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MANEJO_DA_RCP_EM_PEDIATRIAfinal.docx

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO 
TRIÂNGULO MINEIRO 
HOSPITAL DE CLÍNICAS 
Tipo do 
Documento 
PROTOCOLO MULTIPROFISSIONAL 
PRT.NPM.024 – Página 1/ 15 
Título do 
Documento 
MANEJO DA REANIMAÇÃO 
CARDIOPULMONAR EM PEDIATRIA 
Emissão: 11/06/2021 Próxima revisão: 
11/06/2023 Versão: 1 
 
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MANEJO DA REANIMAÇÃO 
CARDIOPULMONAR EM PEDIATRIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 UNIVERSIDADE FEDERAL DO 
TRIÂNGULO MINEIRO 
HOSPITAL DE CLÍNICAS 
Tipo do 
Documento 
PROTOCOLO MULTIPROFISSIONAL 
PRT.NPM.024 – Página 2/ 15 
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MANEJO DA REANIMAÇÃO 
CARDIOPULMONAR EM PEDIATRIA 
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SUMÁRIO 
1. Objetivos .................................................................................................................................3 
2. Justificativas ............................................................................................................................3 
3. Critérios de inclusão ................................................................................................................3 
4. Atribuições, competências, responsabilidades .......................................................................3 
5. Normas ................................................................................................................................... 5 
6. Recomendações ......................................................................................................................5 
7. Abordagem da criança gravemente enferma ..........................................................................6 
7.1 Identificar situação potencialmente fatal.....................................................................6 
7.2 Avaliação diagnóstica.................................................................................................. 7 
8. Identificação da PCR................................................................................................................ 7 
8.1 Causas de PCR ............................................................................................................. 7 
8.2 Ritmos de parada......................................................................................................... 7 
8.3 Plano de ressuscitação cardiopulmonar...................................................................... 8 
8.4 RCP de alta qualidade...................................................................................................9 
9. Cuidados Pós Parada Cardiorrespiratória..............................................................................12 
10. Referências ........................................................................................................................... 14 
11. Histórico de elaboração/revisão............................................................................................15 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 UNIVERSIDADE FEDERAL DO 
TRIÂNGULO MINEIRO 
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CARDIOPULMONAR EM PEDIATRIA 
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1. OBJETIVOS 
 Normatizar ações institucionais para o atendimento na parada cardiopulmonar em pediatria; 
 Definir atribuições/responsabilidades da equipe multiprofissional no atendimento a parada 
cardiopulmonar; 
 Estabelecer um plano de ressuscitação cardiopulmonar com resposta rápida, seguindo 
diretrizes assistenciais vigentes; 
 Dar suporte teórico e operacional às capacitações em educação permanente; 
 Otimizar os recursos disponíveis. 
 
2. JUSTIFICATIVAS 
Crianças e adolescentes gravemente enfermos, com lesão grave, em estado crítico 
ou instáveis necessitam de uma intervenção rápida e sistemática para impedir a progressão para 
parada cardiorrespiratória (PCR) que, uma vez ocorrida, requer a atuação de profissionais de saúde 
preparados para efetivamente reconhecê-la e otimizar os resultados terapêuticos destes clientes. 
Nesta perspectiva, faz se necessário conduzir a reanimação cardiopulmonar (RCP), seguindo as 
diretrizes assistenciais vigentes. 
 
3. CRITÉRIOS DE INCLUSÃO 
Clientes pediátricos em atendimento e/ou hospitalizados nas unidades pediátricas do 
Hospital de Clínicas (HC) da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), que evoluírem para 
parada cardiorrespiratória (PCR) com possibilidade de retorno da circulação espontânea (RCE) 
sustentado e de prognóstico favorável. 
 
