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TCC - LÚDICO PRONTO

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2
CENTRO UNIVERSITÁRIO PLANALTO DO DISTRITO FEDERAL - UNIPLAN
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
LAURA FERNANDA DE SOUSA BATISA – UL19203149
NEUZIRENE ALMEIDA NASCIMENTO – UL19207232
PATRICIA QUEIROZ DA SILVA – UL19207615
RAFAEL ALVES GONÇALVES – UL19206154
VALTERVAN ALVES DE SOUSA – UL19209696
A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL: JOGOS, BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS NO COTIDIANO ESCOLAR 
Araguaína – Tocantins 
2022
LAURA FERNANDA DE SOUSA BATISA – UL19203149
NEUZIRENE ALMEIDA NASCIMENTO – UL19207232
PATRICIA QUEIROZ DA SILVA – UL19207615
RAFAEL ALVES GONÇALVES – UL19206154
VALTERVAN ALVES DE SOUSA – UL19209696
A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL: JOGOS, BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS NO COTIDIANO ESCOLAR
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Licenciatura em Pedagogia, do Centro Universitário Planalto do Distrito Federal – UNIPLAN, como requisito parcial para a obtenção do título de pedagogo.
Orientador (a): Me. Fernando Pereira de Sousa
Araguaína – Tocantins
2022
	UNIDADE:
	UNIP – 13 DE MAIO
	CURSO:
	LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
	DATA:
	//2022
	DATA DE ENTREGA DO TRABALHO E CD:
	
	TÍTULO DO TCC:
	A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL: JOGOS, BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS NO COTIDIANO ESCOLAR
	
	
	
	ATA DE APRESENTAÇÃO DA DEFESA DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
	Aprovação:
Coordenação Acadêmica UNIPLAN
	NOME:
	MATRÍCULA
	NOTA INDIVIDUAL
	NOTA COLETIVA
	1. LAURA FERNANDA DE SOUSA BATISTA
	UL19203149
	
	
	2. NEUZIRENE ALMEIDA NASCIMENTO
	UL19207232
	
	
	3. PATRICIA QUEIROZ DA SILVA
	UL19207615
	
	
	RAFAEL ALVES GONÇALVES 
	UL19206154
	
	
	4. VALTERVAN ALVES DE SOUSA
	UL19209696
	
	
	OBSERVAÇÕES:
	
