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AV1 DE FUNDAMENTOS ANTROPOLÓGICOS - CURSO DE DIREITO
Aluna: Dinah Schrok Bezerra Matrícula: 202102571839
Data 07/05/2021
Responda as questões a seguir. 
1- O século XIX é marcado pelo surgimento de uma série de disciplinas científicas. Aqui se destaca a antropologia e a sociologia como duas dessas disciplinas de caráter científico. No entanto, ambas estudam o fenômeno humano. O que marca o fenômeno humano como algo distinto do estudo dos demais animais e dos demais entes do mundo?
Primeiramente, pode-se citar o raciocínio, pois nos leva a investigar a ciência ou filosofia. 
Outro fator é a linguagem, que nos permite criar conceitos, nomear objetos, construir pensamentos, realizar uma infinidade de tarefas.
Nossa postura ereta nos permite realizar infinitas tarefas e com as mãos fazemos movimentos tipo pinça, possibilitando o estudo da matemática, a escrita, lógica e música.
Sem essas características não haveria iniciado a filosofia, que somente na modernidade os filósofos se preocuparam essa diferença entre animais e humanos, por exemplo a capacidade de movimentar-se livremente dos seres humanos e os animais, que desempenham tarefas mecânicas.
2- As pesquisas no campo das ciências históricas têm, no centro do debate metodológico, a questão do jogo entre indivíduo e sociedade. Neste debate são frequentes afirmações como as apresentadas a seguir:
A - E estudo da realidade social exige a idêntica neutralidade referida ao físico ao químico e ao biólogo.
Resposta Falsa. Pois a Sociologia tem outra característica que a diferencia das ciências naturais e exatas: o pesquisador (cientista social) é também objeto de SUA CIÊNCIA. Ao mesmo tempo em que o sociólogo observa um fenômeno social, procurando compreendê-lo, ele está sofrendo influências da sociedade. Ele não é neutro diante de seus estudos, por mais que procure ser objetivo, ou seja, ir direto ao ponto central da questão, sem rodeios ou influências de sentimentos pessoais. Quando se afirmar que o cientista social deve ser objetivo, isso significa que, mesmo sendo possível para o ser humano, ele não deve se deixar influenciar por suas próprias crenças e valores.
 B – Os fenômenos sociais devem ser considerados da mesma forma que os fenômenos da natureza.
Resposta falsa. Fenômeno social são comportamentos, ações e situações observados em alguns grupos, organizações ou sociedade; já Fenômeno natural são acontecimentos sem intervenção humana. Portanto não podem ser considerados da mesma forma.
 C – O modelo do darwinismo social produziu exclusão, segregação e eugenia. 
Resposta Correta. A teoria darwinista passou a ser utilizada para explicar as distinções sociais, produzidas pelo próprio homem, como fenômeno natural. 
D – As ciências históricas têm especificidade metodológica: seus objetos são transitórios e atravessados conjunturas sociais de classe. 
Resposta Correta.
3- O século XIX é marcado pela presença apoteótica do positivismo. O positivismo é uma postura filosófica marcada pelo abandono de questões metafísicas e ontológicas, na direção da construção de um conhecimento técnico-científico da realidade. Tal modo de pensar vem de herança do mecanicismo racional cartesiano – trabalhado na questão anterior. De acordo com o trecho intitulado As revoluções e as novas formas de organização social do capítulo 1 do livro Aspectos antropológicos e sociológicos da educação, que repercussões o positivismo traz para o mundo do trabalho e por consequência para as relações sociais?
Obs.: Resposta retirada do livro Aspectos Antropológicos e Sociológicos citando alterações sociais e trabalhistas nos períodos da Revoluçõa Industrial e Francesa, e Positivismo. 
O Positivismo refletia o entusiasmo burguês pela consolidação capitalista, por meio do desenvolvimento industrial e científico. Aliás, o próprio nome positivismo demonstra este entusiasmo, à medida que se opõe diretamente ao termo negativismo. Os pontos mais marcantes são a excessiva valorização das ciências e dos métodos científicos, a exaltação do homem e suas capacidades e o otimismo em relação ao desenvolvimento e progresso da humanidade. A expansão da Revolução Industrial pela Europa, obtida pelas revoluções burguesas que atingiram todos os países europeus até 1870, trouxe consigo a destruição da velha ordem feudal e a consolidação da nova sociedade capitalista.
No âmbito do trabalho, as dificuldades vividas pela classe trabalhadora durante o nascimento da era industrial levaram ao aparecimento de ideologias contrárias ao capitalismo e propiciaram a organização da classe operária.
Os acontecimentos históricos geraram problemas sociais que os pensadores da época não conseguiram explicar. Assim, o social e a sociedade começaram a requerer um olhar próprio, uma ciência própria que até então não existia. A Revolução Francesa foi responsável por inigualáveis transformações sociais e políticas, que ocorreram graças à proclamação de valores como liberdade e igualdade e por uma, até então, inédita valorização do indivíduo como cidadão. Por exemplo, hoje consideramos comum, a democracia e o Estado de Direito, também nasceu nesse período. Foi com a Revolução Francesa que as pessoas passaram a ser vistas não apenas como portadoras de deveres, mas também de direitos. Elaborou-se, então, a Declaração Universal dos Direitos dos Homens.