4. ATRIBUIÇÕES, COMPETÊNCIAS, RESPONSABILIDADES 
Equipe Multiprofissional 
 Apresentar conhecimento científico e habilidade técnica no que tange ao desempenho do 
Suporte Básico e Avançado de vida, com ênfase no cliente pediátrico em estado crítico. 
 Reconhecer rapidamente os sinais de deterioração clínica, bem como as situações 
potencialmente fatais e adotar medidas imediatamente com o intuito de evitar a progressão para a 
PCR. 
 Atuar na RCP em sincronia com toda a equipe envolvida. 
 
Enfermagem: Enfermeiro (E) / Técnico em Enfermagem (TE) 
 Implementar e avaliar a Sistematização da Assistência de Enfermagem. (E) 
 Gerenciar a organização da Unidade de Internação. (E) 
 Coordenar, supervisionar e delegar funções à equipe técnica no que se refere à assistência 
da equipe de enfermagem na RCP. (E) 
 
 
 
 
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 Garantir checagem e pleno funcionamento do kit de laringoscopia e desfibrilador (E). 
 Manter o carro de emergência devidamente lacrado e conferi-lo e abastecê-lo, de acordo 
com a rotina, com os materiais e/ou medicamentos utilizados. (E) 
 Manusear e programar desfibrilador a critério médico. (E) 
 Organizar o material necessário para intubação orotraqueal (IOT). 
 Organizar e manusear os equipamentos para ventilação mecânica (VM). 
 Montar e/ou checar o sistema de aspiração. 
 Auxiliar durante o procedimento de IOT. (E) 
 Insuflar balonete de Cuff e monitorar a pressão do Cuff. 
 Garantir permeabilidade das vias aéreas superiores. 
 Instalar capnografia, se necessário. (E) 
 Colher gasometria arterial, a critério médico. (E) 
 Verificar a permeabilidade do acesso venoso ou providenciar punção venosa calibrosa. 
 Administrar medicações prescritas. 
 Manter o cliente monitorizado e sob vigilância. 
 
Fisioterapeuta 
 Programar, organizar e manusear os equipamentos para VM. 
 Preparar e checar o sistema de aspiração. 
 Auxiliar durante o procedimento de IOT. 
 Insuflar balonete de Cuff e monitorar a pressão do Cuff. 
 Garantir permeabilidade das vias aéreas superiores. 
 Auxiliar na análise de gasometria arterial, ausculta pulmonar e raio-X de tórax. 
 Instalar capnografia,se necessário. 
 Auxilio no posicionamento do paciente até que se estabilize o quadro clínico. 
 
Médico 
 Liderar a equipe e coordenar as ações. 
 Definir os casos elegíveis para a não indicação de RCP. 
 Definir o plano terapêutico individualizado (pré, durante e pós PCR) 
 Indicar e realizar a desfibrilação, em ritmos cardíacos chocáveis. 
 Realizar a intubação traqueal. 
 Realizar ausculta pulmonar e certificar IOT. 
 Insuflar balonete de Cuff e monitorar a pressão do Cuff. 
 Prescrever os medicamentos/soluções/drogas. 
 Programar e manusear o ventilador mecânico. 
 Proceder a implantação de acesso venoso central ou intraósseo. 
 
 
 
 
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 Decidir o momento de cessação das manobras de RCP e constatar o óbito. 
 Solicitar exames de imagem e laboratoriais após a RCP. 
 Colher exames. 
 
 
5. Normas 
 Em casos de decisão de “não ressuscitação cardiopulmonar”, a mesma deverá estar 
adequadamente documentada em prontuário e assinada pela família, além de ser previamente 
discutida com a equipe multiprofissional. 
 Os materiais, Equipamentos de Proteção Individual (EPI), equipamentos e medicamentos 
para RCP deverão estar em local de fácil e rápido acesso e de conhecimento de toda equipe, de 
acordo com o planejamento da Unidade Assistencial. 
 O Carro de Emergência e o desfibrilador bifásico deverão estar checados/testados, conforme 
Protocolo Institucional. 
 
