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Patologia Médica - Sistema Urinario

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Sistema Urinário 
Litíase Renal 
→ Conhecida também como nefrolitíase. 
→ É uma condição frequente, acomete mais homens, 
geralmente é unilateral e pode acometer qualquer segmento 
do TU. 
→ Os sintomas variam de acordo com o tamanho, localização 
e deslocamento, sendo que os cálculos são coraliformes. 
 
 
 
→ Podemos classificar de acordo com os tipos de cálculo: 
 ↪ Sais de cálcio sendo a maioria: 
 → 60 a 75%, são radiopacos e possuem 4 subtipos: 
oxalato de cálcio (A), fosfato de cálcio (B), carbonato de cálcio 
(C) e mistos (D), sendo esses, principalmente por oxalato e 
fosfato. 
 
 
 
 → Nesse 20 a 30% não há hipercalcemia ou 
hipercalciúria, 10% pode possuir os fatores citados que são 
desencadeados por hiperparatireoidismo primário, mieloma 
múltiplo ou metástases osteolíticas. Assim, existe a possibilidade 
de 50% hipercalciuria sem hipercalcemia. 
 ↪ Fosfato de amônia e magnésio: 
 → Também chamado de estruvita, equivale a 15% dos 
cálculos e é desencadeado por infecção bacteriana. 
 
 
 
 ↪ Ácido úrico: 
 → 5 a 8% são radiotransparentes e são formados 
devido a destruição celular como pós tratamento de neoplasias. 
Tem associação com hiperuricemia e gota, mas podem 
acontecer sem. 
 
 
 
 ↪ Cistina: 
 → 1 a 2% e é causada por defeitos genéticos de 
transporte tubular de AA como cistina, lisina, arginina e ornitina. 
 
 
→ A formação da litíase renal ocorre devido a elevada 
concentração dos elementos, associado a estase urinaria, 
inflamação ou infecção urinaria, alterações do pH e baixo 
volume de urina. 
→ Dentre as consequências podemos citar: 
 ↪ Alteração da forma, volume e localização do 
cálculo; 
 ↪ Migração para TU baixo causando cólicas e 
irradiação, além de ardência miccional quando passado pela 
uretra; 
 ↪ Pode ser assintomática; 
 ↪ Pode causar uma obstrução ou lesão da mucosa 
favorecendo infecções; 
 ↪ Hematúria e hidronefrose. 
 
 
 
 
 
Infecção do Trato Urinário (ITU) 
→ É um processo inflamatório, quase sempre infeccioso que 
acomete as vias urinarias, dos rins à uretra. 
→ Mais comuns em mulheres e em homens no início da vida 
sexual e após 55 anos. 
→ É causada por bactérias gram – entéricas, sendo 90% dos 
casos por E. coli e o restante pelas demais. 
→ Acometimento por bactérias gram positivas (estafilo e 
estrepto) são de baixa frequência. 
→ A Candida albicans pode desencadear o quadro. 
→ Outros vírus como citomegalovírus e adenovírus também 
podem desencadear. 
→ A urocultura é significativa quando mais de 100.000 colônias 
por mm cubico de urina estão presentes. 
→ Possui três vias principais: 
 ↪ Urinaria ou ascendente; 
 ↪ Hematogênica ou descendente; 
 ↪ Linfática. 
→ Dentre os fatores predisponentes: 
 
 
 
Pielonefrites 
→ A pielonefrite é uma ITU que acomete rins, sistema 
pielocalicial e ureter. 
→ Podem ser agudas ou crônicas. 
→ As agudas apresentam na macroscopia um rim edemaciado, 
com pequenos abcessos, estrias amareladas na medula, 
hiperemia a hemorragia da mucosa da pelve renal. 
 ↪ Em relação aos sintomas, vemos início súbito da 
dor, sinais gerais de infeção, disuria, algúria e polaciúria, piuria, 
hematúria e cilindros leucocitários. Pode progredia para 
septsemia. 
 ↪ Dentre as complicações temos: abscessos 
perirrenais, necrose das papilas e hidropionefrose. 
 
 
 
 ↪ Na microscopia vemos inflamação purulenta com 
neutrófilos, destruição do parênquima e necrose coagulativa de 
papila. 
 
 
 
→ As crônicas são aquelas com infecção crônica 
tubulointersticial, associada a fibrose no parênquima e 
deformações no sistema pielocalicial. 
 
 
 ↪ É uma importante causa de insuficiência renal 
crônica e pode ser obstrutiva e de refluxo. 
 ↪ Vemos na macroscopia cicatrizes renais, atrofia, 
cálices dilatados e papilas achatadas. 
 
 
 
 
 ↪ Progride de maneira lenta, principalmente na do 
refluxo, geralmente assintomático exceto nas crises de 
recorrência – quando há sinais de ITU inferior. 
 ↪ Com o passar do tempo pode evoluir para 
insuficiência crônica e HAS. 
 
 
Pielonefrite Xantoglanulomatosa 
→ É uma inflamação renal com infiltrado inflamatório rido em 
macrófagos xantomatosos. 
→ Acomete mulheres entre 50 e 60 anos, geralmente 
unilateral e desencadeia a obstrução do trato urinário e litíase. 
→ Causado por Proteus (60% dos casos), Klebsiella, E. coli e 
pseudomonas. 
 
