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Histopatologia da Pele e Anexos

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Histopatologia da Pele e Anexos 
Dermatoscopia 
Macroscopia da Lesão de pele é feita 
pelo dermatologista ou cirurgião geral. 
Fazendo o uso de lentes que ampliam a 
lesão para chegar a um diagnóstico. 
Utilizam softwares e aplicativos que 
ampliam a imagem da pele. 
 Localiza 
 Descreve 
 Encaminha para análise. 
Procedimentos: 
Curetagem
 
Ressecção superficial da lesão. 
Procedimento de Biópsia por Push. 
Fixar e girar. Que dará um fragmento em 
formato de cone. 
Lesão no epitélio acompanhado de 
tecido conjuntivo abaixo (pegar um 
pouco de pele boa).
 
- Usado para diagnóstico -Usado para 
tratamento. 
Shaving e Eletrocauterização 
Ressecção superficial com bisturi. 
Pouco tecido conjuntivo e com 
objetivos estéticos. 
-Necessita ser uma lesão benigna. 
 
Se a lesão for benigna podemos 
eletrocauterizar. 
Exerese remoção cirúrgica de uma 
lesão. Pele saudável fica em volta. 
Em caso de não ser uma lesão 
benigna: Vai ocorrer uma inflamação 
da lesão, poucos neutrófilos, ocorre 
nascimento de vasos para cicatrização. 
Mediante a revascularização as células 
restantes irão se multiplicar 
exaredamente. (Maligna Neoplasias)  
Reincidência Tumoral 
Fazer uma Exerese Insicional – 
Deixando pele sadia ao redor e remover 
todas as células mutantes. 
Introdução 
A pele apresenta camadas de 
células firmemente aderidas umas às 
outras, uma porção epitelial de origem 
ectodérmica, a EPIDERME 
(+Anexos), e uma porção conjuntiva de 
origem mesodérmica, a DERME, 
Abaixo da derme encontra-se a 
Hipoderme ou tecido Subcutâneo. 
 
Pele maior órgão em extensão e em 
contato com o meio externo. (Proteção) 
Origem embrionária: Ectoderme. 
Possuímos várias camadas de células 
para compor a pele. Epitélio 
Estratificado Plano Queratinizado 
(carapaça lipoprotéico). 
Todo o epitélio é montado em cima de 
uma Membrana Basal é um tipo de 
tecido conjuntivo, formado de Colágeno 
Tipo 4 que o corpo monta de forma que 
criamos uma rede de pequenas fibras 
proteicas. O epitélio é separado do 
Tecido conjuntivo, porém ainda assim 
estes se comunicam. A sustentação das 
células ocorre pelos filamentos 
proteicos do citoplasma das células 
atravessam a MP e se ligam com outros 
de outras células (Especialização da 
Membrana Plasmática para formar uma 
rede, são chamados de desmossomos) 
Ocorre a passagem de nutrientes para 
o tecido através da MB. 
Parte de fibrilas proteicas do citoplasma 
da célula epitelial que se agarram a MB 
 Especialização chamada de 
Hemedesmossomo 
Bactérias patogênicas liberam 
produtos que desmontam os 
desmossomos  Estas então chegam ao 
tecido conjuntivo. (Infecção Bacteriana) 
Todo epitélio precisa de tecido 
conjuntivo para sobreviver, eles sempre 
se acompanham. Os epitélios são 
avascularizados, os nutrientes e O2 
são passados pelo tecido conjuntivo. 
Ancoragem também é realizada pelo 
Tecido Conjuntivo. 
 Elastina (proteína) permite que a 
pele seja elástica. 
 Radiação solar quebra a elastina. 
Junção Dermo-Epidérmica 
A junção dermo-epidérmica é uma 
membrana que separa a epiderme da 
matriz extracelular da Derme. Que está 
imediatamente abaixo dela. 
É composta por 2 camadas: lâmina 
basal e lâmina reticular. 
As lamininas pertencem a uma família 
de glicoproteínas que compõem 
estruturalmente quase todos os tecidos 
do nosso organismo. Cria aspecto de 
rede e sustentação. 
Elas são secretadas e incorporadas pelas 
células associadas á matriz extracelular. 
A laminina é vital para a manutenção e 
sobrevida dos tecidos. 
Deficiências de Laminina pode causar 
distrofias musculares, doença bolhosa 
letal da pele, defeitos na filtração 
glomerular. 
 Ocorre uma Mutação genética na 
qual não conseguem montar 
lamininas, presentes em todas as 
membranas basais de todos os 
epitélios. 
 Epidermólise Bolhosa – Lise da 
epiderme, com desconexão das 
células, gerando uma resposta 
inflamatória no tec conjuntivo, 
gerando inchaços em toda pele. 
Risco de infecção de M.O. e 
lesões. 
 Simples: Forma menos grave, 
principal característica é a 
formação de bolhas que 
cicatrizam sem deixar marcas. 
 Distrófica: Há formação de 
bolhas em quase todo corpo 
inclusive boa e esôfago, as lesões 
no tubo digestivo quando 
cicatrizam podem dificultar a 
passagem dos alimentos. 
 Juncional: As bolhas se 
espalham pelo corpo todo, 
inclusive na mucosa da boca, 
esôfago e nos intestinos, aumenta 
a dificuldade de engolir e 
compromete a absorção. 
Funções 
1. Proteção contra desidratação, 
atritos, radiação e entrada de 
M.O, física contra traumas. 
2. Comunicação com o ambiente 
3. Termorregulação 
4. Excreção 
5. Formação de Vit. D. 
6. Reação Imunológica. 
7. Sensorial 
Retinol: Vitamina A é precurssor do 
ácido retinóico que junto com hormônios 
esteroidais e da tireoide estimulam a 
diferenciação e proliferação celular dos 
epitélios, como a epiderme. 
(Renovação do Epitélio, desde que o 
tecido conjuntivo esteja íntegro) 
(Hormônios Tireoideanos deixam a pele 
bonita) Mulheres pós menopausa  Pele 
fina, pele seca, queda de cabelo. 
Michael Holick – Cacidiol (calcifediol – 
Dosagem sanguínea) e calciferol.  
Funções da Vitamina D 
 Homeostase do cálcio (Ajuda na 
absorção) 
 Homeostase de vários outros 
processos celulares, entre eles a 
síntese de antibióticos naturais 
pelas células de defesa dos 
mamíferos. 
 Modulação da autoimunidade e 
síntese de interleucinas 
inflamatórias. 
 Controle da P.A. 
 Participa da regulação dos 
processos de multiplicação e 
diferenciação celular, é atribuído 
também a ela papel 
antioncogênico 
Produção principal vem da radiação 
(Sol) 
Ergosterol é o precursor da Vitamina D, 
a radiação do sol o converte em 
Policalciferol, no fígado é transformado 
em 25-Dihidróxicolicalciferol e nos rins 
ocorre a transformação em 1-25 
dihidroxicolecalciferol na forma ativa. 
 
