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Disciplina: Seminário Integrador Nome da Atividade: Atividade Avaliativa II AA2 Artigo(s) de referência: Lana, RM et al. (2020) “Emergência do novo coronavírus (SARS-CoV-2) e o papel de uma vigilância nacional em saúde oportuna e efetiva”. In: Cad. Saúde Pública 2020; 36(3):e00019620 ; Vieira, Pâmela Rocha; Garcia, Leila Posenato & Maciel, Ethel Leonor Noia. (2020). “Isolamento social e o aumento da violência doméstica: o que isso nos revela?”. In: Revista Brasileira de Epidemiologia, 2020; 23: E200033. Atividade Avaliativa II Parte I Texto de Referência: Lana, RM et al. (2020) “Emergência do novo coronavírus (SARS-CoV-2) e o papel de uma vigilância nacional em saúde oportuna e efetiva”. In: Cad. Saúde Pública 2020; 36(3):e00019620 . Considerando a leitura do texto supracitado, RESPONDA as questões abaixo: 1. EXPLIQUE o que é um “Coronavírus”, qual é a especificação deste patógeno relacionado à doença Covid-19 e quando foi identificado no cenário mundial. Coronavírus são RNA vírus causadores de infecções respiratórias em uma variedade de animais, incluindo aves e mamíferos. Os coronavírus sazonais estão em geral associados a síndromes gripais. O novo coronavírus, denominado SARS-CoV-2, causador da doença COVID-19, foi detectado em 31 de dezembro de 2019 em Wuhan, na China. Em 9 de janeiro de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) confirmou a circulação do novo coronavírus. No dia seguinte, a primeira sequência do SARS-CoV-2 foi publicada por pesquisadores chineses. Em 16 de janeiro, foi notificada a primeira importação em território japonês. No dia 21 de janeiro, os Estados Unidos reportaram seu primei- ro caso importado. Em 30 de janeiro, a OMS declarou a epidemia uma emergência internacional (PHEIC) 4. Ao final do mês de janeiro, diversos países já haviam confirmado importações de caso, incluindo Estados Unidos, Canadá e Austrália. No Brasil, em 7 de fevereiro, havia 9 casos em investi-gação, mas sem registros de casos confirmados 2. EXPLIQUE como a velocidade de propagação de uma doença pode ser avaliada e como os analistas observam transmissibilidade do novo coronavírus no Brasil. A velocidade de propagação de uma doença pode ser avaliada pelo seu número básico de reprodução (R0), definido como o número médio de casos secundários gerados por caso primário. As estimativas iniciais de R0 para o SARS-CoV-2 variam de 1,6 a 4,1. . Para comparação, a epidemia de Influen-za A H1N1 2009 apresentou R0 entre 1,3 e 1,8 9, alcançando uma taxa de ataque de 643 casos por 100 mil no Estado do Paraná (de maior notificação), ficando entre 50 e 70/100 mil nos demais estados do Sudeste. Como o SARS-CoV-2 tem uma transmissibilidade maior, a introdução deste no Brasil, em condições semelhantes às do vírus Influenza, resultaria em uma taxa de ataque também maior. 3. EXPLIQUE o significado do trecho a seguir: “A potencial chegada do novo vírus coloca à prova a estrutura de vigilância existente no país, principalmente num momento em que a redução de investimentos no Sistema Único de Saúde (SUS) e na pesquisa fragiliza a capacidade de detecção precoce e de resposta” (Lana et al., 2020:01). A potencial chegada do novo vírus coloca à prova a estrutura de vigilância existente no país, princi- palmente num momento em que a redução de investimentos no Sistema Único de Saúde (SUS) e na pesquisa fragiliza a capacidade de detecção precoce e de resposta. O Brasil, que foi protagonista na epidemia de Zika, precisa acompanhar o avanço de conhecimentos gerados no exterior e preparar-se para as pesquisas e demandas específicas que surgirão no país, incluindo diagnóstico, assistência, pre-venção e promoção da saúde. Portanto, quando o alerta para o novo coronavírus foi disparado, mais uma vez pairou a grande pergunta no território brasileiro: estamos preparados?O esforço mundial de geração de informações sobre o novo coronavírus é impressionante. Em um mês de