	
________________________________________________
Prof. Me. Fernando Pereira de Sousa
Orientador
________________________________________________
Prof. Esp. 
Convidada
________________________________________________
Prof. Esp. 
Convidada
________________________________________________
Prof. Esp. 
Convidada
CIP - Catalogação na Publicação
A importância do lúdico na Educação Infantil: jogos, brinquedos e brincadeiras no cotidiano escolar/ Laura Fernanda de Sousa Batista...[et al.]. - 2022. 50f.
Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) apresentado ao Instituto de Ciência Humanas do Centro Universitário Planalto do Distrito Federal - UNIPLAN, Araguaína, 2021.
Área de Concentração: Ciências da Educação. Orientador: Prof. Me. Fernando Pereira de Sousa.
1.Educação Infantil . 2.Lúdico. 3.Ensino-aprendizagem. I.Batista, Laura Fernanda de Sousa. II. Sousa, Fernando Pereira de .
Elaborada pelo Sistema de Geração Automática de Ficha Catalográfica da Centro Universitário Planalto do Distrito Federal - UNIPLAN com os dados fornecidos pelo(a) autor(a).
Dedicamos primeiramente a Deus, e em especial toda nossa família que sempre nos apoiaram nessa jornada acadêmica. 
AGRADECIMENTOS
Se hoje comemoramos uma conquista, está se deve aqueles que estiveram ao nosso lado em todos os momentos, que fizeram de nossos objetivos, sua própria luta. Ninguém triunfa sem ajuda e o melhor é poder compartilhar cada vitória e dividi-la com quem amamos. 
A Deus, essência da vida, a própria vida. O sentido da existência, a própria existência, obrigado por nunca solta minha mão mãe e por me proporcionar sabedoria. 
Mãe, minha cumplice a conquista de hoje dedico a você, na tentativa de retribuir, de forma singela, tudo o que fez por mim. 
A você meu esposo, que ofereceu o melhor que você pode me dar, através de seu olhar de apoio, de sua palavra de incentivo, de seu gesto de compreensão e sua atitude de segurança, mesmo quando nos veio sentimento de desânimo, sabemos que um simples obrigado é muito pouco perto da homenagem que vocês merecem meus professores. Quando olharem nossos serviços saibam que estamos expressando nossa mais sincera gratidão pela honra de termos sido seus alunos. 
Laura Fernanda de Sousa Batista
AGRADECIMENTOS
A Deus, por me permitir saúde e paz pois sem ele nada sou obrigada, meu senhor.
Ao Centro Universitário UNIPLAN, pela oportunidade de fazer o curso.
Aos meus professores pela dedicação e oportunidade, e que sempre estiveram dispostos a ajudar e contribuir para melhor aprendizado, não citarei nomes, mas agradeço a cada um que esteve e que estão. Obrigada
Agradeço a minha família, minha mãe e todos que me apoiaram até chegar a conclusão de meu curso. 
Por fim a todos que participaram dessa pesquisa, e pelo empenho dedicado a elaboração destes trabalhos.
Neuzirene Almeida Nascimento
AGRADECIMENTOS
Agradeço em primeiro lugar a Deus pela graça de chegar até aqui. 
Gostaria de agradecer também à minha família, amigos e principalmente meus filhos: Selina Kristini e Davi, por me acompanhar muitas vezes nas aulas. Mamãe ama vocês. 
Agradeço também aos professores pelo conhecimento compartilhado, pela paciência e comprometimento com a turma.
Patrícia Queiroz da Silva
AGRADECIMENTOS
Em primeiro lugar quero agradecer a Deus, que iluminou meu caminho durante essa caminhada e que ela possa renovar-nos para vencermos o medo e o cansaço e ajudai-nos em uma educação íntegra, ensina-nos a falar com sabedoria, educação e com amor, a pedagogia do diálogo e paz.
Agradecer a minha esposa que sempre me ajudou e incentivou, aos professores por ter compartilhado seus conhecimentos conosco e aos familiares e amigos.
	Rafael Alves Gonçalves
AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus porque sem ele nada somos. A universidade UNIPLAN, pela oportunidade de fazer o curso.
A todos os professores que por aqui fez parte foi início e por todos que aqui estão. pela oportunidade, e empenho para conosco alunos sempre prontos para nos ajudar a melhorar o aprendizado. Agradeço a cada um. Obrigado
Agradeço a minha família, minha mãe, amigos e todos. a chegar até a conclusão de meu curso.
Por fim a todos que participaram dessa pesquisa, e pelo empenho dedicado a
elaboração deste TCC.
Valtervan Alves de Sousa
“Nós não paramos de brincar por que ficamos velhos. Ficamos Velhos porque paramos de brincar.”
Georg Shaw
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	17
I-	O QUE A LITERATURA ELENCA SOBRE O ATO DE BRINCAR NA INFÂNCIA	19
1.1-	Os Jogos, brinquedos e brincadeiras	21
1.2	– Algumas considerações sobre a aprendizagem	25
II-	O LÚDICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL: ALGUMAS CONSIDERACOES	28
2.1-	Algumas considerações importantes sobre a Educação Infantil	30
2.2-	O lúdico e o processo de ensino aprendizagem	33
2.3-	O Papel do educador na utilização das atividades lúdicas	35
2.4-	Algumas sugestões de brinquedos e materiais para a Educação infantil	38
III.	METODOLOGIA	41
IV-	ARGUMENTAÇÃO E DISCUSSÃO	43
CONSIDERAÇÕES FINAIS	45
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	47
LISTA DE SIGLAS E ABREVIAÇÕES
CF – Constituição Federal 
PCN’s – Parâmetros Curriculares Nacionais
RCNEI – Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Classificação dos Jogos segundo Piaget	22
Tabela 2 - Principais funções do brinquedo	24
Tabela 3 - As dimensões do processo de ensino aprendizagem	26
Tabela 4 - modalidades e projetos de trabalho	32
Tabela 5 - O papel do educador na utilização das atividades lúdicas	35
Tabela 6 - Sugestões de brinquedos e materiais para a Educação Infantil	38
RESUMO
A presente monografia tem como finalidade analisar como o uso de brincadeiras e jogos na educação infantil podem contribuir de maneira significativa para socialização e aprendizagem significativa dos educandos. Está pesquisa retrata sobre a importância dos jogos, brinquedos e brincadeiras na Educação Infantil. A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica de cunho qualitativo, promovendo uma argumentação e discussão baseado em autores tais como: Friedmann (2012), Maluf (2008), Lima (2019), Froebel (1999), Pereira (2005), Whary (2006), Ribeiro (2013), Kishimoto(1999), Soares (2010), Almeida (2009) entre vários outros autores que abordam sobre a importância do lúdico na Educação Infantil., acrescenta-se que o presente estudo justifica-se por contribuir para o entendimento de como o lúdico pode contribuir de maneira positiva para a Educação Infantil. Onde foi possível realizar uma reflexão sobre como as atividades lúdicas infantis podem contribuir para o desenvolvimento do aluno.
Palavras chave: Educação Infantil; Lúdico; Ensino Aprendizagem. 
ABSTRACT
This monograph aims to analyze how the use of play and games in early childhood education can significantly contribute to the socialization and meaningful learning of students. This research portrays the importance of games, toys and games in Early Childhood Education. The methodology used was qualitative bibliographic research, promoting an argument and discussion based on authors such as: Friedmann (2012), Maluf (2008), Lima (2019), Froebel (1999), Pereira (2005), Whary (2006) ), Ribeiro (2013), Kishimoto (1999), Soares (2010), Almeida (2009) among several other authors that address the importance of play in Early Childhood Education., it is added that the present study is justified by contributing to the understanding of how play can contribute positively to Early Childhood Education. Where it was possible to reflect on how children's playful activities can contribute to student development.
Keywords: Early Childhood Education; Ludic; Teaching Learning.
INTRODUÇÃO
Toda criança gosta de brincar, e de se expressar através de brincadeiras do seu cotidiano, sejam elas realizadas sozinhas ou juntamente com outros crianças. Pode-se observar ainda que as crianças são incentivas a brincarem desde o seu nascimento, quando seus pais oferecem chocalhos, e outros tipos de brinquedos e brincadeiras adequados a sua idade. Nesse sentido, o brincar traz inúmeros benefícios para a criança, bem como influencia no desenvolvimento cognitivo, afetivo e social da criança.
Nesse contexto, vale ressaltar que os jogos e as brincadeiras, podem promover oportunidades a mediação no processo de habilidades motoras, expressão de sentimentos, além de ajudar no desenvolvimento da autonomia da criança, também auxilia na internalização de regras e na socialização. 
Nessa perspectiva, a presente pesquisa busca responder como os jogos e as brincadeiras infantis podem contribuir para o desenvolvimento infantil? Assim, o presente estudo resulta da reflexão acerca da importância da ludicidade na educação, uma vez que as brincadeiras e jogos oportunizam uma maior interação e participação nas atividades trabalhadas em sala de aula. 
Dessa forma a presente pesquisa tem como objetivo geral: Analisar como o uso de brincadeiras e jogos na educação infantil podem contribuir de maneira significativa para socialização e aprendizagem significativa dos educandos. E elencamos como objetivos específicos: identificar quais são as perspectivas dos professores em utilizar atividades lúdicas em sala de aula; investigar a relevância do lúdico no processo de desenvolvimento da criança e avaliar como o uso de brincadeiras e jogos podem contribuir de maneira significativa na concepção da interação e na construção de conhecimento da criança.
O trabalho foi desenvolvido a partir de uma pesquisa bibliográfica, onde utilizou-se fontes como: livros, publicações, periódicas, artigos científicos, impressos diversos, e materiais extraídos da internet onde Vergara (2006, p. 48) afirma que esse tipo “fornece instrumental analítico para qualquer outro tipo de pesquisa, mas também pode esgotar-se em si mesma”. 
Quanto a natureza da pesquisa, classifica-se como qualitativa, onde esse tipo de estudo possibilita tanto a compreensão como a interpretação do fenômeno (GONÇALVES, 2003).
O presente estudo foi estruturado em quatro capítulos, e foi baseado em autores tais como: Friedmann (2012), Maluf (2008), Lima (2019), Froebel (1999), Pereira (2005), Whary (2006), Ribeiro (2013), Kishimoto (1999), Soares (2010), Almeida (2009) entre vários outros autores que abordam sobre a importância do lúdico na Educação Infantil, onde para eles, a ludicidade na educação infantil, possibilita situações de aprendizagens que contribuem de maneira significativa para o desenvolvimento do educando, ou seja, por meio da brincadeira o professor pode alcançar os objetivos escolas.
I- O QUE A LITERATURA ELENCA SOBRE O ATO DE BRINCAR NA INFÂNCIA
A brincadeira existe a muito tempo na vida dos seres humanos, desde a antiguidade e ao longo do tempo histórico, e em todo o mundo, há evidencias de que o homem brincou. (FRIEDMANN, 2012). De acordo com Lima (2019),
Compreende-se que o ato de brincar faz parte do cotidiano de uma criança, tendo em vista que a mesma, desde de muito cedo, é inserida em situações de brincadeiras por parte dos seus familiares ou pessoas próximas, pois, toda e qualquer criança se diverte e também se expressa por meio do brincar. As brincadeiras fazem parte da cultura lúdica de toda e qualquer criança, uma cultura que está presente de forma significativa no seu cotidiano e contribui de modo relevante para o seu desenvolvimento interpessoal (LIMA, 2019, p. 13).
Nesse sentido, a autora comenta que toda criança gosta de brincar de diferentes formas e modos, e também a partir de diferentes brinquedos. Assim pode-se dizer que o ato de brincar se faz presente diretamente na vida de uma criança. Sobre isso, o autor Dias (2003) pondera que existem diferentes motivos para o brincar, desde a sensação do prazer que o lúdico proporciona até mesmo a importância para o desenvolvimento cognitivo, motor, afetivo, e social da criança. E é justamente por meio do ato de brincar que a criança exprime suas vontades e desejos. 
Nesse contexto, vale enfatizar que a brincadeira é um comportamento que se faz presente em toda classe social, e em todas as gerações, 
estando interligado ao cotidiano de cada pessoa, pois, o brincar é um meio em que todos, consequentemente, divertem-se, aprendem, socializam, comunicam, trocam experiências e desafiam uns aos outros e interagem, gradativamente, com o mundo ao seu redor. (LIMA, 2019, p. 14).
Assim, pode-se dizer que o ato de brincar algo muito importante na infância, pois é por meio das brincadeiras que a criança consegue desenvolver-se, representar o mundo externo a ela por meio de brincadeiras de faz de conta, aprende regras, desenvolve a coordenação motora, entre vários outros aspectos positivos. Vejamos o que Froebel (1999) fala sobre a brincadeira: 
[...] A brincadeira é uma atividade espiritual mais pura do homem neste estágio e, ao mesmo tempo, típico da vida humana enquanto todo – da vida natural/interna do homem e de todas as coisas. Ela dá alegria, liberdade, contentamento, descanso externo e interno, e paz com o mundo (...) A criança que brinca sempre, com determinação autoativa, perseverando, esquecendo sua fadiga física, pode certamente tornar-se um homem determinado, capaz de auto-sacrifício para a promoção de seu bem e dos outros... O brincar, em qualquer tempo, não é trivial, é altamente sério e de profunda significação” (Kishimoto, 1999, apud Froebel, p.23).
Assim, o ato de brincar pode proporcionar à criança a capacidade de ela expressar sua personalidade, quando ela imita situações da vida real, nas brincadeiras. Além disso, a criança interage com o próximo criando relações e aprendendo a compreender e a respeitar os limites do outro.
Sobre isso, Kishimoto (2008) aborda que o brincar contribui de maneira significativa para a aprendizagem da linguagem, pois para interagir com o próximo na brincadeira, a criança precisa utilizar-se da linguagem para realizar a ação de brincar. Nesse contexto, Lima (2019, p. 14) pondera que 
a criança é capaz de desenvolver as suas habilidades e aprendizagem de forma eficaz se antes ela passar por situações de brincadeiras, pois, o momento do brincar também é considerado como uma oportunidade de desenvolvimento, permitindoa aprendizagem não só da linguagem como também de habilidades motoras e do sujeito, como um todo (LIMA, 2019, p.14).
Assim, os pais e os educadores devem compreender os inúmeros benefícios que o ato de brincar pode trazer na educação infantil, possibilitando assim a aprendizagem de maneira significativa, uma vez que brincando também se aprende. Silva (2012), elenca que as brincadeiras e os jogos são imprescindíveis no desenvolvimento da criança, tornando-se atividades apropriadas no processo de ensino e na aprendizagem significativa dos conteúdos curriculares. Pois, permite o exercício da concentração, da atenção e da produção do conhecimento.
Diante do exposto, vale ressaltar que as atividades lúdicas além de divertir a criança, acaba proporcionando descobertas através de estímulos propostos pelos educadores que institui regras para desenvolver os jogos e brincadeiras na sala de aula. De acordo com Pereira (2005), 
As atividades lúdicas são muito mais que momentos divertidos ou simples passatempos e, sim, momentos de descoberta, construção e compreensão de si; estímulos à autonomia, à criatividade, à expressão pessoal. Dessa forma, possibilitam a aquisição e o desenvolvimento de aspectos importantes para a construção da aprendizagem. Possibilitam, ainda, que educadores e educando se descubram, se integrem e encontrem novas formas de viver a educação (PEREIRA, 2005, p. 20).
Analisando a fala do autor, pode-se dizer que a prática de atividades lúdicas na sala de aula, pode ajudar no processo de aprendizagem da criança, pois o brincar pode desenvolver a atenção, a memorização e imaginação da criança. E sem dúvidas o ato de brincar se torna imprescindível na educação infantil.
1.1- Os Jogos, brinquedos e brincadeiras
Os jogos são excelentes recursos que auxiliam no desenvolvimento integral da criança, onde está inserido de maneira natural no cotidiano da criança e auxilia no desenvolvimento físico, mental e intelectual. Além disso, os jogos podem proporcionar momentos de prazer, socialização, imaginação e regras, tornando assim o processo de aprendizagem divertido e sem cobranças. De acordo com Nhary (2006),
O jogo se vincula ao prazer, a satisfação de estar junto, ao companheirismo, aos antagonismos (competição), as complementaridades (equipes), faz-se presente cotidianamente, sobretudo entre crianças, levando-nos no campo da educação a investigá-lo com um olhar sensível, capaz de compreendê-lo como fenômeno social e cultural onde o brincar/jogar faz parte do aprendizado dos indivíduos, levando-os a vivenciar emoções e situações próprias da natureza humana (NHARY, 2006.p.42).
Nesse contexto, o jogo tem um caráter de recurso de ensino, e para a criança é uma atividade do seu dia a dia. O papel do educador nesse processo, é o de organizador da sala de aula como espaço lúdico, ou seja, é o educador que deverá selecionar os jogos que serão utilizados em suas aulas, e esses jogos, devem ser desenvolvidos com o intuito de desenvolver a aprendizagem dos educandos. 
Assim o professor dever planejar para que possa usar o jogo de maneira coerente para facilitar a transmissão de conhecimento. De acordo com Ribeiro (2013, p.2), 
O jogo apresenta sempre duas funções no ensino-aprendizagem. A primeira é lúdica, onde a criança encontra o prazer e a satisfação no jogar, e a segunda é educativa, onde através do jogo a criança é educada para a convivência social (RIBEIRO 2013 p.2)
Além disso, os jogos são capazes de estimular o raciocínio e a criatividade do aluno que muitas vezes satisfaz sua curiosidade através das regras que o jogo possui. Outro aspecto importante que vale salientar, é que os jogos tem o objetivo de oferecer oportunidade de satisfazer a curiosidade dos educandos, por meio da interação, diversão e raciocínio. 
Dessa forma, os jogos não podem ser vistos apenas como um meio de ocupar o tempo da criança ou como forma de recreação ou de livre interação, mas sim como um mecanismo facilitador para o desenvolvimento de diversas habilidades a serem desenvolvidas pela criança (LIMA,2019).
O jogo tem sido estudado e pesquisado continuamente por diversos autores, e no contexto educacional o jogo pode ser utilizado para auxiliar no desenvolvimento da criança. Nesse sentido, será apresentado a seguir, em uma tabela que evidencia a classificação dos jogos baseado no estudo de Friedman, sobre a classificação dos jogos de Piaget (1996):
Tabela 1 - Classificação dos Jogos segundo Piaget
	Jogo
	Características
	
