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Apostila-Licenciamento-com-Avaliação-de-Impacto-Ambiental

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FISCALIZAÇÃO, PERÍCIA E AUDITORIA AMBIENTAL 
POLÍTICAS PÚBLICAS AMBIENTAIS INSTRUMENTOS DE
GESTÃO AMBIENTAL PÚBLICA ORDENAMENTO JURÍDICO 
AMBIENTAL METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA 
E SEMINÁRIOS POLUIÇÃO DO AR, GERENCIAMENTO E 
CONTROLE DE FONTES FUNDAMENTOS DO CONTROLE DE 
POLUIÇÃO DAS ÁGUAS GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS 
PREVENÇÃO E CONTROLE DA POLUIÇÃO DOS SOLOS E 
DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS GERENCIAMENTO DE ÁREAS 
CONTAMINADAS ANÁLISE DE RISCO TECNOLÓGICO 
EMERGÊNCIAS QUÍMICAS, ASPECTOS PREVENTIVOS 
E CORRETIVOS LEGISLAÇÃO FLORESTAL APLICADA 
AO LICENCIAMENTO AMBIENTAL LICENCIAMENTO 
COM AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL AIA 
LICENCIAMENTO AMBIENTAL SEM AVALIAÇÃO DE IMPACTO
ESCOLA SUPERIOR DA CETESB
GESTÃO DO CONHECIMENTO AMBIENTAL
 CONFORMIDADE AMBIENTAL COM REQUISITOS TÉCNICOS E LEGAIS
PÓS•GRADUAÇÃO 
L A T O S E N S U
LICENCIAMENTO 
COM AVALIAÇÃO 
D E I M P A C T O 
AMBIENTAL - AIA
MÓDULO IV – LICENCIAMENTO 
AMBIENTAL E SUAS INTERFACES
GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
Governador
 SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE
Secretário
Geraldo Alckmin
Maurício Brusadin
CETESB • COMPANHIA AMBIENTAL 
DO ESTADO DE SÃO PAULO
Diretor-Presidente
Diretoria de Avaliação de 
Impacto Ambiental
Diretoria de Controle e 
Licenciamento Ambiental
Diretoria de Engenharia e 
Qualidade Ambiental
Diretoria de Gestão Corporativa
Carlos Roberto dos Santos
Ana Cristina Pasini da Costa
Geraldo do Amaral Filho
Eduardo Luis Serpa
Carlos Roberto dos Santos (em exercício)
CETESB • COMPANHIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO
MISSÃO
Promover e acompanhar a execução das políticas públicas ambientais e de desenvolvimento 
sustentável, assegurando a melhoria contínua da qualidade do meio ambiente de forma a atender 
às expectativas da sociedade no Estado de São Paulo. 
Visão
Aprimorar os padrões de excelência de gestão ambiental e os serviços prestados aos usuários e à 
população em geral, assegurando a superação da atuação da CETESB como centro de referência 
nacional e internacional, no campo ambiental e na proteção da saúde pública.
Valores
Os valores, princípios e normas que pautam a atuação da CETESB, estão 
estabelecidos no seu Código de Ética e Conduta Profissional.
Licenciamento com 
avaLiação de impacto 
ambientaL - aia
Volume I
Professor Responsável
Maria Silvia Romitelli
Docentes
Alfredo Carlos Cardoso Rocca
Fernanda Amaral Dantas Sobral
Gleice da Conceição Sales Ferreira
Iracy Xavier da Silva
Maria Cristina Poletto
Maria Silvia Romitelli
Mayla Matsuzaki Fukushima
Regina de Castro Vincent
Rodrigo Passos Cunha
Thales Andres Carra
Vanessa Hermida Fidalgo Guerreiro
São Paulo, Setembro de 2017
CETESB 
Companhia Ambiental do Estado de São Paulo
Av. Profº. Frederico Hermann Júnior, 345 - Alto de Pinheiros - 
CEP: 05459-900 - São Paulo - SP
http://www.cetesb.sp.gov.br / e-mail: treinamento_cetesb@sp.gov.br
Coordenação do Curso
Carlos Roberto dos Santos
Tânia Mara Tavares Gasi
Secretaria
Sonia Ritt
Equipe Técnica de Apoio
ETGB: Sonia Teresinha Barbosa
ETGC: Bruno Marcondes Conceição, Elizeu Vasconcelos 
O. Barreto, Rita de Cassia Guimarães
ETGD: Alexandre Nery Gerene Ferreira, Lina Maria Aché
Escola Superior da CETESB
Supervisão:
Carlos Ibsen Vianna Lacava 
ET - Departamento de Apoio Operacional
Gerenciamento:
Tania Mara Tavares Gasi
ETG - Divisão de Gestão do Conhecimento
Margarida Maria Kioko Terada
ETGB - Setor de Biblioteca e Memória Institucional
Irene Rosa Sabiá
ETGC - Setor de Cursos e Transferência de Conhecimento
Lina Maria Aché
ETGD - Setor de Capacitação e Formação Continuada
O Curso “Conformidade Ambiental com Requisitos Técnicos e Legais”, na modalidade especialização lato sensu, foi autorizado 
pelo Conselho Estadual de Educação – CEE, conforme Portaria nº 449, publicada no Diário Oficial, em 20/11/2015
© CETESB, 2017
Este material destina-se a uso exclusivo dos participantes do Curso de Pós Graduação Lato Sensu “Conformidade 
Ambiental com Requisitos Técnicos e Legais”, sendo expressamente proibida a sua reprodução total ou parcial, 
por quaisquer meios, sem autorização da CETESB - Companhia Ambiental do Estado de São Paulo.
Diagramação: ETGD - Setor de Capacitação e Formação Continuada
Capa: Vera Severo / Editoração Gráfica: Alexandre Nery Gerene Ferreira / Impressão: AAAG-CETESB
SUMÁRIO
Introdução à Avaliação de Impacto Ambiental .................................................................................. 7
Estudos Para AIA - Tipos e Escopo ................................................................................................ 47
Estudos do Meio Biótico Para a Avaliação de Impacto Ambiental .................................................. 89
Compensação Ambiental .............................................................................................................. 119
Diagnóstico no Meio Socioeconômico/Antrópico .......................................................................... 127
O Meio Físico na Avaliação de Impacto Ambiental ....................................................................... 157
7
Introdução à AvAlIAção de ImpActo AmbIentAl
Maria Silvia Romitelli
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
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23
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25
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27
31
Anexos
33
 