existência, o novo vírus já era citado em 37 publicações no PubMed, com análises descritivas dos primeiros casos, análises de sequências genômicas e aspectos clínicos. Esse movimento é produto de um sistema de vigilância internacional sensível, assim como de uma política de compartilhamento de dados e achados. Enquanto alguns grupos rapidamente se organizaram para monitorar casos em tempo real, outros se empenharam na aplicação de modelos matemáticos e estatísticos para monitorar o novo vírus e definir estratégias de ação 20,21,22 Com o surgimento desse novo e inusitado vírus com forte potencial de resistência, vimos como nossa vigilância de saúde não tem estrutura para tamanho problema, estão completamente despreparados para achar um caminho seguro ao combate. Nosso Sistema de Saúde ate que se mostra eficiente mesmo com tão pouca estrutura e o descaso em investimentos pelo governo em pesquisas e melhorias, o SUS apesar de passar por um momento frágil, ainda se mostra competente e persistente no controle da epidemia. 4. CITE pelo menos dois argumentos que corroboram a frase “O esforço mundial de geração de informações sobre o novo coronavírus é impressionante” (Lana et al., 2020:03). Em um mês de existência, o novo vírus já era citado em 37 publicações no PubMed, com análises descritivas dos primeiros casos, análises de sequências genômicas e aspectos clínicos. Esse movimento é produto de um sistema de vigilância internacional sensível, assim como de uma política de compartilhamento de dados e achados. Enquanto alguns grupos rapidamente se organizaram para monitorar casos em tempo real, outros se empenharam na aplicação de modelos matemáticos e estatísticos para monitorar o novo vírus e definir estratégias de ação 20,21 Em contrapartida, o avanço do uso de mídias sociais como meio de informação trouxe consigo o desafio de monitorar e responder rapidamente a conteúdos falsos disseminados nestes canais, e de forma que possam igualmente circular nos mesmos. Por exemplo, em paralelo às notícias oficiais e matérias informativas em veículos tradicionais, áudios falsos com recomendações equivocadas circularam em mídias sociais se passando por comunicado de entidades de respaldo público como a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) 23. Também houve a tentativa de resgatar o mito de que cer-tos chás têm as mesmas propriedades antivirais do fosfato de oseltamivir (princípio ativo do antiviral usado para o tratamento de SRAG por vírus Influenza), sugerindo o consumo destes para casos de influenza e coronavírus 24. Ambos ensejaram notas de esclarecimento por parte da SBI e do Minis-tério da Saúde, porém com alcance desconhecido. Dentro desse contexto, o crescente movimento de descrédito dos canais tradicionais de comunicação, que fomenta a adesão a fontes alternativas, torna-se também um risco à saúde pública que deve ser enfrentado. A comunicação de especialistas não pode ficar restrita ao ambiente acadêmico e profissionais da área 5. EXPLIQUE o significado do trecho a seguir: “Em contrapartida, o avanço do uso de mídias sociais como meio de informação trouxe consigo o desafio de monitorar e responder rapidamente a conteúdos falsos disseminados nestes canais, e de forma que possam igualmente circular nos mesmos” (Lana et al., 2020:03). APONTE em sua resposta, como esta questão tem afetado o seu cotidiano. Em contrapartida, o avanço do uso de mídias sociais como meio de informação trouxe consigo o desafio de monitorar e responder rapidamente a conteúdos falsos disseminados nestes canais, e de forma que possam igualmente circular nos mesmos. Por exemplo, em paralelo às notícias oficiais e matérias informativas em veículos tradicionais, áudios falsos com recomendações equivocadas circularam em mídias sociais se passando por comunicado de entidades de respaldo público como a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) 23.Também houve a tentativa de resgatar o mito de que cer-tos chás