Epiderme 
 O epitélio estratificado 
pavimentoso queratinizado da 
epiderme é constituído por 4 
tipos celulares diferentes: 
1- Queratinócitos (Maior 
número, forma o epitélio) 
2- Melanócitos (Menor 
número, origem da Medula 
óssea que no período 
embrionário migram para o 
ectoderma ) 
3- Células de Langerhans 
(Mais próxima da superfície, 
origem da medula óssea e 
migra para o ectoderma se 
instalando nas camadas 
superficiais.) 
4- Células de Merkel. (Na 
camada profunda – Base, 
possui uma conexão com 
feixes nervosos, servindo 
como transmissor de 
sensações) 
Queratinócitos 
É o tipo celular predominante na 
epiderme, essas células se originam da 
camada basal da epiderme. 
Ao sair, os queratinócitos adquirem 2 
atividades principais: 
 Produzem queratina, a principal 
proteína estrutural da epiderme, 
constituindo 85% dos 
queratinócitos integralmente 
diferenciados. (Função de 
proteção física) A produção da 
queratina ocorre com associação 
de lipídeos ácidos graxos e 
colesterol. 
 Corpúsculos de Odland e 
Grânulos de Queratoialina 
(precursor) 
 Participam da formação da 
barreira física e hídrica da pele. 
 Possuem os desmossomos que 
fazem sustentação. 
 Realiza síntese proteica e 
sintetiza a partir do colesterol que 
trabalha a gordura 
transformando-a em diferentes 
tipos de gordura como a 
Ceramida (40%), ácidos graxos 
(25%) e grânulos de 
queratoialina. 
Melanócitos 
São células dotadas de 
prolongamentos, localizados no 
estrato basal de epiderme. Derivada de 
precurssores que migram da crista 
neural por volta da 8ª semana de 
gestação. 
Apresentam citoplasma globoso, de onde 
partem prolongamentos que penetram 
em reentrâncias das células das camadas 
basal e espinhosa e transferem grânulos 
de melanina e até 36 queratinócitos. 
Os melanócitos não formam 
desmossomos com os queratinócitos, 
mas se prendem a membrana basal 
por meio dos Hemidesmossomos.Além da pele células produtoras de 
melanina no plexo coroide, retina e 
corpo ciliar do olho. 
 Vitiligo redução no número de 
melanócitos. (Linfócitos acham 
os melanócitos estranhos e os 
destroem, resposta sem 
explicação clara) 
Função: Produzem a melanina contida 
nos melanossomos. O mecanismo de 
produção ocorre por ação enzimática 
(Tirosinase) 
Melanócitos não conseguem produzir 
melanina  Albinismo Por deficiencia 
enzimática.,
 