ANEXOS 
AULA 1 
 
 
1. Referências Bibliográficas 
2. Exemplo de Matriz 
3. Exercício da Aula 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
34
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS 
 
 
• Graggaber M & W Pistecky-The implementation of Environmental Impact Asseessment on the 
basis of precise examples, IMPEL- European Network for the Implementation and Enforcement 
Law, 2012, http://ec.europa.eu/environment/eia/pdf/IMPEL-EIA-Report-final.pdf 
 
• IAIA, International Assossiation for Impact Assessment, O que é Avaliação de Impacto, 2009; 
http://www.iaia.org/uploads/pdf/What_is_IA_pt_1.pdf 
 
• IAIA, International Association for Impact Assessment / Institute of Environmental Assessment- 
Princípios da melhor Pratica em Avaliação de Impacto Ambiental, 
http://www.iaia.org/uploads/pdf/IAIA_Principios_pt.pdf 
 
• Rodovia Tiete/JGP Consultoria e Participaçoes Ltda- Contorno de Piracicaba- RAP, 2010. 
 
• Sanchez, Luis Henrique- Avaliaçao de Impacto Ambiental: conceitos e métodos, São Paulo:Oficina 
de Textos, 2008 
 
 
35
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS 
 
 
• Graggaber M & W Pistecky-The implementation of Environmental Impact Asseessment on the 
basis of precise examples, IMPEL- European Network for the Implementation and Enforcement 
Law, 2012, http://ec.europa.eu/environment/eia/pdf/IMPEL-EIA-Report-final.pdf 
 
• IAIA, International Assossiation for Impact Assessment, O que é Avaliação de Impacto, 2009; 
http://www.iaia.org/uploads/pdf/What_is_IA_pt_1.pdf 
 
• IAIA, International Association for Impact Assessment / Institute of Environmental Assessment- 
Princípios da melhor Pratica em Avaliação de Impacto Ambiental, 
http://www.iaia.org/uploads/pdf/IAIA_Principios_pt.pdf 
 
• Rodovia Tiete/JGP Consultoria e Participaçoes Ltda- Contorno de Piracicaba- RAP, 2010. 
 
• Sanchez, Luis Henrique- Avaliaçao de Impacto Ambiental: conceitos e métodos, São Paulo:Oficina 
de Textos, 2008 
 
 
EXEMPLO DE MATRIZ DE IDENTIFICAÇAO DE IMPACTOS 
 
 
 
36
Potenciais Impactos Ambientais 
 
A Matriz de Interação de Ações Impactantes por Componentes Ambientais permite identificar um 
total de 34 impactos possíveis ou esperados em função da construção e da operação do Contorno 
de Piracicaba, conforme a lista abaixo: 
 
Impactos sobre o Meio Físico: 
 
1. Impactos potenciais nos recursos hídricos superficiais 
1.01 Alterações na qualidade das águas 
1.02 Indução ao assoreamento 
1.03 Alterações nos regimes fluviométricos 
 
2. Impactos potenciais nos recursos hídricos subterrâneos 
2.01 Rebaixamento do lençol freático 
2.02 Risco de contaminação do lençol freático 
 
3. Impactos potenciais nos terrenos 
3.01 Alterações no relevo, desestabilização de encostas e aumento davulnerabilidade à erosão 
3.02 Risco de recalques nos aterros e em áreas adjacentes 
3.03 Aumento da área impermeabilizada na Faixa de Domínio 
3.04 Risco de contaminação do solo 
 
4. Impactos potenciais sobre a qualidade do ar 
4.01 Alterações na qualidade do ar nas fases de construção e operação 
 
Impactos sobre o Meio Biótico: 
 
5. Impactos potenciais sobre a vegetação 
5.01 Supressão da vegetação 
5.02 Alterações no risco de incêndio 
 
6. Impactos potenciais sobre a Fauna 
6.01 Afugentamento e perturbação da fauna 
6.02 Aumento do risco de atropelamento de animais 
6.03 Risco de alterações na composição das comunidades aquáticas 
 
Impactos sobre o Meio Antrópico: 
 
7. Impactos na Infra-Estrutura e no Tráfego 
7.01 Interrupção ou remanejamento de vias 
7.02 Geração de tráfego pesado a serviço das obras nas vias adjacentes 
7.03 Geração de resíduos sólidos de construção 
7.04 Geração de demandas adicionais por serviços públicos durante a construção 
7.05 Relocação de redes de distribuição de energia e água potável e interrupções 
temporárias no fornecimento 
7.06 Melhoria no padrão de acessibilidade 
 