a) Jogos de exercício sensório-motor
	É o primeiro a aparecer na vida das crianças, relaciona-se com atividade de prazer funcional e não de representação, coloca em ação comportamentos sem modificar suas estruturas, exercita-as pelo próprio prazer que encontra em seu funcionamento. Segundo Araújo (2000, p.62), “não tem por objetivo a aprendizagem em si, mas a formação de esquemas de ação, de condutas, de automatismo”.
	
b) Jogos simbólicos
	Jogos simbólicos: entre a idade de dois e seis anos, representam a diferenciação entre significantes e significados. São ficção ou imitação quando se transforma objetos ou no desempenho de papéis. Assinala a realidade. De acordo com Araújo (2000, p.63), suas características do jogo simbólico são “liberdade total de regras; desenvolvimento da imaginação e da fantasia; ausência de objetivo; ausência de uma lógica”. Cada tipo de jogo tem uma importância na aprendizagem em função dos seus objetivos e finalidades.
	
c) Jogos de construção
	para Kishimoto (2005, p.40) “os jogos de construção são considerados importantes, porque enriquecem a experiência sensorial, estimula a criatividade e o desenvolvimento das habilidades da criança”. Exploram e manipulam objetos, observando suas características e funcionalidade.
	
d) Jogos de regras
	Surgem entre a idade de quatro a sete anos e vai até os 12. De acordo com Araújo (2000, p.64), “[...] ao jogar de regras, as crianças assimilam a necessidade de cumprimento das leis da sociedade e das leis da vida” e as regras podem ser: a) Regras transmitidas: presentes nos jogos que se tornam institucionalizados, diferentes realidades sociais se impõem por pressão de sucessivas gerações (jogo de bolinha de gude); b) Regras espontâneas: são jogos de regras de natureza contratual e momentânea. Os jogos de regras, de acordo com Araújo (2000, p.67) originam da socialização “dos jogos de exercício simples ou dos jogos simbólicos e de uma socialização que comporta tanto relações entre indivíduos mais novos e indivíduos mais velhos como relações entre indivíduos de uma mesma geração”. 
Fonte: Friedman (1996), adaptado.
No que diz respeito ao brinquedo, ele é considerado como um objeto que a criança manipula livremente, ou seja, para a criança brincar não precisa seguir regras ou princípios como nos jogos. Para Brougére (2010, p. 69) 
Através do brinquedo, a criança entra em contato com um discurso cultural sobre a sociedade, realizado para ela, como é feito, ou foi feito, nos contos, nos livros, nos desenhos animados. São produções que propõem olhar sobre o mundo, olhar que leva em conta o destinatário especial, que é a criança. Nesse aspecto a especificidade do brinquedo está no fato de ter volume, de propor situações originais de apropriação e sobretudo em convidar a manipulação lúdica. (BROUGÉRE, 2010, p.69)
Analisando a fala do autor, pode-se entender que os brinquedos são usados para desenvolver atividades de imitação, ou seja, as crianças em sua grande maioria brincam de faz de conta usando realidades vivenciadas no seu dia a dia. Moreira (1994) pondera que 
O brinquedo é o objeto real ou imaginário que antecipa os dados da realidade. Normalmente visto pelos adultos como sinônimo de divertimento, de entretenimento ou atividade de descarga de energias, o brinquedo oferece à criança algo, além disso, pois representa uma fonte de conhecimento, de satisfação e uma fonte de acesso ao imaginário (MOREIRA, 1994, p.53).
 Assim, o brinquedo se torna um importante recurso para o educador usar na sala de aula, pois os brinquedospodem estimular a representação e a expressão de imagens que imitam a realidade, onde por meio da utilização dos brinquedos, os educandos enriquecem o processo de aprendizagem e priorizam o desenvolvimento cognitivo. Neste sentido o professor deve buscar maneiras de inserir o brinquedo de maneira divertida na aula, para que assim a criança se envolva mais nas atividades de sala de aula. Ao analisar as abordagens de Kishimoto (1999), foi possível construir uma tabela que apresenta as principais funções do brinquedo, confira a tabela 2 a seguir:
Tabela 2 - Principais funções do brinquedo
	FUNÇÃO
	CONSIDERAÇÕES
	
Função lúdica
	o brinquedo propicia diversão, prazer e até desprazer, quando escolhido voluntariamente. A ludicidade é uma necessidade do ser humano em qualquer idade e não pode ser vista apenas como diversão. O desenvolvimento do aspecto lúdico facilita a aprendizagem, o desenvolvimento pessoal, sócio-cultural, colabora para uma boa saúde mental, prepara para um estudo interior fértil, e facilita no processo de socialização, comunicação, expressão e construção do conhecimento.
	
