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DIDÁTICA
E-book 2
Janice Natera
Neste E-Book:
INTRODUÇÃO ���������������������������������������������� 3
PLANEJAMENTO EDUCACIONAL: 
TEORIAS, CONCEPÇÕES E PRÁTICAS � 5
Quando começar o planejamento? ��������������������� 11
Por que planejar? �������������������������������������������������12
Como planejar? ����������������������������������������������������12
O PLANEJAMENTO DEVE SER 
COLETIVO E INDIVIDUAL ������������������������15
Planejamento coletivo �����������������������������������������15
PLANEJAMENTO INDIVIDUAL ��������������18
CURRÍCULO �������������������������������������������������21
Construção do currículo como norte para as 
aulas ���������������������������������������������������������������������21
Currículo formal ����������������������������������������������������22
Currículo real ��������������������������������������������������������27
Currículo oculto ����������������������������������������������������27
CONSTRUÇÃO DO CURRÍCULO �����������28
PLANO DE AULA ���������������������������������������30
FIXAÇÃO ������������������������������������������������������34
CONSIDERAÇÕES FINAIS ����������������������36
SÍNTESE �������������������������������������������������������37
2
INTRODUÇÃO
O planejamento educacional está acima de todos 
os outros tipos� É de uma abrangência maior, go-
vernamental, fundamentado em opções político-
-pedagógicas (cultura, problema social, economia, 
política, ou seja, tudo que envolve a comunidade 
escolar para o processo de ensino-aprendizagem)�
[...] planejamento é um ato ao mesmo tempo 
político-social, científico e técnico: político-
-social, na medida em que está comprome-
tido com as finalidades sociais e políticas; 
científico, na medida em que não se pode 
planejar sem um conhecimento da realidade; 
técnico, na medida em que o planejamento 
exige uma definição de meios eficientes para 
se obter os resultados (LUCKESI, 1992, p. 
119).
Como muito se conhece sobre planejamento, ele 
não é só o preenchimento de papéis para o controle 
do que o professor irá fazer durante o ano letivo, 
e sim a ação de planejar, que está além do papel� 
São ações previstas e fundamentadas em leis, nas 
necessidades da unidade escolar e do aprendizado 
do aluno� “A ação de planejar, portanto, não se re-
duz ao simples preenchimento de formulários para 
controle administrativo, é, antes, a atividade cons-
3
ciente da previsão das ações político – pedagógicas” 
(LIBÂNEO, 1994, p� 222)�
O planejamento escolar não é só para o professor, e 
sim para todo o ambiente escolar� É importante que 
os gestores escolares conheçam seus profissionais, 
invistam em estratégias que permeiam um bom en-
sino escolar e tenham professores como sujeitos de 
transformações�
Portanto, temos alguns questionamentos:
 ● Para que planejar?
 ● Como planejar?
 ● Quando planejar?
4
PLANEJAMENTO 
EDUCACIONAL: TEORIAS, 
CONCEPÇÕES E 
PRÁTICAS
Ao longo dos anos, houve uma mudança na relação 
professor-aluno� Antigamente, o professor sabia 
o que devia ou não fazer e como fazer, ele seguia 
paradigmas� Ensinava os conteúdos desenvolvidos 
em suas áreas, seguindo um processo, uma fórmula� 
Porém, os planejamentos eram fáceis de se fazer, 
o professor apenas mudava o ano e estava pronto�
Hoje, passa a descobrir que não existe um pro-
cesso definido, e que primeiramente é necessário 
conhecer:
INTERAGIR
MEIO AMBIENTE
ALUNO
Figura 1: Diagrama de interação. Fonte: Elaboração própria.
5
Esta articulação deixa de ser uma didática tradicio-
nal� O método engessado desaparece, conseguindo 
trabalhar-se de forma mais dinâmica� O planejamen-
to tem que ter clareza, organização e sistematização, 
deixando de ser uma receita�
Assim, o aluno deixa de ser mero reprodutor de co-
nhecimento e passa a ser pensador, crítico, reflexivo, 
permite-se a ele produzir�
PLANEJAMENTO PRÁTICA PEDAGÓGICA
Segundo Delors (1996), a prática pedagógica deve 
se preocupar em desenvolver quatro aprendizagens 
fundamentais, que são os pilares do conhecimento: 
Figura 2: Os quatro pilares da educação. Fonte: Celso Antunes.
6
http://www.celsoantunes.com.br/os-quatro-pilares-da-educacao-em-casa/
 ● APRENDER A CONHECER: neste pilar, quem aprende 
a conhecer com certeza aprende a aprender� Essa 
primeira aprendizagem dá um basta a “aprender co-
nhecimentos desnecessários” e preza por aprender 
habilidades para a construção de conhecimentos, 
sempre voltada à realidade em que o aluno vive� 
 ● APRENDER A CONVIVER: na aprendizagem o pro-
fessor terá desafios: tirar uma escola da cultura da 
competição e classificação para tentar construir uma 
escola que estimule construções de aprendizagens 
significativas para o cotidiano do aluno. 
