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Cálculo Diferencial e Integral I – Química – Prof.ª Ivete Baraldi 1 Derivadas Sucessivas Cálculo Diferencial e Integral I – Química – Prof.ª Ivete Baraldi 2 Exemplos Cálculo Diferencial e Integral I – Química – Prof.ª Ivete Baraldi 3 Derivada de uma função na forma implícita Cálculo Diferencial e Integral I – Química – Prof.ª Ivete Baraldi 4 Cálculo Diferencial e Integral I – Química – Prof.ª Ivete Baraldi 5 Derivada de uma função na forma paramétrica 1 – Função na forma paramétrica Sejam = = )( )( tyy txx duas funções da mesma variável t, ],[ bat∈ . Então, a cada valor de t correspondem dois valores x e y. Considerando estes valores como as coordenadas de um ponto P, podemos dizer que a cada valor de t corresponde um ponto bem determinado no plano xy. Se as funções x = x(t) e y = y(t) são contínuas, quando t varia de a até b, o ponto P(x(t), y(t)) descreve uma curva no plano, como mostra a figura. As equações acima são chamadas de equações paramétricas da curva e t é chamado de parâmetro. Vamos supor que a função x = x(t) admite uma função inversa t = t(x). Então, podemos escrever y = y[t(x)] e dizemos que as equações acima definem y como função de x na forma paramétrica. Eliminando o t nas equações anteriores, temos y = y(x) na forma analítica usual. Muitas curvas importantes são representadas na forma paramétrica, pois, em geral, as equações paramétricas, em diversas situações, simplificam os cálculos. Exemplos: a) += += 34 12 ty tx b) ∈= = ]2,0[, cos πtasenty tax c) ∈= = ]2,0[, cos πtbsenty tax onde a e b são constantes positivas, representam uma elipse de centro na origem e semi-eixos a e b, como mostra a figura. Neste caso, o parâmetro t também representa um ângulo e pode ser visualizado na segunda figura. Cálculo Diferencial e Integral I – Química – Prof.ª Ivete Baraldi 6 d) ≤≤= = π20, cos 3 3 ttaseny tax , onde a é uma constante positiva. Esta curva é chamada de astróide ou hipociclóide de 4 cúspides e pode ser definida como a trajetória descrita por um ponto fixo P de uma circunferência de raio a/4, quando esta gira, sem escorregar, dentro de uma circunferência fixa de raio a. 2 – Derivada de uma função na forma paramétrica Seja y uma função de x definida pelas equações paramétricas = = )( )( tyy txx , ],[ bat∈ . Supomos que as funções y = y(t) e x = x(t) e sua inversa t = t(x) são deriváveis. Podemos ver a função y = y(x) como uma função composta y = y[t(x)] e aplicar a regra da cadeia. Temos, então: ).(').(' xtty dx dy = Temos que )(' 1)(' tx xt = , pelo teorema da derivada da inversa. Sendo assim, teremos: )(' )(' tx ty dx dy = . Exemplos: 1 – Calcular a derivada da função definida na forma paramétrica pelas equações: ≤≤= = −= −= += += 20,4 cos4 ) 69 13 ) 34 12 ) 3 3 2 πttseny ty c tty tx b ty tx a 2 – Determinar a equação da reta tangente à circunferência x2 + y2 = 4, no ponto P ( )2,2 . Cálculo Diferencial e Integral I – Química – Prof.