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JANAINA SINÉZIO DANTAS DA SILVA corrigido

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CENTRO EDUCACIONAL TRÊS MARIAS EIRELI
FACULDADE TRÊS MARIAS – FTM
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
JANAINA SINÉZIO DANTAS DA SILVA
A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS (EJA): NA REALIDADE ÍDIGENA
POTIGUARA
MARCACÃO/ MARCAÇÃO- PARAIBA 20202003837 
2020
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JANAINA SINÉZIO DANTAS DA SILVA
A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS (EJA): NA REALIDADE ÍNDIGENA
POTIGUARA
Projeto de Pesquisa apresentado como
requisito parcial para obtenção da nota na
disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso,
do curso de Pedagogia, do Centro Educacional
Três Marias. 
 
 Orientadora: Profª. Me. Jéssika Medeiros Sariva
MARCAÇÃO/ MARCAÇÃO-PARAIBA 20202003837
2020
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO......................................................................................................................4
2 TEMA......................................................................................................................................4
3 PROBLEMA DE PESQUISA...............................................................................................4
4 OBJETIVOS...........................................................................................................................5
5 REFERÊNCIAL TEÓRICO.................................................................................................6
6 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS........................................................................6
7 CRONOGRAMA...................................................................................................................7
REFERÊNCIAS........................................................................................................................8
1 INTRODUÇÃO
 O presente trabalho tem como engajamento as possíveis visões que são postas na
construção de uma realidade aparente e vivida perante, a educação de Jovens e Adultos (EJA).
No decorrer da suma perspectiva indígena 
 Sabe-se que, nas comunidades indígenas há o grande fato que muitos habitantes, entre 15 á
20 anos, não possuem o domínio da escrita, sendo desta forma desprovida de ter o
conhecimento de assinar o próprio nome. Analisando estes osbstáculos que demostram a
ausência de ensino, nasce assim, a necessidade de presentear tais jovens e adultos com a leal
educação que ambos tem direito por natureza.
 Surgindo desta maneira o cativar de novas ampliações e reformas nas escolas das nossas
comunidades para incentivá-los na pratica do desenvolvimento da leitura e escrita, dessa
forma vemos jovens, adultos e idosos frequentando uma sala de aula com uma certa timidez,
porém sentindo a necessidade de adquirir o conhecimento no que diz respeito a saber a ler e
escrever. Essa concepção ampliada da EJA pode servir de instrumento de uma critica e de
construção de pratica que produzam novas abordagens no campo da escrita. Mostrando ao
aluno que a realidade indígena é diferente da realidade das grandes cidades como, por
exemplo: O quantitativo das sementes utilizadas na confecção de um colar; pois o aluno deve
saber a quantidade exata para construir um colar; O fato mais banal é, que somos nós
educadores da EJA ouvir alguém dizer: que idosos não aprende; mas observa-se idosos que
chegaram ao ápice e conseguem desenvolver suas demais habilidades,entre as idades de 70 á
80 anos. 
 Compreende-se que os professores indígenas Potiguara sentem-se na obrigação de se
aprofundarem e pesquisar sobre o tema: A educação de jovens e adultos (EJA): Na realidade
indígena potiguara devido uma busca incessante de melhoria por uma educação de qualidade
