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A. Citar quais são os nervos espinhais envolvidos na formação do plexo cervical. São as 4 primeiras raízes cervicais, de C1, C2, C3, C4 (raízes ventrais) B. Descrever como ocorre a formação do plexo cervical. O plexo cervical é formado por uma série irregular de alças nervosas e ramos originados dessas alças, ficando situado anteromedialmente aos músculos levantador da escápula e escaleno médio e profundamente ao músculo ECM. Seus ramos superficiais são cutâneos e seguem sentido posterior, enquanto que seus ramos profundos seguem sentido anteromedial e são motores. A raiz superior da alça cervical conduz fibras de C1 e C2 e tem uma união momentânea com o nervo hipoglosso enquanto atravessa a região cervical lateral. Já a raiz inferior da alça cervical origina-se de uma alça de C2 e C3. Quando essas raízes de unem formam a alça cervical, que se ramifica para inervar os músculos infra-hióideo, omo-hióideo, esternotireóideo e esterno-hióideo. Os ramos cutâneos do plexo cervical, por sua vez, emergem ao redor da margem posterior do ECM, suprindo a pele do pescoço, parte superolateral da parede torácica e o couro cabeludo entre a orelha e a protuberância occipital externa. As raízes do PC perto da origem recebem ramos comuncantes cinzentos que descem do gânglio cervical superior. C. Listar e identificar as estruturas inervadas pelos nervos terminais do plexo cervical. D. Citar quais são os nervos espinhais envolvidos na formação do plexo braquial. O plexo braquial é formado pela união dos ramos anteriores dos 4 últimos nervos cervicais (C5, C6, C7 e C8) e o 1o torácico (T1). E. Descrever como ocorre a formação do plexo braquial. O plexo braquial forma-se da união de C5, C6, C7, C8 e T1, sendo que, geralmente, as raízes atravessam a abertura entre os músculos escalenos anteriores e médio com a artéria subclávia. Esse plexo possui 4 ramos supraclaviculares e 12 ramos infraclaviculares, sendo que os supraclaviculares são originados dos ramos anteriores das raízes e troncos do plexo e acessados pelo pescoço, inervando parte dos músculos da região torácica alta, enquanto os inferiores são originados dos fascículos e acessados pela axila, inervando o território da pele e músculos do membro superior. Na parte inferior do pescoço, as raízes do plexo braquial se unem para formar 3 troncos, sendo que cada tronco se ramifica em divisões anterior e posterior quando passa pelo canal axilar posteriormente à clavícula. 1. Tronco superior: C5 + C6 2. Tronco médio: continuação de C7 3. Tronco inferior: C8 + T1 As divisões anteriores e posteriores do tronco, por sua vez, formam 3 fascículos: 1. Fascículo lateral: divisão anterior do tronco superior + divisão anterior do tronco médio 2. Fascículo medial: divisão anterior do tronco inferior 3. Fascículo posterior: divisão posterior dos 3 troncos F. Listar e identificar as estruturas inervadas pelos nervos terminais do plexo braquial. G. Descrever, detalhadamente, a síndrome do túnel do carpo. É um problema decorrente da compressão do nervo mediano na face palmar do punho. Esse nervo é originado das raízes do nervo mediano lateral (ramo terminal do fascículo lateral) e medial (ramo terminal do fascículo medial). O trajeto dele se inicia com as raízes lateral e medial fundidas, formando o nervo mediano lateralmente a artéria axilar. Então, o nervo mediano desce junto a artéria braquial até a fossa cubital, inervando, assim, o músculo do compartimento anterior do antebraço (exceto o flexor ulnar do carpo) e os 5 músculos intrínsecos da palma e pele da palma. Essa compressão pode ocorrer em uma ou ambas as mãos e pode se originar de uma inflamação ou por movimentos repetitivos da mão/pulso. Os sintomas incluem formigamento, inchaço, fraqueza, dor e dificuldade para diferenciar temperaturas na área afetada. O tratamento, por sua vez, é feito pelo uso de munhequeiras, remédios anti-inflamatórios e corticoides e, em alguns casos, fisioterapia ou até mesmo intervenção cirúrgica. H. Citar quais são os nervos espinhais envolvidos na formação do plexo lombossacral. Para o plexo lombar: T12-L4 Para o plexo sacral: L4-S4 I. Descrever como ocorre a formação do plexo lombossacral. O plexo lombossacral é formado pelo plexo lombar + plexo sacral. O plexo lombar fica situado na parte posterior do músculo psoas maior, anteriormente aos processos transversos das vértebras lombares, sendo formado pelos ramos ventrais de L1, L2, L3 e L4 e um ramo anastomótico de T12. Já o plexo sacral é formado a a partir de um ramo anostomótico de L4 que se une ao L5, constituindo o tronco lombossacral, que se une com S1 e depois, sucessivamente, S2, S3 e S4, sendo que os ramos ventrais dos quatro nervos sacrais superiores penetram na pelve através dos forames sacrais anteriores e o quinto nervo sacral penetra entre o sacro e o cóccix. J. Listar e identificar as estruturas inervadas pelos nervos terminais do plexo lombossacral. K. Destacar o território de inervação sensitiva e motora do nervo ciático (ou nervo isquiático). Nervo Isquiático: Se divide em nervo tibial e nervo fibular comum. -Músculos isquiotibiais, posteriores da coxa, todos os músculos da perna e do pé e pele da maior parte da perna e pé Nervo fibular comum: Divide-se em superficial e profundo. -Cabeça curta do músculo bíceps femoral e músculos da perna e pé Nervo fibular superficial: -Compartimento lateral da perna: músculos fibular longo e fibular curto e pele da face anterior do 1/3 distal da perna e dorso do pé. Nervo fibular profundo: - Compartimento anterior da perna: músculos tibial anterior, extensor longo do hálux e extensor longo dos dedos dos pés e pele entre o primeiro e segundo dedo e emite o ramo do nervo cutâneo sural lateral: pele da região lateral da perna. Nervo Tibial: - Compartimento posterior da perna: músculos tríceps sural, flexor longo do hálux, flexor longo dos dedos dos pés e tibial posterior e pele da região plantar do pé. L. Explicar a neuropatia isquiática. É uma condição resultante da compressão do nervo isquiático. Por ser o maior nervo do corpo humano, com ramificações em nervo fibular comum e nervo tibial, o nervo ciático é responsável por grande parte da inervação, movimento e sensibilidade da perna, podendo, assim, acarretar lesões de diferentes quadros e gravidade. Os sintomas mais comuns são: dores locais na região lombar ou posterior dos glúteos/pernas, fraqueza muscular, dormência e/ou formigamento e dores circunstanciais em posições de maior compressão desse nervo. As causas dessa neuropatia são variadas, como compressão pelo músculo piriforme, hérnia de disco ou condições tumorais e traumáticas. O tratamento consiste no uso de analgésicos, anti- inflamatórios ou corticoides, fisioterapia e, em casos persistentes e/ou graves, intervenção cirúrgica. M. Alguns nervos podem sofrer lesões com compressão externa por imobilizações gessadas ou sapatos apertados. Quais são os nervos lesados dentro do túnel do tarso? O nervo tibial posterior N. O que é radiculopatia? É a lesão de um ou vários nervos e suas raízes nervosas que passam pela coluna e seus sintomas, que são, geralmente, dor, formigamento, sensação de choque e fraqueza, comumente causados por compressões das raízes nervosas. Além da região da coluna, os sintomas costumam irradiar para os locais inervados pelo nervo comprometido.
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