Função Educativa
	o brinquedo ensina qualquer coisa que complete o indivíduo em seu saber, seus conhecimentos e sua apreensão do mundo. Na função educativa o brinquedo é utilizado de forma prazerosa, porque as crianças aprendem brincando. Elas descobrem, inventam, aprendem, desenvolvem inúmeras habilidades, como a criatividade, a autonomia, a socialização, a linguagem, a curiosidade, a concentração e o raciocínio lógico. É através dele que são fortalecidos os laços de confiança entre as crianças e o professor.
Fonte: Kishimoto (1999), adaptado.
Analisando a tabela, pode-se perceber que o brinquedo é um importante instrumento lúdico que pode ser usado em sala de aula com o intuito de promover a aprendizagem significativa do aluno, além disso, através do brinquedo, a criança exercita as capacidades de representar o mundo e de distinguir as pessoas.
Outro ponto que vale mencionar é sobre as brincadeiras no contexto educacional, pois as mesmas podem despertar a curiosidade, a concentração, a atenção, a motivação e a criatividade no educando. Segundo o Referencial Curricular para a Educação Infantil (1998, p.25) “as brincadeiras que compõem o repertório infantil e que variam conforme a cultura regional apresenta-se como oportunidades privilegiadas para desenvolver habilidades no plano motor”.
Soares (2010), pondera que 
O ato do brincar traz muitos benefícios para quem participa dessa atividade, pois, contribui para o desenvolvimento físico, social, intelectual, respeito ao outro, a criança supera os desafios através da brincadeira ou jogo, além disso, os educando aprendem a serem cooperativos, aprendem regras, a lidar com seus limites, enfim, não é somente uma atividade que proporciona alegria, prazer, divertimento, direta ou diretamente está trabalhando na formação do sujeito, para que ele aprenda a conviver com os outros, a respeitar, a aceitar as pessoas que são diferentes, independente que tenham ou não alguma deficiência (SOARES 2010 , p. 12).
Quando a criança brinca, automaticamente ela entra no mundo da imaginação e assim ela pode aprender de maneira prazerosa e sem frustações, pois ela favorece a criança ricas experiencias que as levam a conhecer o novo, a resolver conflitos e vivenciar o mundo e suas regras. 
Nesse sentido, vale ressaltar que tanto os jogos, quanto os brinquedos e as brincadeiras, podem ser utilizados na sala de aula como uma metodologia capaz de promover o desenvolvimento do educando (LIMA,2019).
1.2 – Algumas considerações sobre a aprendizagem
Para tratar do lúdico na Educação Infantil, faz-se necessário compreender o que é de fato a aprendizagem, pois é por meio da aprendizagem que o individuo se desenvolve, Macedo, Petty e Passos (2005) elencam:
“O que significa a aprendizagem? Propomos igualmente que consideremos as diferentes partes que compõem essa palavra: a + prendis + agem. O sufixo – agem que substantiva o verbo a + prender. Prender é o mesmo que atar, fixar, pregar em seu correspondente etimológico – apreender – significa abarcar com profundidade, compreender, captar. O prefixo a (ad.) indica aproximação, movimento em direção a” (MACEDO, PETTy e PASSOS, 2005, p.10).
Assim, pode-se dizer que a aprendizagem, é o processo de assimilar conhecimento, onde para que isso possa acontecer, faz-se necessário que o indivíduo se envolva na contextualização. Dessa forma, no contexto pedagógico, deve-se considerar o educando como um todo e não com aspectos de construção do saber parcelado. Observe o que o Módulo 5 (2003, p. 35) comenta: 
“...O processo ensino-aprendizagem, é um processo multidimensional e, mais ainda complexo. Isso quer dizer que as dimensões desse processo não estão simplesmente relacionadas entre si, mas formam novas sínteses, novas formas de organização que representam processo qualitativamente novos, não explicáveis pela soma mecânica das dimensões...” “...As dimensões do processo de ensino aprendizagem são: cognitivo-intelectual, afetivo-relacional, personológica, criativa e avaliativa.” (MÓDULO, 5 p. 35 2003)
Na tabela 3, é possível verificar as dimensões dos tipos de aprendizagem de maneira sucinta para maior entendimento conceitual: 
Tabela 3 - As dimensões do processo de ensino aprendizagem
	Dimensão
	Características
	
Cognitivo-intelectual
	Centra-se na auto-valorização do saber, onde desconsidera os aspectos psicológicos e afetivos e sim a retenção do saber através da repetição, considerando a quantidade, o lado cognitivo.
	
Afetivo-relacional
	deixa de lado o valor excessivo do conhecimento e alia as emoções ao conhecimento, proporcionando uma aprendizagem qualitativa.
	
Personológica
	não descarta o afetivo, porém não o vê como único, alia a auto-estima, a segurança, interesse e motivação, fortalecendo o ser humano no processo do aprender.
	
Criativa
	por sua vez preocupa-se com o desenvolvimento criativo, deixando o aluno expressar o conhecimento de forma artística, prazerosa e significativa.
	
avaliativa
	se faz necessária no processo contínuo do ensino aprendizagem, desde que não vise a classificação e soma dos conhecimentos.
Fonte: Módulo 5, 2003, adaptado.
 
Ao analisar a tabela acima, pode-se compreender então que a aprendizagem significativa é quando o indivíduo age e interagem perante novos conhecimentos, ou seja quando ele passa a fazer uso desses conhecimentos no seu dia a dia. Dessa forma, o Módulo 5 (2003, p.27) aborda que: 
“...a continuidade do processo de ensino e o posicionamento ativo do professor, na identificação do conhecimento prévio, assim como na forma de apresentar os novos conhecimentos de modo que sejam assimilados dentro da estrutura do aluno em relação a matéria.” (MODULO 5. p.27)
Isso significa então dizer que uma das principais características da aprendizagem, é a interação: conhecimento prévio/novos conhecimentos, onde a aprendizagem ocorre de forma harmoniosa e o educador passa a ser apenas o mediador desse processo. 
II- O LÚDICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL: ALGUMAS CONSIDERACOES
Os estudos voltados para o lúdico, tem se tornando crescente no Brasil, onde os estudiosos têm buscado compreender como a ludicidade pode contribuir de maneira significativa para as práticas de ensino, promovendo assim o desenvolvimento infantil, Lima (2019) comenta que o lúdico tem servido para argumentar que é possível sim, aprender e ao mesmo tempo brincar.
 Nesse contexto, vale ressaltar que o termo lúdico para o autor Ferreira (1986) traz duas significações para o termo lúdico, “relativo a jogo ou divertimento” e “que serve para divertir ou dar prazer”. O lúdico é um adjetivo masculino com sua origem no latim ludus; após vários estudos e pesquisas voltados para essa prática a palavra em si evoluiu, passou a levar em consideração as pesquisas em psicomotricidade, de modo que deixou de ser considerado apenas o sentido do jogo. O lúdico faz parte da atividade humana, sendo caracterizado por possuir uma funçãoclara, ser espontâneo e satisfatório. Almeida (2009) pondera que: 
A evolução semântica da palavra "lúdico", entretanto, não parou apenas nas suas origens e acompanhou as pesquisas de Psicomotricidade. O lúdico passou a ser reconhecido como traço essencial de psicofisiologia do comportamento humano. De modo quea definição deixou de ser o simples sinônimo de jogo. As implicações da necessidade lúdica extrapolaram as demarcações do brincar espontâneo (ALMEIDA, 2009, p.1).
Analisando a fala da autora se pode observar que a atividade lúdica envolve o entretenimento onde não importa somente o resultado da atividade, mas o divertimento, o prazer e a interação dos participantes, além disso, o lúdico envolve: jogos, brinquedos, brincadeiras, músicas, danças e representações artísticas, e somado a tudo isso, a aprendizagem. Dias (2019, p.18) pondera que 
Ao tratar a compreensão e a importância da ludicidade como um todo, destacamos a sua importância para o ambiente escolar, ao mesmo tempo, em que é propício inserir atividades lúdicas a serem vivenciadas pela criança de modo livre e espontâneo, revendo os projetos educativos que necessite observar as necessidades sociais e pedagógicas dos que compõe a instituição de ensino, principalmente, as necessidades infantis. É obrigação da escola determinar os princípios básicos que orientam a suas ações pedagógicas, com uma filosofia definida em ações bem projetadas e executadas. Também é obrigação da escola proporcionar a criança, atividades que favoreçam o seu desenvolvimento de modo prazeroso e mais dinâmico, proporcionando-lhe também o despertar das suas habilidades.
O lúdico no contexto da educação infantil, é um instrumento que pode ser utilizado como um caminho para aprendizagem e a construção de conhecimento através de brincadeiras, jogos e brinquedos, porém, vale ressaltar que o lúdico como prática educativa, além de facilitar o vínculo entre a aprendizagem e a construção do conhecimento, também pode diminuir as possíveis resistências que muitos educandos têm em aprender. (DIAS, 2019). Vale ressaltar que as atividades lúdicas não se limitam apenas a inserção de jogos, brinquedos ou brincadeiras na sala de aula, mas pode envolver qualquer outro tipo de atividade que seja livre e capaz de promover momentos de prazer ao educando.
Assim, a utilização de jogos, brinquedos e brincadeiras na educação infantil, facilita as possibilidades de as crianças aprenderem com mais facilidades, sem contar que por meio do lúdico, a criança consegue se expressar melhor e interagir com outras crianças. Portanto, é suma importância, que os educadores se apropriem do uso de jogos e brincadeiras nas suas aulas, promovendo assim um ensino mais dinâmico, prazeroso e significativo para seus educandos. De acordo com a autora Gomes (2009, p.18): 
No Ensino Fundamental I, o lúdico dá espaço ao saber sistematizado, e temos o exemplo claro de que a atividade lúdica fica isolada do contexto de sala de aula. O brincar fica para a hora do recreio, onde a criança se movimenta, fala espontaneamente, expõe sua ansiedade e agressividade. As aulas de educação física, tão queridas e esperadas pelas crianças, também fazem parte desse momento lúdico na escola. Com o tempo, a própria criança passa a ver essa disciplina como momento de lazer, despido de qualquer caráter sério e educativo. (GOMES, 2009, p.18)
Assim as atividades lúdicas, podem ser consideradas as principais vias de aprendizagem e comunicação da criança com o mundo. E nesse sentido, é de suma importância que os jogos, os brinquedos e as brincadeiras estejam presentes no processo de evolução dessa criança, dentro do ambiente escolar, servindo como suportes no processo educativo. 
Portanto, cabe ao educador e aos profissionais da educação, repensar suas práticas e valorizar o lúdico, como forma de dinamizar suas aulas e assim superar o ensino tradicional que ainda se faz presente no cotidiano de muitos educadores. Outro ponto que vale destacar, é que a escola precisa ser acolhedora, ou seja, ela precisa ser um ambiente alegre, receptivo, prazeroso e agradável para os educandos que ali frequentam. Nesse sentido os educadores necessitam de formações voltadas para as atividades lúdicas visando dar auxilio e suporte nas suas práticas pedagógicas, tornando assim sua prática mais prazerosa tanto para ele quanto para seus alunos.
Entretanto, o ato de brincar é de grande relevância na educação infantil, seja ele livre ou dirigido, no entanto, quando o educador promove atividades lúdicas dirigidas, ele consegue alcançar os objetivos que havia proposto aos seus educandos, tornando assim a aprendizagem mais significativa. 
Assim, a escola deve buscar promover o brincar livre apenas nos momentos de recreação e diversão, enquanto o brincar dirigido, deve ser utilizado na sala de aula, com intuito de promover a aprendizagem (LIMA, 2019).
2.1- Algumas considerações importantes sobre a Educação Infantil
 