 ● APRENDER A FAZER: neste pilar, com certeza quem 
aprende a conhecer já está aprendendo a fazer, por-
tanto seria a preparação para a vida profissional, 
para a realidade, ou seja, o preparo ao mundo� Esta 
preparação se dá durante todo o processo de ensi-
no-aprendizado contínuo, durante toda a Educação 
Básica� Portanto, aprender a fazer não pode mais 
ser uma proposta determinada, mas sim sempre 
construir, estimular uma aprendizagem significativa 
para o mundo em que vive� 
 ● APRENDER A SER: é impossível não pensarmos no 
ser humano como um todo, aprender a ser retoma a 
ideia de que todo ser humano deve ser preparado por 
inteiro, espírito e corpo, inteligência e sensibilidade, 
sentido estético e responsabilidade pessoal, ética e 
espiritualidade, para ter seus próprios pensamentos, 
a fim de que o ser humano possa viver e tomar suas 
próprias decisões no cotidiano�
7
Conhecer:
Formas de 
conhecimento
Conviver:
Aprender com o 
outro
Ser:
Ter seu próprio 
valor
Quatro Pilares da Educação
Fazer:
Transformar 
teoria em prática
Figura 3: Quatro pilares da educação. Fonte: Elaboração própria.
Os quatro pilares da educação contribuem para o 
planejamento escolar, ajudando os gestores e pro-
fessores a entender cada vez mais sobre o desen-
volvimento humano� Por esse motivo, a importância 
deles para a educação�
O planejamento escolar é uma ação que se refere à 
estrutura das atividades e tarefas em uma escola� 
O que acontece dentro de uma escola deve estar 
dentro do planejamento, pois serve como um dire-
cionamento educacional�
Planejar é antecipar mentalmente uma 
ação a ser realizada e agir de acordo com 
o previsto [...]. Planejar ajuda a concretizar 
8
o que se deseja (relação Teórica e Prática) 
[...]. Aquele algo que planejamos é possível 
acontecer – podemos interferir na realidade 
(VASCONCELOS, 2012, p. 35).
A realização do planejamento é imprescindível no 
processo de ensino-aprendizagem� A escola tem que 
se organizar para um bom planejamento, pois é a 
base do ano letivo, principalmente para dar suporte 
aos alunos, pois eles são os protagonistas da escola, 
visando a um ensino de boa qualidade� Aplicando o 
“CHA” da educação:
C – Conhecimento: saber
H – Habilidade: saber/fazer
A – Atitudes: querer/fazer
SABER QUERER
FAZER
Necessidades; 
Desejos; Afetos; 
Valores
Condições para a 
ação; Saberes e 
habilidades
Figura 4: Professores como sujeitos de transformações. Fonte: 
Adaptado de Vasconcellos (2012, p. 134)
9
http://www.celsoantunes.com.br/os-quatro-pilares-da-educacao-em-casa/
O planejamento escolar sempre deve ser pensado 
na realidade do aluno, porém ele pode ser flexivo�
Divide-se em:
Execução
Ações
Objetivos
OPERACIONAL
TÁTICO
ESTRATÉGICAS
Figura 5: Níveis de planejamento. Fonte: Elaboração própria.
SAIBA MAIS
Precisamos saber a diferença entre planejamen-
to e currículo� O planejamento é um modelo sis-
temático, elaborado antes de realizar uma ação 
para alcançar um objetivo� O currículo trata-se 
de um plano detalhado� Portanto, planejamento 
é um instrumento que planeja ações detalhadas 
para alcançar objetivos�
O planejamento escolar deve partir dos gestores� 
Uma forma interessante e menos formal de planejar 
é trabalhar o relacionamento gestores/professores, 
professores/professores�10
Uma maneira ideal de se iniciar é por meio de dinâ-
micas motivacionais, como jogos e atividades em 
grupo� Essas atividades são pontos positivos para a 
interação e estreitar a relação entre os professores 
e gestores, uma vez que o compartilhamento das 
emoções e experiências trazem como resultado uma 
equipe mais forte, unida e motivada�
Todo planejamento precisa de uma base para que 
a escola tenha um bom funcionamento, para isso 
é necessário que tenha sido elaborado o Projeto 
Político Pedagógico (PPP), um documento que nor-
teia como a escola planeja suas ações�
SAIBA MAIS
O PPP é um documento obrigatório, que deve ser 
produzido por todas as escolas, segundo a LDB 
9394/96� É uma proposta que servirá como um 
direcionamento para as ações das escolas� O 
diretor da unidade escolar é o responsável por 
conduzir construir esse documento, porém ha-
vendo colaboração da equipe escolar�
Quando começar o 
planejamento?
Ao final de cada ano letivo já se inicia a construção 
do planejamento do ano seguinte� É hora de fazer 
uma análise, uma reflexão dos pontos positivos e 
11
negativos: se os objetivos foram alcançados, se as 
estratégias funcionaram, ficando assim mais fácil 
para o planejamento� Com essa análise, pode-se dar 
continuidade ao planejamento, ou seja, construir o 
currículo a ser seguido, podendo dar continuidade 
no planejamento escolar, no início do ano seguinte�
Por que planejar?
