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Resumo tributos em espécie

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1- CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA - Art. 145, III, CF e art. 81 e 82, CTN.
Competência: comum e vinculado. 
É cobrado para realização de obra pública que tenha valorização imobiliária, é obrigada que a obra beneficie uma zona específica e não a todos. Para a cobrança da contribuição, é necessário que conste na legislação competente do tributo, pois segue o princípio da legalidade. 
Fato gerador: quando da realização imobiliária e valorização da obra pública. A valorização tem que ser real e demonstrada a valoração no cálculo.
- Origem: Itália – 1296 (construção de praça). Portugal – 1562 (construção e reconstrução de estrada). Alemanha – modelo com base no custo da obra. 
- Decreto Lei 195/67 (força de lei complementar).
- Art. 2º, DL 195/67: qualquer obra pública que cause proveito imediato (parque, estrada) como as que integram os serviços gerais (central de energia, hospital). 
Limites:
- Valorização do imóvel.
- Custo total da obra (soma dos imóveis beneficiados pela obra não poderá ultrapassar o custo total repassado aos contribuintes).
2- TAXAS – art. 145, II, CF e art. 77, CTN
Precisa de criação por lei. 
Competência: comum e vinculado.
Fato gerador: o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição.
Princípios: legalidade e anterioridades.
Modalidades:
Taxa de polícia (fiscalização) e taxa de serviço público: em ambas existe contraprestação, pois o poder público apenas poderá exigir a taxa se realizar atividade em favor do contribuinte.
Taxas de serviços públicos: é o serviço denominado singular (uti singuli) por ser prestado apenas a parcela determinada da sociedade.
- O serviço público pode ser específico (disponível para contribuição) ou divisível. 
- O poder de polícia é de fiscalização – art. 78, CTN. 
	- Obs.: iluminação pública não pode ser cobrado como taxa por ser um serviço específico e divisível. A iluminação pública é cobrada proporcional ao consumo de energia elétrica.
3- IPTU – imposto sobre propriedade predial e territorial urbana
Competência: municipal (art. 156, I, CF). É caracterizado como tributo com finalidade fiscal com objetivo de aumento e arrecadação dos cofres públicos. Pode ser extrafiscal quando for utilizado como instrumento de caracterização da política urbana de aproveitamento do solo. 
Fato gerador: com a propriedade, domínio útil ou a posse de bem imóvel por natureza ou por acessão física, localizado em zona urbana do município (art. 32, CTN).
Princípios: legalidade, previsto na lei municipal. 
Base de cálculo: é o valor de venda do imóvel. Exceção ao princípio da anterioridade mínima (90 dias) – ART. 150, §1º, CF. O valor pode ser alterado até 31/12 que vai vigorar o novo valor em 01/01 (art. 33, CTN).
Alíquota IPTU: respeita as duas anterioridades, anual e dos 90 dias. É matéria de cada município o estabelecimento da alíquota, não existe exigência de parâmetro legal de maneira nacional.
Progressividade alíquota IPTU: com a EC 29/2000 o IPTU passou a admitir a progressividade das alíquotas em função do valor do imóvel para que as propriedades com valor venal menos sejam tributadas menos gravosamente, com a possibilidade, inclusive, de isenção por lei para os imóveis residenciais de baixo valor. A progressividade deve estar prevista em lei APÓS a EC 29/2000, se for anterior é inconstitucional porque o STF não admite a progressividade superveniente. Existe a hipótese de critério seletivo para a determinação da alíquota do imóvel conforme a sua localização.
Critério 1: Localização. Um imóvel na periferia da cidade poderia ter alíquotas menores do que outro localizado em região nobre (independentemente dos respectivos valores), sob argumento de que os serviços públicos estariam disponíveis seriam mais próximos do imóvel com localização privilegiada. 
Critério 2: Uso. Permite a variação da alíquota conforme o uso do imóvel, podendo ser residencial, comercial ou industrial. 
Art. 32, §1º, CTN: cobrança por critério de localização, deve ser na zona urbana que tenha dois incisos do artigo mencionado. 
Critério da estimação econômica do imóvel: imóvel localizado em zona urbana que produza e gere renda (plantação, animais) para a família, passa a pagar ITR e o IPTU é isento (entendimento jurisprudencial).
Contribuinte: proprietário do imóvel escrito no registro do imóvel (art. 34, CTN).
Titular do domínio útil: aquele que conserva o domínio direto do bem para usar, gozar e dispor, ainda que sem a propriedade, como as casas de usufruto. Já o possuidor seria qualquer sujeito que exerce algum dos poderes inerentes à propriedade com “animus dominis”. 
Atenção: 
1: Não se paga ITR e IPTU, apenas um deles. Se o imóvel for rural, paga-se o ITR. Se o imóvel for urbano, mas com finalidade econômica, paga-se o ITR. Se o imóvel for urbano, paga-se o IPTU. 
2: O IPTU segue a mesma regra do IPVA, a exceção é na BASE DE CÁLCULO, sendo o valor venal do imóvel. Não obedece o princípio da anterioridade mínima (90 dias), mas obedece a anterioridade anual.