6. Recomendações 
 A formação da equipe assistencial para atuação na RCP pediátrica, considerando a 
quantidade de profissional e a função: 
Tabela 1 – Equipe assistencial para atuação na RCP pediátrica 
Função Número de profissionais TRR 
Com via aérea 
avançada 
Sem via aérea 
avançada 
Líder da equipe, 
desfibrilação e 
intubação traqueal 
1 1 Médico 
Via 
aérea/ventilação 
1 2 Médico, Enfermeiro e/ou 
Fisioterapeuta 
Compressão 
Cardíaca 
1 1 Enfermeiro ou Técnico de 
Enfermagem ou Médico ou 
Fisioterapeuta. 
Medicação, 
controle de tempo 
e registro 
2 2 Enfermeiro ou Técnico de 
Enfermagem 
TOTAL 5 6 
 
 Para a composição da equipe assistencial, os profissionais deverão ser designados em suas 
funções, considerando suas competências cognitivas, psicomotoras, comportamentais e legais. 
 As ações específicas em cada função, respeitando a competência legal, deverão ser 
definidas, delegadas e comunicadas, diariamente. 
 
 
 
 
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Quadro 1. Plano de trabalho 
PROFISSIONAL AÇÃO 
Profissional 1 
Aquele que reconhece a PCR 
- Chama a ajuda 
- Compressões cardíacas (depois assume a sua função 
estabelecida) 
Profissional 2 
Médico 
- Checa o ritmo cardíaco e o pulso central 
- Realiza a desfibrilação (quando necessário) 
- Programa o ventilador 
- Realiza a intubação traqueal 
- Realiza punção intraóssea (IO) ou acesso venoso central 
Profissional 3 
Enfermeiro ou Médico 
- Manuseia/Prepara o desfibrilador 
- Prepara o material para intubação e auxilia o médio 
- Coordena as ações de enfermagem 
Profissionais 4 e 5 
Enfermeiro ou Técnico de 
Enfermagem 
- Mobiliza o cliente para o posicionamento da prancha rígida 
- Posiciona a cama e abaixa todas as grades. Pausa a dieta 
enteral, se for o caso. 
- Checa/Providencia o acesso venoso 
- Prepara/Administra o medicamento prescrito 
- Controla os tempos e registros 
Profissional 6 
(Se intubação traqueal) – 
Fisioterapeuta, Médico ou 
Enfermeiro 
- Manuseia/instala dispositivos para oxigenação e aspiração 
- Prepara/programa ou ajusta parâmetros do VM 
- Conecta o tubo traqueal no VM 
 
 A função “compressão cardíaca” será rodiziada entre os integrantes da equipe, a cada 2 
minutos, exceto pelos profissionais que assumirão as funções “medicação e registro”. No rodízio, o 
profissional assume a função do outro, respeitando as competências legais. 
 
 
7. ABORDAGEM DA CRIANÇA GRAVEMENTE ENFERMA 
 
7.1 Identificar situação potencialmente fatal 
 Comorbidades possivelmente relacionadas a pior prognóstico: 
 Idade ≤ 2anos; 
 Doença pulmonar crônica, asma; 
 Cardiopatia; 
 Diabetes; 
 Insuficiência renal; 
 Imunossupressão. 
 Avaliar: 
 Nível de consciência (arresponsivo, irritável, alerta); 
 
 
 
 
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 Padrão respiratório - se há dificuldade para respirar, ausência ou redução do esforço 
respiratório ou sons anormais percebidos sem ausculta; 
 Cor: coloração anormal da pele (cianose, palidez ou moteamento); 
 Avaliar sinais vitais e a oximetria de pulso. 
 Obter histórico médico e exame físico específico que possa auxiliar a explicar o prejuízo da 
função respiratória ou cardiovascular. 
 