Quando vamos viajar ou construir, entre outras coi-
sas que fazemos no nosso dia a dia, primeiramente 
fazemos um planejamento: verificamos o nosso fi-
nanceiro, para onde vamos, que roupa levaremos e 
muito mais� Isso é planejamento�
No dia a dia, dentro da sala, o professor deve estar 
preparado para trabalhar com seus alunos�
Como planejar?
O planejamento tem que ter um objetivo, não pode 
ser aleatório� Para isso, o Governo Federal criou al-
guns documentos a serem seguidos, como a Lei de 
Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), os 
Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) e a Base 
Nacional Comum Curricular (BNCC), que dará uma 
diretriz ao professor no seu planejamento�
A LDB (9394/96) diz que na proposta pedagógica:
12
Art. 12º. Os estabelecimentos de ensino, 
respeitadas as normas comuns e as do seu 
sistema de ensino, terão a incumbência de:
I - elaborar e executar sua proposta 
pedagógica;
IV - velar pelo cumprimento do plano de tra-
balho de cada docente;
VII - informar os pais e responsáveis sobre a 
frequência e o rendimento dos alunos, bem 
como sobre a execução de sua proposta 
pedagógica.
Art. 13º. Os docentes incumbir-se-ão de:
I - participar da elaboração da proposta pe-
dagógica do estabelecimento de ensino;
II - elaborar e cumprir plano de trabalho, se-
gundo a proposta pedagógica do estabeleci-
mento de ensino (BRASIL, 1996, grifo nosso).
13
Destacamos alguns trechos para que fique claro que 
é lei a escola ter proposta de trabalho pedagógico�
O planejamento de um sistema educacional 
é feito em nível sistêmico, isto é, em nível 
nacional, estadual e municipal. Consiste no 
processo de análise e reflexão das várias 
facetas de um sistema educacional, para de-
limitar suas dificuldades e prever alternativas 
de solução. O planejamento de um sistema 
educacional reflete a política de educação 
adotada (HAYDT, 2006, p. 95).
Portanto, uma unidade escolar para construir seu 
planejamento deve ter como base os documentos 
e as leis governamentais�
14
O PLANEJAMENTO 
DEVE SER COLETIVO E 
INDIVIDUAL
Planejamento coletivo
O planejamento coletivo é um ato muito importante 
para a comunidade escolar:
PLANEJAMENTO
ATIVIDADES 
ADMINISTRATIVAS
ORGANIZAÇÃO DO 
TRABALHO ESCOLAR
ORGANIZAÇÃO DO 
ENSINO
ORGANIZAÇÃO DO 
ESPAÇO ESCOLAR
ORGANIZAÇÃO DO 
TEMPO
MEDIAÇÃO DA 
APRENDIZAGEM
ACOMPANHAMENTO 
DA APRENDIZAGEM
CURRICULO 
INTERDISCIPLINAR
TRABALHO 
COLETIVO
Figura 6: Planejamento. Fonte: Slideshare.
A importância do trabalho em equipe começa entre 
os professores e os gestores� Geralmente o planeja-
mento coletivo inicia-se no final do ano letivo, quan-
do se mapeia a necessidade escolar, e continua no 
início do ano seguinte, antes do início das aulas� É 
o momento de conhecer a comunidade com que o 
professor irá trabalhar�
15
https://pt.slideshare.net/anaihaeser/trabalho-coletivo-trabalho-de-equipe-cooperao-colaborao-como-elementos-centrais-educao
Podcast 1 
No momento do trabalho coletivo, o professor pla-
nejará o calendário escolar, que servirá como norte 
para o ano de trabalho, desde festas e avaliações a 
reuniões, e possibilitará planejar-se tarefas coletivas, 
com interdisciplinaridade, dependendo da atividade 
e do assunto que será abordado�
Para o professor entrar em uma sala de aula, ele 
precisa se estruturar, ou seja, ele precisa planejar� 
Para um alinhamento do planejamento escolar co-
letivo, deve-se ter uma estrutura:
OBJETIVO
ORGANIZAÇÃO
METAS
ESTRATÉGIAS
 ● O OBJETIVO do planejamento coletivo são as 
decisões que a escola deve tomar durante o ano 
letivo� Ele determina as atividades pedagógicas e 
financeiras que devem ser desempenhadas para se 
alcançar as metas. Com o planejamento, fica bem 
mais fácil haver um bom desempenho no ano letivo 
e a equipe mantém-se unida e alinhada, os objetivos 
ficam claros.