têm as mesmas propriedades antivirais do fosfato de oseltamivir (princípio ativo do antiviral usado para o tratamento de SRAG por vírus Influenza), sugerindo o consumo destes para casos de influenza e coronavírus 24. Ambos ensejaram notas de esclarecimento por parte da SBI e do Minis-tério da Saúde, porém com alcance desconhecido. Dentro desse contexto, o crescente movimento de descrédito dos canais tradicionais de comunicação, que fomenta a adesão a fontes alternativas, torna-se também um risco à saúde pública que deve ser enfrentado. A comunicação de especialistas não pode ficar restrita ao ambiente acadêmico e profissionais da área. EXPLIQUE E APONTE: 6. EXPLIQUE dois acontecimentos em relação às chamadas “fake-news”, que demandaram notas de esclarecimento por parte da SBI e do Ministério da Saúde. Em contrapartida, o avanço do uso de mídias sociais como meio de informação trouxe consigo o desafio de monitorar e responder rapidamente a conteúdos falsos disseminados nestes canais, e de forma que possam igualmente circular nos mesmos. Por exemplo, em paralelo às notícias oficiais e matérias informativas em veículos tradicionais, áudios falsos com recomendações equivocadas circularam em mídias sociais se passando por comunicado de entidades de respaldo público como a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) 23. Também houve a tentativa de resgatar o mito de que cer-tos chás têm as mesmas propriedades antivirais do fosfato de oseltamivir (princípio ativo do antiviral usado para o tratamento de SRAG por vírus Influenza), sugerindo o consumo destes para casos de influenza e coronavírus 24. Ambos ensejaram notas de esclarecimento por parte da SBI e do Minis-tério da Saúde, porém com alcance desconhecido. 7. EXPLIQUE o significado do trecho a seguir: “A comunicação de especialistas não pode ficar restrita ao ambiente acadêmico e profissionais da área” (Lana et al., 2020:03). APONTE em sua resposta, se você tem recebido mensagens de especialistas neste cenário atual, e quais suas fontes em geral. Ambos ensejaram notas de esclarecimento por parte da SBI e do Minis-tério da Saúde, porém com alcance desconhecido. Dentro desse contexto, o crescente movimento de descrédito dos canais tradicionais de comunicação, que fomenta a adesão a fontes alternativas, torna-se também um risco à saúde pública que deve ser enfrentado. A comunicação de especialistas não pode ficar restrita ao ambiente acadêmico e profissionais da área 8. No texto, os autores abordam a questão do “desabastecimento, seja de kits para a detecção de agentes, seja de pessoal capacitado” e indica que isto "atrasa a liberação de resultados” e, consequentemente gera sub-notificação e sobrecarga nos laboratórios de referência. INDIQUE duas medidas que, em sua opinião, poderiam alterar este quadro. APONTE argumentos que sustentem sua percepção. desabastecimento, seja de kits para a detecção de agentes (primers, sondas, controle etc.), seja de pessoal capacitado, atrasa a liberação de resultados produzidos localmente ou exige o envio para os NICs, gerando não apenas atraso na notificação, como sobrecarga nos laboratórios de referência. Sem esses insumos, o investimento em instalação de máquinas de pro-cessamento de qualidade, embora fundamental, torna-se inócuo. A liberação oportuna de resultados laboratoriais é de suma importância para a vigilância de casos inusitados, como surto por novos agen-tes infecciosos e surtos antecipados de doenças endêmicas sazonais como influenza e arboviroses.No âmbito do processamento de dados, o compartilhamento e análise oportuna de dados epide-miológicos no Brasil ainda enfrentam desafios apesar dos avanços nas políticas de transparência como o e-SIC (Sistema Eletrônico do Serviço de Informações ao Cidadão) e o investimento nos últimos anos em sistemas de acompanhamento em tempo real de situação de alerta, como o InfoGripe 9. Dentre os principais desafios, citamos a infraestrutura heterogênea que