ª Ivete Baraldi 7 Teoremas sobre derivadas I – Teorema de Rolle “Seja f diferenciável em (a, b) e contínua em [a, b]. Se f(a) = f(b) = 0, então há pelo menos um ponto c em (a, b) tal que f’(c) = 0.” Em outras palavras, se a curva de f(x) cruza Ox em dois pontos (ou é paralela ao eixo), há pelo menos um ponto dessa curva onde a reta tangente seja horizontal. A prova desse teorema pode ser encontrado em Flemming, p. 197 ou 263 (edição antiga). Exemplos: e) seja f(x) = senx. Em [0, 2π], f(x) tem raízes em x = 0 e x = 2π. Como é diferenciável e contínua em toda parte, pelo teorema de Rolle, teremos pelo menos um ponto c em (0, 2π) onde a reta tangente ao gráfico é horizontal. y’= cos x cos x = 0 para x = π/2 ou para x = 3π/2 Observemos o gráfico II – Teorema do Valor Médio (TVM) “Seja f diferenciável em (a, b) e contínua em [a, b], então existe pelo menos um ponto c em (a, b) onde ab afbfcf − − = )()()(' ”. Geometricamente, esse teorema estabelece que entre dois pontos quaisquer A e B sobre um gráfico de uma função diferenciável, deve haver pelo menos um ponto onde a reta tangente à curva é paralela à reta secante que passa por A e B (ou seja, f’(c) é o coeficiente angular da secante e, conseqüentemente, da tangente). Exemplo: a) Gere o gráfico de 1 4 )( 3 += xxf no intervalo [0, 2]; use-o para determinar o número de reta tangentes ao gráfico de f em (0, 2) que são paralelas à secante que liga os extremos do gráfico. Cálculo Diferencial e Integral I – Química – Prof.ª Ivete Baraldi 8 b) Mostre que f satisfaz as hipóteses do TVM em [0, 2] e ache todos os valores de c no intervalo (0, 2) cuja existências estão garantidas pelo teorema. III – Teorema da diferença constante (Fórmula de Cauchy) “Se f e g são contínuas em um intervalo [a, b] e de f’(x) = g’(x) para todo x em um intervalo (a, b), então f e g diferem por uma constante em [a, b]; isto é, há uma constante k tal que f(x) – g(x) = k para todo x ∈ [a, b].” (a prova pode ser encontrada na p. 226 da versão nova de Flemming). Graficamente: Exemplo: seja g(x) = x3 – 4x + 6. Ache f(x) tal que f’(x) = g’(x) e f(1) = 2. Se f’(x) = g’(x), então f(x) – g(x) = k x3 – 4x + c – (x3 – 4x + 6) = k → k = c – 6 usando x = 1, temos f(1) – g(1) = k → 2 – 1 + 4 – 6 = k → k = - 1 então, c = 5 e f(x) = x3 – 4x + 5 IV – Teorema de L’Hospital Veremos um método geral para determinar os limites que apresentam indeterminações dos tipos 0/0 e ∞/∞. “Sejam f e g funções deriváveis num intervalo aberto I, exceto possivelmente em a ∈ I. Supomos que g’(x) ≠ 0, .axeIx ≠∈∀ (i) se . )(' )('lim )( )(lim, )(' )('lim0)(lim)(lim L xg xf xg xfentãoL xg xfexgxf axaxaxaxax ===== →→→→→ (ii) se . )(' )('lim )( )(lim, )(' )('lim)(lim)(lim L xg xf xg xfentãoL xg xfexgxf axaxaxaxax ===∞== →→→→→ ” Exemplos: 0 1 0 2 2 )93(lim) lim).01lim) 0 0 2 lim) 0 0 2 4lim) ∞=+ ∞ ∞ =∞= = −+ − = − − ∞→ ∞→+∞→ −→→ x x xxx xxxx xe e xd x xsenc ee xsenxb x xa 0 x y k y = f(x) = g(x) + k y = g(x) Cálculo Diferencial e Integral I – Química – Prof.ª Ivete Baraldi 9 4ª Lista de Exercícios – Teoremas 1 – Verifique que as hipóteses do teorema de Rolle estão satisfeitas no intervalo dado e ache todos os valores de c naquele intervalo que satisfazem a conclusão do teorema: a) f(x) = x2 – 6x + 8 [2, 4] b) f(x) = cos x [π/2; 3 π/2] c) f(x) = xx − 2 1 [0, 4] 2 – Verifique que as hipóteses do TVM estão satisfeitas no intervalo dado e encontre todos os valores de c que naquele intervalo, satisfazem a conclusão: ]3,5[25)() ]3,0[1)() ]6,4[)() 2 2 −−= += −+= xxfc xxfb xxxfa 3 – Determinar os seguintes limites com auxílio das regras de L’Hospital: a) b) c) d) e) f) g) h)resp.: a) 0; b) 5/2; c)+∞; d) 0; e) 1; f) -1; g) 1/e; h) e2. Cálculo Diferencial e Integral I – Química – Prof.