37
Potenciais Impactos Ambientais 
 
A Matriz de Interação de Ações Impactantes por Componentes Ambientais permite identificar um 
total de 34 impactos possíveis ou esperados em função da construção e da operação do Contorno 
de Piracicaba, conforme a lista abaixo: 
 
Impactos sobre o Meio Físico: 
 
1. Impactos potenciais nos recursos hídricos superficiais 
1.01 Alterações na qualidade das águas 
1.02 Indução ao assoreamento 
1.03 Alterações nos regimes fluviométricos 
 
2. Impactos potenciais nos recursos hídricos subterrâneos 
2.01 Rebaixamento do lençol freático 
2.02 Risco de contaminação do lençol freático 
 
3. Impactos potenciais nos terrenos 
3.01 Alterações no relevo, desestabilização de encostas e aumento da vulnerabilidade à erosão 
3.02 Risco de recalques nos aterros e em áreas adjacentes 
3.03 Aumento da área impermeabilizada na Faixa de Domínio 
3.04 Risco de contaminação do solo 
 
4. Impactos potenciais sobre a qualidade do ar 
4.01 Alterações na qualidade do ar nas fases de construção e operação 
 
Impactos sobre o Meio Biótico: 
 
5. Impactos potenciais sobre a vegetação 
5.01 Supressão da vegetação 
5.02 Alterações no risco de incêndio 
 
6. Impactos potenciais sobre a Fauna 
6.01 Afugentamento e perturbação da fauna 
6.02 Aumento do risco de atropelamento de animais 
6.03 Risco de alterações na composição das comunidades aquáticas 
 
Impactos sobre o Meio Antrópico: 
 
7. Impactos na Infra-Estrutura e no Tráfego 
7.01 Interrupção ou remanejamento de vias 
7.02 Geração de tráfego pesado a serviço das obras nas vias adjacentes 
7.03 Geração de resíduos sólidos de construção 
7.04 Geração de demandas adicionais por serviços públicos durante a construção 
7.05 Relocação de redes de distribuição de energia e água potável e interrupções 
temporárias no fornecimento 
7.06 Melhoria no padrão de acessibilidade 
 
8. Impactos nas Atividades Econômicas 
8.01 Geração de empregos diretos e indiretos 
8.02 Desapropriações 
8.03 Aumento do grau de atratividade para a instalação de atividades comerciais e industriais na 
AII 
8.04 Redução dos custos de transporte de cargas e passageiros 
8.05 Valorização imobiliária 
 
9. Impactos na Estrutura Urbana 
9.01 Indução à mudança de usos e ao adensamento urbano em áreas ao longo da rodovia 
 
10. Impactos na Qualidade de Vida da População 
10.01 Alterações nos níveis de ruído nas fases de construção e operação 
10.02 Incômodo gerado pela lentidão do tráfego na rodovia e em vias locais durante a construção 
10.03 Redução dos tempos de viagem dos usuários 
10.04 Redução de acidentes 
10.05 Alterações na paisagem 
 
11. Impactos no Patrimônio Histórico e Arqueológico 
11.01 Risco de destruição de sítios e bens de interesse arqueológico 
 
38
EXERCICIO 1 
SIGNIFICANCIA DE IMPACTOS 
 
 
1. Um grupo empresarial está pensando em implantar uma termelétrica de 80 MW ou 2 
termelétricas de 40 MW na Europa. Eles não querem fazer um EIA/RIMA, e portanto gostariam 
de evitar ser submetido a um processo de “screening” 
Vocês foram contratados para auxilia-los na decisão a ser tomada. 
Considerando a tabela anexa que apresenta as regras adotadas pelos vários países europeus no 
trato da matéria, favor informar: 
 
a)- tabela informando os países em que serão exigidos “screening” para os 2 situações (1 planta 
de 80 MW ou 2 plantas de 40 MW) 
b)- em que países poderiam ser evitados o “screening” para as 2 termelétricas de 40 MW 
(observando quais condições?) 
(USAR COMO BASE O ARQUIVO PDF “COMPARAÇAO TERMELETRICAS EU”) 
 
 
2. Uma barragem para geração de hidrelétrica, com potencial de geração de 20 MW e área 
inundada de 180 há, está sendo proposta para ser construída na divisa de Minas Gerais e 
Bahia. Foi proposto um licenciamento simplificado, porem os ambientalistas estão 
reclamando que tal enquadramento não está correto considerando os critérios propostos 
pelas normativas dos 2 estados. 
a) avaliar se as reclamações dos ambientalistas estão corretas; 
b) propor outros parâmetros de enquadramento para os estados, de forma melhor refletir 
melhor as preocupações com a vulnerabilidade da área a ser afetada pelo 
empreendimento. 
 
 (VER CRITERIOS DE ENQUADRAMENTO DE HIDRELETRICAS APRESENTADOS A SEGUIR) 
 
39
EXERCICIO 1 
SIGNIFICANCIA DE IMPACTOS 
 
 
1. Um grupo empresarial está pensando em implantar uma termelétrica de 80 MW ou 2 
termelétricas de 40 MW na Europa. Eles não querem fazer um EIA/RIMA, e portanto gostariam 
de evitar ser submetido a um processo de “screening” 
Vocês foram contratados para auxilia-los na decisão a ser tomada. 
Considerando a tabela anexa que apresenta as regras adotadas pelos vários países europeus no 
trato da matéria, favor informar: 
 
a)- tabela informando os países em que serão exigidos “screening” para os 2 situações (1 planta 
de 80 MW ou 2 plantas de 40 MW) 
b)- em que países poderiam ser evitados o “screening” para as 2 termelétricas de 40 MW 
(observando quais condições?) 
(USAR COMO BASE O ARQUIVO PDF “COMPARAÇAO TERMELETRICAS EU”) 
 
 
2. Uma barragem para geração de hidrelétrica, com potencial de geração de 20 MW e área 
inundada de 180 há, está sendo proposta para ser construída na divisa de Minas Gerais e 
Bahia. Foi proposto um licenciamento simplificado, porem os ambientalistas estão 
reclamando que tal enquadramento não está correto considerando os critérios propostos 
pelas normativas dos 2 estados. 
a) avaliar se as reclamações dos ambientalistas estão corretas; 
b) propor outros parâmetros de enquadramento para os estados, de forma melhor refletir 
melhor as preocupações com a vulnerabilidade da área a ser afetada pelo 
empreendimento. 
 