o sistema de vigilância em saúde tem, uma vez que a qualidade e a oportunidade da informação dependem primordialmente da redução do “atrito” à entrada dos dados no sistema. Em muitas localidades ainda se preenchem fichas em papel que precisam ser acumuladas e digitadas. A falta de validação dos dados no momento do preenchi-mento dos formulários eletrônicos leva à entrada de dados incorretos que poderiam ser automatica-mente corrigidos no momento da digitação 9. De acordo com o texto, “é fundamental que o Ministério da Saúde desenvolva uma infraestrutura integrada de dados à altura da velocidade de espalhamento das doenças nesta era de alta mobilidade global” (Lana et al., 2020:03). INDIQUE duas medidas que, em sua opinião, poderiam colaborar com o desenvolvimento do Ministério da Saúde. APONTE argumentos que sustentem sua percepção. É fundamental que o Ministério da Saúde desenvolva uma infraestrutura integrada de dados à altura da velocidade de espalhamento das doenças nesta era de alta mobilidade global. Há de se considerar um sistema flexível o suficiente para permitir a entrada de novos agravos, mas sem perder a estrutura existente. Quanto à comunicação desse tipo de informação e disponibilização dos dados, o acesso por APIs ao sistema de notificação é fundamental, uma vez que possibilita a construção de dashboards e relatórios automatizados para o acompanhamento temporal e espacial dos casos notificados e confirmados com o mínimo de atraso. O exemplo positivo dos canais rápidos de notificação e visualização implementados para o surto atual, reconhecidamente fundamental para as ações oportunas, deveria ser incorporado como o padrão da vigilância epidemiológica nacional. 10. EXPLIQUE como você percebe as ações do Ministério da Saúde brasileiro no contexto atual. APONTE, em sua resposta, pelo menos dois argumentos para sustentar sua percepção. Parte II Texto de Referência: Vieira, Pâmela Rocha; Garcia, Leila Posenato & Maciel, Ethel Leonor Noia. (2020). “Isolamento social e o aumento da violência doméstica: o que isso nos revela?”. In: Revista Brasileira de Epidemiologia, 2020; 23: E200033. Considerando a leitura do texto supracitado, RESPONDA as questões abaixo: 1. IDENTIFIQUE no texto do resumo: a. O trecho que identifica o objetivo do texto; b. O trecho que apresenta a justificativa dos autores para a importância do trabalho; c. O trecho que indica a metodologia utilizada como base; d. O trecho que aponta as revelações do trabalho. RESUMO: O isolamento social imposto pela pandemia da COVID-19 traz à tona, de forma potencializada, alguns indicadores preocupantes sobre a violência doméstica e a violência familiar contra a mulher. As organizações voltadas ao enfrentamento da violência doméstica já observaram aumento da violência doméstica por causa da coexistência forçada, do estresse econômico e de temores sobre o coronavírus. O artigo busca estabelecer algumas relações entre o isolamento social durante a pandemia da COVID-19 e o aumento da violência contra as mulheres, levando em conta o contexto de uma sociedade patriarcal. Foram analisados dados, ainda incipientes, publicados pela imprensa de diversos países, bem como relatórios de organizações internacionais e organizações direcionadas ao enfrentamento da violência doméstica. Paralelamente, fez-se uma breve revisão de literatura com autores que discutem o papel social da mulher na sociedade. Palavras-chave: Coronavírus. Isolamento social. Violência doméstica. Violência contra a mulher 2. EXPLIQUE por que, de acordo com os autores, o isolamento social imposto pela pandemia da COVID-19 potencializa a violência doméstica e familiar, e seus possíveis impactos para a mulher. O isolamentosocial imposto pela pandemia da COVID-19 traz à tona, de forma potencializada, alguns indicadores preocupantes acerca da violência doméstica e familiar contra a mulher. As organizações voltadas ao enfrentamento da violência doméstica observaram aumento da