Albinismo Oculocutâneo 
OCA-1 : As pessoas apresentam pele e 
cabelos brancos, além de olhos azuis no 
nascimento. Alguns, pacientes, com o 
tempo, passam a produzir melanina 
durante a primeira infância, exibindo um 
aumento na pigmentação. Outros, no 
entanto, permanecem como estão. 
OCA-2: O subtipo mais comum em 
habitantes da áfrica subsaariana, em afro 
americanos e nativos americanos 
também. A pessoa pode apresentar 
cabelo loiro, ruivo, cor de gengibre ou 
vermelho – vivo. Os olhos tendem a ser 
azuis ou castanhos bem claros. A pele, 
branca ao nascimento, pode desenvolver 
sardas e pintas ao longo dos anos 
conforme a pessoa é exposta ao sol. 
OCA-3: Este subtipo é mais comum em 
negros sul-africanos, que tem cor de pele 
avermelhada e um pouco morena, cor de 
cabelo ruiva e olhos da cor de avelã. 
OCA-4 : É bastante semelhante ao 
subtipo 2 e é mais frequentemente 
encontrado em pessoas de ascendência 
do leste asiático. 
Albinismo Variantes 
Albunismo ocular ligado ao 
Cromossomo X 
A causa deste tipo de albinismo está 
relacionada a uma mutação genética no 
cromossomo X. Este tipo ocorre quase 
EXCLUSIVAMENTE em pessoas do 
Sexo Masculino, é caracterizado 
principalmente por problemas de visão 
– pele, cabelo e cor dos olhos estão 
geralmente dentro do padrão de pessoas 
da mesma família – as vezes estão 
geralmente dentro do padrão das pessoas 
da mesma família – as vezes, um pouco 
mais claro no máximo. 
Síndrome Hermansky -Pudlak 
A síndrome de Hermansky -Pudlak é um tipo 
raro albinismo, causado por uma mutação 
em pelo menos um de oito genes diferentes. 
Curiosamente, a doença é muito mais 
comum em países como Porto Rico, e é 
caracterizada oculocutâneo, mas também 
pode haver ocorrência de por sinais e 
sintomas muito semelhantes aos de pessoas 
com albinismo doenças pulmonares e 
intestinais ou, ainda, um distúrbio 
hemorrágico. 
Síndrome de Chediak 
-Higashi A síndrome de Chediak -Higashi 
também é uma forma muito rara de 
albinismo, associada a uma mutação no 
gene LYST, responsável pelo transporte de 
enzimas aos lisossomos. essa síndrome 
apresentam um defeito nos prateado e a pele 
é geralmente branca ou acinzentada. As 
pessoas com. Além disso, o cabelo é 
geralmente castanho ou loiro com um forte 
brilho. Apresenta sinais e sintomas 
semelhantes ao albinismo oculocutâneo. 
glóbulos brancos do sangue, o que aumenta 
o risco de infecções 
Sardas ou Efélides: Aumento na produção 
e acúmulo de melanina. Surgem em local de 
maior exposição de sol. 
Melasma  Estímulo hormonal que tem 
influência sobre os melanócitos. 
Lentígo  Excesso de produção de 
melanina por excesso de exposição solar. 
Melanócito transporta os melanossomos 
para as camadas acima da pele. 
Tirosinase  Quebra  Dopaquinona 
O hormônio Melanocortina influencia a 
produção da Eumelanina  Dando ao 
indivíduo uma coloração mais escura. 
Por condições genéticas ocorre a reação com 
cisteina que produz uma molécula de 
melanina diferente “Feomelanina” dando 
uma pigmentação mais dourada/clarinha  
Indivíduo branco 
Eumelanicos: Indivíduos 
hiperpigmentados (Indivíduos negros). 
Possuem uma proteína que reflete a 
radiação, portanto podem pegar sol sem 
se preocupar. 
Feomelanicos : Passam a produzir uma 
proteína menos pigmentados (Loirinho, 
olho claro e pele clara) proteína mais 
fina, podendo a radiação lesar a pele. 
 Ambos possuem melanócitos e 
produzem melanina, o que muda 
é o tipo de melanina produzida. 
 
 
Sardas ou efélides: Aumento na produção e acúmulo de melanina. 
Quanto mais perto da região norte do mundo mais feomelanicos são pela falta de radiação. 
Epiderme – Células de Langerhans 
Células Dendríticas: Derivadas de 
precurssor mielóide da medula óssea, 
que atuam como células apresentadoras 
de antígenos, interagindo com as células 
T, correspondem de 3-6% das células da 
epiderme. Interagem com os 
queratinócitos através das E-caderinas. 
As células dendriticas expressam MHC 
I, MHC II, Fc IgG e Fc IgE grânulos de 
Bierbeck – contêm as proteínas langerina 
e CD1 envolvidas na captura e 
apresentação de antígenos (endocitose). 
Captura bactérias/vírus atravessa a 
membrana basal do tecido conjuntivo e 
leva o agressor até um aglomerado de 
células de defesa mais próximo 
(Linfonodo) , realiza apresentação do 
antígeno. 
O Antígeno ficam aprisionados nos 
grânulos de bierbeck. 
Histiocitose das Células de 
Langerhans 
 Histiocitose das células de 
langerhans (HCL) é uma 
proliferação das células 
mononucleares dendríticas com 
infiltração local ou difusa nos 
órgãos. 
 A maioria dos casos ocorre em 
crianças. 
 As manifestações podem incluir 
infiltrações nos pulmões, lesões 
ósseas, exantemas e disfunções 
hepáticas, hematopoéticas e 
endócrinas. 
 Diagnóstico baseado na biópsia 
 Os indicadores de mau 
prognóstico são idade < 2 anos e 
doença disseminada, 
particularmente comprometendo 
sistema hematopoiético, fígado, 
baço ou sua combinação. 
 Os tratamentos compreendem 
medidas de apoio e 
quimioterapia ou tratamento 
local com cirurgia ou 
radioterapia, conforme indicado 
pela extensão da doença. 
 A prevalência de HCL estimada 
varia bastante . 
 