 (VER CRITERIOS DE ENQUADRAMENTO DE HIDRELETRICAS APRESENTADOS A SEGUIR) 
 
ENQUADRAMENTO DO LICENCIAMENTO DOS EMPREENDIMENTOS 
 
 
MINAS GERAIS 
 
E-02-01-1- HIDRELETRICAS 
Potencial poluidor /degradador- Ar- P Agua -G Solo- G Geral G 
Porte- área inundada <150 há e capacidade instalada < 30 MW- Pequeno 
Área inundada >1000 ha ou capacidade instalada > 100 MW- Grande 
Demais- Médio 
 
 
BAHIA 
 
E.2.1. HIDRELETRICAS 
Potencial Poluidor- Alto 
Área de Inundação (ha) 
Pequeno < 200 ha 
Médio- >200 e < 1000 
Grande > 1000 
 
 
 
Referencias 
 
Estado de Minas Gerais- Deliberação Normativa COPAM nº 74, de 09 de setembro de 
2004.http://sisemanet.meioambiente.mg.gov.br/mbpo/recursos/DeliberaNormativa74.pdf 
Estado da Bahia. Decreto Nº 15682 DE 19/11/2014- Anexo II 
https://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=277304 
 
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estudos pArA AIA 
tIpos e escopo
Thales Andres Carra
48
49
Estudos Ambientais
I. Tipos de Estudo
Estudos Ambientais são definidos como todos e quaisquer estudos relativos aos aspectos 
ambientais relacionados à localização, instalação, operação e ampliação de uma atividade 
ou empreendimento, apresentado como subsídio para a análise da licença requerida, 
tais como: relatório ambiental, plano e projeto de controle ambiental, relatório ambiental 
preliminar, diagnóstico ambiental, plano de manejo, plano de recuperação de área degradada 
e análise preliminar de risco (BRASIL, 1997).
Considerando que cada inciativa possui diferentes potenciais de impacto ambiental, após a 
proposição de uma ação, deve-se verificar se é necessário avaliar os impactos ambientais 
de um projeto por meio de um estudo ambiental e, quando necessário, o respectivo grau de 
detalhamento da análise e de participação pública.
A adoção de estudos diferentes para AIA pode resultar em vantagens importantes. Os 
ganhos de eficiência podem ser obtidos através do ajuste do “tamanho do problema para 
o tamanho da solução”, isto é, ajustando o nível de detalhe e profundidade do conteúdo da 
AIA para a provável gravidade dos impactos ambientais de um determinado projeto. Assim, 
o tempo, os recursos financeiros e técnicos serão salvos sem reduzir o nível de proteção 
ambiental (Pinho et al, 2010).
Dessa forma, dependendo da regulamentação, da fase do licenciamento e do grau de 
complexidade do empreendimento, podem ser requeridos diferentes níveis de estudos.
No Estado de São Paulo, no caso de empreendimentos ou atividades dos quais não são 
conhecidas a magnitude e a significância dos impactos ambientais decorrentes de sua 
implantação e operação (ou quando não listado na regulamentação), o empreendedor 
poderá protocolar Consulta Prévia na CETESB, com vistas à definição do estudo ambiental 
mais adequado.
Nesse processo avalia-se o potencial de impacto ambiental do projeto considerando uma 
combinação de fatores que inclui desde a característica inerente ao projeto e seus processos 
tecnológicos, até a vulnerabilidade do meio.
Com base na consulta é definido pela CETESB o instrumento (estudo) para licenciamento 
ambiental conforme o potencial de degradação ambiental do projeto. Os instrumentos 
podem variar entre Estudo Ambiental Simplificado – EAS, para obras e atividades 
considerados de baixo potencial de degradação ambiental; Relatório Ambiental Preliminar – 
RAP, para empreendimentos, obras e atividades considerados potencialmente causadores 
de degradação do meio ambiente; e Estudo de Impacto Ambiental – EIA para projetos 
potencialmente causadores de significativa degradação do meio ambiente.
50
Figura 1 – Nível de Complexidade dos Estudos Ambientais no Estado de São Paulo
II. Diferença entre os estudos ambientais
O que difere os estudos ambientais é o nível de detalhamento das informações a serem 
apresentadas e os procedimento para o licenciamento. 
Conforme a Figura 1, o nível de detalhamento requerido no estudo ambiental aumenta 
conforme o potencial de causar degradação ambiental.
Com relação ao procedimento, o maior diferencial no processo ocorre quando solicitado 
um EIA. Neste caso, as etapas do processo contemplam a necessidade de elaboração 
prévia de um Termo de Referência para definição do conteúdo do estudo, a realização de 
audiência pública sobre o projeto (BRASIL,1987) e o encaminhamento do Parecer Técnico 
conclusivo ao plenário do Conselho Estadual do Meio Ambiental - CONSEMA que poderá 
avocar a si a apreciação da viabilidade ambiental do empreendimento, obra ou atividade, 
conforme a Figura 2.
Além disso, quando a avaliação de impacto ambiental é realizada por meio de EIA/Rima 
é necessário o pagamento de compensação ambiental previsto no Sistema Nacional de 
Unidades de Conservação (Lei Federal 9985/2000).
51
Figura 2 – Etapas do processo de licenciamento com AIA no Estado de São Paulo
Fonte: Manual para Elaboração de Estudos Ambientais (CETESB, 2014)
III. Conteúdo dos Estudos Ambientais
O processo de licenciamento por meio do EIA corresponde ao maior nível de Avaliação de 