A Educação Infantil durante muitos anos era vista com um caráter assistencialista, ou seja, os pais levavam seus filhos para a escola apenas para poderem ir trabalhar. Assim, por meio do art. 208 da Constituição da República Federativa do Brasil, em seu inciso IV, explicita que “[...] o dever do Estado com a educação será efetivado [...] mediante garantia de atendimento em creches e pré-escolas às crianças de zero a seis anos” (BRASIL, 1990). 
O conteúdo do dispositivo legal em causa é reafirmado no art. 53 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) sancionada em dezembro de 1996, e também pelas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (2009). Segundo Kuhlmann, (2003, p.469):
Pode-se falar de Educação Infantil em um sentido bastante amplo, envolvendo toda e qualquer forma de educação da criança na família, na comunidade, na sociedade e na cultura em que viva. Mas há outro significado, mais preciso e limitado, consagrado na Constituição Federal de 1988, que se refere à modalidade específica das instituições educacionais para a criança pequena, de 0 a 6 anos de idade.Essas instituições surgem durante a primeira metade do século XIX, em vários países do continente europeu, como parte de uma série de iniciativas reguladoras da vida social, que envolvem a crescente industrialização e urbanização (KUHLMANN, 2003, p.469).
A partir da Constituição Federal (CF), a criança brasileira passa a ser responsabilidade compartilhada, ou seja, a família, a sociedade e o Estado dever garantir seus direitos. E é justamente nesse contexto, que a Educação Infantil deixa de ser bondade e passa a ser um direito de todas as crianças de zero a seis anos. 
De acordo com Wiggers (2014), 
Esse conjunto de diretrizes legais destaca-se em relação às legislações anteriores. A Educação Infantil a ser oferecida em creches – para crianças de até três anos de idade – e pré-escolas – para crianças de quatro a cinco anos de idade – passa a constituir a primeira etapa da Educação Básica, tendo como finalidade o desenvolvimento da criança em seus múltiplos aspectos. Nota-se, assim, que as advertências dos autores das publicações em análise nesta pesquisa, no que tange ao caráter assistencialista e preparatório das ações desenvolvidas na Educação Infantil, são extremamente pertinentes, reafirmando, portanto, a necessidade de se romper com tal caráter, historicamente incorporado por este nível de educação, não apenas brasileira, mas também de outros países.
Nesse sentido, pode-se enfatizar que a Educação Infantil tem como finalidade buscar desenvolver o educando integralmente ate os cinco anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando assim a ação da família e da comunidade (BRASIL, 1996). Assim, de acordo com Programa Currículo em Movimento:
[...] a primeira etapa da Educação Básica, é oferecida em creches e préescolas, as quais se caracterizam como espaços institucionais não domésticos que constituem estabelecimentos educacionais públicos ou privados que educame cuidam de crianças de 0 a 5 anos de idade no período diurno, em jornada integral ou parcial, regulados e supervisionados por órgão competente do sistema de ensino e submetidos a controle social (BRASIL, 2009, Art. 5º). As creches e pré-escolas se constituem, portanto, em estabelecimentos educacionais públicos ou privados que educam e cuidam de crianças de zero a cinco anos de idade por meio de profissionais com a formação específica legalmente determinada, a habilitação para o magistério superior ou médio, refutando assim funções de caráter meramente assistencialista, embora mantenha a obrigação de assistir às necessidades básicas de todas as crianças (BRASIL, 2009, p.4).
Em se tratando da Educação, deve-se considerar que a Educação Infantil é de grande relevância para o processo de construção de conhecimentos nas crianças, visto que é nessa fase que o indivíduo está descobrindo o mundo. Outro ponto que vale ressaltar é que a Educação Infantil tem uma função pedagógica, um trabalho que toma a realidade e os conhecimentos infantis como ponto de partida e os amplia através de atividades que tem significado concreto para a vida das crianças, e simultaneamente asseguram a aquisição de novos conhecimentos. 
Diante disso é importante que o professor na Educação Infantil se atente com a disposição e aplicação das atividades contribuindo assim para o desenvolvimento da criança de 0 a 5 anos. De acordo com Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (1998, p.32) cabe
Ao professor individualizar as situações de aprendizagem oferecidas às crianças, considerando suas capacidades afetivas, emocionais, sociais, cognitivas assim como os conhecimentos que possuem dos mais diferentes assuntos e suas origens socioculturais diversas. Isso significa que o professor deve planejar e oferecer uma gama variada de experiências que responda, simultaneamente, às demandas do grupo e as individualidades de cada criança.
Ou seja, o educador deve considerar que as crianças são heterogêneas entre si, e que, portanto, cada uma possui ritmos de aprendizagens diferentes, assim o docente deve estar preparado para poder desempenhar sua função de maneira a alcançar a todos, outro ponto que vale mencionar, é que a Educação Infantil tem uma função pedagógica, ou seja, é um trabalho que toma a realidade e os conhecimentos infantis como ponto de partida e os amplia por meio de atividades que tem significado concreto para a vida dos educandos.
No que diz respeito a organização do trabalho pedagógico nessa etapa de ensino, ela deve ser orientada pelo princípio básico de tentar proporcionar à criança o desenvolvimento da autonomia.
 A seguir será apresentado uma tabela que destaca as três modalidades e projetos trabalho, baseado no Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (1998). 
Tabela 4 - modalidades e projetos de trabalho
	Modalidade
	Algumas considerações
	
Atividades permanentes
	São aqueles que respondem às necessidades básicas de cuidados, aprendizagem e de prazer para as crianças, cujos conteúdos necessitam de uma constância.
	
Sequência de atividades
	São planejadas e orientadas com o objetivo de promover uma aprendizagem específica e definida. São sequenciadas com o objetivo de oferecer desafios com graus diferentes de complexidade para que as crianças possam ir paulatinamente resolvendo problemas a partir de diferentes proposições.
	