7.2 Avaliação diagnóstica na criança gravemente enferma 
 Gasometria arterial com eletrólitos; 
 Hemograma; 
 Saturação do oxigênio venoso central (SvO2): avaliar o balanço entre a oferta e 
consumo de oxigênio a nível sistêmico; 
 Lactato arterial; 
 Glicemia capilar; 
 Monitorização invasiva da pressão arterial; 
 Radiografia do tórax; 
 Eletrocardiograma; 
 Ecocardiograma; 
 
8. IDENTIFICAÇÃO DA PCR 
 
 O paciente em PCR apresenta: 
 Ausência de resposta a estímulos (inconsciência); 
 Ausência de movimentos respiratórios ou gasping; 
 Ausência de pulsos palpáveis; 
 
8.1 Causas de PCR 
As causas de PCR são relacionadas à falência cardiorrespiratória: 
 Insuficiência respiratória: pneumonia, asma, bronquite, aspiração pulmonar, afogamento, 
síndrome da angustia respiratória aguda (SARA); 
 Choque: sepse, politraumatismo, intoxicação, queimaduras. 
 
8.2 Ritmos de parada 
 Assistolia = parada cardíaca sem pulso associada à ausência de atividade elétrica dos 
ventrículos em pelo menos duas derivações; 
 Atividade Elétrica Sem Pulso (AESP) = atividade elétrica rítmica diferente da FV e da 
TV, que não produz pulsos palpáveis; 
 Fibrilação Ventricular (FV) = é uma série de despolarização caótica e desorganizadas 
do miocárdio que não produzem fluxo sanguíneo. FV grosseira = ondas com maior amplitude; 
FV fina = ondas com menor amplitude; 
 
 
 
 
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 Taquicardia Ventricular (TV) sem pulso (TVSP) = taquicardia com batimentos 
ectópicos ventriculares, QRS alargado não precedido de onde P, ausência de pulso palpável. 
 
 Condições reversíveis de PCR em crianças devem ser identificadas e tratadas antes de 
considerar a interrupção da RCP: 
 
 
RITMOS CARDÍACOS CHOCÁVEIS 
 
Fibrilação Ventricular 
 
Taquicardia Ventricular Sem Pulso 
RITMOS CARDÍACOS NÃO CHOCÁVEIS 
 
Atividade Elétrica Sem Pulso 
 
Assistolia 
Imagem 1 - Interpretação dos ritmos cardíacos no monitor. 
 
8.3 Plano de ressuscitação cardiopulmonar 
 Fase 1. Vigilância e Prevenção 
 Identificação dos Sinais de Deterioração Clínica; 
 Monitorização dos sinais vitais, da expressão facial, do nível de consciência e de queixas, 
deverão ser sinalizados à equipe médica, para avaliação e tomada de condutas para prevenção 
de uma possível piora clínica e, consequentemente, PCR. 
 
 Fase 2. Planejamento/Antecipação: 
 Se Manutenção e Evolução dos Sinais de Deterioração Clínica: Intensificar a vigilância. 
 Sinalizar o risco de PCR à equipe assistencial de plantão. 
 
 
 
 
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 Definir as atribuições/papéis dos membros da equipe que estão no plantão, considerando as 
competências legais e técnicas; 
 Checar a permeabilidade do acesso venoso ou providenciar outro novo acesso venoso. 
 Tentar inicialmente acesso periférico, em caso de insucesso, realizar punção IO na face 
anterior da tíbia (preferencialmente). Se um acesso venoso central estiver disponível, deve-se 
usá-lo para administrar as medicações durante a PCR. 
 Nos pacientes sem via aérea avançada, é indicado intubação traqueal precoce – uso da 
sequência rápida de intubação. Escolha tubo endotraqueal com cuff e não deve ser realizado 
rotineiramente pressão cricoide. 
 Solicitar vaga e/ou retaguarda da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pediátrica, caso ainda 
não tenha feito. 
 
 Fase 3. Reconhecimento imediato da Parada Cardiorrespiratória e Manejo da Ressuscitação 
Cardiopulmonar 
 Os passos da RCP: 
Avaliação inicial: checar o estado de consciência e a presença de apneia ou gasping, checar os 
pulsos em 10 segundos, caso não haja pulsos ou dúvida, iniciar RCP. 
Compressões torácicas: Ênfase na realização das manobras de RCP de alta eficiência. 
Abertura da via aérea e ventilação: em caso de suspeita de trauma de coluna cervical, deve-se 
utilizar a manobra de tração da mandíbula. 
Desfibrilação: Desfibrilação em ritmos chocáveis não deve ser adiada para acesso à via aérea ou 
outros procedimentos. Será usado o desfibrilador manual. 
 