Impacto Ambiental de projetos. O estudo, além de atender à legislação, deve contemplar a 
análise de alternativas tecnológicas e de localização do projeto (incluindo a não execução 
do projeto), a avaliação dos impactos ambientais da implantação e operação da atividade, 
a delimitação das áreas a serem direta ou indiretamente afetadas pelos impactos e a 
compatibilidade com outros planos e programas governamentais. O EIA deve conter ainda 
diagnóstico dos meios físico, biótico e socioeconômico, a análise dos impactos ambientais 
e a definição das medidas mitigadoras dos impactos negativos.
O conteúdo do EIA e respectivo Rima, a ser proposto previamente por meio de um Termo 
de Referência, deve ser estabelecido conforme as orientações previstas no Manual para 
Elaboração de Estudos Ambientais (CETESB, 2014).
Além de informações básicas sobre o empreendedor e o empreendimento, são elementos 
fundamentais do escopo de um EIA:
52
•	 Justificativas do Empreendimento
Apresentar as justificativas econômicas e socioambientais da implantação do empreendimento 
no contexto dos municípios, da sua região e do planejamento do setor a que pertence. Esta 
justificativa pode ser embasada em dados sobre a demanda a ser atendida, bem como nos 
resultados de estudos de viabilidade.
•	 Estudos de Alternativas
Apresentar as alternativas tecnológicas e locacionais para implantação do empreendimento e 
a análise que culminou com a escolha da alternativa selecionada no estudo ambiental.
•	 Compatibilidade com Planos, Programas e Projetos Colocalizados
Neste item deve-se descrever e espacializar os planos e programas governamentais nas 
esferas municipal, estadual e federal, bem como projetos públicos e privados propostos e 
em implantação na área de influência do empreendimento, e sua compatibilidade com o 
empreendimento. Dessa forma, deve-se analisar os eventuais conflitos entre o empreendimento 
e tais planos, programas e projetos, assim como as alternativas para solucioná-los, se possível.
•	 Caracterização do empreendimento
Descrição e apresentação de todos os elementos e componentes da infraestrutura que 
integram o empreendimento, com a incorporação de plantas, ilustrações, tabelas e anexos 
que venham a tornar a descrição do empreendimento clara e coesa.
Deve-se caracterizar todas as intervenções previstas para a implantação do empreendimento, 
com quantitativos e informações especializadas, incluindo os procedimentos construtivos e as 
informações sobre a operação.
•	 Áreas de Influência
Conforme o artigo 5º da Resolução do CONAMA 01/86, o EIA deve conter a definição dos 
limites da área geográfica a ser direta ou indiretamente afetada pelos impactos, denominada 
área de influência do projeto, considerando, em todos os casos, a bacia hidrográfica na qual 
se localiza.
Dessa forma, deve-se prever os limites geográficos das áreas de influência do empreendimento, 
a serem estabelecidos em função da abrangência dos impactos ambientais. São comumente 
considerados nos estudos três áreas:
o Área Diretamente Afetada (ADA) - corresponde à área que sofrerá a ação direta da 
implantação e operação do empreendimento.
o Área de Influência Direta (AID) - corresponde à área que sofrerá os impactos diretos 
de implantação e operação do empreendimento.
o Área de Influência Indireta (AII) - corresponde à área real ou potencialmente sujeita 
aos impactos indiretos da implantação e operação do empreendimento.
53
•	 Diagnóstico Ambiental
Informações sobre os principais aspectos dos meios físico,biótico e socioeconômico das áreas 
de influência, que serão passíveis de alterações significativas em decorrência do projeto, em 
suas fases de planejamento, implantação e operação.
Além da descrição textual, as informações devem ser apresentadas em mapas temáticos ou 
outros meios de visualização espacial de forma a permitir o entendimento do contexto em 
que se insere o empreendimento e facilitar sobreposição e interação entre vários aspectos 
ambientais estudados.
O nível de aprofundamento do diagnóstico ambiental poderá ser diferenciado, podendo, 
por exemplo, ser superficial para a AII e detalhado para a ADA do empreendimento, 
especialmente para os fatores ambientais que sofrerão maiores alterações com a implantação 
do empreendimento.
•	 Identificação e Avaliação dos Impactos
Consiste em identificar e avaliar, com as devidas quantificações e espacializações, os 
impactos ambientais decorrentes das atividades de planejamento, implantação e operação 
do empreendimento proposto. Deve-se basear a avaliação de impactos ambientais na análise 
conjunta das informações apresentadas na “Caracterização do Empreendimento” e dos dados 
do ambiente em que o projeto será instalado, apresentados no “Diagnóstico Ambiental”. 
Para isso, poderá ser empregado um conjunto de métodos consagrados em estudos dessa 
natureza, como estudos de caso, listagem de controle, opinião de especialistas ou julgamento 
profissional, revisões de literatura, matrizes de interação etc.