Projeto de trabalho
	São conjuntos de atividades que trabalham com os conhecimentos específicos construídos a partir de um dos eixos de trabalho que se organizam ao redor de um problema para resolver ou um produto final que se quer obter. Possui uma duração que pode variar conforme o objetivo, o desenrolar de várias etapas, o desejo e o interesse das crianças pelo assunto tratado.
Fonte: Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil (Vol. 1, 1998), adaptado.
Analisando a tabela 3, é possível perceber a importância da Educação Infantil para o desenvolvimento da criança, uma vez que o professor sempre deve estar atento aos locais que as crianças mais gostam de brincar, suas brincadeiras favoritas e como estas brincadeiras podem desenvolver a criança. 
2.2- O lúdico e o processo de ensino aprendizagem
Em se tratando do brincar desenvolvido de maneira dirigida pelo professor, devem ser vistas como algo muito importante no contexto educacional, pois as atividades lúdicas são importantes ferramentas para o processo educativo, onde por meio dela o educando pode aprender de maneira prazerosa os conteúdos propostos pelo professor. Morais (2009) comenta que
A ludicidade na educação possibilita situações de aprendizagens que contribuem para o desenvolvimento, isto é, a brincadeira com a finalidade de atingir objetivos escolares, e também a forma brincar espontaneamente, evolvendo o prazer e o entretenimento, neste último o lúdico é essencial. (MORAIS, 2009, p. 8)
Nesse sentido, o Referencial Nacional para Educação Infantil enfatiza que 
Na instituição de educação Infantil pode-se oferecer as crianças condições para as aprendizagens que ocorrem nas brincadeiras e aquelas advinhas de situações pedagógicas intencionais ou aprendizagem de naturezas diversa, ocorrem de maneira ressaltar, porém, que essas aprendizagens, de natureza adversa, ocorrem de maneira integrada no processo de desenvolvimento infantil. (BRASIL,1998, p. 23)
Sendo assim, cabe ao professor propiciar e oportunizar momentos de brincadeiras na sala de aula que sejas ricas, prazerosas, lúdicas e educativos, ou seja, o professor deve ser o mediador das atividades lúdicas e também o planejador de tais atividades. 
A autora Lima (2019) pondera que se faz necessário que o docente compreenda o real sentido de se trabalhar com o lúdico nas suas práticas educacionais, onde ele deve buscar envolver todos os seus educandos em tais atividades, promovendo assim um ambiente adequado e apropriado para seus alunos. “Além dessas práticas, o educador necessita de formações que estabeleçam competências e os conscientizem sobre o modo correto de trabalhar tais atividades nos seus projetos de recursos pedagógicos” (LIMA, 2019, p.22).
Nesse contexto, o lúdico pode ser considerado como um importante método para o desenvolvimento do educando na educação infantil, segundo Almeida (2014),
O lúdico é tão importante para o desenvolvimento da criança, que merece atenção por parte de todos os educadores. Cada criança é um ser único, com anseios, experiências e dificuldades diferentes. Portanto nem sempre um método de ensino atinge a todos com a mesma eficácia. Para    poder    garantir    o   sucesso    do   processo   ensino-aprendizagem o professor deve utilizar-se dos mais variados mecanismos de ensino, entre eles as   atividades   lúdicas. Tais atividades    devem estimular o interesse, a criatividade, a   interação, a capacidade de observar, experimentar, inventar e relacionar conteúdos e conceitos. O professor deve-se limitar apenas a sugerir, estimular e explicar, sem impor, a sua forma de agir, para que a criança aprenda descobrindo e compreendendo e não por simples imitação. O espaço para a realização das atividades, deve ser um ambiente agradável, e que as crianças possam se sentirem descontraídas e confiantes (ALMEIDA 2014 p. 3).
Com isso, por meio das atividades lúdicas, o educador possibilita um crescimento permanente do conhecimento auxiliando o educando a ter confiança e assim aprender brincando, uma vez que essas atividades são instrumentos pedagógicos que podem auxiliar o processo de aprendizagem, pois a mesma acaba estimulando a criança a participar da aula. Vital (2009) diz que
As atividades lúdicas na educação infantil faz com que as crianças tenham capacidade desenvolvem o ato de explorar e refletir sobre a cultura e a realidade em que vive podendo incorporar e questionar sobre as regras e sobre seu lugar na sociedade, pois durante tais atividades elas podem superar a realidade, e muda-la por meio da imaginação (VITAL, 2009, p.11).
Analisando a fala do autor podemos concluir que as atividadeslúdicas são a essência da infância, pois ela é capaz de proporcionar a interação social, a criatividade e a imaginação do educando, contribuindo assim para o seu desenvolvimento intelectual, uma vez que essas atividades são extremamente dinâmicas, pois ao brincar, as crianças interagem entre si e com isso aprendem de maneira significativa, além de facilitar os processos de socialização, comunicação, expressão e construção de conhecimento (SANTOS, 2002).
Para Lima (2019), 
A educação lúdica reforça o pensamento dinâmico no processo de aprendizagem, precisando ser reelaborado a cada nova situação, pelo próprio educador. Dessa forma, todas as estratégias são importantes em torno do processo lúdico, sendo um recurso mediador no processo de ensino aprendizagem, enriquecendo a dinâmica das relações sociais em sala de aula (LIMA, 2019, p. 23).
Nesse sentido, ao optar por trabalhar com o lúdico, o professor precisa realizar um planejamento rigoroso, com objetivos claros, e sempre considerando o público alvo, pois só assim ele conseguirá possibilitar o desenvolvimento e aprendizagem de seus educandos, onde por meio das brincadeiras e jogos, o educador poderá observar e constituir uma visão mais ampla do processo de desenvolvimento das crianças em conjunto e de uma em particular (BRASIL, 1998). Assim, o processo de compreensão da importância do lúdico no ambiente escolar e sobre a sua influência no processo de ensino/aprendizagem é de grande valia para o ensino.
2.3- O Papel do educador na utilização das atividades lúdicas
O professor tem um papel muito importante no que tange o desenvolvimento de atividades lúdicas em sala de aula, uma vez que ele deve desempenhar estratégias que despertem o interesse das crianças. Assim, o educador deve ministrar essas atividades de maneira que as prepare par saber competir de maneira saudável (SILVA, 2009). Assim, a partir do momento em que o professor utilizar os jogos como estratégia didática e não como uma distração, ele poderá contribuir para que o seu educando tenha a oportunidade de ter uma aprendizagem eficiente.
Nesse sentido, o professor precisa ter uma relação mediadora no processo de aplicação de atividades lúdicas e a prática pedagógica, para que assim possa ocorrer a aprendizagem significativa. Assim buscamos elaborar um quadro para apresentar o que alguns autores enfatizam sobre o papel do professor na utilização das atividades lúdicas na sala de aula. Veja a tabela 5 a seguir: 
Tabela 5 - O papel do educador na utilização das atividades lúdicas
	Autor (a)
	Considerações sobre o papel do professor na utilização das atividades lúdicas na sala de aula
	
Rocha (2017)
	O professor é o mediador entre as crianças e os objetos de conhecimento, organizando e proporcionando espaços e situações de aprendizagens. De acordo com Rocha, educar é acima de tudo uma inter-relação entre os sentimentos, os afetos e a construção do conhecimento dos educandos e o professor tem papel fundamental na sua formação e, em especial, na Educação Infantil.
	
Souza, Santos e Mattos (2019)
	Retrata o papel do educador nesse processo lúdico e ainda descreve os benefícios que o brincar proporciona. Para ele, espera-se oferecer uma leitura mais consciente acerca da importância do brincar na vida da criança. Assim, uma brincadeira pode desenvolver o raciocínio, a lógica, o emocional, o intelectual e o social.
	
Souza, Juvêncio e Cardoso (2019)
	O docente pode permitir que os alunos analisem os objetos, permitindo dessa forma que elas criem situações por meio das brincadeiras e dos jogos, como por exemplo, os jogos de encaixe, as fantasias, os fantoches, as caixas, entre outros jogos e brincadeiras que despertam a imaginação e a criatividade da criança.
	