e diferenciada para o povo que comtemple a realidade vivenciada pelas 32 comunidades, e
não uma educação colonial aqui depositada há mais de 500 anos no Brasil. Foram muitas
guerras travadas, famílias, caciques e chefes de comunidades exterminados para nos garantir
direitos e acesso a uma educação pública, gratuita e diferenciada, de que nos motivamos a
refletir sobre o processo educacional que contemple um currículo diferenciado, que abarque
toda a nossa cultura respeitando nossas diversidades. 
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De onde você tirou essas informações? Referenciar fonte de acordo com as normas da ABNT. 
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Nota
2 TEMA
O presente estudo na Educação Jovens e adultos (EJA): Na realidade indígena Potiguara tem
como objetivo compreender a importância da educação indígena no processo de ensino-
aprendizagem, na EJA, dentro da cultura do povo potiguara. Para tanto a questão norteadora
da pesquisa foi; como se dá a construção da educação indígena no processo ensino-
aprendizagem na educação de jovens e adultos, nas escolas indígenas potiguaras? Tendo
como objetivo geral compreender a importância no processo de ensino e aprendizagem da
EJA, na realidade potiguara. Esta pesquisa foi delineada do tipo qualitativa, quanto a
abordagens e exploratória descritiva quanto aos objetivos. As nossas fontes foram
bibliográficas e nossos co-sujeitos foram docentes indígenas. Os resultados apontaram que a
educação indígena ainda esta em processo de implantação e que com a perspectiva de uma
educação diferenciada já se uma realidade ainda existe entraves quanto o processo do ensino e
aprendizagem na modalidade da EJA.
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Nota
Texto confuso, refazer.
Você precisa refletir sobre o seu tema proposto. 
3 PROBLEMA DE PESQUISA.
Quais são as formas de manter os jovens e adultos potiguaras que frequentam as salas
de aula da EJA? 
Sabemos que a evasão na EJA é enorme e na realidade indígena do povo potiguara não
significa que é diferente. Os educadores que atuam tem que criar várias formas de
metodologias para manterem os alunos em sala de aula, sabendo que um pedagogo possui
alicerce para a construção de saberes para os jovens e adultos que frequentam as salas de aula
na educação indígena potiguara não é diferente, muitas vezes o aluno chega cansado do
trabalho, pois muitos desses alunos sobrevivem da agricultura, da caça e da pesca.
Eles chegam à sala de aula muitas vezes desmotivados tanto fisicamente quanto
mentalmente, sem motivação para continuar a estudar além destes fatos também existe o
preconceito (por se acharem velhos demais para aprenderem). E esse preconceito muitas
vezes vem da própria família do educando, dos amigos, da sociedade e até mesmo entre eles
em sala de aula. O desafio do professor é mostrar que só porque o aluno esta ficando com
mais idade ou já está numa idade avançada não significa dizer que o educando não esteja apto
a desempenhar novas habilidades para desenvolver a leitura e a escrita.
Outra problemática constante na vida desses alunos da EJA dentro da etnia Potiguara
está também na falta de matérias didáticos específicos para esses estudantes. Também na
locomoção, pois muitos moram distantes da escola e vêm caminhando.
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Referenciar de acordo com as normas da ABNT as fontes dessas informações 
4 OBJETIVOS
4.1 Objetivo Geral
 Demostrar os desafios que são vividos pela educação de jovens e adultos na suma
convivência indígena Potiguara.
 4.2 Objetivos Específico
 Identificar os problemas encontrados na educação de jovens e adultos;
 Desmistificar o preconceito encontrado nesta modalidade de ensino;
 Construir novas visões na aprendizagem em relação á educação indígena;
 