16
https://famonline.instructure.com/files/407240/download?download_frd=1
 ● A ORGANIZAÇÃO do planejamento é reunir a co-
munidade escolar para planejar o ano letivo� Essa 
reunião pode se iniciar no final do ano e continuar 
no início do ano seguinte, com a finalidade de con-
seguir alcançar todos os objetivos importantes para 
a unidade escolar�
 ● METAS: não adianta traçar-se planos se não hou-
ver a clareza da meta a ser atingida� Uma meta cer-
tamente é priorizar o aluno, melhorando o seu apren-
dizado� Na reunião de planejamento, é importante 
ter sempre essa questão como a principal, fazendo 
com que o aluno seja sempre o protagonista, sempre 
proporcionar aprendizagens significativas e uma for-
mação continuada. Deve-se unificar as linguagens 
didáticas entre os professores para se preparar o 
aluno à construção do conhecimento e dominar os 
conteúdos básicos programáticos� Aplicar atividades 
para buscar resultados satisfatórios, formar cida-
dãos críticos e conscientes, conscientizar o aluno à 
cidadania, envolvendo a interação da comunidade�
 ● ESTRATÉGIAS: primeiramente deve-se destacar à 
equipe escolar a importância do trabalho em equi-
pe para um bom funcionamento da escola� Deve-
se também capacitar gestores e professores para 
buscar novos conhecimentos e trocar experiências, 
conscientizando os profissionais a encontrar ca-
minhos mais prazerosos, construindo assim um 
ambiente agradável, não esquecendo da importância 
do processo ensino-aprendizagem�
17
PLANEJAMENTO 
INDIVIDUAL
Planejamento é a construção do currículo para dar 
um norte às atividades escolares� Para uma boa 
didática em sala de aula, deve-se iniciar fora dela, 
primeiramente planejar� O currículo não é estático, 
ele é flexível no decorrer do ano letivo�
Muitas vezes, em sala de aula, encontramos situa-
ções que não estão ao nosso alcance, ou seja, temos 
que ir para o improviso�
Pode acontecer? Sim, o improviso pode acontecer, 
o que não pode acontecer é que o professor sem-
pre esteja improvisando� Por isso é necessário um 
planejamento�
Para um bom desempenho do professor, é neces-
sário que a escola tenha estrutura e recursos, mes-
mo que simples, e, o mais importante, um espaço 
agradável e estimulante para manter os professores 
dedicados e focados no trabalho com seus alunos�
Paralelamente ao planejamento coletivo, o professor 
deve estar construindo o currículo escolar, ou seja, 
buscando métodos para a aprendizagem do aluno�
A proposta pedagógica é única� Mesmo sabendo-
-se que uma sala de aula nunca é homogênea, o 
importante é a aprendizagem, pois o que importa é 
a qualidade e não a quantidade, ainda que se saiba 
18
que existem alunos que aprendem com mais faci-
lidade e outros que têmo seu tempo próprio, por 
isso há a necessidade de se planejar tudo o que se 
desenvolverá com seus alunos� O professor depende 
de um bom planejamento escolar para que a sua 
aula seja eficaz.
O professor deve ter o pleno domínio da disciplina 
que irá ministrar, para que ele passe o conteúdo para 
o aluno de forma concretizada e que dê segurança 
a ele�
Tudo deve ser muito bem planejado para o desen-
volvimento do ensino do aluno, ele sempre é o pro-
tagonista na sala de aula� De acordo com os PCN’s, 
o professor poderá organizar aulas bem elaboradas 
e trabalhadas�
O professor pode trazer instrumentos de trabalho 
que consistem em materiais que sejam usados nas 
atividades dadas em sala de aula, como: giz, lousa, 
livro didático, filmes, computadores, entre outros. 
Com esses materiais, o professor pode trabalhar 
com o aluno diferentes formas de conhecimento, 
fazendo com que sua aula se torne agradável e pro-
dutiva� Ele poderá ter como instrumento de traba-
lho aulas expositivas, projetos, mídias, tecnologia e 
outros métodos�
É importante, também, que o aluno seja avaliado na 
sala de aula ou em algum espaço dentro ou fora do 
ambiente escolar, desde que não saia da proposta 
pedagógica� As atividades precisam ser atrativas 
19
para que o aluno tenha interesse nas aulas e sempre 
estar voltadas para a realidade do aluno�
A escola, no início do ano letivo, deve elaborar um 
calendário escolar� A LDB (9394/96) abre a possibi-
lidade de que cada escola elabore seus calendários 
escolares, o que pode representar um melhor aten-
dimento às especificidades dos alunos. Possibilita a 
flexibilidade de cada escola se organizar de acordo 
com as necessidades do seu público�
20
CURRÍCULO
Construção do currículo como 
norte para as aulas
No currículo, o professor apontará as atividades que 
fará com os alunos durante o ano letivo�
De acordo com a LDB 9394/96:
Art. 26. Os currículos do ensino fundamental 
e médio devem ter uma base nacional co-
mum, a ser complementada, em cada sis-
tema de ensino e estabelecimento escolar, 
por uma parte diversificada, exigida pelas 
características regionais e locais da socie-
dade, da cultura, da economia e da clientela.
