AULA 1 - Tribunal do JuIri (Crise no sistema penitenciaIrio brasileiro)

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CURSO DE DIREITO
Disciplina: Tribunal do Júri
CRISE NO SISTEMA PRISIONAL BRASILEIRO
PROCESSO PENAL E O TRIBUNAL DO JÚRI
Anápolis – 2022
Profª. M.e Karla de Souza Oliveira
Associação Educativa Evangélica
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A CRISE NO SISTEMA PRISIONAL BRASILEIRO
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Colocar quantos objetivos específicos forem necessários ao tema.
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A CRISE NO SISTEMA PRISIONAL BRASILEIRO
Historicamente, os direitos humanos surgem concomitantemente e, com maior força, após a Revolução Francesa de 1789, pautados nos ideários de conquista, reconhecimento e preservação de garantias individuais.
Em 1948, com a Declaração Universal dos Direitos Humanos da ONU de 1948 ficou reconhecida a necessidade de que os países observassem tais direitos universais e, com isso, as regras contidas neste documento passaram a subsidiar as discussões sobre a questão, discussões estas que viriam a sedimentar, em caráter universal, a necessidade de observação e preservação dos direitos humanos, reafirmando-se o compromisso e responsabilidade de todos os Estados em promover o respeito universal e proteção de todos os direitos humanos.
Nesse passo, relevante destacar a atual – e sempre piorada – conjuntura brasileira no que se refere ao sistema carcerário.
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A CRISE NO SISTEMA PRISIONAL BRASILEIRO
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FUNÇÃO DA PENA
	Segundo o artigo 59 do Código Penal, a pena deve cumprir, de início, dois objetivos: 1) Reprovação do crime (punição) e 2) Prevenção do crime (educação).
	
	Nesse mesmo sentido define a Lei de Execução Penal, logo em seu artigo 1º, em que objetiva “efetivar as disposições de sentença ou decisão criminal e proporcionar condições para a harmônica integração social do condenado e do internado”.
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A CRISE NO SISTEMA PRISIONAL BRASILEIRO
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DIREITOS DO PRESO
a) Direito à alimentação e vestimenta fornecidos pelo Estado. b) Direito a uma ala arejada e higiênica. c) Direito à visita da família e amigos. d) Direito de escrever e receber cartas. e) Direito a ser chamado pelo nome, sem nenhuma discriminação. f) Direito ao trabalho remunerado em, no mínimo, 3/4 do salário mínimo. g) Direito à assistência médica. h) Direito à assistência educacional: estudos de 1º grau e cursos técnicos. i) Direito à assistência social: para propor atividades recreativas e de integração no presídio, fazendo ligação com a família e amigos do preso. j) Direito à assistência religiosa: todo preso, se quiser, pode seguir a religião que preferir, e o presídio tem que ter local para cultos. l) Direito à assistência judiciária e contato com advogado: todo preso pode conversar em particular com seu advogado e se não puder contratar um o Estado tem o dever de lhe fornecer gratuitamente.
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QUESTÃO POLÍTICA, ECONÔMICA E SOCIAL.	
Não é de hoje que a desestruturação das penitenciárias é um problema que assola o Estado Brasileiro. As causas e soluções são alvos de debates acalorados, no qual surgem questões políticas, econômicas e sociais.
Certo é que a melhoria do cenário prisional está longe de ser concretizar, e se conscientizar das consequências que ela traz para a sociedade brasileira é relevante e essencial na compreensão de vários aspectos que tratam da criminalidade – o que acaba por refletir no funcionamento do Poder Judiciário. 
A CRISE NO SISTEMA PRISIONAL BRASILEIRO
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A CRISE NO SISTEMA PRISIONAL BRASILEIRO
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O PROCESSO PENAL E O TRIBUNAL DO JÚRI
No Tribunal do Júri, quem decide é a sociedade. 
A palavra "júri" tem origem latina, jurare, e significa "fazer juramento", em referência ao juramento prestado pelas pessoas que formarão o tribunal popular. 
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O PROCESSO PENAL E O TRIBUNAL DO JÚRI
O Tribunal do Júri constitui um dos pontos centrais do Estado Democrático de Direito. Ao invés do acusado ser condenado ou absolvido por um juiz, ele será julgado por pessoas comuns.
O julgamento perante Júri possibilita que a própria sociedade verifique a gravidade da conduta do acusado perante ela mesma. Dessa forma, será o acusado julgado pelos seus, sendo eles os responsáveis por condenar, absolver ou perdoar o mesmo, faculdade essa exclusiva dos julgamentos dessa natureza.
O instituto do Júri possui seus defensores e seus críticos, e faz parte, no processo penal, de um PROCEDIMENTO ESPECIAL. Logo, não faz parte do procedimento comum. 
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O PROCESSO PENAL E O TRIBUNAL DO JÚRI
O capítulo referente ao procedimento especial do Tribunal do Júri inicia-se a partir do 
artigo 406 (até o art. 497 do Código).
NO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL
Não obstante, demais artigos tratam de questões isoladas, como por exemplo é o caso do artigo 74 (competência), artigo 106 (suspeição dos jurados).
Art. 394. O procedimento será comum ou especial. 
§ 3º Nos processos de competência do Tribunal do Júri, o procedimento observará as disposições estabelecidas nos arts. 406 a 497 deste Código.   
Em 2008, a Lei nº 11.689 alterou o CPP, trazendo novas regras à determinados dispositivos referentes ao procedimento do Júri. 
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A Realidade do Sistema Carcerário Diante da Pandemia
Disponível em:
https://www.justificando.com/2020/07/17/a-realidade-do-sistema-carcerario-diante-da-pandemia/
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