Buscar

INTRODUÇÃO AO SISTEMA ENDÓCRINO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Continue navegando


Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO – MEDICINA 
DANIELLE GUIMARÃES RAICIK 
 
DEFINIÇÃO CLÁSSICA DE HORMÔNIO: substância química produzida por tecidos especializados e secretada na 
corrente sanguínea, onde é conduzida até os tecidos alvos. 
DEFINIÇÃO ATUAL DE HORMÔNIO: substância química não nutriente capaz de conduzir determinada 
informação entre uma ou mais células - capacidade de induzir uma resposta celular, isto é, alterar uma 
função da célula. 
TIPOS DE COMUNICAÇÃO 
JUSTÁCRINA: a célula produz o hormônio e ele fica de fora da célula, porém grudado na célula pela haste 
de sustentação, então, a célula alvo precisa se ligar. 
PARÁCRINA: o hormônio liberado atuará na células próxima a ele. Não cai na circulação. 
AUTÓCRINO: quando a célula secretora secreta uma substância que age sobre ela mesmo. 
SINÁPTICO: o neurônio produz a molécula sinalizadora (neurotransmissor) 
ENDÓCRINO: tem uma célula que vai secretar o hormônio e ele cairá na circulação atuando na célula alvo 
longe. 
CRIPTÓCRINA: é uma via de sinalização endócrina não clássica. Ocorre através das junções comunicantes. É 
encontrada na diferenciação dos espermatozoides nos túbulos seminíferos. 
 
RECEPTORES 
RECEPTORES INTRACELULARES: a molécula sinalizadora consegue atravessar facilmente a membrana e se ligar 
ao receptor nuclear. Os hormônios derivados do colesterol são exemplos (cortisol, estrógeno e 
progesterona) 
RECEPTORES DE MEMBRANA CELULAR: a molécula sinalizadora não consegue atravessar a membrana 
plasmática. Os hormônios proteicos são exemplos. 
O que vai definir o local onde estará o receptor é a capacidade da molécula de entrar na célula ou não. 
TIPOS DE INTERAÇÃO HORMONAL 
SINERGISMO: Dois ou mais hormônios interagem em seus alvos. 
Ex: aumento da glicemia maior que o efeito de 2 hormônios combinados (glucagon + cortisol) 
PERMISSIVIDADE: Um hormônio precisa da presença de um segundo hormônio, para ter efeito no alvo. 
Ex: hormônio da tireoide sozinho = sem desenvolvimento do sistema genital/ hormônios sexuais sozinhos 
= atraso na maturação do sistema genital/ hormônios da tireoide com hormônios sexuais = 
desenvolvimento normal do sistema genital 
UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO – MEDICINA 
DANIELLE GUIMARÃES RAICIK 
 
INSULINA X GLUCAGON 
Aumenta a glicemia → estimula as células pancreáticas a secretar insulina → diminuição da glicose 
plasmática. Se libera muita insulina → diminuição da glicose plasmática 
Feedback negativo → inibe as células pancreáticas a continuar secretando insulina → glicose plasmática 
aumenta (efeitos opostos → feedback negativo) 
CRH X ACTH X CORTISOL 
Mecanismo normal de liberação de cortisol: aumento de CRH (hipotálamo) → aumento de ACTH (hipófise) 
→ aumento do cortisol (suprarrenal) 
Hipercortisolismo secundário (doença de Cushing): tumor que hipersecreta ACTH → elevado nível de 
cortisol → nível de CRH está baixo (feedback negativo