Lesões ósseas, dentes... 
Histiocitose das Células de 
Langerhans 
SUBTIPOS 
Síndromes Clínicas 
Granuloma Eosinofílico (doença de um 
único sistema) 
O granuloma eosinofílico unifocal ou 
multifocal (60 a 80% dos casos de 
histiocitose de células de langerhans) 
ocorre predominantemente em crianças 
mais velhas e adultos jovens, geralmente 
por volta dos 30 anos de idade, 
incidência é mais elevada entre 5 a 10 
anos de idade. 
Além do número elevado de células de 
langerhans ocorre também proliferação 
de eosinófilos. 
Lesão frequentemente envolve ossos. 
Doença de Hand-Schuller-Christian – 
Doença multissistemica sem 
comprometimento de órgãos de risco 
 Ocorre geralmente em crianças 
com 2-5 anos. 
 Nessa doença sistêmica há 
envolvimento dos ossos: chatos 
do crânio, arcos costais, pelve, 
escápula ou uma combinação. 
 Os ossos longos e as vértebras 
lombossacrais são envolvidos em 
menor frequência , punhos, 
mãos, joelhos são menos 
envolvidos. 
 Casos clássicos pacientes 
apresentam proptose causada por 
massa tumoral orbital. Perda da 
visão ou estrabismo provocado 
pelo envolvimento do nervo 
óptico ou musculo orbital ocorre 
raramente. 
 Perda de dentes ocasionada por 
infiltração apical e gengival é 
comum em pacientes mais 
velhos. 
 Otite média crônica e otite 
externa decorrentes do 
envolvimento do mastoide e 
porções petrosas do osso 
temporal, com obstrução 
 temporal do canal auditivo são 
comuns. 
 Diabetes insipido, o ultimo 
componente da tríade clássica 
inclui envolvimento de osso 
chato e proptose, afeta 5 a 50% 
dos pacientes. 
 Tríade Clássica: Diabetes 
Insiído + envolvimento de osso 
chato + proptose. 
 
Doença de Letterer –Siwe (Doença 
multisistêmica com comprimetimento 
de órgãos de risco) 
 Forma mais grave de HCL 
 Tipicamente em crianças com 
menos de 2 anos de idade com 
seborreia descamativa, 
eczematoide, algumas vezes 
com rash purpúreo envolvendo 
couro cabeludo, canais 
auditivos, abdome e áreas 
intertriginosas do pescoço e da 
face. 
 Pele nua tende a facilitar a 
invasão microbiana causando 
sepsis. Há frequentemente 
corrimento no ouvido,linfadenopatia. 
 Hepatosplenomegalia em casos 
graves, disfunção hepática com 
hipoproteínemia e diminuição da 
síntese de fatores da coagulação. 
 Anorexia, irritabilidade, falha 
de desenvolvimento e sintomas 
pulmonares (tosse, taquipneia, 
pneumotórax) 
 Anemia significativa e , as 
vezes, neutropenia ocorrem, 
trombocitopenia é de grave 
significado prognóstico. 
Diagnóstico 
 Suspeitar de histiocitose de 
células de Langerhans nos 
pacientes (jovens) com: 
1- Infiltrados pulmonares 
criptogênicos. 
2- Lesões ósseas 
3- Anomalias oculares ou 
craniofaciais. 
4- Crianças com menos de 2 
anos de idade e exantema 
típico ou doença grave em 
vários órgãos sem outro 
diagnóstico. 
Sempre através da biópsia. 
Epiderme – Células de Merkel 
 Originadas da crista neural. 
 Localizam-se na parte profunda 
da epiderme em contato com a 
lâmina basal, presas aos 
queratinócitos por desmossomos. 
 São encontradas em maior 
quantidade na pele espessa. 
Apresentam pequenos grânulos 
citoplasmáticos elétron-densos. 
 Células de Merkel são 
mecanorreceptores 
(sensibilidade tátil) 
 
Patologias das Células de Merkel 
 Carcinoma de Células de Merkel é 
um tipo raro de câncer de pele que 
começa quando as células de merkel 
crescem fora de controle. Como as 
células são um tipo de células 
neuroendócrinas, as vezes é denominado 
carcinoma neuroendócrino da pele. 
Inicia com mais frequência em partes do 
corpo expostas ao sol como face (local 
mais comum), pescoço e braços. 
-- Exposição à radiação solar. 
 
Nódulos ou edema firme, rosa, 
vermelho ou roxo na pele, geralmente 
são dolorosos, mas podem crescer 
rapidamente e as vezes formar úlceras ou 
feridas. 
Mais de 70 anos e mais prevalente em 
homens, brancos. Pacientes com 
sistemas imunológicos debilitados 
(transplante de órgãos, HIV) 
Poucas estatísticas por ser raro, em geral 
tem uma sobrevida de 10 anos. 
Epiderme – Estratos 
 
 Os queratinócitos estão 
organizados em 5 camadas 
ou estratos de acordo com o 
seu grau de diferenciação: 
 Estrato Basal : Com células 
cuboides, rica em células 
tronco (germinativa) e com 
filamentos intermediários de 
queratina. Se multiplicam e 
dão origem as células das 
outras camadas. 
 Estrato espinhoso: formada 
por células cuboides, 
citoplasma com curtas 
expansões que contem 
filamentos de queratina. 
Expansões mantem unidas as 
células vizinhas pelos 
desmossomos. Mais evidente 
os desmossomos aqui. 
 Estrato granuloso: Possui 
cerca de 3-5 fileiras de 
células poligonais achatadas, 
núcleo central e citoplasma 
com grânulos basófilos. 
 Estrato lúcida: Constituida 
por delgada camada de 
células achatadas 
eosinofílicas e translúcidas, 
os núcleos e organelas foram 
digeridos por enzimas. 
Citoplasma com numerosos 
filamentos de queratina, e os 
desmossomos podem ser 
visíveis entre as células. 
(Células prontas para 
descamar) 
 Estrato córneo: Constituida 
por células achatadas mortas 
e sem núcleo, apresentam 
citoplasma repleto de 
queratina , os tonofilamentos 
se aglutinam e são 
transformados em placas sem 
vida, descamando 
facilmente. 
Derme 
 