ª Ivete Baraldi 10 Aplicação das derivadas no estudo das funções 1 – Crescimento e decrescimento de funções Definição: dizemos que uma função f, definida num intervalo I, é crescente neste intervalo se para quaisquer x1, x2 ∈ I, x1 < x2 temos f(x1) ≤ f(x2). Definição: dizemos que uma função f, definida num intervalo I, é decrescente neste intervalo se para quaisquer x1, x2 ∈ I, x1 > x2 temos f(x1) ≥ f(x2). Se uma função é crescente ou decrescente num intervalo, dizemos que é monótona neste intervalo. Analisando geometricamente o sinal da derivada podemos determinar os intervalos onde uma função derivável é crescente ou decrescente. Temos a seguinte proposição. Proposição: Seja f uma função contínua no intervalo [a, b] e derivável no intervalo (a,b). (i) se f ’(x) > 0 para todo x ∈ (a, b) então f é crescente em [a, b]. (ii) se f ‘(x) < 0 para todo x ∈ (a, b) então f é decrescente em [a, b]. Exemplos: a) y = x2 ]0,1[ y’= 2x y’ > 0 ∀x ∈ ]0,1[ + + + + + 0 1 b) y = 2x + 1 y’ = 2 y’> 0 ∀x ∈ R + + + + + R E.C. E.C. Cálculo Diferencial e Integral I – Química – Prof.ª Ivete Baraldi 11 c) y = -5x + 1 y’ = -5 < 0 ∀x ∈ R d) f(x) = x3 + 1 f ‘(x) = 3x2 f’(x) > 0 para todo x ≠ 0, concluímos que a função é sempre crescente. e) f(x) = x2 – x + 5 f’(x) = 2x – 1. 2x – 1 > 0 ou x > ½ a função é crescente. 2x – 1 < 0 ou x < ½ a função é decrescente f) ≥−− ≤− = .1,1 1,42 )( 2 xsex xsex xf - se x < 1, então f ‘(x) = 4x. Temos, 4x > 0 para todo x ∈ (0, 1); 4x < 0 para todo x ∈ (- ∞, 0). - se x > 1, temos f’(x) = -1. Então, f ‘(x) < 0 para todo x ∈ (1, + ∞). Concluímos que f é crescente em [0, 1] e decrescente em (- ∞, 0) ∪ (1, + ∞). EC + + + + y 2 1 -1 0 1 x ED EC - - - - + + + + x = ½ ED EC ED - - - - - + + + + - - - - 0 1 x E.D - - - - - Cálculo Diferencial e Integral I – Química – Prof.ª Ivete Baraldi 12 2 – Critérios para determinar os extremos de uma função A figura ao lado nos mostra o gráfico de uma função y = f(x). Os pontos marcados x1, x2, x3 e x4 são chamados de pontos extremos da função. Os valores de f(x1) e f(x3) são chamados de máximos relativos e f(x2) e f(x4) são chamados de mínimos relativos. Podemos formalizar as definições: Seja uma função definida em D (Domínio da função) e c um ponto de D. Teremos: • A função f tem um valor máximo relativo em c, pertencente a um intervalo aberto I, se f(c) ≥ f(x), para todo x desse intervalo. • A função f tem um valor mínimo relativo em c, pertencente a um intervalo aberto I, se f(c) ≤ f(x), para todo x desse intervalo. EXEMPLO: A função f(x) = 3x4 – 12x2 tem um máximo relativo em x = 0, pois existe o intervalo (-2, 2), tal que f(0) ≥ f(x) para todo x no intervalo (-2, 2). Proposição: Suponhamos que f(x) existe para todos os valores de ),( bax∈ e que f tem um extremo relativo em c, onde a < c < b. Se f’(c) existe, então f’(c) = 0. (demonstração p. 195 do Cálculo A). Esta proposição pode ser interpretada geometricamente. Se f tem um extremo relativo em c e se f’(c) existe, então o gráfico de y = f(x) tem uma reta tangente horizontal no ponto onde x = c. Da proposição podemos concluir que quando f’(c) existe, a condição f’(c) = 0 é necessária para a existência de um extremo relativo em c. Esta condição NÃO é suficiente. Isto é, se f’(c) = 0, a função pode ter ou não um extremo relativo no ponto c. Da mesma forma, a figura b e c nos mostram que, quando f’(c) não existe, f(x) pode ter ou não um extremo relativo em c. O ponto )( fDc∈ c tal que f’(c) = 0 ou não existe, é chamado de ponto crítico de f. Cálculo Diferencial e Integral I – Química – Prof.