 
 
 
Glomerulopatias ou Glomerulonefrites 
→ Podem ser primarias, quando ocorrem alterações 
glomerulares no sitio principal ou único de lesão, ou secundarias, 
quando essas mesmas alterações ocorrem em doenças 
sistêmicas (imunitárias, metabólicas, vascular, hematológica ou 
hereditária). 
→ Ela pode ser classificada de acordo com a extensão das 
alterações: 
 ↪ Difusa; 
 ↪ Focal. 
→ Também podem ser classificadas de acordo com o 
comprometimento do glomérulo: 
 ↪ Global; 
 ↪ Segmentar. 
→ Os padrões de resposta glomerular a agressão ocorre da 
seguinte forma: 
 
 
 
→ As glomerulopatias mais importantes são: 
 
 
 
→ Os glomérulos nefrites podem ocorrer por aprisionamento 
dos imunocomplexos circulantes solúveis nos glomérulos, esses 
podem ser exógenos (glomerulonefrite pós estreptocócica) ou 
endógenos (lúpus eritematoso). 
 
 
 
Glomerulonefrite Proliferativa Aguda ou 
Difusa Aguda (GNDA) 
→ GN pós estreptocócica, GN pós infecciosa. 
→ Compromete os glomérulos de forma difusa e global, 
ocorrendo aumento do volume e hipercelularidade (causa 
redução da luz dos capilares) glomerular com proliferação das 
celular endoteliais e mesangiais associados a exsudado de 
leucócitos. 
→ Causado pelo Streptococcus beta hemolítico do grupo A. 
→ Acomete crianças e jovens, as infecções ocorrem em 
orofaringe, pele e pulmão. 
 
→ Clinicamente apresenta uma síndrome nefrítica aguda com 
oliguria, hematúria, colúria, proteinúria, edema facial e HAS. 
 ↪ Presença de sedimento urinário: hematúria e piuria 
discreta. 
 ↪ Ureia e creatinina permanecem normais ou com 
elevação discreta ou moderada. 
→ Pode progredir para insuficiência renal grave e progressiva 
(1%). 
 
Glomerulonefrite Rapidamente 
Progressiva (GNPR) 
→ Crescente formação de lesão com proliferação do epitélio 
parietal e infiltração por monócitos e macrófagos. 
→ Possui uma etiologia variada, possuindo uma progressão 
rápida e insuficiência renal grave. 
→ Prognóstico é desfavorável e é necessária uma biópsia renal 
para avaliação. 
 
GN Crescêntica 
→ É causada pelo acumulo de células no espaço de Bowman 
e se dispõe em aspecto de semi lua, podendo gerar uma 
ruptura focal da parede capilar. 
→ Ocorre a proliferação de células epiteliais parietais, 
monócitos, macrófagos e linfócitos, além de malha de fibrina. 
 
 
 
→ Ela é restrita ao rim e associada a doenças sistêmicas ou 
idiopática. 
→ O padrão clinico é a progressão para insuficiência renal 
rápida e grave com oliguria ou anuria, ureia e creatinina 
elevadas e HAS com edema periférico. 
 ↪ Hematúria, proteinúria, hemoptise (síndrome de 
Goodpasture). 
 ↪ Os marcadores de mau prognostico são: 
crescentes em mais de 80% dos glomérulos, sinais de 
cronificação, forma circunferencial predominante, rupturas 
frequentes da capsula de Bowman e necrose ou trombose nas 
alças capilares. 
 ↪ O diagnostico etiológico rápido possibilita uma 
terapêutica mais eficiente. 
Nefropatia por IgA 
→ Doença de Berger, muito comum, acometendo mais 
homens entre 10 e 40 anos. 
→ O diagnóstico é feito por mesangiais difusos de IgA. 
→ O quadro clinico é variável e com prognostico bom. 
 
 
 
Doença da Lesão Mínima 
→ É a causa mais comum de síndrome nefrótica em crianças. 
→ Aspecto normal dos glomérulos e apagamento dos pés dos 
podócitos. 
→ Maioria responde bem a corticoterapia. 
 
Glomerulosclerose Segmentar e Focal 
(GESF) 
→ É uma síndrome nefrótica que acomete crianças e adultos. 
→ Apresenta podocitopatia segmentar e focal, podendo ser 
idiopática e secundária. 
 
GESF Colapsante 
→ Ocorre o colapsodas alças capilares com hiperplasia dos 
podócitos, assumindo aspecto de pseudocrescentes. 
 
 
 
→ A resposta à corticoterapia é variável e evolui para 
insuficiência renal em ritmo variável. 
→ O mau prognostico ocorre quando há resistência inicial aos 
corticosteroides, níveis de proteinúria e creatinina no início do 
quadro clinico, esclerose glomerular em mais de 30% dos 
glomérulos e grau de fibrose intersticial. 
 
Glomerulonefrite Membranosa 
→ É uma causa frequente de síndrome nefrótica, ocorre em 
caucasianos, homens entre 40 e 60 anos. 
→ Pode ser autoimune ou secundária, sendo mediada por 
imunocomplexos. 
 
 
 
 
 
Glomerulonefrite Membranoproliferativa 
→ GN mesangiocapilar causada por espessamento de alças 
capilares e aumento da celularidade do tufo glomerular. 
→ A forma primaria (autoimune) ocorre em crianças e adultos, 
entre 8 e 40 anos. 
→ A forma secundaria se dá devido a neoplasias, doenças 
infecciosas como hepatite C, reumatológicas e genéticas. 
→ É uma síndrome nefrótica nefrítica. 
→ Ocorre o aumento global difuso do volume glomerular e das 
celularidades dos tufos, além do espessamento das alças 
capilares e aspecto de duplo contorno ou trilho de trem.

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