 Função de sustentação e nutrição. 
 Espessura variável (máx. 3mm) 
 Sua superfície externa é 
irregular, observando-se 
saliências, as papilas dérmicas. 
 É formada por duas camadas sem 
limite distintos: 
1- Camada Reticular: Delgada 
espessa, constituída por tecido 
conjuntivo denso, são 
encontrados vasos sanguíneos e 
linfáticos, nervos, além de 
estruturas derivadas da epiderme 
como os folículos pilosos, 
glândulas sebáceas e 
Sudoríparas. 
2- Camada Papilar: É delgada 
constituída por tecido conjuntivo 
frouxo, possui fibrilas especiais 
de colágeno e pequenos vasos 
sanguíneos que são responsáveis 
pela nutrição da epiderme. 
Hipoderme 
 
 Formada por tecido conjuntivo 
frouxo e adipócitos, sendo 
responsável pelo deslizamento 
da pele sobre as estruturas nas 
quais se apoia, isolamento 
térmico, proteção contra 
choques e o armazenamento de 
energia metabólica. 
 Dependendo da região a 
hipoderme pode ter uma 
camada maior de tecido 
adiposo associada, constituindo 
o panículo adiposo. 
 A hipoderme contém músculos 
na cabeça e no pescoço (o 
platisma) e nenhum tecido 
adiposo é encontrado na porção 
subcutânea das pálpebras, do 
clitóris e pênis. 
 Depósito de energia. 
Suprimento Sanguíneo e Linfático 
Da Pele 
 
O suprimento vascular cutâneo tem 
uma função primária: 
termorregulação e uma função 
secundária: nutrição da pele e dos 
anexos cutâneos. 
Três redes interconectadas são 
encontradas na pele: 
 Plexo Subpapilar: Correndo 
ao longo da camada papilar. 
 Plexo Cutâneo: Observado 
no limite das camadas papilar 
e reticular. 
 Plexo hipodérmico ou 
subcutâneo (na hipderme) 
Vasoconstrição ; Retém calor 
Vasodilatação: Perde calor. 
Os vasos arteriais formam dois plexos, o 
cutâneo e o subcutâneo. 
Cada papila tem uma única alça vascular, 
com um ramo arterial ascendente e um 
ramo venoso descendente. 
Existem três plexos venosos na pele 
O sistema linfático inicia-se nas papilas 
dérmicas como capilares de fundo cego, 
que convergem para um plexo entre as 
camadas papilar e reticular, e deste para 
outro plexo na hipoderme. 
Receptores Sensoriais da Pele 
 A pele é dotada de receptores 
sensoriais de diversos tipos, que 
são terminais periféricos de 
nervos sensoriais. 
 É bem suprida de terminações 
nervosas motoras para os vasos, 
músculos eretores dos pelos e 
glândulas. 
 As terminações nervosas livres 
são os receptores neuronais mais 
numerosos na epiderme. Essas 
terminações servem a múltiplas 
modalidades incluindo o tato, 
calor e frio. 
 Outras terminações nervosas da 
pele são envoltas por tecido 
conjuntivo (Corpúsculos de 
Ruffini, Vater-Paccini, Meissner 
e Krause.)
 
Anexos da Pele 
Mesma origem do epitélio, sendo que 
este prolifera e mergulha no tecido 
conjuntivo formando-os  Origem 
ectoderma. 
Gerando  Pelos, unhas e Glandulas 
sudoríparas 
Pelos 
Fases do crescimento: 
1. Anágena (crescimento) e 
proliferação das células do pelo. 
2. Telógena (repouso) pausa da 
proliferação celular. 
3. Catágena (regressão). 
Degradação da base que mantém 
o pelo e ele cai. 
Lanugo finos são pigmentados e 
espassados. (Pelo do nascimento) 
Velo sob influência hormonal – pelo 
grosso. (Na adolescência) 
Alopécia – Perda de pelos, pode estar 
relacionada com a dieta, quimioterapia. 
Possuem eixos de fibras musculares que 
por contração e relaxamento fazem 
ereção ou relaxamento dos pelos. 
A glândula sebácea está diretamente 
relacionada com os pelos. 
Unhas 
 São placas de células 
queratinizadas localizadas na 
superfície dorsal das falanges 
distais dos dedos. 
 A porção proximal é chamada 
de raiz e nela ocorre proliferação 
e diferenciação das células 
epiteliais, que se queratinizam, 
formando a placa córnea. 
 A unha é constituída 
essencialmente por escamas 
córneas compactas; 
 
Eponíquio: Prega ungueal proximal. 
(No início) 
Cutícula: camada córnea espessa do 
eponíquio – protege a base da placa 
ungueal. 
Hiponíquio: união entre o leito 
ungueal e a placa ungueal na ponta 
do dedo. A placa ungueal consiste de 
corneócitos, sais de cálcio e proteínas 
fibrilares contendo enxofre. 
 
Onicomicoses: Fungos que se fixam 
na unha. 
Meloníquia – proliferação de 
melanócitos excessiva muda a cor da 
unha, diferente do trauma que gera 
um hematoma ou sangue seco ali. 
 
