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Estruturas da Personalidade

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O conflito intrapsíquico é um conflito entre desejos
sexuais e forças inibidoras, característica da
resistência em todo processo analítico.
Pulsão, conceituada como sendo o 
representante psíquico dos estímulos somáticos.
Seus componentes:
 Fonte, força(ponto de vista econômico), finalidade e 
objeto.
Sobre conflitos vamos ter o seu aparecimento
quando um desejo sexual do sistema Ics se depara
com os padrões morais e realísticos do sistema
Pcs, que é o sistema que se encarrega da inibição
do desejo sexual que venha a ser tomado como
ofensivo.
Sendo bem sucedida a inibição, consegue-se por
algum tempo, solucionar o conflito.
SISTEMAS (Espaços ou lugar)
A teoria de Freud, uma descoberta
importantíssima, apresenta a mente humana
dividida em sistemas a partir de duas posições
para seus conteúdos:
1. a de não estarem acessíveis à consciência:
inconsciente.
2. a de estarem acessíveis à consciência:
consciente.
Os três espaços na teoria topográfica são:
1. Inconsciente;
2. Pré-consciente;
3. Consciente.
O que é o Insconsciente?
 Ser uma grandiosa fonte dotada de energia
inconsciente,
 Ser absolutamente livre.
O Inconsciente designa a parte mais arcaica do
aparelho psíquico, onde, por meio de uma
herança genética, existem pulsões – quando
essas nunca emergem nos sistemas consciente e
pré-consciente, elas são consideradas como
repressões primárias – acrescidas das respectivas
energias e com protofantasias.
O Inconsciente também consiste num depósito
de representações secundárias, as quais
chegaram a emergir sob forma disfarçada no
consciente (sonhos ou sintomas) e voltam a ser
reprimidas para o Inconsciente.
Características do Sistema Inconsciente
 Serem os seus elementos inacessíveis à
consciência;
 Funcionar de acordo com as regras do processo
primário;
 Serem os seus resíduos mnésicos não-verbais;
 Operar nos termos do princípio do prazer;
 Estar relacionado com a vida instintual;
 Caracterizar-se por uma caráter infantil;
 Ser atemporal.
Uma função que opera no sistema
Inconsciente e que representa uma
importante repercussão na prática clínica é
que ela contém as “representações de coisa”
“...o inconsciente é constituído
historicamente no curso da vida do indivíduo
e, mais precisamente, durante a sua infância.”
Jean Bergeret
Sistema Pré-consciente
O sistema Pcs compreende os elementos
acessíveis à consciência.
Refere-se a conteúdos que não se encontram
presentes no campo atual da consciência o que
os torna descritivamente inconscientes, daí
dizer-se contar a mente co dois inconscientes:
um apenas descrito como tal e outro contendo
material totalmente desconhecido.
Um elemento do sistema Ics se torna
consciente quando, de forma indispensável,
primeiro se torne pré-consciente.
Vai realizar-se pela associação a resíduos
verbais correspondentes. Desta forma, os
elementos do Pcs, particularmente os
resíduos mnésicos pertencentes a este
sistema, são verbais por natureza.
Do seu conteúdo, pode-se inicialmente dizer
que, não presente no campo de consciência, ele
é, entretanto, acessível ao conhecimento
consciente. Ele pertence ao sistema dos traços
mnésicos e é feito de “representações de
palavras”.
Por representação entende-se aquilo que se
representa, o conteúdo de um pensamento, mas
também o elemento que representa um
fenômeno psíquico, que está ali em seu lugar.
A representação se distingue do afeto, que é a 
energia ligada a cada representação e cuja fonte é 
pulsional. No fundo uma representação é um traço 
mnésico mais ou menos investido afetivamente.
A representação de palavras é uma representação
verbal cuja qualidade seria, segundo Freud, antes
acústica. Ela se opõe à representação de coisas, que é
mais de ordem visual, como no sonho. A
representação de coisas só podem só pode chegar à
consciência (vigília) associada a um traço verbal.
É o processo secundário que caracteriza o
funcionamento dos sistemas consciente e
pré-consciente. E a característica principal do
processo secundário é que a energia não
circula livremente nele, que ela é previamente
ligada, que ela é assim controlada.
Sistema Consciente
Freud situou este sistema na periferia do
aparelho psíquico, entre o mundo exterior e
os sistemas mnésicos.
É encarregado de registrar as informações
oriundas do exterior e de perceber as
sensações interiores da série prazer-
desprazer.
O sistema Pc-Cs não conserva nenhum traço
duradouro das excitações que registra.