Dessa forma, a organização curricular deve manter 
os conteúdos e flexibilizar a parte diversificada de 
acordo com as necessidades, de forma a possibi-
litar ao aluno a construção do conhecimento e sua 
formação integral�
Não podemos esquecer que o currículo tem que ter 
uma base, um norte, pois o conteúdo a ser aplicado 
tem que ser o mesmo no Brasil todo, podendo ser 
adequado para cada região, mas não perdendo a 
essência. Para isso, existem documentos oficiais 
a serem seguidos, como os PCN’s e a BNCC� Esses 
21
documentos não ensinam como dar aula, mas sim 
o que ensinar� Agora analisaremos como podemos 
inserir estes documentos nos currículos escolares� 
Nas décadas de 1960 e 1970 foram realizados vários 
estudos sobre currículo, identificando-se três níveis 
de currículo�
Currículo formal
É o material que é escrito, formalizando aquilo que 
define a intencionalidade do que o aluno deve fazer. 
São diretrizes elaboradas por documentos oficiais 
já nas décadas de 1980 e 1990:
 ● Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s)
Podcast 2 
O currículo, de acordo com os PCN’s, organiza o 
que pode acontecer no ambiente escolar� Ele é um 
documento que foi elaborado como norte para que o 
professor desenvolva suas atividades pedagógicas 
em sala de aula�
Os PCN’s servem para que os professores tenham as 
suas práticas pedagógicas com melhor qualidade, 
porém sempre trabalhando a realidade do aluno� Eles 
definem que os currículos e conteúdos não podem 
ser transmitidos como conhecimento, mas que os 
professores devem encaminhar o aluno a aprendi-
zagens significativas.
22
https://famonline.instructure.com/files/407241/download?download_frd=1
A reflexão do professor deve ser feita através de reu-
niões com toda a equipe pedagógica da instituição 
da escola� Se não houver essa reflexão da prática 
do professor, pode-se causar uma relação duvidosa 
entre aluno e professor, por isso a direção deve estar 
sempre em sintonia com os professores�
O professor deve conhecer a proposta pedagógica 
da unidade escolar, se isso não acontecer, torna-se 
difícil a reflexão do professor, pois ele precisa co-
nhecer que tipo de educação a instituição oferece: 
que princípios devem ser trabalhados e quais os 
objetivos a serem conquistados� Os PCN’s dividem-
-se em volumes, portanto, o professor deve seguir 
a sua área de conhecimento�
Os PCN’s estão divididos em Ensino Fundamental I 
e Fundamental II, esses documentos foram dispo-
nibilizados pelo Ministério da Educação para que o 
professor possa estudá-los e conhecê-los, auxilian-
do sua atividade profissional, percebendo a grande 
responsabilidade que o professor tem em formar 
cidadãos críticos e responsáveis para a sociedade�
Os PCN’s são divididos em Áreas do Conhecimento:
23
Parâmetros Curriculares Nacionais e as Áreas 
de Conhecimento no Ensino Fundamental
Língua Portuguesa
Matemática
História
Geografia
Temas 
transverais
Ética, Saúde, Meio 
Ambiente, 
Orientação Sexual, 
Pluralidade Cultura, 
Trabalho e 
Consumos
Ciências da Natureza
Arte
Educação Física
Línguas Estrangeiras
Figura 7: PCN’s e as áreas de conhecimento do Ensino Fundamental. 
Fonte: Elaboração própria.
Parâmetros Curriculares Nacionais e as Áreas 
de Conhecimento no Ensino Médio
Linguagens e 
Códigos e suas 
Tecnologias
Ciências da 
Natureza, 
Matemática e suas 
Tecnologias
Ciências Humanas 
e suas Tecnologias
Figura 8: PCN’s e as áreas de conhecimento do Ensino Médio. Fonte: 
Elaboração própria.
24
 ● Base Nacional Comum Curricular (BNCC)
A BNCC determina os conhecimentos e as habili-
dades que o aluno tem que aprender� Os currículos 
escolares devem ter um referencial garantindo o 
direito de aprendizagem do aluno�
Diz na BNCC (BRASIL, 2017):
Ao longo da Educação Básica, as aprendiza-
gens essenciais definidas na BNCC devem 
concorrer para assegurar aos estudantes 
o desenvolvimento de dez competências 
gerais, que consubstanciam, no âmbito pe-
dagógico, os direitos de aprendizagem e 
desenvolvimento.
Na BNCC, competência é definida como a 
mobilização de conhecimentos (conceitos e 
procedimentos), habilidades (práticas, cogni-
tivas e socioemocionais), atitudes e valores 
para resolver demandas complexas da vida 
cotidiana, do pleno exercício da cidadania e 
do mundo do trabalho.
Na figura a seguir, observe os conhecimentos a se-
rem seguidos de acordo com a BNCC:
25
Figura 9: Dez competências da BNCC. Fonte: Por vir.