 
 
GLÂNDULAS DA PELE 
 
Glândula sudorípara – Tubular 
Glândula Sebácea – Acinosa simples. 
Mecanismo de Secreção 
 Apócrina: Uma porção 
pequena do pólo apical é 
liberada juntamente com o 
produto de secreção. Ex: 
glândula mamária e 
sudorípara. 
 Merócrina ou Écrinas: 
Liberam porexocitose, sem 
liberar nenhum conteúdo 
citoplasmático próprio. É a 
glândula sudorípara. 
 Holócrinas: A célula 
amadurece, morre e torna-se 
o produto de secreção. Como 
exemplo é a glândula 
sebácea. 
Glândulas Sebáceas 
 São glândulas acinosas simples 
holócrinas, que se distribuem por 
toda a pele exceto na palma das 
mãos e planta dos pés. 
 A porção secretora da glândula se 
encontra na derme e o ducto 
excretor se abre no colo do 
folículo piloso. 
 Essas glândulas podem ser 
independentes dos folículos 
pilosos e se abrem diretamente na 
superfície dos lábios, nos cantos 
da boca, glande e nos lábios 
menores e mamilos. 
 
 
Ácinos apresentam-se formados por uma 
camada externa de células epiteliais 
achatadas que repousam sobre uma cada 
basal. 
Camada basal – células em mitoses. 
Glândulas Sudoríparas 
 
Écrinas ou merócrinas: Secretam suor 
líquido e salino (Envolvidas com a 
termorregulação) 
Não estão envolvidas com pelos. 
São muito numerosas e encontram-se em 
toda a pele (exceto glande) são tubulosas 
enoveladas simples, com função de 
controle da temperatura corporal. 
Porção secretora: Células claras, 
células escuras e células mioepiteliais. 
1. Células Claras: São separadas 
por canalículos intercelulares, 
apresentam domínio basal com 
invaginações e muitas 
mitocôndrias, secretam a maior 
parte de água e dos eletrólitos do 
suor. 
2. Células Escuras: estão apoiadas 
sobre as células claras e secretam 
glicoproteínas. 
3. Células Mioepiteliais: 
encontradas entre a lamina basal 
e as células claras. 
Apócrinas: ducto excretor desemboca 
num folículo piloso. 
Predominam em órgãos odoríferos de 
animais. 
 
Glândulas Sudoríparas Apócrinas: 
São enoveladas e ocorrem nas axilas, no 
púbis, região perianal e na aréola 
mamária, são de maior tamanho do que a 
anterior e a porção secretora é 
encontrada na derme e hipoderme. 
O ducto secretor se abre no folículo 
piloso (ao contrário das écrinas que se 
abrem na epiderme) se tornam 
funcionais após a puberdade e são 
inervadas por fibras nervosas 
adrenérgicas. 
Tipos de Colágeno
 
PATOLOGIAS DA PELE 
Envelhecimento  Alterações na pele. 
Possui uma tendência de sofrer 
modificações ao longo dos anos. 
Os bebês possuem o Vérnix (camada 
lipídica a partir do 3 trimestre) que 
protege e hidrata a pele nas primeiras 
horas de vida, o bebê possui uma 
camada fina de queratina protetora. 
Com a idade os tecidos acabam sofrendo 
modificações . 
A derme e a epiderme tornam-se mais 
finas. Perde a gordura do estrato 
subcutâneo, a irrigação sanguínea 
também diminui. 
 
Alterações dermatológicas do 
Envelhecimento: 
 Fatores hormonais (diminuição 
dos níveis de estrógeno e 
progesterona) 
 Fatores genéticos 
(envelhecimento cronológico – 
idade) 
 Fatores ambientais (Sol – 
fotoenvelhecimento) 
 Hábitos do paciente (fumo, 
álcool atividade física e 
alimentação.) 
 Condições gerais (hepatite e 
aterosclerose) 
 Doenças cutâneas ou sistêmicas 
associadas (Diabetes, 
hipotireoidismo, melanoma e 
câncer) 
Diminuição do estrógeno: 
1- Diminuição da atividade mitótica 
(capacidade de regeneração da 
pele) 
2- Diminuição da síntese de 
colágeno (flacidez e rugas) 
3- Pele mais fina, diminuindo a 
resistência aos choques 
mecânicos (hematomas) 
4- Áreas com maior quantidade de 
queratina (espessamento da sola 
dos pés, joelhos e cotovelos) 
Nos primeiros 5 anos de privação 
estrogênica (climatério) a mulher perde 
cerda de 30ª 40% do colágeno. (Terapia 
de reposição hormonal) 
Após esse período a mulher passa a 
perde 2% de colágeno , sendo o 
envelhecimento mais lento. 
Diminuição da Progesterona 
Aumento da ação de hormônios 
masculinos nas glândulas sebáceas, 
pelos do corpo e couro cabeludo. 
Queda de cabelo e oleosidade do cabelo. 
Ocorre um desvio metabólito para 
produção de testosterona e isso acaba 
dando características de masculinidade. 
-Alopécia. 
 