Paralelamente, esse sistema funciona em um registro
qualitativo, por oposição ao resto do aparelho
psíquico, que funciona segundo as quantidades.
Além da percepção das informações sensoriais
exteriores e a das sensações endógenas, o sistema
Cs é também a sede dos processos de pensamento
tanto dos raciocínios como de revivescências de
recordação. Ele tem também, o controle da
motilidade.
A percepção consciente é limitada a:
 Sensações provindas do mundo exterior;
 Sentimentos contidos no sistema Pcs (afetos,
emoções, repressões, pensamentos, lembranças,
angústias etc).
Um elemento do sistema Ics se torna
consciente quando recebe catexia, ou
hipercatexia, oriunda de duas fontes.
1. há de receber catexia pelo sistema Pcs, catexia
verbal que lhe pertença a mesma que lhe tenha
sido subtraída;
2. há de receber catexia de atenção do sistema Cs.
Catexia, é o somatório de energias mentais
investidas num processo ou representação
mental;
O aspecto do funcionamento mental que
tenha relação com a energia mental
empenhada em determinado momento
psíquico, é chamado de aspecto econômico
desse fenômeno.
A energia mental origina-se dos impulsos
instituais e impele a mente à atividade.
“Quando fazemos Psicanálise fundamentados apenas
na Teoria Topográfica, quando nos preocupamos
somente com o torna consciente o que seja
inconsciente, logo logo nos damos conta de que
estamos a nos preocupar, apenas com o que
aconteceu e nunca com o “aqui e agora” do Ego, o
que é fundamental pois foi esta estrutura quem fez
tudo acontecer em decorrência da multidão de
conflitos psíquicos experienciados: a ideia central na
clínica, é atentar-se para os conflitos à medida em
que, na sessão, vão se manifestando. Na verdade,
não sabe fazer Psicanálise aquele que não privilegia a
Teoria Estrutural.”
Uyratan de Carvalho
 O Id, diretamente relacionado com os
impulsos instintuais;
 O Ego, buscando um formato coerente e mais
organizado pela regulação e/ou oposição aos
impulsos exercendo, a duras penas, uma
função mediadora entre estes e as exigências
do mundo exterior.
Esta divisão exposta corresponde ao
funcionamento da mente em situações de
conflito.
Uma segunda divisão é criada pela Teoria
Estrutural dentro do Ego, são funções
classificadas de morais e que recebem o
nome Superego.
Assim, então, na 2ª tópica a mente é
dividida em três grupos de funções:
 Id
 Ego
 Superego
O Id
Do ponto de vista topográfico, o inconsciente,
como instância psíquica, virtualmente coincide
com o id, o qual é considerado o pólo
psicobiológico da personalidade,
fundamentalmente constituído pelas pulsões.
Sob o ponto de vista econômico, o id é a um só
tempo um reservatório e uma fonte de energia
psíquica. Do ponto de vista funcional, ele é
regido pelo princípio do prazer; logo, pelo
processo primário.
Do ponto de vista da dinâmica psíquica, ele
abriga e interage com as funções do ego e
com os objetos, tanto os da realidade
exterior, como aqueles que, introjetados,
estão habituando o superego com os quais
quase sempre entra em conflito, porém, não
raramente, o id estabelece alguma forma de
aliança e conluio com o superego.
O Ego
Para Freud o Ego desenvolve-se a partir Id, “no
princípio tudo era Id”, pela influência do mundo
externo e da necessidade de adaptação a ele.
Para os autores modernos, desde M. Klein,
predomina amplamente a convicção de que o ego
não se forma desde o Id, mas que ele é inato,
tem energia própria e, ainda que de forma
rudimentar, desde recém-nascido o ego do bebê
já está interagindo com a mãe.
O Egoé a principal instância psíquica, pois
funciona como mediadora, integradora e
harmonizadora entre as pulsões do Id, as
exigências e ameaças do Superego e as
demandas da realidade exterior.
Consideremos o Ego como uma conjunção de
três pontos de vista:
1. Como aparelho psíquico com funções essenciais para
relacionar-se adaptativamente coma realidade do
mundo exterior: percepção, pensamento, memória,
atenção, antecipação, discriminação, juízo crítico e
ação motora;
2. Sede e fonte de um conjunto de funções complexas,
na sua maior parte inconsciente, como é o caso da
produção de angústia, mecanismos de defesa,
fenômenos de identificações e formação de símbolos.
3. Como sede de representações que determinam a
imagem que o sujeito tem de si mesmo e que
estruturam o seu sentimento de identidade e de
auto-estima.