violência doméstica por causa da coexistência forçada, do estresse econômico e de temores sobre o coronavírus2 . Embora as evidências a respeito dos impactos do isolamento sobre a violência doméstica e familiar sejam incipientes, notícias divulgadas na mídia e relatórios de organizações internacionais apontam para o aumento desse tipo de violência3 3. APONTE os achados estatísticos sobre a violência contra a mulher em países atingidos pela pandemia e no cenário nacional. Na China, os registros policiais de violência doméstica triplicaram durante a epidemia4 . Na Itália5 , na França6 e na Espanha7 também foi observado aumento na ocorrência de violência doméstica após a implementação da quarentena domiciliar obrigatória. No Brasil, segundo a Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos (ONDH), do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), entre os dias 1º e 25 de março, mês da mulher, houve crescimento de 18% no número de denúncias registradas pelos serviços Disque 100 e Ligue 1808 . No país, o necessário isolamento social para o enfrentamento à pandemia escancara uma dura realidade: apesar de chefiarem 28,9 milhões6 de famílias, as mulheres brasileiras não estão seguras nem mesmo em suas casas. Dos 3.739 homicídios de mulheres em 2019 no Brasil, 1.314 (35%) foram categorizados como feminicídios. Isso equivale a dizer que, a cada sete horas, uma mulher é morta pelo fato de ser mulher. Ao analisar o aspecto vínculo com o autor, revela-se que 88,8% dos feminicídios foram praticados por companheiros ou ex-companheiros7 . Assim, é comum que as mulheres estejam expostas ao perigo enquanto são obrigadas a se recolherem ao ambiente doméstico. No isolamento, com maior frequência, as mulheres são vigiadas e impedidas de conversar com familiares e amigos, o que amplia a margem de ação para a manipulação ABSTRACT: The social isolation imposed by the COVID-19 pandemic brings out, in a empowered way, some worrying indicators about domestic violence and family violence against women. Organizations addressing domestic violence have already seen an increase in domestic violence due to forced coexistence, economic stress and fears about the Coronavirus. The article seeks to establish some relations between social isolation during the COVID-19 pandemic and the increase in violence against women, taking into account the context of a patriarchal society. Data, still incipient, published by the press of several countries were analyzed, as well as reports from international organizations and organizations focused on combating domestic violence. In parallel, a brief literature review with authors who discuss the social role of women in society. Keywords: Coronavirus. Social isolation. Domestic violence. Violence against women. ISOLAMENTO SOCIAL E O AUMENTO DA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA 3 REV BRAS EPIDEMIOL 2020; 23: E200033 psicológica. O controle das finanças domésticas também se torna mais acirrado, com a presença mais próxima do homem em um ambiente que é mais comumente dominado pela mulher. A perspectiva da perda de poder masculino fere diretamente a figura do macho provedor, servindo de gatilho para comportamentos violentos. A desigual divisão de tarefas domésticas, que sobrecarrega especialmente as mulheres casadas e com filhos, comprova como o ambiente do lar é mais uma esfera do exercício 4. EXPLIQUE qual o significado de “feminicídio”, e APONTE quais os dados estatísticos sobre seus praticantes e a relação com as vítimas. Feminicídio é o assassinato de mulheres pelo desigualdade de gênero, pelo fato de ela ser mulher. Dos 3.739 homicídios de mulheres em 2019 no Brasil, 1.314 (35%) foram categorizados como feminicídios. A cada sete horas, uma mulher é morta pelo fato de ser mulher. o autor, revela- se que 88,8% dos feminicídios foram praticados por companheiros ou ex-companheiros. O perigo está dentro de casa.
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