26
http://porvir.org/entenda-10-competencias-gerais-orientam-base-nacional-comum-curricular/
Currículo real
É aquele que parte do plano escolar para a prática� É 
o que acontece na escola, é a construção da aprendi-
zagem do aluno, o ato de ensinar, dando significado 
ao que se aprende�
Currículo oculto
Não está explícito, são atitudes, valores, manifesta-
ções que acontecem em sala de aula� As decisões 
curriculares não são neutras e nem científicas, en-
volve questões técnicas, políticas, éticas e estéticas�
27
CONSTRUÇÃO DO 
CURRÍCULO
Durante a construção do currículo, é imprescindível 
que o professor tenha autonomia para desenvolver 
estratégias de motivação para seus alunos� Assim, 
ele estimulará suas atividades, oferecendo uma es-
trutura ideal. O currículo deve ser flexível. Partes 
importantes de um currículo:
 ● Calendário escolar: permite ao professor organizar 
suas atividades, desde suas aulas e datas come-
morativas até os passeios� Além disso, possibilita 
o registro do trabalho e dos dias dos alunos e pro-
fessores, ditando o ritmo da vida escolar�
 ● Espaço escolar: é importante que o aluno conheça 
todo o espaço escolar� A escola tem que ter o míni-
mo de espaço além da sala de aula, é relevante para 
a prática pedagógica, pode-se fazer brincadeiras 
com os alunos, feiras temáticas, exposição das pro-
duções realizadas pelosalunos, murais, de forma 
a se valorizar e incentivar os alunos� Além disso é 
necessário um espaço para a tecnologia�
 ● Conteúdos: é o conhecimento teórico que o pro-
fessor aplicará em sala de aula, dependendo da 
disciplina em que atua�
 ● Atividades: podem ser aplicadas dentro ou fora da 
sala de aula, e ter objetivos ligados ao conhecimento 
escolar, desde aulas expositivas dentro da sala de 
aula até passeios�
28
 ● Avaliações: o professor deve ser cauteloso na 
hora da avaliação do aluno, ela deve ser contínua e 
participativa�
 ● Metodologia: exposições dialogadas, palestras, 
estudos dirigidos em grupo, estudos de caso, visitas 
orientadas e dramatizações, entre outros.
29
PLANO DE AULA
O professor, para que tenha um bom plano de aula, 
deve, primeiramente, focar em quais são os seus 
objetivos principais e qual caminho deve ser tomado 
para que alcance com sucesso� Deve estar atento 
ao tempo e saber desenvolver sua aula; isso não e 
nada fácil, nunca sabemos qual o tempo que leva-
mos para terminar, sendo que cada aluno e turma 
tem o seu tempo�
Segundo Oliveira (2007, p�21):
[...] o ato de planejar exige aspectos básicos 
a serem considerados. Um primeiro aspecto 
é o conhecimento da realidade daquilo que 
se deseja planejar, quais as principais ne-
cessidades que precisam ser trabalhadas; 
para que o planejador as evidencie faz-se 
necessário fazer primeiro um trabalho de 
sondagem da realidade daquilo que ele pre-
tende planejar, para assim traçar finalidades, 
metas ou objetivos daquilo que está mais 
urgente de se trabalhar.
Um plano de aula tem a finalidade de promover um 
ensino melhor� Com ele o professor prevê como será 
desenvolvida sua aula� Ele estará em um ensino con-
tínuo, relacionando os conteúdos aprendidos com 
os que irão aprender, tendo assim uma metodologia 
30
continuada� Por isso a importância de se preparar 
um plano, para poder seguir uma linha�
A questão do plano é fundamental para a preparação 
das aulas, pois constitui uma tarefa importante e 
regular dos professores� Alguns elementos devem 
ser considerados para o planejamento do ensino; a 
organização do conteúdo, o tempo, o espaço dis-
ponível e o material pedagógico são fundamentais 
para que a aula transcorra de modo proveitoso�
OBJETIVO
CONSTRUÇÃO
SIGNIFICADO
APLICAÇÃO
REVISÃO
Segue o roteiro para se elaborar um plano de aula:
 ● TÍTULO DA AULA: deve seguir o conteúdo do 
currículo�
 ● OBJETIVOS GERAIS: devem estar relacionados aos 
conceitos da aula e aos procedimentos da execução 
dos conteúdos, para que o aluno consiga construir 
aprendizagem significativa.
31
 ● OBJETIVOS ESPECÍFICOS: resultados esperados 
(são de três a quatro objetivos específicos).
 ● CONTEÚDO: conteúdo programado no currículo, 
dependendo da área de atuação do professor, deve 
ter coerência, lógica e deve ser contínuo, para um 
bom entendimento�
 ● METODOLOGIA: teórica e prática, dentro ou fora 
da sala de aula, dependendo da necessidade para 
o ensino-aprendizado do aluno�
 ● RECURSOS: materiais que serão utilizados, ve-
rificar com antecedência se a escola tem matérias 
como alternativas.