O Superego
Essa instância psíquica é entendida segundo
o significado da famosa frase de Freud de
que “o superego é o herdeiro do complexo de
Édipo”.
Está incluído na formação do superego os
valores morais, éticos, ideais, preconceitos e
crenças ditadas pela cultura na qual o sujeito
está inserido.
O Superego também se caracteriza por ser
quase totalmente de origem inconsciente, é
composto e ditado pelos objetos internos; o
seu maior efeito é o de ser um gerador de
culpas, com as consequentes angústias e
medos, e sua pressão excessiva no psiquismo
é a maior responsável pelos quadros
melancólicos e obsessivos graves.
A Teoria Estrutural chama a atenção para o
relacionamento genético entre as funções
egóicas nos primeiros anos de vida e os da
vida adulta.
Examinando-se as duas teorias aparece,
destacadamente, o conceito que estabelece
serem as energias libidinais e agressivas , o
que mantém similaridade entre as duas ante
o que se entende por energia mental:
1. Que esta pode ser livre ou refreada;
2. Que a capacidade de adiar a descarga cresce na
mesma medida do amadurecimento individual;
3. Que sendo refreada a energia mental, vai
aconte-
cer uma elevação no nível energético da mente,
fenômeno esse que permite um funcionamento
do
aparelho psíquico em termos de maior precisão
e
eficiência.
De acordo com as duas teorias, são os
conflitos intra-psíquicos que formam a base
de cada sintoma neurótico, bem como de
outros diversos sintomas, destacando-se a
importância dos conflitos que ocorrem entre
forças instituais e as anti-instituais da mente
e em ambas, a repressão e os agentes
psíquicos responsáveis pela repressão e pelo
recalque, que desempenham um papel
importantíssimo.
 Ambas as teorias são estritamente psicanalíticas,
tendo mais em comum entre si muito mais que
cada uma delas possa ter com qualquer teoria
não psicanalítica, que também trate da mente
humana.
 A Teoria Topográfica vai dividir o funcionamento
do aparelho psíquico como referido à questão da
acessibilidade de elementos instintuais e
primitivos à consciência, estes que não
conseguem acesso ao sistema Ics e que tais
elementos são regidos pelas regras do processo
primário.
DIAGNÓSTICO 
ESTRUTURAL DA 
PERSONALIDADE
O CONCEITO DE 
ESTRUTURA
(Arquivo base de Leila Cury Tardivo)
DIFERENÇAS E RELAÇÕES ENTRE DIAGNÓSTICO 
DESCRITIVO E O DIAGNÓSTICO ESTRUTURAL 
/DINÂMICO
(Gabbard, G.1998)DESCRITIVO
Curso linear direto
•Ênfase no diagnóstico – distinção nítida entre diagnóstico e
tratamento
•Paciente mais passivo: coopera com o médico
•Seleção de material relevante: interesse no sintoma e diagnostico
(interrupção quando chega a uma categoria)
ESTRUTURAL / PSICODINÂMICO
•Curso não linear (dado pelo paciente)
•Ênfase na relação: não nítida distinção entre diagnóstico e
tratamento ( paciente quer se tratar)
•Paciente mais ativo: não há nítida separação de papéis
•Vida intra-psíquica: parte fundamental dos dados
•Transferêncai e contra-transferência
DIFERENÇAS E RELAÇÕES ENTRE 
DIAGNÓSTICO DESCRITIVO E O DIAGNÓSTICO 
ESTRUTURAL /DINÂMICO
(Gabbard, G.1998)
PROPOSTA:
Dois objetivos: chegar a um diagnóstico descritivo e a um
psicodinâmico
A partir da descrição dos sintomas: chegar a um estudo das operações
defensivas do paciente (Kernberg, 1985)
Diagnóstico descritivo: planejamento da medicação
Diagnóstico dinâmico: sentido da medicação/ problemas na adesão
Diagnóstico dinâmico: importante não só para psicoterapia ( mas em
todo o planejamento terapêutico)
IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO
Desde o início da Psicanálise :Freud/Klein
IMPORTANTE:
ESPECIFICIDADE DO PSICODIAGNÓSTICO 
ESTRUTURAL
Concepção de Ciência:
POSITIVISTA SUJEITO OBJETO
PROPOSTA: SUJEITO SUJEITO
ESTRUTURAS DE PERSONALIDADE
Bergeret, 1974
Diz respeito a angústias, defesas e fantasias não
diretamente acessíveis à consciência
Definições :
Modo de organização permanente mais profundo do
indivíduo, aquele a partir do qual desenrolam-se os
ordenamentos funcionais ditos “normais” bem como, os
aspectos da morbidade;
Sintomatologia : funcionamento mórbido de uma estrutura
quando esta se descompensa.