Alterações dermatológicas do 
Envelhecimento 
 Epiderme: torna-se fina diminui 
proliferação, aumento da 
queratina. 
 Derme: diminuição de fibras 
colágenas, desidrataão da pele, e 
diminuição de mastócitos 
(infecções). 
 Glândulas Sebáceas: Número 
normal, diminuição da secreção, 
pele mais seca. 
 Unhas: crescem mais devagar, 
sem brilho e quebradiças. O mais 
amarelada e opaca. 
 Pigmentação: Manchas escuras 
e ou esbranquiçadas 
 Orgãos terminais (meissner, 
vater paccini e merkel) tem 
diminuição em número e volume 
que leva a diminuição 
Ictiose 
É uma doença da epiderme (falha na 
maturação epidérmica) com 
espessamento do estrato córneo. 
Mutação genica com alteração na 
queratinização e alteração na camada 
córnea com estimulo que desenvolve 
maior na epiderme. 
Aspecto de escama de peixe, parece 
ressecada. 
Quatro tipos: ictiose vulgar, ictiose 
ligada ao X, ictiose lamelar e 
hiperceratose epidermolítica. 
Patogênese 
 Coesão aumentada (descamação 
defeituosa) 
 Queratinização anormal 
(hiperceratose) 
 Proliferação aumentada de 
células basais 
 Variações na espessura da 
epiderme e do estrato granuloso, 
assim como a clínica 
subclassifica a ictiose. 
 
Bebes suscetíveis a infecções por conta 
das rachaduras na pele. 
Esfoliam a pele  expõe a epiderme e 
derme (passam cremes a base de ureia 
para proteção da pele). 
Hiperceratose epidermolítica 
Além do excesso da produção de 
queratina, estes queratinócitos perdem a 
coesão perante aos desmossomos 
(Problema estrutural) 
-Lise da epiderme.
 
Psoríase 
É uma doença da derme e da epiderme, 
caracterizada por hiperplasia epidérmica 
persistente. É um distúrbio crônico, 
frequentemente familiar, que se 
manifesta por placas escamosas nas 
superfícies extensoras. 
Patogenia: Pouco compreendida e 
multifatorial. 
 Fatores genéticos 
 Ambientais 
 Proliferação celular anormal 
 Alterações microcirculatórias 
 Fatores imunológicos. 
Mediante resposta inflamatória ocorre o 
eritema é um característica com 
proliferação em excesso da epiderme 
com descamação acentuada; 
 
Primeiramente manchas avermelhadas, 
acomete regiões da nuca, joelhos, 
nádegas, mãos. 
Ocorre um estimulo que gera uma 
resposta inflamatória com eritema, com 
vasodilatação e migração de células de 
defesa, ocorrendo uma proliferação da 
epiderme e descamação abrupta (núcleo 
de queratinócitos que maturam e 
descamam gerando super resposta.) 
Inata inicialmente e depois adaptativa. 
Células envolvidas: inicialmente 
neutrófilos que migram e formam até 
microabssecos após isso ocorre 
proliferação de queratinócitos, 
macrófagos e células de langerhans, 
também linfócitos T. 
Dão lesão em pústula. 
Sinais clínicos: Sinal da vela (passar 
lâmina de bisturi sobre a lesão o aspecto 
da desmação é igual a cera da vela.) 
Sinal do orvalho sangrento: Descamação 
da placa gera pingos de sangue. 
Halo de Woronoff 
(VASOCONSTRICÇÃO NA 
PERIFERIA DA PLACA) 
Coloração de placa (Psoríase vulgar) 
Pode acometer unhas e trazer 
deformidades. Artrite psoriatíca . 
 
Linfócito T CD8 principal célula 
envolvida. 
Ocorre alargamento da epiderme 
(microscopia / Acantose) 
 
Dermatite Seborreica 
Inflamação da pele que causa 
principalmente descamação e 
vermelhidão em algumas áreas da face, 
como sobrancelhas e cantos do nariz, 
couro cabeludo e orelhas. 
É uma doença de caráter crônica, com 
períodos de melhora e piora dos 
sintomas. 
Causa não é totalmente conhecida, a 
inflamação pode ter origem genética ou 
ser desencadeada por agentes externos, 
como alergias, situações de fadiga ou 
estresse emocional, baixa temperatura, 
álcool, medicamentos e excesso de 
oleosidade. 
Fungo Pityrosporum ovale também pode 
provocar a doença. 
A dermatite seborreica em RN  
conhecida como Crosta Láctea, é uma 
condição inofensivae temporária, na 
qual aparecem camadas grossas e 
amareladas ou marrons sobre o couro 
cabeludo da criança 
Escamas semelhantes também podem 
ser encontradas nas pálpebras nas 
orelhas ao redor do nariz e na virilha. 
Tanto em adultos quanto em crianças a 
doença não é contagiosa e não e por falta 
de higiene. 
 
Pênfigo 
Distúrbio na coesão celular, são doenças 
cutâneas nas quais a formação de bolhas 
é secundária a menor coesão dos 
queratinócitos epidérmicos. 
Patogenia: Doença auto imune, 
anticorpos IgG circulantes contra o 
antígeno desmogleína 3 da superfície 
celular (proteínas desmossômica) 
Ocorre soltura dos queratinócitos 
ocorrendo inflamação e formação do 
edema (bolha) 
Linfócito B  produz anticorpos contra 
desmogleína (AFETANDO A 
FORMAÇÃO DO DESMOSSOMO) 
Localização da Bolha na Epiderme. 
Queratinócitos que se desprendem  
Acantócitos. 
Ocorre acima da camada basal. 
Bolha Intraepidérmica interior. 
Bolha subepidérmica  Penfígoide 
bolhoso( com eosinófilos rompem os 
hemidesmossomos mediante 
complemento, deposição de igG e ), 
dermatite herpidermoide (com 
neutrófilos Bolha subepidérmica), 
porfiria cutânea (sem inflamação). 
 