A Revolução Industrial, que se iniciou na Inglaterra e rapidamente se disseminou pela Europa e pelos Estados Unidos, não foi caracterizada somente pelas inovações técnicas a partir da máquina a vapor e pela industrialização crescente, mas também por um conjunto de mudanças sociais e econômicas importantes, como a consequente migração do campo para as cidades, o crescimento da urbanização e um admirável aumento da população. A Revolução Industrial foi um marco para a vida moderna porque se trata, na verdade, de uma revolução científico-tecnológica que mudou a organização social definitivamente. Num prazo relativamente curto, de cerca de 100 anos, a Europa de sítios, rendeiros e artesãos passou a ser uma Europa de cidades e indústrias. Com a indústria, a produção começa a ser feita num ritmo acelerado e o crescimento urbano passa a ser significativo, separando os espaços rurais dos espaços urbanos. Com as indústrias e essa nova forma de produção, a economia também mudou, deixando de ser agrária para ser industrial. Além disso, expandiu-se o comércio internacional em busca de matérias-primas e de escoamento das mercadorias produzidas.
Em resumo sobre este período: 
Grande concentração humana nas cidades inglesas, uma vez que os camponeses saíram do campo em busca de nova vida nas cidades que surgiam em função das indústrias, há intensa migração do campo para a cidade; substituição progressiva do trabalho humano por máquinas; 
Divisão do trabalho em partes especializadas e necessidade de coordenação: o aumento da produtividade se originou da organização do trabalho, e não do aumento das habilidades individuais; 
mudanças culturais no trabalho: os novos trabalhadores das indústrias ainda estavam acostumados com o trabalho agrícola e o artesanato. 
Os industriais tiveram de impor uma disciplina desconhecida por esses trabalhadores, os quais tiveram que se submeter ao controle externo, exercido por capatazes; 
Produção de bens em grande quantidade: as máquinas aumentaram o ritmo da produção e a quantidade de bens produzidos, além de possibilitarem a homogeneização (todos os bens saem iguais das máquinas, diferentemente dos bens feitos artesanalmente);
Surgimento de novos papéis sociais: começa a se definir um contorno distinto para o capitalista (o empresário é dono das empresas e das máquinas, compra o trabalho dos outros) e para o operário (o trabalhador não possui nada além de sua força de trabalho e precisa vendê-la para se sustentar).
4- Marcada pela discussão evolucionista, a antropologia como ciência do século XIX, privilegiou o darwinismo social, que considerava a sociedade europeia da época como apogeu de um processo evolutivo em que as sociedades “rudimentares”e “sem cultura” poderiam ser consideradas como menores em relação ao nobre europeu. Qual conceito resume esse modo de pensar? O que tal conceito significa?
O conceito que resume esse modo de pensar é ETNOCENTRISMO. O etnocentrismo corresponde à avaliação cultural centrada que cada grupo faz do outro. A construção ou representação etnocêntrica do “outro” pode tanto rebaixá-lo, quanto a endeusá-lo; pode tanto negar-lhe atributos humanos de valor, evocando sentimentos de desprezo e rejeição ou até considerando-se como superior ao outro. Do ponto de vista intelectual, etnocentrismo é a dificuldade de pensar a diferença, de ver o mundo com os olhos dos outros.
5- A segunda guerra mundial marca um decisivo desencanto com o homem racional. Os acontecimentos dos campos de concentração, as bombas atômicas e o desenvolvimento tecnológico a serviço da morte etc. indicam que a sofisticação social prometida pelo projeto racional não vingou. Isso abre o campo para o mundo contemporâneo e suas diversas questões em torno do tema da alteridade e da pluralidade. O mundo contemporâneo é caracterizado pela necessidade de mediação de diversas culturas, realidades sociais e diferenças identitárias sem, a princípio, nenhum modelo paradigmático norteador e normatizador. Julgue a afirmação acima como verdadeira ou falsa. Caso julgue verdadeiro, desenvolva sua opinião. Caso julgue falso, justifique sua resposta.
A afirmação acima está equivocada quando cita: “O mundo contemporâneo é caracterizado pela necessidade de mediação de diversas culturas, realidades sociais e diferenças identitárias sem, a princípio, nenhum modelo paradigmático norteador e normatizador.”, pois cita que não há nenhum modelo norteador ou normatizador, quando na realidade sofremos influência dos países ricos, principalmente os Estados Unidos. No mundo contemporâneo, a diversidade cultural assumiu grande foco para a compreensão dos fenômenos sociais devido ao processo de globalização desde o século passado, por influência dos países ocidentais mais ricos, principalmente os Estados Unidos como norteador, em escala mundial. E ainda com intercâmbio cultural pelo avanço da tecnologia, da mídia, da informática e com a diluição de fronteiras geográficas. E a necessidade do convívio em uma sociedade multicultural nos faz respeitar e valorizar as diferenças próprias de cada indivíduo, a fim de evitar conflitos culturais.

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