Cada estrutura é produto do alcance e da realização de
determinadas etapas do desenvolvimento psico emocional
ASPECTOS ESSENCIAIS
Principais critérios para a psicoterapia ?
Três organizações estruturais: organização de
personalidade neurótica , peversa e psicótica.
Organização estrutural desempenha a função de
estabilizar o aparato mental (mediando fatores
etiológicos e as manifestações comportamentais
diretas da doença).
DIAGNÓSTICO ESTRUTURAL: 
CRITÉRIOS
(Kernberg, 1995)
Critérios dominantes em relação a:
1 – grau de integração da personalidade
2 – tipos de defesas
3 – capacidade de testar a realidade
CRITÉRIO ESTRUTURAL NEURÓTICA PEVERSA/Boderline PSICÓTICA
INTEGRAÇÃO DA
IDENTIDADE
Representação do self e do objeto são claramente
delimitadas
Difusão de identidade aspectos contraditórios do self e dos
outros são mal-integrados e mantidos separados
Representações do self e do
objeto sãomal-delimitadas
ou então há uma identidade
delirante
OPERAÇÕES
DEFENSIVAS
Recalcamento de defesas
de alto nível formação
reativa anulação,
racionalização,
intelectualização.
. As defesas protegem o paciente do conflito intrapsíquico. A
interpretação melhora o funcionamento
Principalmente a clivagem e as defesas de baixo nível
idealização primitiva, identificação projetiva , denegação,
onipotência, desvalorização.
As defesas protegem o
paciente da desintegração e
da fusão self-objeto. A
interpretação leva à
regressão
TESTE DA REALIDADE
Capacidade de testar a realidade é preservada , as origens
intrapsiquicas e as externas das percepções e estímulos.
Alterações ocorrem na relação com a realidade e nos
sentimentos sobre a realidade.
Existe capacidade de avaliar
o self e os outros
realisticamente e em
profundidade. A capacidade de testar a
realidade é perdida
DIFERENCIAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO DA 
PERSONALIDADE (Kernberg, 1995)
DIAGNÓSTICO ESTRUTURAL 
CRITÉRIOS (Bergeret)
1 – angústia predominante
2 - tipos de defesas
3- Pautas de relacionamento objetal
4 – grau de desenvolvimento libidinal
5 – relação com a realidade
INSTÂNCIA 
DOMINANTE NA 
ORGANIZAÇÃO
NATUREZA DO 
CONFLITO
NATUREZA DA 
ANGÚSTIA
PRINCIPAIS 
DEFESAS
ESTRUTURA 
NEURÓTICA
Superego Superego com 
Id
De Castração Recalcamento
ESTRUTURA 
PSICÓTICAS
Id Id Com A 
Realidade
De Fragmen
tação
Negação da 
Realidade
Desdobramento 
Do Ego
ESTRUTURAS 
LIMÍTROFES
Ideal de Ego Ideal de Ego 
Com
-Id
-Realidade
De Perda de 
Objeto
Clivagem dos 
Objetos
Forclusão
COMPARAÇÃO ENTRE AS LINHAGENS ESTRUTURAIS
(Bergeret, 1991)
ESTRUTURA DA CONDUTA
(Bleger)
Conduta uma totalidade organizada formando uma
unidade de experiência com uma unidade de significado.
Toda conduta é uma pauta específica de relação
interpessoal (objetal)
Cada individuo tem seu repertório de condutas, modos ou
estruturas
privilegiadas de comportamento.
Toda conduta, no momento em que se manifesta, é a
“melhor “ , no sentido de que é a mais ordenada e melhor
organizada que o organismo pode manifestarnesse
momento e é a que pode regular a tensão no máximo
possível para essas condições.