•	 Programas de Mitigação, Monitoramento e Compensação
Planos e Programas Ambientais contendo medidas preventivas, mitigadoras e/ou 
compensatórias associadas a cada impacto negativo identificado e analisado, relacionando-
as com a regulamentação a ser atendida.
Indica-se que os Programas Ambientais sejam apresentados por fase do empreendimento, 
fator ambiental e impacto a que se destinam.
Os Programas de Monitoramento devem permitir o acompanhamento dos reais efeitos do 
empreendimento sobre o meio ambiente, avaliando a eficiência das medidas mitigadoras 
propostas e desencadeamento dos processos para sua adequação, quando necessário.
•	 Relatório de Impacto Ambiental - Rima
Para o caso de EIA, conforme o Artigo 9º da Resolução do CONAMA 01/86, deve ser 
apresentado em volume separado o Relatório de Impacto Ambiental – Rima, refletindo as 
informações do estudo.
O Rima deve ser desenvolvido de forma objetiva e adequada à sua compreensão. As 
informações devem ser traduzidas em linguagem acessível, ilustradas por infográficos, 
mapas, cartas, quadros, gráficos e demais técnicas de comunicação visual, de modo que se 
possam entender as vantagens e desvantagens do projeto, bem como todas as consequências 
ambientais de sua implementação.
54
O conteúdo do estudo ambiental por meio de um RAP também deve ser definido pelo 
Manual para Elaboração do Estudos Ambientais. Contudo, não é necessária a aprovação 
do Termo de Referência, cabendo ao empreendedor utilizar o nível de detalhamento do 
diagnóstico mais apropriado ao projeto, considerando a vulnerabilidade do meio a ser 
afetado. Contudo, a realização de um RAP dispensa a apresentação de Rima.
Para o licenciamento ambiental por meio de EAS são disponibilizados pela CETESB os 
formulários pré-definidos a serem preenchidos com o conteúdo do estudo. 
Além de dados administrativos sobre o empreendedor e o empreendimento, os formulários 
de EAS solicitam dados de caracterização do empreendimento, caracterização da área 
afetada e dos impactos ambientais, conforme exemplo a seguir:
Caracterização do empreendimento / atividade
•	 Características técnicas
•	 Obras e ações inerentes à sua implantação
•	 Município (s) afetado (s)
•	 Mão de obra necessária para sua implantação
•	 Indicadores do porte (área, produção, etc.)
•	 Mão de obra necessária para implantação e operação
•	 Cronograma de implantação
•	 Valor total do investimento
Caracterização geral do local
•	 Bacia hidrográfica
•	 Corpos d’água e respectivas classe de uso
•	 Declividade da área
•	 Presença de terrenos alagadiços ou sujeito a inundação
•	 Suscetibilidade do terreno a erosão
•	 Cobertura vegetal na área afetada pelo empreendimento (ha)
•	 Presença de fauna nativa na região
•	 Unidades de conservação
•	 Uso do solo no entorno
•	 Interferência sobre equipamentos urbanos
•	 Indícios de vestígios arqueológicos, históricos, ou artísticos na área afetada
Impactos ambientais e medidas mitigadoras
•	 Processos erosivos associados à implantação do empreendimento
55
•	 Degradação da qualidade das águas superficiais ou subterrâneas
•	 Corpos d’água afetados
•	 Supressão de cobertura vegetal nativa
•	 Interferência em áreas de preservação permanente (quantificar)
•	 Interferência sobre infraestruturas urbanas
•	 Conflito de uso do solo 
•	 Conflito de uso da água
IV. Manual para Elaboração de Estudos Ambientais
Proposto pela Diretoria de Avaliação de Impacto Ambiental da CETESB, o Manual para 
Elaboração de Estudos Ambientais visa definir o escopo de Estudo de Impacto Ambiental-
EIA e de Relatório Ambiental Preliminar-RAP, fornecendo subsídios para consultores e 
empreendedores e técnicos na elaboração de melhores estudos ambientais, e possibilitando 
maior agilidade na análise do corpo técnico do órgão ambiental.
Composto por 12 capítulos e um anexo, o Manual foi desenvolvido de tal forma que os 
roteiros e os Termos de Referência para os estudos ambientais possam ser “customizados” 
em função das características dos empreendimentos e dos locais onde se pretende instalá-
los.
O primeiro capítulo apresenta uma introdução ao processo de licenciamento ambiental 
com AIA, incluindo conceitos, histórico e relevância. Já o segundo capítulo é uma breve 
descrição de como utilizar o Manual.
O capítulo 3 apresenta um roteiro que serve de orientação geral para os estudos de impacto 
ambiental e, posteriormente, são apresentados alguns capítulos (4-Caracterização do 
Empreendimento, 5- Áreas de Influência e 6- Avaliação de Impactos Ambientais) que trazem 
instruções sobre os respectivos temas considerando as tipologias de empreendimento. 
Já as instruções para o Diagnóstico, no Capítulo 6, são apresentadas por componentes 
ambientais (clima, fauna, flora etc.), e em diversos níveis de complexidade, que poderão 
ser escolhidos em função das expectativas de alteração e da importância ambiental dos 
aspectos analisados.
A Figura 3 ilustra o conteúdo básico de um Estudo Ambiental e os capítulos do Manual que 