Azevedo e Alves (2007)
	Reforçam em sua pesquisa não só a importância do professor em atividades lúdicas, mas também, do lúdico desde a formação inicial do pedagogo. Para eles tais resultados mostram que o trabalho centrado no lúdico, no ensino superior, pode se constituir como espaço de investigação científica, contribuindo para a formação de professores, em que percebemos que o lúdico, através da brinquedoteca pode ser um parceiro importante na educação das crianças e que para isso é essencial uma boa formação aos licenciandos.
Fonte: FREITAS; BECKER, 2020 (Adaptada).
Analisando a visão de cada autor citado no quadro 2, pode-se dizer que os educadores devem adaptar ao seu plano de aula o brincar como um ato atrativo e satisfatório na aprendizagem do seu educando, pois só assim poderá haver o desenvolvimento pleno da criança, pois é através dos jogos e brincadeiras, que a criança desenvolve o respeito mútuo, a cooperação e a interação social. 
Neste ínterim, cabe ressaltar ainda que por meio do lúdico é possível ainda promover uma alfabetização na prática educacional. Além disso, também foi possível perceber por meio da análise das falas dos autores do quadro 2, que o lúdico promove o rendimento escolar além do conhecimento, a oralidade, pensamento e o sentido.
Outro aspecto importante de mencionar é que o educador deve elencar em seu planejamento, os objetivos a serem alcançados por meio da brincadeira ou do jogo, pois sem estes, as brincadeiras e jogos apenas servirão para recreação não contribuindo assim para a formação do conhecimento dos educandos, isso significa dizer que o professor deve mediar o brincar com o aprender, ou seja, por meio do estímulo do educador, as crianças irão realizar as atividades e assim alcançara o desenvolvimento pleno. Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s) dizem que:
Cabe ao educador, por meio da intervenção pedagógica, promover a realização de aprendizagem com o maior grau de significado possível, uma vez que esta nunca é absoluta- sempre é possível estabelecer relação entre o que se aprende e a realidade, conhecer as possibilidades de observação, reflexão e informação (...). (BRASIL, 1997, p.53)
Em se tratando dos PCN’s, pode-se dizer que o educador deve realizar sua prática pedagógica de maneira que proporcione o desenvolvimento e a aprendizagem de maneira prazerosa e significativa, oferecendo assim uma educação de qualidade para os educandos. Os autores Schultz, Muller e Domingues (2006, p.5) abordam que:
Uma proposta lúdico-educativa torna-se um desafio à prática do professor, pois além de selecionar, preparar, planejar e aplicar os jogos, ele precisa participar no decorrer do jogo, se necessário jogar, brincar com as crianças, mas sempre observando, no desenrolar, as interações e trocas de saberes entre eles (SHULTZ; MULLER; DOMINGUES, 2006, p.5).
Nesse sentido, a interação entre os sujeitos desse processo, deve ser desenvolvida durante a prática das atividades lúdicas, onde vise despertar no educando a vontade de estar presente nesses momentos e assim desenvolver de maneira espontânea novos conhecimentos. É de suma importância que o professor conheça as contribuições que as atividades lúdicas podem trazer para seus alunos uma vez que: 
O jogo como promotor da aprendizagem e do desenvolvimento, passa a ser considerado nas práticas escolares como importante aliado para o ensino, já que colocar o aluno diante de situações lúdicas como jogo pode ser uma boa estratégia para aproximá-lo dos conteúdos culturais a serem veiculados na escola. (KISHIMOTO, 2002, p.13).
Dessa forma, vale ressaltar que a sociedade atual exige cada vez mais profissionais qualificados, atualizados e informados para que possam acompanhar as mudanças educacionais e sociais, assim, o Estado deve proporcionar momentos de aprendizados constante para os educadores, por meio da Educação Continuada, sobre isso Almeida (1987) comenta que 
A formação de professores para uma plena introdução do lúdico na escola é uma tarefa das mais difíceis, pois o verdadeiro sentido da educação lúdica estará garantindo se o educador estiver realmente preparado para realizá-lo, e caso ao contrário nada será feito se ele não tiver esse preparo, conhecimentos sobre os fundamentos da educação lúdica, é preciso também condiçõessuficientes para passar o conhecimento e habilidade para levar isso adiante (ALMEIDA, 1987, p.42).
Nesse sentido, é importante destacar que a formação continuada é um importante meio de atualizar o educador, e assim fazer com que ele desenvolva atividades com aspectos lúdicos na sua maneira de ensinar, onde ele será capaz de observar as vantagens e benefícios que essas atividades podem trazer na transmissão de conhecimentos para seus alunos.
2.4- Algumas sugestões de brinquedos e materiais para a Educação infantil 
O autor Kishimoto (2010), escreveu um artigo intitulado: Brinquedos e brincadeiras na Educação Infantil, e no estudo, ele trouxe algumas sugestões de brinquedos e brincadeiras que podem serem usadas na educação infantil, assim, nesse subitem será apresentado um quadro apresentando algumas brincadeiras que o autor sugeriu para esse público. 
Onde é de suma importância, que o educador procure sempre observar, acompanhar e participar do brincar da criança para criar vínculos, fazer mediações. De acordo com Kishimoto (2010), o educador dever observar se o aluno já sabe fazer e quais são as suas brincadeiras favoritas, em seguida ele deve acompanhar e dirigir a brincadeira. 
É de grande relevância também que este profissional seja criativo para que suas aulas se tornem atraente para seus alunos. Veja na tabela 6 algumas sugestões de brinquedos, brincadeiras e materiais que podem serem usados na Educação Infantil:
Tabela 6 - Sugestões de brinquedos e materiais para a Educação Infantil
	Idades
	Sugestões de Brinquedos e Materiais para Educação Infantil
	
Bebês (0 a 1 ano e meio)
	Chocalhos, móbiles sonoros, sinos, brinquedos para morder, bolas de 40 cm e menores, blocos macios, livros e imagens coloridos, brinquedos de empilhar, encaixar, espelhos. Objetos com diferentes texturas (mole, rugoso, liso, duro) e coloridos, que fazem som (brinquedos musicais ou que emitem som), de movimento (carros e objetos
para empurrar), para encher e esvaziar. Brinquedos de parque. Brinquedos para bater.
Cesto com objetos de materiais naturais, metal e de uso cotidiano. Colcha, rede e colchonete. Bichinhos de pelúcia. Estruturas com blocos de espuma para subir, descer, entrar em túneis.
	
Crianças pequenas (1 ano e meio a 3 anos e 11 meses)
	Túneis, caixas e espaços para entrar e esconder-se, brinquedos para empurrar, puxar, bolas, quebra-cabeças simples, brinquedos de bater, livros de história, fantoches e teatro, blocos, encaixes, jogos de memória e de percurso, animais de pelúcia, bonecos/as, massinha e tinturas de dedo. Bonecas/os, brinquedos, mobiliário e acessórios para o faz de conta. Sucata doméstica e industrial e materiais da natureza. Sacolas e latas com objetos
diversos de uso cotidiano para exploração. TV, computador, aparelho de som, CD. Triciclos e carrinhos para empurrar e dirigir. Tanques de areia, brinquedos de areia
e água, estruturas para trepar, subir, descer, balançar, esconder. Bola, corda, bambolê, papagaio, perna de pau, amarelinha. Materiais de artes e construções. Tecidos diversos. Bandinha rítmica.
	