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Nota
Refazer de acordo com as orientações na ficha individual.
5 REFERÊNCIAL TEÓRICO
 O ensino de jovens e adultos no Brasil há anos vem enfrentando inúmeras dificuldades uma
delas é a desmotivação dos próprios alunos desta modalidade de ensino, pois os mesmos
muitas vezes se acham incapazes de adquirir novos conhecimentos, visto que, tiveram uma
infância muito sofrida e muitos não deles não tinham a oportunidade de frequentar uma escola
por serem de família pobre e precisaremajudar seus pais no sustento da família.
 Porém esta modalidade de ensino surgiu para mostrar que a educação é um direito de todos
independente da idade do sujeito, pois ela trás a oportunidade de desenvolver o processo de
ensino – aprendizagem justamente para estas pessoas porque nos dias atuais se faz necessário
que o ser humano desenvolva o seu conhecimento de mundo mediante a tudo que estamos
vivendo (um mundo cada dia mais tecnológico), fazendo o ser humano sentir a necessidade de
estar inserido neste contexto, portanto mesmo vivendo em área indígena o cidadão precisa se
englobar a esta nova realidade.
 Segundo Capucho (2012.p.23), jovens, adultos (as), índios (as) precisam ser reconhecidos
(as) como sujeitos de direito, pois em virtude das situações desigualdade presentes na
sociedade brasileira, e ausência do estado na garantia dos direitos, lhes foi negado o direito á
educação no passado e lhes é dificultado no presente... Vera Capucho (2012, p.23).
 Nesse intuito, faz-se necessário que os conteúdos de ensino para os povos indígenas
trabalhem uma didática significativa e contextualizada com a experiência de sua existência e
os meios de sustentabilidade de suas aldeias. O que ficou conhecido como Educação
contextualizada, e no caso, dos povos indígenas desensinou-se diferenciada segundo as
diretrizes operacionais para educação do campo (2002).
 Atualmente, a educação da EJA indígena Potiguara ainda é defasada, pela falta de material
didático apropriado e estrutura adequada, pois muitas escolas precisam de manutenção. Já os
educares desta modalidade sentem falta de formações continuadas, Os educadores por sua vez
contribui e busca ativamente para uma educação de qualidade, diferenciada e que contemple
no currículo escolar suas especificidades, são os indígenas especificamente os Potiguara que
estão localizados no litoral norte da Paraíba, conseguindo revitalizar suas origens e sua
cultura.
 Outro passo importante nessa inserção dos povos indígenas na história do Brasil foi dado
com a lei 11.645/08 a qual tornou obrigatório o ensino da temática ‘historia e cultura Afro-
Brasileira e indígena’, em todos os níveis, ciclos e modalidades de ensino. Desse modo, como
afirma Padilha (2009, p.4).
 Logo percebemos que o processo de construção de saberes dos professores indígenas da EJA
é permeado por um movimento também de ação- reflexão, que busca, a partir das
especificardes deste público, pensar possibilidades, estratégias e metodologias para ação
pedagógica do aluno no espaço escolar. Nesse sentido movimento reflexivo a ação docente
escolar torna-se um espaço de aprendizagem, no qual, ao ensinar o professor também aprende
e constrói saberes. Como enfatiza Freire (1996, p.23); ‘Quem ensina aprende ao ensinar e
quem aprende ensina ao aprender. ’
 Se tratando dos saberes construídos na pratica pelos professores da educação jovens e
adultos indígena, verifica-se que os conhecimentos informais são valorizados a partir da
interação e convivo com os anciões da aldeia, os quais fazem emergir tradição e cultura do
povo Potiguara. Esses conhecimentos tradicionais que dizem respeito a historia de luta e
resistência que os Potiguaras tiveram que suportar para permanecer em seu território, esses
ensinamentos são aplicados na pratica pedagógica da escola e repassadas de geração futura.
 Portanto, os anciões exercem um papel importante na criação dos saberes dos professores
da EJA indígena. Bem como na formação desses jovens e adultos fazendo com que o
educando se sinta confiante perante a sociedade. De acordo com Nascimento e Silva (2012,
p.76), ‘[...] As novas gerações são estimuladas a reverenciar os que possuem maiores
experiências socioculturais. ’ 
 Segundo Brito (2012, p.3), a aprendizagem ‘[...] torna-se mais significativa á proporção
que o conteúdo apresentado se incorpora ao conhecimento prévio de um aluno, adquirindo
significado pra ele.’ Ainda colaborando a visão aprendizagem significativa, Brandão (2007,
p.9) afirma: ‘[...] não há uma forma única nem um único modelo de educação; a escola não é
o único lugar onde ela acontece.’ Enquanto seres sociais, homes e mulheres estão sempre
adquirindo aprendizado em diversos momentos e espaços. Os jovens e adultos indígenas
Potiguaras vivenciam cotidianamente essas aprendizagens com a mãe natureza, nos ambientes
naturais e nas relações sociais, seja ele com seus parentes indígenas quanto com os não
indígenas. 
6 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
 Quanto à metodologia, partimos da necessidade de se conhecer a história indígena do povo
potiguara, considerando, portanto que ‘toda pesquisa historiográfica é articulada a partir de
um lugar de produção sócio- econômico politico e cultural’. (LE GOFF & NORA, 1995,
p.18). Sendo assim, caracterizamos esse tipo de pesquisa sócio – histórica.
 Esse tipo de pesquisa tem como objetivos conduzir um registro do passado, descrevendo o
desenvolvimento das atividades da referida instituição através do tempo, caracterizando um
estudo longitudinal. Como também objetiva ‘contribuir para a solução de problemas atuais ‘.
(RICHARDSON, 1999, p.246).
 O lócus da pesquisa foi às escolas indígenas potiguaras das 32 aldeias, convivendo na
realidade da EJA Potiguara no estado da Paraíba.
Os procedimentos dessa pesquisa foram entrevistas com os professores, diretores e caciques
das comunidades Potiguaras por meio de chamadas de videio respeitando todos os
procedimentos de distanciamento social em combate ao covid-19. Também foi realizado um
estudo ao PPP das escolas indígenas.
 Os procedimentos de coleta foram á observação sistemática, e, além disso, utilizamos a
técnica de analise de conteúdo em Bardin (2011), procurando categorias decorrentes nas
palavras dos respondente e relacional ao tema proposto realizando, assim uma descritiva dos
dados.
6.1 Tipo de Pesquisa
 