contém as instruções.
56
Figura 3 – Conteúdo Básico do estudo e capítulos do Manual
Exemplo de Aplicação do Manual
Para exemplificar a aplicação do Manual, foi considerado um hipotético pedido de 
licenciamento de uma Linha de Transmissão de 138 kV, de cerca de 40 km, em área ocupada 
majoritariamente por canaviais. Nesse caso, é esperada baixa supressão de vegetação, 
nenhuma relocação de famílias e instituição de servidão em diversas propriedades de 
médio a grande porte (CETESB, 2014).
O licenciamento será potencialmente realizado com base em um Relatório de Avaliação 
Preliminar- RAP. O roteiro previsto obedecerá ao Roteiro Geral, indicado no Capítulo 3.
No entanto, para os itens “VIII – Caracterização do Empreendimento” e “IX – Áreas de 
Influência” do Roteiro Geral deve-se seguir instruções dos Capítulos 4 e 5 do Manual, 
respectivamente.
Para o “item X- Diagnóstico Ambiental”, deve-se observar as instruções do Capítulo 6, 
considerando o nível de detalhamento do meio a ser afetado conforme os potenciais impactos 
ambientais do empreendimento. No Manual existem até três níveis de detalhamento, sendo 
o nível 1 o de maior complexidade e o nível 3 o de menor complexidade. Por exemplo, 
empreendimentos com baixo potencial de supressão de vegetação devem detalhar menos 
o diagnóstico de flora e fauna do que empreendimentos que demandam mais supressão de 
57
vegetação. Dessa forma, pode-se escolher Nível 2 para os diagnósticos de Fauna e Flora 
porque a supressão de vegetação será pequena.Para o “item XI- Identificação e Avaliação dos Impactos” considerar as instruções do Capitulo 
7, sobre impactos de linhas de transmissão, que fornecem subsídios sobre os principais 
potenciais impactos relacionados à tipologia linha de transmissão.
Ressalta-se que a aplicação das instruções sobre o diagnóstico e impactos precisam ser 
adaptadas à significância esperada dos mesmos para o caso em análise. Neste exemplo, 
as instruções sobre relocação de população podem ser ignoradas, e as aquelas relativas 
a impactos sobre a vegetação precisam ser ajustadas, especialmente no que tange aos 
Programas Ambientais sugeridos.
V. Exercício de Estudo de Alternativas
Um método de avaliar os impactos entre alternativas é por meio da realização de uma análise 
hierárquica. Por exemplo, na comparação entre alternativas de um projeto rodoviário, pode-
se ranquear as alternativas com base nos indicadores de impacto.
Para isso, pode-se levantar critérios ambientais quantitativos para cada alternativa e 
empregar índices comparativos (ICs), que são indicativos dos impactos, onde o valor 1 é 
alocado à alternativa com menor impacto e os valores atribuídos às demais alternativas 
indicam o fator proporcional em relação ao menor valor, conforme o exemplo a seguir:
Exemplo de cálculo do ICs
Alternativa
Indicador 1 2 3 4
Intervenção 
em APP 21,46 16,39 19,82 19,51
Cálculo do 
ICS =21,46/16,39 =16,39/16,39 =19,82/16,39 =19,51/16,39
ICs 1,31 1,00 1,21 1,19
É muito comum que estudos de alternativa realizem a soma simples dos ICs dos indicadores 
levantados para escolher a alternativa que possui o menor impacto.
Contudo, é necessário reconhecer que a importância de cada impacto não é a mesma. Dessa 
forma, pode-se consultar especialistas ou as partes interessadas e levar em consideração 
a importância de cada impacto para ponderar e dar maior valor aos impactos considerados 
mais relevantes. Assim, pode-se empregar, por exemplo, uma escala de 0-10, na qual 10 
representa a maior importância.
Com base nisso, considere as alternativas de traçado propostas para a realização do 
Prolongamento da Rodovia Governador Carvalho Pinto (GEOTEC, 2012), Figura 4, e realize 
a seleção da melhor alternativa, conforme as seguintes etapas e informações:
58
Figura 4 - Localização das Alternativas Locacionais para o Prolongamento da Rodovia Governador Carvalho 
Pinto (SP-070), sobre imagem aérea.
Fonte: Geotec - ROLONGAMENTO DA RODOVIA SP-070 68 -Estudo de Impacto Ambiental – EIA
59
1) Calcule os ICs para cada indicador levantado e insira no quadro a seguir:
Alternativa
Indicador A B C D
Área da futura faixa de domínio (ha) - ADA 106 105,28 126,96 119,03
IC
Nascentes 2 0 5 0
IC
Cursos d’águas 15 15 20 20
IC
Área com declividade acima de 15° (ha) 4,92 7,64 26,82 15,53
IC
Intervenção em APP (ha) 21,46 16,39 19,82 19,51
IC
Supressão em estágio médio (ha) 1,46 1,09 5,96 5,28
IC
Intervenção em aglomerados urbanos (ha) 6,33 1,68 1,60 0,63
IC
Intervenção em áreas rurais (ha) 7,24 2,53 2,28 3,42
IC
Patrimônio cultural material e imaterial 3 3 2 1
IC
Áreas críticas ao ruído no entorno (ha de 
aglomerados urbanos) 13,35 7,77 0,98 0,31
IC
Propriedades afetadas 166 186 62 49
IC
Grau ambiental da alternativa (somatório 
dos ICs)
60
2) Em conjunto com os participantes do grupo, defina a importância de cada impacto, 
por exemplo, em uma escala de 0-10, na qual 10 representa a maior importância
Importância
Extensão (km)
Área da futura faixa de domínio (ha) - ADA
Nascentes