Crianças maiores Pré-escolares (4 e 5 anos e 11 meses)
	Boliches, jogos de percurso, memória, quebra-cabeça, dominó, blocos lógicos, loto, jogos de profissões e com outros temas. Materiais de arte, pintura, desenho. CD com músicas, danças. Jogos de construção, brinquedos para faz de conta e acessórios para brincar, teatro e fantoches. Materiais e brinquedos estruturados e não estruturados. Bandinha rítmica. Brinquedos de parque. Tanques de areia e materiais diversos para brincadeiras na água e areia. Sucata doméstica e industrial, materiais da natureza. Papéis, papelão, cartonados, revistas, jornais, gibis, cartazes e folhas de propaganda. Bola, corda, bambolê, pião, papagaio, 5 marias, bilboquê, perna de pau, amarelinha, varetas gigantes. Triciclos, carrinhos, equipamentos de parque. Livros infantis, letras móveis, material dourado, globo, mapas, lupas, balança, peneiras, copinhos e colheres de medida, gravador, TV, máquina fotográfica, aparelho de som, computador, impressora.
Fonte: Kishimoto (2010), adaptado.
Conforme a tabela acima, o lúdico pode ser uma ótima estratégia entre o professor e o aluno na Educação Infantil, além disso, os jogos e brincadeiras podem proporcionar ao aluno uma forma diferente e divertida de aprender.
III. METODOLOGIA
A pesquisa sobre a importância do lúdico na Educação Infantil: jogos, brinquedos e brincadeiras no cotidiano escolar, classifica-se como uma pesquisa, bibliográfica onde busca por meio da leitura de trabalhos publicados na internet, tais como: artigos, monografias, teses de doutorados, livros entre outros, compreender como as atividades lúdicas podem ajudar no processo de ensino aprendizagem na Educação Infantil. O trabalho tem como problemática o seguinte questionamento: como os jogos e as brincadeiras infantis podem contribuir para o desenvolvimento infantil?
De acordo com Andrade (2010), 
A pesquisa bibliográfica é habilidade fundamental nos cursos de graduação, uma vez que constitui o primeiro passo para todas as atividades acadêmicas. Uma pesquisa de laboratório ou de campo implica, necessariamente, a pesquisa bibliográfica preliminar. Seminários, painéis, debates, resumos críticos, monográficas não dispensam a pesquisa bibliográfica. Ela é obrigatória nas pesquisas exploratórias, na delimitação do tema de um trabalho ou pesquisa, no desenvolvimento do assunto, nas citações, na apresentação das conclusões. Portanto, se é verdade que nem todos os alunos realizarão pesquisas de laboratório ou de campo, não é menos verdadeiro que todos, sem exceção, para elaborar os diversos trabalhos solicitados, deverão empreender pesquisas bibliográficas (ANDRADE, 2010, p. 25).
Nesse sentido, a pesquisa bibliográfica nos auxilio desde o início da elaboração do presente estudo, pois ela serviu para identificar os trabalhos já publicados sobre a temática: lúdico na educação infantil, onde utilizamos como descritor para encontrar os trabalhos os seguintes termos: Lúdico na Educação Infantil, a importância dos brinquedos, brincadeiras e jogos na Educação Infantil e Jogos e Brincadeiras na sala de aula.
A pesquisa ainda se classifica como uma pesquisa de abordagem qualitativa, pois na pesquisa qualitativa a verdade não se comprova numérica ou estatisticamente, porém convence na forma de experimentação empírica, a partir da análise feita detalhadamente, abrangente, consistente e coerentemente, assim como na argumentação lógica das ideias. (MICHEL, 2005). Trivinõs (1987, p.137) enfatiza que
Temos expressado reiteradamente que o processo da pesquisa qualitativa não admite visões isoladas, parceladas, estanques. Ela se desenvolve em interação dinâmica retroalimentando-se, reformulando-se constantemente, de maneira que, por exemplo, a Coleta de Dados num instante deixa de ser tal e é Análise de Dados, e esta, em seguida, é veículo para nova busca de informações. As ideias expressas por um sujeito numa entrevista, verbigratia, imediatamente analisadas e interpretadas, podem recomendar novos encontros com outras pessoas ou a mesma, para explorar aprofundadamente o mesmo assunto ou outros tópicos que se consideram importantes para o esclarecimento do problema inicial que originou o estudo. (TRIVINÕS, 1987, p. 137).
Por fim será foi realizado a argumentação e discussão dos dados coletados visando, analisar como o lúdico pode contribuir de maneira positiva para o processo de ensino na Educação Infantil, buscando analisar o que os diferentes autores discutem sobre a temática em questão. Sendo assim, concordamos com o que diz Nascimento; De Chiaro (2015, p.195):
A argumentação está presente em quase todas as circunstâncias da vida social humana. Essa constante ocorrência da argumentação inquieta, já há algum tempo, uma grande diversidade de autores no meio acadêmico (CANDELA, 1998; ANDRIESSEN; BAZER; SUTHERS, 2003; BANKS-LEITE, 2007; DE CHIARO; LEITÃO, 2005; GOULART, 2007; LEITÃO, 1999, 2007, 2011, entre outros)e inquietou-nos também. Obviamente, esse argumentar a que nos referimos diz respeito às situações do cotidiano do ser humano de todas as idades; portanto, é uma atividade sociocultural que comumente não se configura como um conteúdo escolar.
Na fase de análise e interpretação dos dados coletados por meio pesquisa documental e bibliográfica dos textos selecionados, foram realizados o confronto das ideias dos autores bem como a tabulação dos dados coletados nos artigos, teses e dissertações que foram selecionadas para essa pesquisa. 
IV- ARGUMENTAÇÃO E DISCUSSÃO 
A presente pesquisa surgiu da necessidade de buscar analisar como o uso de brincadeiras e jogos na educação infantil podem contribuir de maneira significativa para socialização e aprendizagem significativa dos educandos, onde por meio da revisão bibliográfica, foi possível encontrar diversos trabalhos de autores tais como: Friedmann (2012), Maluf (2008), Lima (2019), Froebel (1999), Pereira (2005), Whary (2006), Ribeiro (2013), Kishimoto (1999), Soares (2010), Almeida (2009) entre vários outros autores que abordam sobre a ludicidade, onde para eles, a ludicidade na educação infantil, possibilita situações de aprendizagens que contribuem de maneira significativa para o desenvolvimento do educando, ou seja, por meio da brincadeira o professor pode alcançar os objetivos escolas. 
O debate acerca da ludicidade na Educação Infantil também nos permitiu compreender que este deve ser valorizado nos processos de ensino, pois quando o educador insere o lúdico na sala de aula, a aprendizagem se torna algo natural e espontâneo, sem contar que por meio do lúdico, os educandos podem sonharem, além de estimular a criança a ser criança, a vivenciar sua imaginação, fantasias e realizar seus desejos.
Por meio da análise das obras dos autores supracitados, foi possível perceber ainda que eles consideram que os jogos e brincadeiras são essenciais para todas as etapas da vida da criança, principalmente quando seu início se da nessa primeira etapa de escolarização, onde a criança tem o seu primeiro contato com o meio escolar, a base essencial da formação da criança, desde sua aprendizagem até a formação da sua personalidade.
Kishimoto (2002) pondera que os jogos são importantes aliados para o ensino, que que estes colocam o educando diante de situações lúdicas sendo, portanto, uma ótima estratégia para aproximá-lo dos conteúdos culturais a serem veiculados na escola.
Outro ponto que foi possível analisar nas falas dos autores, é que a ludicidade é um aspecto fundamental do processo de ensino aprendizagem, que facilita aos professores promoverem a junção dos conteúdos trabalhados com a realidade da criança, tornando as aulas mais interessantes e prazerosas, permitindo que o aluno venha a desenvolver novos conhecimentos e aprenda de forma espontânea e criativa. 
Onde o autor Maluf (2008) argumenta que as atividades lúdicas são instrumentos pedagógicos de grande relevância, e não apenas instrumentos de divertimento, mas são um auxílio indispensável para o processo de ensino aprendizagem, que propicia a obtenção de informações em perspectivas e dimensões que perpassam o desenvolvimento do educando. A ludicidade é uma tática insubstituível para ser empregada como estímulo no aprimoramento do conhecimento e no progresso das diferentes aprendizagens.
Dessa forma, segundo os autores supracitados no presente estudo, ao delinear o conceito de jogos e brincadeiras, percebe-se que um complementa a ideia do outro, pois, os dois têm como objetivo o desenvolvimento integral da criança, promovendo uma aprendizagem significativa, mas que seja divertida e prazerosa ao mesmo tempo. Diante desta perspectiva, espera-se que o educador utilize o lúdico para auxiliar no desenvolvimento das habilidades e competências da criança de forma agradável para ambos.
Por fim, vale enfatizar que uma das funções do professor da Educação Infantil é a de unir e fazer a mediação entre o lúdico e o aprender, pois, entre jogos e brincadeiras educativas à diversão faz-se necessária e fundamental. O prazer ao brincar, ao realizar as atividades, estimula o desenvolvimento da criança.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este estudo teve como objetivo analisar como o uso de brincadeiras e jogos na educação infantil podem contribuir de maneira significativa para socialização e aprendizagem significativa dos educandos. E os resultados obtidos, nos mostrou que o ato de inserir o lúdico na prática educativa possibilita uma melhor aprendizagem para os educandos, uma vez que essas atividades tem mais significado para a criança. 
Assim, vale ressaltar que o brincar na Educação Infantil é de suma importância para todas as etapas da vida da criança, principalmente no início da escolarização, que é quando o educando tem o seu primeiro contato com o ambiente escolar.
Nesse sentido, o educador precisa manter uma relação mediadora nesse processo de utilização de atividades lúdicas em sua práxis pedagógica, para que a aprendizagem significativa venha a se efetivar. Além disso, o uso da ludicidade na sala de aula, facilita a prática do trabalho do docente, pois essas atividades proporcionaram um melhor desenvolvimento da criança, de maneira divertida, e dinâmica. 
Contudo, vale mencionar que a reflexão sobre a utilização de atividades lúdicas na Educação Infantil, evidencia como essas atividades são importantes no processo de ensino-aprendizagem, pois os autores nos evidenciaram que a aprendizagem de forma lúdica desenvolvida por meio dos jogos e brincadeiras proporciona prazer ao aluno, estimulando assim o desenvolvimento de seu conhecimento em vários sentidos.
Com isso, o uso da brincadeira nos primeiros anos escolas tem como principal foco o aprendizado, e o educador deverá ser o responsável por mediar esse processo. Além disso, o brinquedo, a brincadeira e o jogo, é fundamental para o ambiente escolar, pois é por meio deles que as crianças realizam as interações sociais.
Todavia, cabe ao educador buscar participar de formações e estudos que visem melhorar sua prática docente em sala de aula, onde ele deve buscar meios de tornar suas aulas mais interessantes e atrativas para os seus alunos e sem dúvidas, o lúdico é uma importante ferramenta para promover um ambiente mais prazeroso capaz de permitir que os educandos se desenvolvam e aprendam por meio de brincadeiras, brinquedos e jogos.
Por fim, a presente pesquisa, trouxe uma análise sobre como as atividades lúdicas infantis podem contribuir para o desenvolvimento do aluno, uma vez que a proposta de usar o lúdico nas aulas requer compromisso e dedicação do educador ao ter que preparar, planejar e aplicar atividades que venham a envolver o educando, buscando promover a troca de saberes e as interações entre eles. E quando necessário ele deverá intervir de modo que a aprendizagem alcance a todos. 
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