Doenças da Zona da Membrana Basal 
(interface dermo-epidérmica) 
Epidermólise bolhosa: epidermolítica, 
juncional e dermolítica  Tendência a 
formar bolhas em sítios de traumas 
pequenos problemas na membranas 
basais. 
Pênfigo Bolhoso: Semelhante ao 
pênfigo porém sem acantólise. 
Dermatite herpetiforme: Associada a 
hipersensibilidade ao glúten. A ingestão 
do glúten em contato com o epitélio do 
intestino delgado ativa o sistema imune 
(IgA) que ira para a circulação sanguínea 
para a membrana basal e irá desencadear 
a resposta imune. Bolha Subepidérmica. 
Eritema Multiforme: reação a uma 
droga ou agente infeccioso – herpes 
simples (SSJ) –Antibióticos e Sulfas. A 
bolha rompe na junção dermo 
epidérmica. 
Lúpus Eritematoso Sistêmico: 
autoimune, hiperatividade de células B. 
Sem desencadeante conhecido, 
fotodesencadeante 
 
Edema da derme papilar vascuolização 
da camada basal, infiltrado de linfócitos 
podendo formar bolhas. 
Líquen plano: Reação de 
hipersensibilidade. Não forma bolhas. 
Infiltrado linfocitário em faixa, 
hiperplasia da camada granulosa e 
hiperceratose. 
Doenças Inflamatórias do Leito 
vascular Superficial Profundo 
 Urticária e angioedema 
(reações anafiláticas) 
 Vasculite necrosante cutânea. 
 Dermatite de contato alérgica: 
fitodermatose (ocorre em contato 
com um vegetal / aruera, célula 
de langerhans apresenta corpo 
estranho aos linfócitos T que 
desencadeia uma resposta) 
 Dermatite granulomatosa 
Doenças do tecido conjuntivo dérmico 
Esclerodermia: fibrose da derme 
(rigidez da pele por deposição anômala 
de colágeno e fibrose) 
Distúrbios inflamatórios do panículo 
(paniculites) - Hipoderme 
Eritema nodoso: relacionado a agentes 
tóxicos e infecciosos. Faringite 
streptocócica. 
Eritema indurado: associado ao M. 
tuberculosis. (Membros inferiores, 
granuloma) 
Acne Vulgar 
Distúrbio inflamatório autolimitado dos 
folículos pilo-sebáceo que afeta 
principalmente adolescentes e resulta na 
formação intermitente de lesões 
papulares ou pustulares 
individualizadas, podendo levar a 
formação de tecido conjuntivo 
cicatricial. 
Patogenia 
Produção excessiva de sebo induzida por 
hormônios 
Cornificação anormal de porções do 
epitéio folicular 
Uma resposta ao difteróide anoeórbio 
Propionibacterium 
Rubtura do folículo e consequente 
inflamação. 
 
Cisto Epidérmico (Cisto sebáceo) 
É um nódulo semelhante a um caroço, da 
mesma cor da pele, esbranquiçado, ou 
amarelado, que tem tamanho variável e 
pode ser único ou múltiplo, com 
consistência dura ou elástica, ou pus 
inflamado. 
Ocorrem em paciente de qualquer idade, 
são benignos e mais comuns na face, 
pescoço e tronco. 
(Não contamina com bactéria) 
Infecções e Infestações 
Bacterianas: impetigo infecção por 
estafilococos ou estreptococos. 
Fúngicas: Superficiais (dermatófitos), 
profundas (disseminação de infecções 
pulmonares) 
Virais: HPV, Moluscum contagiosum 
(poxvírus), Exantemas (parvovírus ou 
sarampo), herpes vírus. 
Artrópodes: Escabiose, pediculose, 
picadas de isnetos. 
Neoplasias da PELE 
Origem: Melanócitos (número de 
melanócitos aumentados) 
Benignas: Nervos melanocíticos 
(proliferação dos melanócitos porém 
sem invasões.) Pode ser congênito 
(bebês), Azul (Intensidade de produção 
de melanina é tão grande que são lesãoes 
azuladas), Juncional(proliferação na 
camada basal)Composto( migram para a 
epiderme)/dérmico (migram para a 
derme) 
Sardas e lentigos 
Malignas: Melanoma maligno (invasão 
dos tecidos em torno dos melanócitos, 
várias cores, pode ocorrer na região dos 
olhos)
 
Melanoma com bordas irregulares, cor 
não homogênea, diâmetro maior e 
apresenta evolução. 
 
 
Origem: Queratinócitos 
Benignas: Lesões precurssoras – 
ceratose seborreica e ceratose actínica 
(displasia do epitélio com mitoses nas 
camadas mais superficiais, pré câncer, 
lesão por radiação.) 
 
Malignas: Ceratoacantoma, carcinoma 
basocelular( queratinócitos da camada 
basal, costumam ser nodulações de 
aspecto perolado.), carcinoma de 
células escamosas(queratinócitos da 
camada espinhosa, invadem a derme e 
produzem queratina, ulceração com 
crosta de queratina) 
 
Origem: Células de Merkel 
Maligna: Carcinoma de Células de 
Merkel 
Tumores anexiais: cilindroma 
(glândulas tricoepitelioma (estruturas 
pilosas) écrinos), poroma ( sudoríparas 
écrinas) e sudoríparas), siringoma 
(ductos sudoríparos 
Tumores da derme: lipomas, 
neurofibromas, fibrohistiocíticos, 
linfóides, vasculares

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