 Identificar o ritmo da PCR. 
 O monitor precisa ser checado, em menos de 10 segundos, se visualizado linha reta, para 
distinguir uma assistolia de uma fibrilação ventricular fina: Verificar conexão dos cabos; 
aumentar o ganho máximo do aparelho e trocar a derivação de monitorização OU utilizar o 
desfibrilador (pás ou eletrodos) para monitorização do ritmo. 
 A administração da adrenalina EV/IO 0,01mg/kg (0,1ml/kg na concentração 0,1mg/ml) é 
recomendada na PCR de todos os ritmos cardíacos. Primeira dose iniciada em até 5 minutos do 
início das compressões torácicas. Pode ser repetida em ciclos alternados (intervalo de 3 a 5 
minutos). 
 
 8.4 RCP de alta qualidade 
 Priorizar a ordem Compressões-Via aérea-Respiração; 
 Posicionamento sobre uma superfície rígida; 
 Comprimir forte; 
 Comprimir com rapidez (100 a 120/min) e permitir o retorno torácico após cada compressão; 
 
 
 
 
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 Minimizar as interrupções nas compressões (< 10 segundos), somente: na desfibrilação, na 
inserção do tubo traqueal, na troca entre socorristas, na avaliação do pulso central e na decisão 
médica de cessar as compressões pelo retorno da circulação espontânea (RCE) ou constatação 
do óbito. 
 Evitar ventilação excessiva; 
 Se tiver via aérea avançada: fazer 1 ventilação a cada 2 a 3 segundos (20 a 30 
ventilações/min) com compressões torácicas contínuas, para todos os casos de ressuscitação 
pediátrica. 
 Durante a reanimação cardiopulmonar, o líder e os membros da equipe devem monitorar a 
qualidade da RCP continuamente. 
 
Tabela 2 – Reanimação Cardiopulmonar de acordo com a faixa etária 
Idade RNPT 
(recém-
nascido 
pré-
termo) 
RNT 
(RN a 
Termo) 
Lactente 
<1 ano 
1 ano 2-4 
anos 
5-6 
anos 
7-8 
anos 
>8 
anos 
Ventilação 
(resp/min) 
30-60 
 
20-30 20-30 
Compressão 
Torácica (técnica) 
2 polegares 
circundando o 
tórax abaixo da 
linha 
intermamilar 
OU 
2 dedos abaixo da 
linha 
intermamilar 
2 mãos: palma de uma mão, segunda mão por cima 
Compressão 
Torácica 
(frequência/min) 
100-120 100 
Compressão 
(profundidade/cm) 
4 cm 5 cm 6 cm 
Relação compressão 
torácica/ventilação 
(SEM VIA AERÉA 
AVANÇADA) 
3:1 15:2 15:2 
Pulsos Braquial Femoral ou Carotídeo 
Pá do desfibrilador <10kg = pá de 4-5 cm (1 pá abaixo da 
clavícula direita e a 2ª pá ao nível do 
mamilo esquerdo OU 1ª pá no tórax 
anterior e a 2 pá no tórax posterior) 
>10kg = pá de 8-12cm (1ª pá abaixo 
da clavicular direita e 2ª pá ao nível 
do mamilo esquerdo) 
Agulha p/ intraóssea 
(IO) 
Agulha própria para IO ou para medula, na ausência, podem ser usadas: agulha 
branca (16G - 1,6 x 40) ou agulha rosa (18G - 1,2 x 40) 
 
 
 
 
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Tabela 3 – Medicações usadas na PCR 
Medicação Apresentação Diluição Dose Farmocinética 
Adenosina 3mg/mL 
 
