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A reanimação do recém-nascido (RN) na sala de parto é um dos desafios mais importantes na prática pediátrica, pois traz repercussões futuras, definindo a qualidade de vida do bebê, da família e o papel deste na sociedade. • 1 em cada 10 RN necessita de ajuda para iniciar a respiração efetiva ao nascimento; • 1 em cada 100 RN necessita de intubação traqueal ao nascimento; • 1 RN a cada 1000 necessita de intubação traqueal acompanhada de massagem cardíaca e/ou medicações. Anamnese; Equipamentos; Equipe; : intercorrências clínicas, gestacionais, intercorrências do parto, parto e se a gestação é de termo (período da gravidez no qual o bebê está pronto para nascer, devido ao amadurecimento dos órgãos e, principalmente, do sistema respiratório). • Menos de 16 anos ou mais de 35 anos; • Diabetes; • Síndromes hipertensivas; • Infecção materna; • Anemia fecal; • Uso de medicações; • Uso de drogas ilícitas; • Óbito fetal anterior; • Ausência de cuidado pré-natal; • IG menor que 39 ou maior que 41 semanas; • Gestação múltipla; • Diminuição de atividade fetal; • Sangramento no segundo ou terceiro trimestre; • Discrepância de IG e peso; • Malformação fetal. • entre 37 e 39 semanas, mesmo sem fatores de risco antenatais para asfixia, eleva a chance de que a ventilação ao nascer seja necessária; • (fórceps são colocados ao redor da cabeça do bebê. Um extrator a vácuo usa sucção para aderir à cabeça do bebê); • Apresentação não cefálica; • Trabalho de parto prematuro; • (O parto precipitado é diagnosticado quando a dilatação cervical e a descida e expulsão do feto ocorrem num período de 4 horas ou menos); • (é uma inflamação das membranas fetais); • Rotura de membranas > 18 h; • Segundo estágio do trabalho de parto > 2 h; • Alterações da FC fetal; • Anestesia geral; • Hipertonia uterina; • Líquido amniótico meconial; Reanimação neonatal Isabella Alvarenga – UNINOVE OSASCO • Prolapso ou rotura de cordão; • Nó verdadeiro de cordão; • Uso de opióides 4 horas anteriores; • Descolamento prematuro de placenta; • Placenta prévia; • Sangramento intraparto. A Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda a presença do pediatra na sala de parto em todo nascimento • Fonte de calor radiante; • Estetoscópio; • Termômetro; • Cateter umbilical; • Fontes de O2 e vácuo; • Material para aspiração; • Material para ventilação; • Oxímetro, Blender; • Monitor cardíaco; • Material para intubação; • Medicações. O escore é dado ao final do primeiro, 5º e 10º minutos de vida. O valor do primeiro minuto orienta quanto ao prognóstico da criança, e o do quinto quanto à intensidade de qualquer agravo sofrido pelo RN. A avaliação de Apgar deve ser feita a cada 5 minutos até o 20º minuto, caso se mantenha menor do que 7. Somam-se as notas de cada item e tem-se o total, que pode ser uma nota mínima de 0 e máxima de 10. Uma nota de 8 a 10, presente em cerca de 90% dos RNs, significa que o bebê nasceu em ótimas condições, nota 7 significa que o bebê teve dificuldade leve, de 4 a 6 traduz dificuldade de grau moderado e de 0 a 3 revela dificuldade de ordem grave. • É RN a termo? • Tônus muscular normal? • Choro ao nascer ou respiração rítmica e regular? Se a resposta for “sim” para todas as perguntas, há boa vitalidade do RN e não há necessidade de intervenção, e permite-se que sejam adotadas algumas práticas ainda na sala de parto: clampeamento tardio do cordão umbilical, entre 1 e 3 minutos após o nascimento, contato pele a pele imediato e contínuo entre mãe e RN e início precoce do aleitamento materno exclusivo. no que diz respeito aos índices hematológicos na idade de 3 a 6 meses, embora possa elevar a necessidade de fototerapia por hiperbilirrubinemia indireta na primeira semana de vida. Isabella Alvarenga – UNINOVE OSASCO • Melhora o sucesso da primeira mamada; • Aumenta a duração do aleitamento materno; • Melhora a interação