Súmulas IPTU: 
668 – STF: É inconstitucional a lei municipal que tenha estabelecido, antes da Emenda Constitucional 29/2000, alíquotas progressivas para o IPTU, salvo se destinada a assegurar o cumprimento da função social da propriedade urbana.
583 – STF: Promitente comprador de imóvel residencial transcrito em nome de autarquia é contribuinte do imposto predial territorial urbano.
160 – STJ: É defeso, ao Município, atualizar o IPTU, mediante decreto, em percentual superior ao índice oficial de correção monetária.
399 – STJ: Cabe à legislação municipal estabelecer o sujeito passivo do IPTU.
4- ITBI – imposto sobre a transmissão de bens inter vivos (art. 156, II, CF)
Competência (após a CF/88): 
- Municipal: a cessão (transferência) inter vivos e de caráter oneroso de bens imóveis. 
- Estadual e DF: cobrança do tributo relativo à transmissão causa mortis e por doação – ITCMD.
O imposto deve ser recolhido quando do registro da escritura pública de transmissão no cartório de registro imobiliário.
Fato gerador: coma transferência do imóvel (registro). Não tem exceção aos princípios.
Princípios: a base de cálculo e a alíquota obedecem os princípios das anterioridades mínima (90 dias) e anual. 
Base de cálculo: valor venal, corresponde ao valor de venda do imóvel. Não coincide necessariamente com o montante utilizado para o lançamento do IPTU, que é apurado de ofício pelas autoridades municipais. 
São imunes ao ITBI:
- As transmissões de bens e direitos efetuadas pela União, Estados, DF, autarquias e fundações instituídas e mantidas pelo poder público (art. 150, VI, “a” e §2º, CF).
- As transmissões de bens e direitos efetuadas por partidos políticos, inclusive suas fundações, entidade sindicais de trabalhadores, instituições de educação e assistência social, sem fins lucrativos (art. 150, VI, c, CF).
- As Operações de transferência de imóveis desapropriados para fins de reforma agrária (art. 184, §5º, CF).
5- IPVA – imposto sobre a propriedade de veículos automotores
Competência e sujeito ativo: art. 155, III, CF, estabelece a competência dos Estados e do DF. O imposto foi criado em 1985, com a promulgação da emenda 27/85 à CF, substituindo a antiga TRU (taxa rodoviária única). 
Sujeito passivo: proprietário do veículo. Pode ser pessoa física ou jurídica, presume-se como tal aquele em que o veículo esteja licenciado. 
Fato gerador: é a propriedade (e não uso) de veículo automotor. Ter a propriedade fera a incidência do IPVA e não a merda detenção do veículo. A propriedade é provada pelo CRV (certificado de registro de veículo), sendo aceito como prova de propriedade o documento de licenciamento do ano anterior.
Ocorrência do fato gerador para:
	- Veículo novo: com a emissão da nota fiscal. O pagamento do IPVA é proporcional a data da aquisição.
	- Veículo usado: a partir de 1º de janeiro de cada ano.
	- Veículo importado: no momento da emissão da declaração de importação, data do desembaraço aduaneiro.
Elemento temporaldo fato gerador (quando pode ser exigido o crédito tributário: é anual, por ficção jurídica (1º de janeiro de cada ano) ou data estabelecida em ei estadual. 
Princípios: Art. 150, §1º, CF, anterioridade mínima a alteração da base de cálculo do IPVA. É possível que se proceda à fixação legal do valor venal de um veículo automotor no fim do ano e passa a ser aplicada no 1º dia do exercício seguinte.
Base de cálculo: valor venal do veículo ou preço comercial de tabela. O preço poderá estar discriminado na nota fiscal ou em documentos relativos ao desembaraço aduaneiro quando se tratar de produto importado.
6- ISS – imposto sobre serviços
Competência: municipal. Tem como finalidade fiscalizar. O lançamento ocorre por homologação (art. 150, CTN).
Fato gerador: consiste a prestação de serviços constantes na lista, ainda que esses não se constituam como atividade preponderante do prestador (art. 1º LC 116/2003). A prestação de serviços é uma obrigação de fazer do direito civilista, não subsistindo motivos para a incidência desse imposto sobre obrigações de natureza diversa, como obrigação dar (súmula vinculante 31, STF).
Princípios: das anterioridades mínima e anual.
Contribuinte: o prestador do serviço – art. 5º, LC 116/2003.
Base de cálculo: é o preço do sérvio, art. 7º, LC 116/2003. Entretanto, ainda se encontra legítima a incidência do ISS fixo sobre trabalhos pessoais (art. 9º, DL 406/68) estabelecido de maneira única em casos de impossibilidade de ser preciso o valor dos serviços prestados por profissionais liberais. Exceção ao princípio da anterioridade mínima.
Alíquotas: cada município estará livre para defini-las, apenas devendo respeitar o limite de 2% e máximo 5%. 
Atenção: TODO E QUALQUER IMPOSTO É DE COMPETÊNCIA PRIVATIVA.

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