Não é 
diluída 
Primeira dose: bolus rápido 0,1mg/Kg 
(dose máxima: 6mg) 
 
Segunda dose: bolus rápido 0,2mg/Kg 
(dose máxima: 12 mg) 
 
Rápido início de ação 
(se administrada por 
bolus rápido), pico 
desconhecido e 
duração, 
normalmente, 
inferior a 1 minuto. 
Amiodarona 50mg/mL Não é 
diluída 
5mg/Kg de ataque durante 20 a 60 
minutos (dose máxima: 300mg). 
Possível administrar até 3 doses. 
Dose máxima diária de 15mg/Kg (2,2g 
em adolescentes). 
Início de ação em 
minutos, pico de 2 a 
3 dias até 1 a 3 
semanas com 
duração de 2 
semanas a meses 
após a interrupção 
do medicamento. 
Atropina 0,25mg/mL e 
0,5mg/mL 
 
Não é 
diluída 
IV/IO: 0,02mg/Kg (dose mínima 0,1mg 
e dose única máxima 0,5mg). 
Pode ser repetida uma vez (dose total 
máxima para crianças: 1mg; dose total 
máxima para adolescentes: 3mg. 
ET: 0,1mg/Kg 
 
Início e pico de ação 
de 2 a 4 minutos, 
com duração de 2 a 
6 horas. 
 
Gluconato de 
cálcio 
 
10% (1ml=9mg 
de Ca 
elementar) 
1:1 
SF0,9% 
OU 
SG5% 
0,6mL/Kg de uma soluçãoa 10% 
(60mg/Kg). 
 
Início imediato, pico 
rápido e duração 
variável. 
Dextrose 
(Glicose) 
SG10% 
SG 25% 
SG 50% 
Não é 
diluída 
IV/IO 0,5g a 1g/Kg 
SG 50% 1 a 2mL/Kg 
SG 25% 2 a 4mL/Kg 
SG 10% 5 a 10mL/Kg 
. 
Início imediato, pico 
rápido. 
Adrenalina 1:1000= 
1mg/ml 
1:9 
SF0,9% 
OU 
SG5% 
IO/IV 0,01mg/Kg (0,1mL/Kg de 
1:10.000) a cada 3 a 5 minutos (dose 
máxima 1mg) 
 
ET 0,1mg/Kg (0,1mL/Kg de 1:1.000) a 
cada 3 a 5 minutos 
 
Início de ação IV/IO 
imediato e pico de 
ação em até 1 
minuto. 
Lidocaína 0,5% 
1% 
2% = 20mg/ml 
Não é 
diluída 
IV/IO: inicial –ataque de 1mg/Kg; IV/IO início 1 a 2 
minutos, pico 
desconhecido, com 
 
 
 
 
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IV/IO: manutenção - infusão de 20 a 
50mcg/Kg/min (sucessiva ao 
tratamento com bolus) 
 
ET: 2 a 3 mg/Kg 
 
duração 10 a 20 
minutos. 
 
Sulfato de 
magnésio 
500mg/ml 
(4,06 mEq/ml) 
Não é 
diluída 
25 a 50mg/Kg durante 10 minutos 
(dose máxima: 2g) 
 
Início imediato, pico 
depende da duração 
da infusão, com 
duração de 30 
minutos. 
 
Bicarbonato 
de sódio 
8,4% 
(1mEq/mL) 
 