 ● AVALIAÇÃO: a avaliação deve ser contínua� Devem 
ser aplicadas diferentes formas de atividades tanto 
na sala de aula como fora, para um bom desenvol-
vimento do aluno� Ela não é apenas um conjunto de 
conteúdos da aprendizagem� Na avaliação devemos 
considerar o processo� Ela deverá ser contínua, par-
ticipativa, diagnóstica e investigativa, assim poderá 
retomar a prática pedagógica, reorientando o aluno, 
se necessário, propondo novas ações para o pla-
nejamento� É uma reflexão para refazer a trajetória 
educativa�
 ● BIBLIOGRAFIA: colocar as referências que o pro-
fessor utilizou para a elaboração do plano de aula�
O plano de aula deve ser construído para alcançar 
um objetivo, pois ele norteia o professor para que 
garanta ao aluno o ensino-aprendizado previsto no 
currículo; nele, deve indicar o que se deve fazer no 
dia a dia� O plano de aula é flexível e pode haver 
mudanças conforme a necessidade�
32
A seguir, observe um modelo de plano de aula, ape-
nas como exemplo, pois cada escola pode ter o seu 
próprio tipo:
Figura 10: Modelo de plano de aula.
O plano deve ser elaborado para auxiliar o trabalho 
do professor. Deve ser feito da forma que ficar me-
lhor para seu entendimento e que não prejudique 
a aprendizagem do aluno� Devem estar alinhados: 
Plano-Professor-Aluno-Escola�
33
FIXAÇÃO
Conceitos dos teóricos Conceitos dos docentes
Planejamento é “um ato ao mesmo 
tempo político-social, científico e 
técnico: político-social, na medida 
em que está comprometido com 
as finalidades sociais e políticas; 
científico, na medida em que não 
se pode planejar sem um conhe-
cimento da realidade; técnico, na 
medida em que o planejamento 
exige uma definição de meios 
eficientes para se obter os resulta-
dos” (LUCKESI, 1992, p� 119)�
O planejamento é um instrumen-
to utilizado pelos professores 
contemplando todo o processo 
educativo� Ele contém as diretrizes 
a serem seguidas, buscando o 
aprendizado do aluno da melhor 
maneira possível�
O planejamento é uma questão 
política a partir do momento em 
que envolve posicionamento, 
opções, jogos de poder, com-
promisso com a reprodução ou 
transformação da sociedade 
(VASCONCELLOS, 2010)�
É o momento em que se definem 
as ações que serão desenvolvidas 
nas aulas, neste planejamento po-
demos explicitar os métodos e as 
ferramentas que serão utilizadas
O planejamento é um processo 
de racionalização, organização 
e coordenação da ação docente, 
articulando a atividade escolar e 
a problemática do contexto social 
(LIBÂNEO, 1994, p�222)�
Oportunidade para organizar e 
nortear minha prática em vista da 
construção do trajeto formativo 
aos objetivos do componente 
curricular�
Por meio da interação com o 
docente, constrói o conceito para 
si próprio (FREIRE, 1987)
Facilita a organização do profes-
sor bem como do coordenador do 
curso que poderá disponibilizar os 
recursos necessários� Na verdade, 
é o planejamento e programa-
ção das aulas� Após a execução 
dessas aulas o docente poderá 
avaliar onde falhou ou acertou em 
suas escolhas planejadas, assim 
poderá efetuar alterações para as 
próximas aulas�
34
Conceitos dos teóricos Conceitos dos docentes
“Um planejamento de ensino glo-
balizante, que supere sua dimen-
são técnica, seria a ação resultan-
te de um processo integrador entre 
escola e contexto social, efetivada 
de forma crítica e transformadora 
pelo próprio professor” (LOPES, 
2000, p� 58)�
Entendendo por planejamento 
de aula a previsão, preparação e 
organização de todas as ações 
que ocorrerão durante a aula em 
si� Representa a programação 
detalhada de uma aula, deve con-
ter desde os conteúdos a serem 
ministrados, quais bibliografias 
e metodologias serão utilizadas� 
Devem-se descrever todos os 
recursos a serem utilizados�
O sentido é a soma dos eventos 
psicológicos que a palavra evoca 
na consciência� É um todo fluido e 
dinâmico, com zonas de estabi-
lidade variável, uma das quais, a 
mais estável e precisa, é o signifi-
cado que é uma construção social, 
de origem convencional (ou sócio 
histórica) e de natureza relativa-
mente estável (PINO SIGARDO, 
2000, p� 45)�
Planejamento de aula é o momen-
to básico e fundamental onde o 
professor/educando molda a linha 
de raciocínio lógico mais eficiente 
aliada a estratégias pedagógicas 
que possam vir a maximizar a 
construção de conhecimento junto 
do aluno�
É o processo de pensar, de forma 
“radical”, “rigorosa” e “de conjun-
to”, os problemas da educação es-
colar, no processo ensino-apren-
dizagem� Consequentemente, 
planejamento do ensino é algo 
muito mais amplo e abrange a 
elaboração, execução e avaliação 
de planos de ensino� O planeja-
mento, nesta perspectiva, é, acima 
de tudo, uma atitude crítica do 
educador diante de seu trabalho 
docente (FUSARI, 1998, 45)
Consiste dividir todo o conteúdo 
da disciplina em várias unidades 
e para cada unidadedesenvolver 
um conjunto de procedimentos, 
intervenções e ações que sejam 
potencialmente significativas, pen-
sando sempre no perfil dos alunos 
que estão na sala�
Tabela 1: Conceitos de planejamento. Fonte: Educere.
