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RESENHA critica toxoplasma gondii

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DA AMAZÔNIA
MEDICINA VETERINÁRIA BACHARELADO
MARCELO P. SANTOS
 
RESENHA CRÍTICA: ALTERAÇÕES COGNITIVAS EM RATOS INFECTADOS COM Toxoplasma gondii
	
Santarém
2020
CENTRO UNIVERSITÁRIO DA AMAZÔNIA
MEDICINA VETERINÁRIA BACHARELADO
MARCELO P. SANTOS
RESENHA CRÍTICA: ALTERAÇÕES COGNITIVAS EM RATOS INFECTADOS COM Toxoplasma gondii Resenha crítica apresentada para a disciplina de Doenças Parasitárias animais domésticos, no curso de Medicina Veterinária, na Unama-Centro Universitário da Amazônia. 
Santarém
2020
MAIA, R. S.; Meurer, Y.S.R; Silva, V. P.; Silva, R. H.; Pereira, A. Alterações das habilidades cognitivas de ratos infectados com o Toxoplasma gondii. 2011. (Apresentação de Trabalho/Simpósio).
Credenciais do autor: 
Graduada no curso de Licenciatura em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte. Mestre pelo programa de pós graduação em psicobiologia pela Universidade Federal do Rio Grande Do Norte (UFRN). Atualmente é docente do Instituto Federal de Educação Ciência e tecnologia do Rio Grande do Norte.
Outras produções bibliográficas:
COSTA, F.P.; SANTOS, D.B.; MAIA, R.S. Padrões de Atividade e Utilização de Micro-Habitat em Lagartos do Gênero Tropidurus em Espaço Urbanizado de Natal, Brasil. JOURNAL OF ANIMAL BEHAVIOUR AND BIOMETEOROLOGY, v. 4, p. 71-75, 2016.
Resenha Critica
O artigo faz uma abordagem, de forma bastante apreciável, sobre as alterações cognitivas em ratos infectados com o protozoário Toxoplasma gondii. Autor introduz informações sobre o histórico e as características do protozoário com base na literatura por ele encontrado, sendo o Toxoplasma gondii um parasita intracelular bastante prevalente com um ciclo de vida indireto tendo hospedeiros definitivos (gatos) e hospedeiros intermediários (qualquer vertebrado homeotérmico), este foi descrito pela primeira vez em 1908, por dois pesquisadores franceses, Charles Nicolle e Louis Manceaux, eles encontraram T. gondii em um estudo sobre leishmania em um roedor( Ctenodactylus gundi) no Instituto Pasteur na Argélia, também foi encontrando no Brasil no mesmo ano de maneira independente por Alfonso Splendore, enquanto trabalhava com coelhos. O autor informa que Charles e Louis denominaram o então descoberto parasito de Toxoplasma gondii, “Toxo” por causa de sua morfologia e gondii pois foi encontrado primeiramente neste animal (gondii=gundi). É descrito que o potencial patogênico deste protozoário começou a se revelar apartir a década de 30, com a descrição de casos de encefalomielite decorrente da infecção congênita em fetos em desenvolvimento, em seguidas foram sendo descritos outros casos (até em humanos) tendo o seu diagnóstico facilitado por um teste baseado em corante criado por Albert Sabin e Harry Feldman em 1948, além disso e demonstrado como este parasito é bem sucedido, por forma oocistos estáveis, infectar vários espécies de hospedeiros homeotérmicos, manipular o sistema imunológico para evitar ser detectado e resistir à eliminação além da capacidade de manipular comportamento dos hospedeiros intermediários, é enfatizado que a gravidade da doença depende da fase da infecção e sua forma crônica pode ser reativada quando ocorre imunossupressão, como na síndrome de da imunodeficiência adquirida(AIDS), além da AIDS foram descritas grande variedades de patologias a toxoplasmose crônica. O ciclo de vida do T.gondii ocorreu apenas na década de 1970, é apresentado como um clico de vida heteróxeno, com fase assexuada nos hospedeiros intermediários e fase sexuada que ocorre nos felinos, este parasito tem 3 estágios infectantes: oocisto, taquizoíto e bradizóita, o ciclo assexuado ocorre quando um hospedeiro intermediário homeotérmico ingere oocistos esporulados que estão no ambiente, cistos presentes e carne crua ou mal passada, ou se contamina por via transplacentária, são duas fases assexuadas, A primeira ao serem liberados no tubo digestivo os oocistos e bradizoítas sofrem multiplicação intracelular e como taquizoítas invadem vários tipos de células e por endodiogenia repetida se multiplicam formando novos taquizoítas. É explicado que a ação do sistema imunológico, os parasitos extracelulares desaparecem do organismos, mas outros parasitos continuam no organismo na forma de cistos, que em seu interior estão as bradizoítas inertes mas se dividindo lentamente, esta fase de cística é a fase crônica da doença, os cistos podem ficar localizados nos músculos e no SNC (Sistema nervoso central). É apresentado que os cistos são encontrados quase exclusivamente no interior dos neurônios, onde ficam por toda vida do hospedeiro protegidos pela ação do sistema imunológico. É explicado sobre o ciclo de vida desses parasitos, que os felinos não imunes podem se infectar quando ingerem oocistos, taquizoítas e bradizoítas (se reproduzem nos tecidos do organismo), o ciclo sexual se divide em duas fases, a merogonia que é assexuada e a gamogonia que é sexuada. O Autor apresenta as alterações comportamentais induzidas por parasitos, explicando que os parasitas sobrevivem através das exploração de seus hospedeiros, e para isso eles tiveram que evoluir adaptações ao mesmo modo que os hospedeiros evoluíram contra adaptações para se defenderem dos parasitos, uma das adaptações do parasitas é a manipulação dos comportamentos dos hospedeiros, principalmente dos intermediários, que eles acabam por ir em direção dos hospedeiros definitivos como acontece com os ratos e os gatos, formigas e ovelhas, estes que são citados no texto. É demonstrado que os antipsicóticos estabilizadores de humor são significativamente eficazes para o tratamento de alterações comportamentais. Além disso o autor relaciona o Toxoplasma gondii com casos de esquizofrenia (com base nos estudos disponíveis da literatura), onde o T. gondii irá influenciar no desenvolvimento do cérebro do fetos, além de outros insultos ambientais que irão favorecer essa condição, os estudos basicamente demonstram um aumento dos anticorpos anti- T.gonii em mulheres gravidas e sua prole acabou por desenvolver a esquizofrenia na fase adulta, por causa das complicações obstétricas relacionadas ao parasito que favorecem a esquizofrenia. Desse modo o autor apresenta outra afirmações baseadas em estudos científicos sobre atividades no SNC que o T.gondii afeta como, a memória operacional, as funções executivas, a impulsividade e os fatores de personalidade, a relação destas alterações acabem se correlacionando com a esquizofrenia que consequentemente se relaciona com a infecção com Toxoplasma. O objetivo do estudo e avaliar se a infecção por Toxoplasma gondii resulta nas alterações apresentadas anteriormente e também busca determinar o efeito de antagonistas dopaminérgicos em reverter estas alterações em ratos. Em geral o artigo consegue disseminar informações claras relativamente bem estruturadas e com coesão, de forma que a mensagem a ser repassada ao leitor consegue ser compreendida com clareza, assim o leitor consegue relacionada a importância deste parasito na Medicina humana e na Medicina Veterinária em âmbito mundial, se tratando de um estudo que proporciona condições favoráveis para a compreensão da problemática sobre o Toxoplasma gondii.

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