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1 COMPLEXO DO COTOVELO Articulações: Úmero-ulnar Úmero-radial Radioulnar Principais Ligamentos: Ligamento colateral radial (origem: epicôndilo lateral do úmero) Ligamento colateral ulnar (origem: epicôndilo medial) ARTICULAÇÃO ÚMEROULNAR Movimento: entre úmero e a ulna. Tipo: sinovial e uniaxial (possui um único eixo) Movimento: flexão e extensão Encontradas: entre a tróclea do úmero e a incisura troclear da ulna. Acima da superfície cartilaginosa da tróclea encontra-se uma depressão, a fossa coronóide, onde se articula o processo coronóide da ulna durante a flexão. Posteriormente, a fossa olecraniana relaciona-se com o processo olecraniano da ulna durante a extensão. Outra estrutura relacionada com a articulação úmero-ulnar é o epicôndilo medial, que é ponto de inserção do grupo dos músculos flexores e pronadores do antebraço e do ligamento colateral ulnar. ARTICULAÇÃO ÚMERORRADIAL Tipo: diartrose uniaxial 2 Movimento: flexão e extensão ARTICULAÇÃO RADIOULNAR Tipo: sinovial Movimento: da cabeça do rádio sobre a incisura radial da ulna Movimento: pronação e supinação. LIGAMENTOS Colateral ulnar Colateral radial Anular MÚSCULOS FLEXORES Bíceps Braquia Braquial Braquiorradial Pronador Redondo 3 MÚSCULOS EXTENSORES: Tríceps Braquial Ancôneo MÚSCULOS SUPINADORES Bíceps Braquial Supinador Supinador MÚSCULOS PRONADORES Pronador redondo: imagem nos músculos flexores Pronador quadrado 4 PUNHO + MÃO 29 ossos. Dois primeiros dedos usados: manipulação hábeis e delicadas de objetos. Três últimos dedos: possibilita à mão manipulações amplas e fortes. 15 ossos e 17 articulações: Movimentos: Flexão Extensão Desvio ulnar Desvio radial CARPO: RÁDIO DISTAL Principal osso do punho 1/3 da largura do punho ARTICULAÇÕES 1. Radiocarpal 2. Mediocarpal 3. Carpometacarpal 4. Metacarpofalangeana 5. Interfalangeanas MOVIMENTOS DO POLEGAR Abdução: 5 Adução: Flexão: Extensão: Oponência: PATOLOGIAS ORTOPÉDICAS DE COTOVELO E PUNHO: Epicondilite Lateral/ Medial Conceito: é uma alteração dos tendões que ficam na parte de fora do cotovelo e que conectam os músculos do antebraço que fazem o movimento de extensão (para cima) dos dedos e do punho a uma proeminência óssea chamada epicôndilo lateral. Causa: movimentos repetitivos geram microlesões no tendão comum extensor (aquele que conecta a musculatura extensora do antebraço ao epicôndilo lateral) causando inicialmente um processo inflamatório local, que é uma tentativa do corpo cicatrizar essas pequenas lesões. Síndrome do túnel do carpo surge devido à compressão do nervo mediano, que passa pelo punho e inerva a palma da mão etiologia: causada por doenças como obesidade, 6 diabetes, disfunções na tireoide, retenção de líquidos, pressão arterial alta, doenças autoimunes ou lesões no pulso, como fratura ou deslocação. movimentos repetidos com a mão e/ou o pulso. TENDINITE DE QUERVAIN É uma inflamação que afeta os tendões do punho que se dirigem para o polegar, nomeadamente os tendões do abdutor longo e extensor curto do polegar, na zona onde atravessam uma bainha fibrosa espessa, que constitui o primeiro compartimento extensor do punho. TESTE DE COZEN: cotovelo de tenista/ epicondilite lateral Realização: o cotovelo fletido em 90° e o antebraço em pronação. Pede-se ao paciente que faça extensão ativa do punho, contra a resistência do examinador. Teste Positivo: se o paciente referir dor no epicôndilo lateral, onde se insere a musculatura extensora do punho e dos dedos. Teste de Percussão de Tinel: síndrome do túnel do carpo Consiste na percussão volar do punho na topografia do nervo mediano, causando hiperestesia (choque) na região inervada por esse nervo. 7 TESTE DE PHALEN: síndrome do túnel do carpo Mantem-se os punhos em flexão máxima 1 minuto. Queixa de parestesia no território do mediano é sinal de positividade e suspeita de síndrome do túnel do carpo. TESTE DE FINKELSTEIN: tenossinovite/ síndrome de quervain Realiza-se o desvio ulnar do punho com polegar aduzido e fletido na palma. A dor é sinal de positividade e indica tendinite do primeiro compartimento (de Quervain)