35
https://educere.bruc
https://educere.bruc.com.br/arquivo/pdf2015/20548_9001.pdf
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Neste módulo abordamos a importância do plane-
jamento escolar� Ele é um instrumento que plane-
ja ações detalhadas para alcançar objetivos� É um 
modelo sistemático elaborado antes de se realizar 
uma ação para alcançar um objetivo�
Ao realizarmos o planejamento escolar, é preciso 
definir-se como será o planejamento da escola, o 
plano curricular e o plano de aula� Ele sempre deve 
ser contínuo, porém ele pode ser revisado, poden-
do haver mudanças durante o ano letivo� Dá o nor-
teamento para o desenvolvimento do processo de 
ensino-aprendizagem e para o bom funcionamento 
da escola�
36
SÍNTESE
• Existem o currículo formal, real e oculto, um está 
ligado ao outro e são a base para a construção do 
currículo escolar, tendo como parte importante o 
calendário escolar, principalmente para a construção 
dos planos de aula, que estão ligados diretamente 
ao aluno, chegando a uma aprendizagem 
significativa.
• Como base norteadora, o professor tem que 
seguir o PPP da escola e os documentos oficiais, 
como LDB, PCN e BNCC, podendo ser adaptado 
dependendo da região e suas necessidades;
• Em uma sala de aula, os alunos são heterogêneos, 
portanto, o professor deve criar estratégias para que 
o aluno seja motivado para um bom aprendizado;
• O currículo deve ser adaptado à realidade do 
aluno, o professor deve ter clareza, motivação e 
buscar novos conhecimentos. É muito importante 
para seu trabalho a forma e as ações que irá tomar;
DIDÁTICA
• O planejamento deve ser muito bem formulado, 
começar com uma análise do anterior, verificar o 
que deu certo e o que deu errado para poder 
(re)construir o novo. Deve-se priorizar o 
aprendizado do aluno, ele é o protagonista;
• Os quatro pilares da educação dão base para a 
ação do planejamento. Em uma comunidade escolar 
onde trabalham indivíduos com ideias diferentes é 
necessário aprender a conhecer e conviver com o 
outro;
Referências 
Bibliográficas 
& Consultadas
ANTUNES, C� Como desenvolver competências em 
sala de aula� 11� ed� Petrópolis, RJ: Vozes, 2014� 
[Biblioteca Virtual]�
ARAÚJO, U� Temas transversais, pedagogia de 
projetos e mudanças na educação� São Paulo: 
Summus, 2014� [Biblioteca Virtual]�
BECKER, Fernando� Educação e Construção do 
Conhecimento� 2� ed� Porto Alegre: Artmed, 2012� 
[Minha Biblioteca]�
BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental� 
Parâmetros curriculares nacionais: Matemática� 
Secretaria de Educação Fundamental� Brasília: 
MEC, 1998� 
BRASIL� Lei nº 9394 de, de 20 de dezembro de 
1996� Estabelece as diretrizes e bases da educação 
nacional. Diário Oficial (da República Federativa do 
Brasil)� Brasília, 1996�
BRASIL� Ministério da Educação� Base Nacional 
Curricular Comum: versão final� Secretaria da 
Educação Fundamental� Brasília, 2017�
DELORS, J� (coord�)� Os quatro pilares da educação. 
In: Educação: um tesouro a descobrir� São Paulo: 
Cortez� 1996�
LIBÂNEO, J� C� Didática� São Paulo: Cortez� 1994�
LUCKESI, C� C� Planejamento e avaliação na escola: 
articulação e necessária determinação ideológica� São 
Paulo: FDE, 1992�
MALHEIROS, B� T� Didática Geral� Rio de Janeiro: 
LTD, 2017� [Minha Biblioteca]� 
MELO, A�; URBANETZ, S� T� Curitiba: InterSaberes, 
2012� Fundamentos de Didática� [Biblioteca 
Virtual]�
VASCONCELLOS, C� S� Planejamento: projeto de 
ensino-aprendizagem e projeto político-pedagógico� 
7� ed� São Paulo� 2012�
ZABALA, A� et al Didática Geral� Porto Alegre: 
Penso, 2016� [Minha Biblioteca]�
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	Introdução
	Planejamento educacional: teorias, concepções e práticas
	Quando começar o planejamento?
	Por que planejar?
	Como planejar?
	O planejamento deve ser coletivo e individual
	Planejamento coletivo
	Planejamento individual
	Currículo
	Construção do currículo como norte para as aulas
	Currículo formal
	Currículo real
	Currículo oculto
	Construção do currículo
	Plano de aula
	FIXAÇÃO
	Considerações finais
	Síntese

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