ª Ivete Baraldi 13 Se a função for contínua e definida em um intervalo [a, b]. Então, f assume máximo ou mínimo absoluto em [a, b]. Por exemplo: f(x) = x2 + 6x – 3 e f(x) = - x2 + 6x – 3: I – Critério da derivada primeira para determinação de extremos Teorema: Seja uma função contínua num intervalo fechado [a, b] que possui derivada em todo o ponto do intervalo (a, b) exceto possivelmente num ponto c. i) se f’(x) > 0 para todo x < c e f’(x) < 0 para todo x > c, então f tem um máximo relativo em c. ii) se f’(x) < 0 para todo x < c e f’(x) > 0 para todo x > c, então f tem um mínimo relativo em c. Exemplos: (i) Encontrar os intervalos de crescimento, decrescimento e os máximos e mínimos relativos da função f(x) = x3 – 7x + 6. Cálculo Diferencial e Integral I – Química – Prof.ª Ivete Baraldi 14 (ii) Seja >+ ≤−− = .5),7(2/1 5,3)2( )( 2 xsex xsex xf EXERCÍCIO: Estudar o crescimento e o decrescimento das funções, apontando os possíveis pontos extremos: a) y = 10x + 5 b) y = 1 – x2 c) y = x2 + 2x – 1 d) y = 2 1 x e) y = 24 x− -2 ≤ x ≤ 2 f) g(x) = x.ex g) −≥− −<+ = 1,1 1,1 )( 2 xx xx xf II – Critério da derivada segunda para determinação de extremos de uma função Teorema: Sejam f uma função derivável num intervalo (a, b) e c um ponto crítico de f neste intervalo, isto é, f’(c) = 0, com a < c < b. Se f admite a derivada f” em (a, b), temos: i) se f”(c) < 0, f tem um valor máximo relativo em c. ii) se f”(c) > 0, f tem um valor mínimo relativo em c. Obs: se f ”(x0) = 0, nada se pode dizer sobre c. Exemplos: encontre os máximos e os mínimos relativos de f aplicando o critério da derivada segunda: a) y = 18x + 3x2 – 4x3. b) f(x) = x(x – 1)2. c) y = ex 3 – Concavidade de uma função O conceito de concavidade é muito útil no esboço do gráfico de uma curva. Observemos na figura que, dado um ponto qualquer c entre a e b, em pontos próximos de c o gráfico de f está acima da tangente à curva no ponto P (c, f(c)). Dizemos que a curva tem concavidade voltada para cima no intervalo (a, b). Como f’(x) é a inclinação da reta tangente à curva, observa-se na figura (b) que podemos descrever essa mesma situação afirmando que no intervalo (a, b) a derivada f’(x) é crescente. Cálculo Diferencial e Integral I – Química – Prof.ª Ivete Baraldi 15 Geometricamente, isto significa que a reta tangente gira no sentido anti-horário à medida que avançamos sobre a curva da esquerda para a direita. Na figura a seguir, vemos que a tangente gira no sentidohorário quando nos deslocamos sobre a curva da esquerda para a direita. A derivada f’(x) é decrescente em (a, b). Para determinarmos a concavidade temos: “Uma função f é dita côncava para cima no intervalo (a, b) se f ‘(x) é crescente neste intervalo.” “Uma função f é dita côncava para baixo no intervalo (a, b) se f ‘(x) é decrescente neste intervalo.” Para reconhecermos os intervalos onde uma curva tem concavidade voltada para cima ou para baixo, analisamos o sinal da derivada f ’’(x). Proposição: seja f uma função contínua no intervalo [a, b] e derivável até 2ª ordem no intervalo (a, b): • Se f ”(x) >0 ∀x ∈ (a, b) então f tem concavidade voltada para cima (CVC) em (a, b). • Se f ”(x) < 0 ∀x ∈ (a, b) então f tem concavidade voltada para cima (CVB) em (a, b). 4 – Pontos de inflexão – PI Os pontos de inflexão marcam os lugares sobre a curva y = f(x) nos quais a taxa de variação de y em relação a x muda de crescente para decrescente ou vice-versa; ainda onde há inversão na concavidade de y = f(x). Para determiná-los usamos: “Se f ”(x) tem sinais distintos nos intervalos (a, c) e (c, b) e se f é contínua em c, então c é um ponto de inflexão (PI) da função f.” - - - - + + + + x a c (PI) b Cálculo Diferencial e Integral I – Química – Prof.