 SINTOMA NEURÓTICO DIFERENTE DE ESTRUTURA
NEURÓTICA
 SINTOMA: formações de compromissos entre
impulsos e defesas (exemplos: fobias, rituais
compulsivos;pensamentos obsessivos
 ESTRUTURA DE PERSAONALIDADE: Contexto onde
ocorre o sintoma (o sintoma vai se encarado de
forma diferente de acordo com a estrutura)
 ANGÚSTIA ORGANIZADORA DA ESTRUTURA
NEURÓTICA: CASTRAÇÃO: diferenciação eu-outro
(possibilidade de ser feliz)
 SINTOMA NEURÓTICO: Impulso censurável encontra
saída ou (descarga) substitutiva
 SINTOMA NEURÓTICO: exprime impulso e defesa
concomitantemente
 CASOS DE NEUROSE: vários mecanismos de defesa
para a formação de sintomas

 NEUROSE OBSESSIVA retirada da situação edipiana/
regressão
 HISTERIA E NEUROSE FÓBICA: SITUAÇÃO EDIPIANA
 NEUROSES
 Projeção
 Repressão – recalque
 Deslocamento
 Regressão parcial
 Introjeção 
 Isolamento
 Inibição
 Formação reativa
 Sublimação
 Negação (denegação)
 PSICOSES
 Identificação projetiva
 Divisão (ego)
 Renegação (forclusão 
realidade
 E parte do ego)
 Regressão total
 Identifcação introjetival
 Sintomas neuróticos;
 conflitos neuróticos
 Ansiedade
 Transferência neurótica
 Defesas: fóbicas, histéricas,
 obsessivas;paranóides
 Independência
 Capacidade de insight
 Identidade preservada
 Comunicação simbólica
 Amplitude do ego
 Ciúmes. Rivalidade
 sublimação
 Enfermidade orgânica
 Transferência 
psicótica/narcisismo
 Risco de perder-se
 Defesas:hipocondríacas;mel
ancólicas, perversas, 
identificações 
projetivas/introjetivas 
 Carência de insight
 Comunicação pré verbal
 Identidade:dispersão; 
ambiguidade; confusão; 
onirismo
 Restrição do ego
 Inveja 
 NEUROSES
 Funções de percepção e
 Discriminação da realidade
externa e psíquica
 Vínculos objetais
ncontinientes
 Juízo de realidade
 Manejo simbólico
 Progressiva aquisição de
sentido de realidade
 Repressão: mec. Adaptativo
 clivagem entre vida consc e
inconsc – Permeável – ego se
liga a fantasias e recordações
 PSICOSES
 Mecanismos violentos de
identificação projetiva
evacuativa
 Equação simbólica
 Pensamento concreto
 Domínio de mecanismos de
id. Projetiva hostil e
desorganizativa
 Ataques ao aparato psíquico
(Bion)
 Ataque a função psíquica
capaz de estabelecer ligação
com a realidade int. e ext. –
para evitar a dor,mas com
destruição do aparato
psiquico (Klein
NEUROSE: 
 aparato psíquico se organizou em função dos mec
adaptativos da repressão
 Fracassos: alterações parciais da resolução da situação
depressiva infantil
 Cada modalidade neurótica: distintos métodos
defensivos para evitar essa dor – dissociações e
parcializações do objeto
 Repressão – consc/inconsc – desenvolvimento do
pensamento simbólico – relações simbólicas com a
realidade
 Fracassos parciais: zonas de bloqueio e inibição de
funções
 CONFLITO CENTRAL: necessidade de instalar e reparar
ao objeto bom em luta com sentimentos ambivalentes
que ameaçam essa conquista
PSICOSE
 Problema é muito anterior e muito mas grave
 CONFLITO CENTRAL: necessidade de
construir um aparato mental como único
meio de sair do “fechamento “ persecutório:
qualquer função é temida por despertar
consciência de dor e enfermidade - novos
ataques hostis
 Faltam pré condições mínimas para
estabelecer contato com a realidade ;
desenvolver vínculos e qualquer função de
síntese e integração
 Winnicott: ao lado da hereditariedade, também
o meio ambiente desempenha um papel
fundamental na formação das neuroses.
 Melanie Klein: valoriza não é tanto a adaptação
do indivíduo à realidade exterior - mas as
potencialidades de que dispõe para resolver
seus conflitos.
 Neurose pode ser considerada:
 um simples sintoma
 um complexo de sintomas
 uma fase de desenvolvimento
 como um processo.
 do período evolutivo da criança
 de suas capacidades 
 das possibilidades que lhe são oferecidas
 das condições dos pais.
 À biografia da criança
 Sentido na organização da personalidade
 De acordo com a labilidade e rigidez
 Capacidade para supera-lo (sintoma)
 Freud:
Por que a guerra (1933[1932])
O Mal-estar na civilização (1930 [1929])
 Outros autores:
Ler Freud (Quinodoz, Jean-Michel, 2007)
Estruturas e Clínica Psicanalítica (Joel Dor,1991)
Como Trabalha um Psicanalista (J.D.NASIO)

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