 Sendo assim, esta pesquisa foi delineada do tipo qualitativa, quanto a abordagem
exprobratória descritiva. Quanto às fontes foram bibliográficas e os nossos co-sujeitos foram
docentes indígenas e docentes não indígenas. 
Mirinalda
Nota
Já foi feita a pesquisa de campo?

Quantidade dos sujeitos da pesquisa, justificar. 

Foi realizado entrevista?

Qual o método de análise das respostas? 
7 CRONOGRAMA
ATIVIDADES AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR
Elaboração do
projeto 
X X X
Entrega do
projeto
X
Pesquisa
bibliográfica
X X
Apresentação e
discussões dos
resultados
X
Conclusão X
Entrega do
Projeto de TCC
X
Defesa da banca
REFERÊNCIAS
BARDIN. L. Análise de conteúdo. Tradução. Luís Antero e Algusto Pinheiro.
Mirinalda
Realce
Retirar.
Mirinalda
Realce
Mirinalda
Nota
Refazer de acordo com as normas da ABNT. 
BRANDÃO. C. R. O que é educação. São Paulo: Brasiliense, 2007.
BRITO, R. M. C. O professor, a aprendizagem significativa e a avaliação: base para o sucesso
escolar do aluno. In: SEMINÁRIO REGIONAL DE POLÍTICA E ADMINISTRAÇÃO DO
NORTDESTE, 7. 2012. Anais [...] Recife: ANPAE, 2012. (Serie de cadernos ANPA n. 13).
Capucho, vera: Educação de jovens e adultos: Pratica e fortalecimento da cidadania/ Vera
Capucho. São Paulo cortes, 2012. –(coleção educação em direitos humanos, v. 3).
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: Saberes necessários á pratica educativa. São Paulo: Paz
e Terra, 1996.
LE GOFF, Jaques; NORA Pierre. 4 ed. História: Novos objetivos. Rio de Janeiro: Editora
Francisco Alves, 1995.
LUDKE, M., ANDRÉ, M. E.D. A. Pesquisa em educação Potiguara, Pedagogia da Existência
e das Tradições. 2. ed. João Pessoa: Ideia, 2012.
PADILHA, Cristiane Ferreira. Educação escolar indígena: Versão diversificada dos
Potiguaras. 2009. Trabalho de conclusão de curso (Especialização em História)- Universidade
Estadual da Paraíba, Guarabira, PB,2009. 
RICHARDISON, Roberto Jerry (Org.). Pesquisa social: métodos e técnicas. São Paulo:
Atlas, 1999.
São Paulo: Edições, 70.2011.
SEMINÁRIO REGIONAL DE POLITICA E ADMINSTRAÇÃO DO NORDEST, 7. 2012,
Recife. Anais [...] Recife: ANPAE, 2012. (Série cadernos ANPAE, n. 13).
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	2 TEMA
	4 OBJETIVOS
	5 REFERÊNCIAL TEÓRICO
	7 CRONOGRAMA
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