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Exercícios - História e imagem

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História e imagem
1. As fontes históricas são representações do mundo elaboradas pelos seus autores dentro de suas condições de produção, do contexto histórico no qual estão inseridos, das suas ideologias e das posições institucionais que assumem. Nesse sentido, como o verbal e o visual podem informar e contribuir para o processo de ensino-aprendizagem em História?
A. A imagem pode ser compreendida sem realizar a relação entre um lugar (um recrutamento, um meio ou uma profissão), procedimentos de análise (uma disciplina) e a construção de um texto (uma literatura).
B. O visual informa valores, crenças e ideologias que interferem na forma como os estudantes passam a perceber a si mesmos e representar os indivíduos ou grupos sociais em dada sociedade, inclusive aquela em que estão inseridos.
C. O poder do indivíduo de (re)significar e de subverter as ideologias não deve ser subestimado, já que o sujeito não pode ser visto simplesmente como receptáculo passivo das mensagens veiculadas.
D. No ensino de História, vemos que grande parte dos professores e alunos ainda trata as fontes escritas e imagéticas como comprovação histórica para explicar determinado fato e ainda prioriza o texto sobre as fontes históricas mais apropriadas.
E. A imagem deverá problematizar os professores e alunos para (re)significar as mensagens veiculadas pela escrita e pela imagem, como também introjetá-las quase que acriticamente, desconsiderando realidades históricas.
2. Na Idade Média, a iconografia tinha função educativa primordial nas sociedades iletradas. No medievo, as imagens são compreendidas como texto, discurso. Por exemplo, uma cena representando Adão, Eva e a serpente no Paraíso tem relação direta com a cultura religiosa do período, significando a queda do homem, a mundanidade do corpo e do sexo, a inferioridade e demonização da mulher, e a punição divina para a desobediência humana (SILVA, 2009, p. 3). Qual a importância do uso da imagem no contexto citado pela autora?
A. À imagem pode ser atribuída importância quando tratada somente pelos fatos culturais que agem sobre a percepção dos sujeitos para o entendimento das pinturas de uma época e suas adaptações previstas para cada sujeito que irá interpretar.
B. Para os letrados medievos, os sujeitos porta-vozes autorizados eram da Igreja e do Estado, e aquilo que os indivíduos não pudessem entender por meio da escrita deveria ser apreendido pela memorização oral.
C. O objetivo da imagem era triplo: servia, antes de tudo, para embelezar a casa de Deus (igrejas), mas também para rememorar a vida dos santos e, por fim, para o deleite dos incultos.
D. A utilização das imagens para a compreensão das massas é muito antiga; percebe-se que existe toda uma mensagem textual implícita que as representações visuais informam e instituem, mas sem caráter ideológico, na busca da neutralidade.
E. A linguagem visual servia para reforçar o ministério da encarnação e os exemplos dos santos, para que os sujeitos pudessem melhor agir e para suscitar sentimentos de devoção, aumentando o número de fiéis da Igreja e as crenças do catolicismo.
3. Vivemos em uma sociedade visual com intensas transformações tecnológicas, onde uma avalanche de imagens tem atravessado o espaço social, e o mundo do espetáculo exerce uma influência considerável nas relações sociais. Por todos os lugares em que andamos, encontramos imagens que formam sentidos e criam significados. Tal situação pode interferir na naturalização das imagens por parte de professores e alunos (FEIJÓ, 1997). Como a imagem pode ser utilizada no ensino de História?​​​​​​​
A. O trabalho com imagens em sala de aula poderá constituir uma experiência riquíssima de aprendizado, servindo para o questionamento das verdades imagéticas e, portanto, para a sua desnaturalização.
B. Somente a percepção da estreita correlação entre a figura concreta e a imaginada pode abarcar a complexidade da imagem e seu aspecto simbólico, descontextualizado da realidade política, social, econômica ou religiosa, na busca da neutralidade.
C. As imagens, os símbolos e os mitos não são criações irresponsáveis da psique; elas respondem a uma necessidade e preenchem uma função: revelar as modalidades mais secretas do ser e as percepções cognitivas de determinadas realidades delimitadas.
D. Apesar de as pesquisas atuais terem avançado muito no tratamento das imagens, percebendo-as não como meras ilustrações de textos, os docentes ora aparecem priorizando o documento escrito, ora trabalhando as imagens em sala de aula de maneira inadequada.
E. Os domínios da imagem não existem separados, pois estão inextricavelmente ligados já na sua gênese. Não há imagens como representações visuais que não tenham surgido de imagens na mente daqueles que as produziram.
4. Existe uma reflexão pertinente sobre as diversas imagens presentes nos livros didáticos de História e a possibilidade de trabalhá-las de maneira crítica, contribuindo para a construção do conhecimento por parte do aluno e não apenas como forma ilustrativa para deixar o texto e as páginas dos livros mais atraentes (BITTENCOURT, 1997). De que forma podemos organizar uma metodologia de trabalho com o uso de imagens?
A. Uma metodologia de trabalho que poderá ser aplicada é a articulação entre texto e imagem, de forma a possibilitar uma leitura crítica prioritária, advinda do conteúdo textual, integrada aos objetivos de aprendizagem.
B. Uma metodologia possível e adequada a ser aplicada é a análise das imagens em sala de aula como, por exemplo, a necessidade de se separar a imagem do texto e da legenda no primeiro momento de discussão de um tema para explorar a ilustração e sua intencionalidade.
C. A metodologia principal é permitir que o aluno interprete livremente uma imagem a partir de seu conhecimento prévio para que possa fluir uma leitura espontânea, deixando que apresente o que ele vê e relacionando a outras imagens possíveis.
D. Uma prática metodológica importante seria comparar ilustrações de temáticas diferentes em períodos diferentes ou comparar diferentes versões de um mesmo tema numa mesma época para documentar e tornar esse processo um documento oficial.
E. O interessante seria promover um espaço para que o aluno elabore, somente a partir do seu universo de representações, uma leitura própria sobre o acontecimento em discussão e seus próprios conceitos.
5. A fotografia é uma fonte histórica que demanda por parte do historiador um novo tipo de crítica. O testemunho é válido, não importando se o registro fotográfico foi feito para documentar um fato ou representar um estilo de vida. No entanto, parafraseando Jacques Le Goff, há que se considerar a fotografia simultaneamente como imagem/documento e como imagem/monumento. Qual a principal percepção do historiador sobre a fotografia?
A. A fotografia não apenas registra práticas humanas, ela mesma é uma prática humana. Ela registra fatos ou sujeitos contextualizados e materializados pela imagem, que se perpetuará ao longo tempo por seu registro, o qual foi realizado com uma intencionalidade.
B. Uma questão que se apresenta na ótica do historiador seria a complexidade da fotografia em relação às outras imagens (desenho, pintura, gravura) e, mais particularmente, sua relação com a realidade investigada.
C. O caráter único do encontro entre fotógrafo e fotografado implica em uma atitude específica diante do mundo, do tempo e do espaço, além do caráter de registro mecânico do mundo que o ato fotográfico constitui.
D. Desde o seu surgimento, considerou-se a fotografia como uma cópia perfeita do real, uma mimese perfeita, tornando-a documento histórico, como uma estratégia para construção de certa realidade.
E. Alguns elementos interferem na criação da imagem fotográfica, como, por exemplo, o ângulo, o filme, a cor, a intensidade e a luz. Sabe-se que todas essas operações correspondem a escolhas e manipulações da pesquisa histórica.

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