E
	defender as ideias liberais que se desenvolveram no decorrer da Revolução Francesa frente ao conservadorismo do Império Napoleônico.
Questão 9/10 - História Contemporânea das Relações Internacionais
Leia a seguir um trecho de um discurso de Vitor Hugo, proferido em 18 de maio de 1879, durante um jantar comemorativo pela abolição da escravidão em 1848. “O Mediterrâneo é um lago de civilização; não é segredo para ninguém que ao norte de suas costas está o velho universo e ao sul deste um universo ignorado; pode-se dizer de um lado a civilização, do outro a barbárie. O momento é de dizer a estas ilustres nações que aqui estão: uni-vos! Vamos ao Sul! Ele está na nossa frente, esse bloco de areia e cinzas, este monstro inerte e passivo que, depois de seis mil anos, é obstáculo à marcha universal. Deus oferece a África à Europa. [...] Façam estradas, portos, cidades, cultivem, colonizem, multipliquem-se”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: NETO, José Alves de Freitas; TASINAFO, Célio Ricardo. História Geral e do Brasil. São Paulo: Harbra, 2011. p. 595.
De acordo com o livro-base Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico, sobre a expansão imperialista na Áfricadurante o século XIX, assinale a alternativa correta.
Nota: 0.0
	
	A
	Ela foi uma reação às políticas protecionistas adotadas por governos de países latino-americanos, que consequentemente trouxeram a necessidade de substituir esses mercados consumidores.
	
	B
	Ela foi uma consequência direta da unificação italiana, que permitiu um grande desenvolvimento industrial no país, tornando-o o principal concorrente da Inglaterra no período.
	
	C
	Ela foi fundamental tanto para a integração econômica mundial quanto para o desenvolvimento de nações africanas atrasadas.
	
	D
	Ela atendeu a uma necessidade de expansão territorial em diversos países africanos, que sofreram uma expansão demográfica tão intensa no século XIX que viam o seu desenvolvimento ameaçado pelo excesso populacional.
	
	E
	Ela foi motivada por interesses econômicos, especialmente pela busca por matéria-prima e novos mercados consumidores, essenciais para a expansão capitalista dos países europeus.
De acordo com o livro-base da disciplina, apenas a alternativa “e” é correta: “Como já vimos, a expansão da industrialização exigia novos mercados consumidores, matérias-primas e mão de obra barata, várias nações europeias partem para a África e para Ásia buscando novos territórios que garantissem o avanço contínuo de seu desenvolvimento” (Referência: FEITOSA, Samara Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico Curitiba: Intersaberes, 2016, Cap. Vamos jogar monopólio?).
Questão 10/10 - História Contemporânea das Relações Internacionais
Leia o seguinte extrato de texto: “A França do Antigo Regime era uma sociedade extremamente complexa, caracterizada por grandes variações locais em todos os níveis. Por uma série de razões – políticas, econômicas, sociais e religiosas – as tensões foram se tornando cada vez maiores durante a segunda metade do século XVIII”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: HAMPSON, Norman. História Social de la Revolución Francesa. Madri: Alianza, 1984. p. 47. (tradução livre)
A partir do texto e da leitura do livro-base Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico, analise as afirmativas a seguir a respeito da estrutura social da França antes da Revolução Francesa, assinalando V para as verdadeiras e F para as falsas.
1. ( ) O Primeiro Estado, constituído pelo clero, era um grupo homogêneo que sobrevivia às custas dos impostos cobrados do terceiro Estado, sobretudo dos camponeses. Defensores do absolutismo, os integrantes do clero defenderam a monarquia até o último momento.
2. ( ) O Segundo Estado era formado pela nobreza, detentora de privilégios, como a isenção de impostos e o recebimento de pensões do Estado. Dividia-se entre a nobreza cortesã, que vivia junto à corte real e a nobreza provincial, que vivia nos campos.
3. ( ) O Terceiro Estado era formado pelos diversos setores da burguesia, camponeses e trabalhadores urbanos. Era esse grupo que concentrava a maior parte da população francesa e era a parcela responsável por sustentar economicamente todo o país.
Agora, assinale a alternativa que contém a sequência correta
Nota: 10.0
	
	A
	V – V – V
	
	B
	V – V – F
	
	C
	V – F – V
	
	D
	F – V – V
Você acertou!
De acordo com o livro-base da disciplina, apenas a primeira afirmativa 1 é falsa, pois ela sugere a homogeneidade do clero. As demais afirmações são verdadeiras: “Nobreza e clero, isentos da maior parte das taxas e impostos, protegidos pelas leis e pelos costumes, constituíam a menor parte da população francesa e compunham o entorno mais próximo ao Rei, enquanto isso, ao Terceiro Estado cabia o papel de produzir toda a riqueza que deveria suprir as necessidades do Rei e de sua corte. Vale lembrar que nenhum desses grupos é homogêneo, o que significa dizer que dentro de cada um deles há tensões, disputas e posicionamentos conflitantes. Entre a nobreza, pode-se perceber que a aristocracia da Corte se diferenciava da nobreza togada e da nobreza provinciana, e cada um desses grupos tinha interesses diferentes a serem defendidos frente ao Estado, com relação ao clero, há o alto clero - bispos, arcebispos, cardeais – originariamente ligadas a aristocracia feudal, muitas vezes chamados de ‘príncipes da Igreja’, eram muito diferentes dos curas e vigários das paróquias rurais – baixo clero – esses de origem camponesa, ou burguesa, estavam, pela natureza de sua função, muito mais próximos do Terceiro Estado que seus superiores. Todo o restante da população formava o Terceiro Estado, ou seja, aí estão incluídos desde os camponeses cada vez mais extorquidos pelos proprietários de terras, aos comerciantes bem-sucedidos de Paris, e como já visto, a eles cabia o papel de manutenção econômica do Estado” (Referência: FEITOSA, Samara Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico Curitiba: Intersaberes, 2016, Cap. Mas, afinal, para que tantas revoluções?).
	
	E
	F – V – F

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