Cursos d’águas
Área com declividade acima de 15° (ha)
Intervenção em APP (ha)
Supressão em estágio médio (ha)
Intervenção em aglomerados urbanos (ha)
Intervenção em áreas rurais (ha)
Patrimônio cultural material e imaterial
Áreas críticas ao ruído no entorno (ha de 
aglomerados urbanos)
Propriedades afetadas
3) Com os ICs e os pesos atribuídos (importância) a cada impacto, preencha 
o quadro com a significância de cada impacto e indique a alternativa com menor 
impacto ambiental (soma ponderada).
Alternativa
Indicador A B C D
Área da futura faixa de domínio (ha) - ADA
Nascentes
Cursos d’águas
Área com declividade acima de 15° (ha)
Intervenção em APP (ha)
Supressão em estágio médio (ha)
Intervenção em aglomerados urbanos (ha)
Intervenção em áreas rurais (ha)
Patrimônio cultural material e imaterial
Áreas críticas ao ruído no entorno (ha de 
aglomerados urbanos)
Propriedades afetadas
Desempenho
Melhor Alternativa:___________________________________
61
VI. Referências Bibliográficas
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Resolução CONAMA nº 01, de 23 de janeiro de 
1986. Estabelece as definições, as responsabilidades, os critérios básicos e as diretrizes 
gerais para uso e implementação da Avaliação de Impacto Ambiental como um dos 
instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente. Disponível em: <http://www.mma.
gov.br/port/conama/res/res86/res0186.html>. Acesso em: 18 agosto 2017.
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Resolução CONAMA nº 09, de 03 de dezembro de 
1987. Dispõe sobre a questão de Audiências Públicas. Disponível em: < http://www.mma.
gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=60>. Acesso em: 18 agosto 2017.
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Resolução CONAMA nº 237, de 19 de dezembro 
de 1997. Dispõe sobre a revisão e complementação dos procedimentos e critérios 
utilizados para o licenciamento ambiental. Disponível em: <http://www.mma.gov.br/port/
conama/res/res97/res23797.html>. Acesso em: 18 agosto 2017.
Companhia Ambiental do Estado de São Paulo. Decisão de Diretoria nº 217/2014/I de 06 
de agosto de 2014. Dispões sobre a aprovação e divulgação do “Manual para Elaboração 
de Estudos para o Licenciamento Ambiental com Avaliação de Impacto no âmbito da 
CETESB”. São Paulo, 2014. Disponível em: <http://licenciamento.cetesb.sp.gov.br/cetesb/
documentos/Manual-DD-217-14.pdf>. Acesso em: 18 agosto 2017.
GEOTEC – Estudo de Impacto Ambiental para Prolongamento da Rodovia Governador 
Carvalho Pinto (SP-070). São Paulo, 2012.
Pinho, P., Sabine, M.; Cruz, S. S. A critical appraisal of EIA screening practice in EU 
Member States. Impact Assessment and Project Appraisal, 28:2, 91-107. 2010. Disponível 
em: http://dx.doi.org/10.3152/146155110X498799. Acesso em 18 de agosto de 2017.
http://dx.doi.org/10.3152/146155110X498799
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74
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76
77
78
79
80
81
82
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89
estudos do meIo bIótIco pArA A 
AvAlIAção de ImpActo AmbIentAl
Vanessa Hermida Fidalgo Guerreiro
90
91
92
93
94
95
9696
97
98
99
100
101
102
103
104
105
106
107
108
109
110
111
112
113
114114
119
compensAção AmbIentAl
Iracy Xavier da Silva
120
121
122
123
127
dIAgnóstIco no 
meIo socIoeconômIco/AntrópIco
Gleice da Conceição Sales Ferreira
128
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130
131
132
133
134
135
136136
137
138
139
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143
144
145
146
147
148148
149
150150
151
152
157
o meIo FísIco nA 
AvAlIAção de ImpActo AmbIentAl
Fernanda Amaral Dantas Sobral
158
159
160160
161
162162
163
164
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166166
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187
188188
189
190190
191
192
193
194
195
PÓS•GRADUAÇÃO 
L A T O S E N S U
FISCALIZAÇÃO, PERÍCIA E AUDITORIA AMBIENTAL 
POLÍTICAS PÚBLICAS AMBIENTAIS INSTRUMENTOS DE
GESTÃO AMBIENTAL PÚBLICA ORDENAMENTO JURÍDICO 
AMBIENTAL METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA 
E SEMINÁRIOS POLUIÇÃO DO AR, GERENCIAMENTO E 
CONTROLE DE FONTES FUNDAMENTOS DO CONTROLE DE 
POLUIÇÃO DAS ÁGUAS GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS 
PREVENÇÃO E CONTROLE DA POLUIÇÃO DOS SOLOS E 
DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS GERENCIAMENTO DE ÁREAS 
CONTAMINADAS ANÁLISE DE RISCO TECNOLÓGICO 
EMERGÊNCIAS QUÍMICAS, ASPECTOSPREVENTIVOS 
E CORRETIVOS LEGISLAÇÃO FLORESTAL APLICADA 
AO LICENCIAMENTO AMBIENTAL LICENCIAMENTO 
COM AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL AIA 
LICENCIAMENTO AMBIENTAL SEM AVALIAÇÃO DE IMPACTO
ESCOLA SUPERIOR DA CETESB
	Introdução à Avaliação de Impacto Ambiental
	Estudos Para AIA
Tipos e Escopo
	Estudos do Meio Biótico Para a
Avaliação de Impacto Ambiental
	Compensação Ambiental
	Diagnóstico no
Meio Socioeconômico/Antrópico
	O Meio Físico na
Avaliação de Impacto Ambiental
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