1:3 
SF0,9% 
OU 
SG5% 
IV/IO: bolus lento de 1mEq/Kg. Dose 
máxima de 50mEq 
 
Início e pico de ação 
rápidos, com 
duração 
desconhecida 
 
9. CUIDADOS PÓS PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA 
 Fase 1. Manejo Pós Parada Cardiorrespiratória: 
 Tratar a causa precipitante de PCR. 
 Estabelecer via aérea avançada. 
 Suporte hemodinâmico. 
 Prevenção de lesões neurológicas secundárias. 
 Prestar os cuidados adaptados à doença e à disfunção específica. 
 Manter vigília constante. 
 Informar a família. 
 Providenciar transferência para UTI, se for o caso. 
 Realizar os registros no prontuário: 
 Possível causa da PCR 
 Ritmo cardíaco da PCR 
 Condições iniciais da via respiratória (ventilação mecânica/respiração espontânea) 
 Duração da RCP (início e término) 
 Via de administração dos medicamentos 
 Modo de ventilação na RCP 
 Terapêutica farmacológica (dose; hora) 
 Terapêutica elétrica (hora; ritmo pré e pós choque; carga) 
 Medidas de segurança implementadas 
 Resultado da RCP (óbito; RCE) 
 Intervenções imediata pós PCR 
 Equipe de atendimento (nome/função) 
 
 
 
 
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 Fase 2. Avaliação / Debriefing: 
 A equipe assistencial deverá revisar todas as ações de cada etapa do Plano de RCP e avaliar, 
registrar e/ou notificar: 
 Os resultados positivos alcançados; 
 As intercorrências; 
 Os pontos de melhoria; 
 As falhas e os quase erros; 
 As necessidades de treinamento
 
Quadro 2 – Manejo Pós parada cardiorrespiratória 
Principais cuidados na pós-reanimação cardiorrespiratória 
 Controle glicêmico: evitar hipoglicemia e hiperglicemia (>200). 
 Correção dos distúrbios hidroeletrolíticos. 
 Suporte ventilatório: ventilação mecânica protetora, evitar hiperóxia, manter saturação 
entre 94-99%. Limite a exposição a hipocapnia ou a hipercapnia grave. 
 Sedação e analgesia em caso de agitação e de dor. 
 Remoção do acesso IO assim que possível e estabelecer acesso venoso central; medir a 
pressão venosa central. 
 Manter a frequência cardíaca, perfusão, diurese e pressão arterial adequadas com o uso 
de aminas vasoativas e expansão volêmicas, se necessário. Mantenha a pressão arterial 
sistólica maior que o quinto percentil para idade e sexo. 
 Evitar a dopamina após a PCR, pois há depleção das aminas endógenas (50% efeito da 
dopamina é devido à liberação de noradrenalina endógena) 
 Administrar, na pós PCR, em infusão contínua: 
1. Adrenalina em doses baixas (até 0,3mcg/kg/min) 
2. Dobutamina como inotrópico e noradrenalina ou adrenalina 
como vasopressor, em doses mais altas. 
3. Em caso de insuficiência cardíaca grave e resistência vascular 
sistêmica aumentada, usar inodilatador (Milrinona). 
 Tratar convulsões agressivamente. Considere exame de imagem do cérebro para 
diagnosticar as causas tratáveis de PCR. 
 Evitar hipertermia. Trate a febre imediatamente. Considerar hipotermia terapêutica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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10. REFERÊNCIAS 
Carvalho, W.B., Hirscheimer, M.R., Matsumoto, T. Medicina Intensiva Pediatrica - 3ª Edição. São 
Paulo: Editora Atheneu, 2010. 
Piva, P.J., Garcia, P.C.R. Medicina intensiva pediátrica - 2ª edição. Rio de Janeiro: Revinter, 2014. 
Programa de Atualização em Terapia Intensiva Pediátrica (PROTIPED)/organizado pela Associação 
de Medicina Intensiva Brasileira e Sociedade Brasileira de Pediatria. Porto Alegre: 
Artmed/Panamericano, 2015. 
Atkins DL, Berger S, Duff JP, Gonzales JC, Hunt EA, Joyner BL, et al. Part 11: Pediatric Basic Life 
Support and Cardiopulmonary Resuscitation Quality: 2015 American Heart Association Guidelines 
Update for Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care. Circulation. 
2015;132(18 Suppl 2):S519-25. DOI: http://dx.doi.org/10.1161/CIR.0000000000000265 
Pediatric Advanced Life Support: 2015 American Heart Association Guidelines Update for 
Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care. Circulation. 2015;132(18 Suppl 
2):S526-42. DOI: http://dx.doi.org/10.1161/CIR.0000000000000266 
PRT.NPM.015 Ressuscitação Cariopulmonar para caso suspeito ou confirmado de Covid19. DOI: 
http://www.gov.br/ebserh/pt-br/hospitais -universitário 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://dx.doi.org/10.1161/CIR.0000000000000265
http://dx.doi.org/10.1161/CIR.0000000000000266
 