mãe-bebê; • Reduz o risco de hemorragia materna. • Circulação placentária não intacta (DPP, placenta prévia, rotura, prolapso ou nó verdadeiro de cordão); • Ausência de choro ou respiração regular; • Tônus muscular flácido. = • Aquecer, colocando o RN sob fonte de calor: O primeiro passo é manter a temperatura corpórea. Deve-se pré-aquecer a sala de parto em temperatura ambiente de 23 a 26 °C. • Posicionar a cabeça com leve extensão: • Aspirar as vias aéreas se houver excesso de secreções; aspirar delicadamente primeiro a boca, depois as narinas: • Secar; • Reposicionar. Os métodos de avaliação da FC nos primeiros minutos de vida incluem a ausculta do precórdio com estetoscópio, a detecção do sinal de pulso pela oximetria e a atividade elétrica do coração pelo monitor cardíaco. Os RNs com IG com necessidade de VPP, como os RNs com apneia, respiração irregular e/ou FC menor que 100 bpm, Quando o RN não melhora após 30 segundos de VPP, mesmo com a técnica correta, ou apresenta níveis de saturação inferiores ao desejado, deve-se realizar a VPP com O2 suplementar por meio do uso do blender, ajustando-se a oferta de oxigênio pela saturação. Para os RNs com que necessitem de VPP, esta deve ser iniciada com FiO2 de 30%, fornecida por meio de um blender. Isabella Alvarenga – UNINOVE OSASCO . Se for necessária, deve ser iniciada nos primeiros 60 segundos da reanimação, o chamado golden minute. O emprego da VPP com balão autoinflável e máscara é feito na frequência de 40 a 60 movimentos/minuto, de acordo com a regra prática “aperta/solta/solta”. A pressão a ser aplicada deve ser individualizada para que o RN alcance e mantenha FC maior que 100 bpm. • Ventilação com máscara não efetiva; • Ventilação com máscara prolongada; • Necessidade de compressões torácicas. • Sem O2, se intubação por ventilação inadequada com máscara • Com O2, se intubação por FC < 100, apesar de ventilação adequada por máscara • Após 30 segundos, reavaliar FC e respiração • Se melhora, titular O2 e extubar precocemente: COMPRESSÕES TORÁCICAS A massagem cardíaca está indicada para RN que, mesmo após 30 segundos de VPP com bolsa-cânula e técnica revisada, mantém FC menor que 60 bpm. Deve-se lembrar que, como a massagem diminui a eficácia da ventilação, as compressões só devem ser iniciadas quando a expansão e a ventilação pulmonares estiverem bem estabelecidas. A VPP durante as massagens cardíacas deve ser realizada por meio de cânula endotraqueal. Nesse caso, é Isabella Alvarenga – UNINOVE OSASCO preconizado oferecer concentração de oxigênio a 100%. Tais compressões Além disso, deve-se ter cuidado ao realizá-las a fim de evitar lesão hepática. Quanto à profundidade, na criança, deve-se impor força suficiente para deprimir o equivalente a um terço do diâmetro anteroposterior do tórax. As compressões torácicas e as ventilações devem ser coordenadas, mantendo-se a Assim serão obtidas, a cada minuto, É importante permitir a reexpansão do tórax após cada compressão para permitir o enchimento das câmaras cardíacas. • Se FC > 60 Suspender compressões torácicas; Manter VPP até FC >100; Transferir para a UTI; • Se FC < 60 Cateterização umbilical; Epinefrina: - Endovenosa: 0,1 mL a 0,3 mL/kg (0,01 a 0,03mg/kg IV) - Endotraqueal: 0,5 a 1 ml/Kg (0,05 a 0,1 mg/kg) - Via de infusão preferencial: veia umbilical/ ET Repetir a cada 3-5 min Expansão se necessário: • Suspeita de hipovolemia (ex: placenta prévia, DPP); • Não resposta à epinefrina; • Ringer; • Soro fisiológico. A aspiração de mecônio pelo RN provoca quadro de insuficiência respiratória, que pode ser grave de acordo com a intensidade; é a chamada síndrome de aspiração meconial. A VPP deve ser iniciada; se, após a ventilação com técnica correta, houver indício de obstrução grave por mecônio, então estará indicada a aspiraçãoda traqueia com laringoscopia direta. Isabella Alvarenga – UNINOVE OSASCO
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