 
 
 
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11. HISTÓRICO DE ELABORAÇÃO/REVISÃO – versão 1 
Elaboração 
Anália Oliveira Soares, médica Intensivista Pediátrica, Leda Maria Prado Palis, médica residente em 
Terapia Intensiva Pediatria, Weide Dayane Marques Nascimento, enfermeira assistencial, especialista 
em Urgência, emergência, trauma e terapia intensiva 
Data: 10/08/2019 
Revisão e re-elaboração 
Anália Oliveira Soares, médica Intensivista Pediátrica, Angélica Taciana Sisconetto, fisioterapeuta 
neonatal, Kelly Savana Minaré Baldo Sucupira, fisioterapeuta neonatal, Priscila PereiraCelestino Cury, 
fisioterapeuta neonatal, Vanessa Cristina Regis da Silva, fisioterapeuta neonatal, Priscilla Rodrigues 
Rocha, enfermeira, Paula Arantes Loureiro, enfermeira, Renata Lomonaco Cruz, enfermeira, Andreia 
Cristina Rodrigues, assistente social. 
Data: 16/09/2019 
Revisão e re-elaboração 
Anália Oliveira Soares, médica Intensivista Pediátrica. 
Anne Laryana Veloso Moura Alvarenga, Wanessa Carvalho Cortes, Larissa Cerqueira Pereira, médicas 
residentes em Terapia Intensiva Pediatrica. 
Kelly Savana Minaré Baldo Sucupira, Priscila Pereira Celestino Cury, Vanessa Cristina Regis da Silva, 
Andrezza Ferreira Silva, fisioterapeutas 
Ana Paula Silva Fialho, Luana Cristina de Souza, Gleissiff Vandrey Moreira Soares Ribeiro, Bruna de 
Carvalho Silva, Daniele Magalhães Soares, Ariane Mendonça Neves de França, Laura Havilland Sousa 
Ruas, enfermeiras. 
Data: 25/08/2020 
Validação 
Fabiana J. Bueno G. Barsam, Eliene Machado Freitas Felix, Valéria Cardoso Alves Cunali, médicas 
intensivistas em UTI Neonatal e Pediátrica 
Mariana Figueiredo Caixeta e Ana Carla Souza Maciel, médicas diaristas do Pronto Socorro Infantil 
Ana Paula Silva Fialho, enfermeira, responsável técnica (RT) da UTI Neonatal / Pediátrica 
Kelly Savana Minaré B. Sucupira, fisioterapeuta RT UTI da Neonatal / Pediátrica 
Thais Santos Guerra Stacciarini, RT do Serviço de Educação em Enfermagem (SEE) 
Mara Danielle Felipe P. Rodrigues, chefe da Divisão de Enfermagem 
Giovanna Valim Pressotto, enfermeira do SEE 
Rodrigo Juliano Molina, chefe do Setor de Vigilância em Saúde e Segurança do Paciente 
Izabella Barberato Silva Antonelli, chefe da Unidade de Reabilitação 
Caetano Galvão Petrini – Médico Chefe da Unidade Materno Infantil 
Data: 31/08/2020 
 
 
 
 
 
 
Data: 14/05/2021 
 
Registro, análise e revisão final 
Ana Paula Corrêa Gomes, chefe da Unidade de Planejamento 
Data: 11/06/2021 
Aprovação 
Andreia Duarte de Resende, presidente do Núcleo de Protocolos Assistenciais Multiprofissionais (NPM) 
e gerente de atenção à saúde 
Data: 27/05/2021

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