ª Ivete Baraldi 16 Exemplos: 1) y = 1 – x2 ; x ∈ R y ’= -2x y ”= -2 < 0 ∀x ∈ R A concavidade da função é voltada para baixo e, portanto, não há P.I.. 2) f(x) = (x – 1)3 3) f(x) = x4 – x2. 4) >−− ≤ = 1,)1(1 1, )( 2 2 xparax xparax xf EXERCÍCIO: Estudar as funções quanto a concavidade e o ponto de inflexão: a) y = x2 + 1 b) y = x5 – 10 c) y = x 1 x ≠ 0 Cálculo Diferencial e Integral I – Química – Prof.ª Ivete Baraldi 17 5 – Representação gráfica de uma função É necessário determinar: 1. o domínio de f (quando não especificado); 2. os pontos de intersecção com os eixos. (quando não requer muito cálculo); 3. encontrar os pontos críticos; 4. os intervalos de crescimento e decrescimento de f(x); 5. os máximos e mínimos relativos; 6. a concavidade (CVC ou CVB) e os PI; 7. assíntotas verticais e horizontais se existirem 8. Alguns pontos adicionais para ajudar a identificar a forma do gráfico e esboce o gráfico. Exemplos: A) y = x 1 1. D(f) = { x∈ℜ/ x ≠ 0 } 2. Não é possível. 3. y’= - 1/x2 y’ ≠ 0 ∀x ∈ ℜ e será sempre negativa; como em x = 0 a derivada não existe, então x = 0 é um ponto crítico. 4. A função é estritamente decrescente em todo seu domínio. 5. não tem valores extremos. 6. y’’ = 2/x3 A função apresenta CVB para x < 0 e CVC para x >0. Não tem PI, pois a função não está definida para x = 0, mas há mudança de concavidade nesse ponto . 7. x = 0 é o ponto de descontinuidade. (assíntota vertical em x = 0) +∞= +→ xx 1lim 0 −∞= −→ xx 1lim 0 (assíntota horizontal em y = 0) 01lim += +∞→ xx 01lim −= −∞→ xx 8. gráfico x y -2 - ½ -1 -1 1 1 2 ½ B) y = 3x4 – 8x3 + 6x2 + 2 Cálculo Diferencial e Integral I – Química – Prof.ª Ivete Baraldi 18 C) 3 )( 2 − = x xxf D) f(x) = (x + 1)1/3 EXERCÍCIO: Representar graficamente as funções seguintes segundo o procedimento dos exemplos anteriores: a) y = 2 1 x c) y = x d) y = x3 – 6x2 + 9x + 2 Cálculo Diferencial e Integral I – Química – Prof.ª Ivete Baraldi 19 5ª Lista de Exercícios: estudo de funções 1 – Determinar os pontos críticos das seguintes funções, se existirem: a) y = 3x + 4 b) y = x2 – 3x + 8 c) y = 2 + 2x – x2 d) y = (x – 2)(x +4) e) y = 3 – x3 f) y = x3 + 2x2 +5x + 3 g) y = x4 + 4x3 h) y = senx i) y = cosx j) y = senx – cosx k) y = ex – x l) y = (x2 – 9)2/3 m) ≥ < =−= − = 0, 0, )()|32|) 4 22 xx xx xfoxyn x xy 2 – Encontrar os intervalos de crescimento, decrescimento, os máximos e mínimos relativos das seguintes funções: −>− −≤+ =−= ==≠+=≠ + − = +−+=−=++=+= 2,2 2,4 )()|62|)() 1)().)()0,1)()1, 1 1)() 56 2 1 3 1)()84)()163)()52) 2 23232 xx xx xgjxxfi x xhhexxggt t ttfft t ttfe xxxxhdxxxgcxxxfbxya x 3 – Mostrar que x xy alog= tem seu valor máximo em x = e para todos os números a > 1. 4 – Encontrar a, b, c e d tal que a função f(x) = 2ax3 + bx2 – cx + d tenha pontos críticos em x = 0 e x = 1. Se a > 0, qual deles é de máximo, qual é de mínimo? 5 – Seguindo as etapas propostas, fazer um esboço do gráfico das seguintes funções: a) y = x2 + 4x + 2 b) 6 52 2 3 3 23 +−+ − = xxxy c) x xy 2+= d) )32ln()) 2 4) )3)(2( 13 23 +== + = −+ + = xygxyf x ye xx xy Cálculo Diferencial e Integral I – Química – Prof.ª Ivete Baraldi 20 Problemas de Maximização e Minimização – Otimização A seguir discutiremos alguns problemas “práticos” em diversas áreas, onde aplicamos o que foi estudado sobre máximos e mínimos. O primeiro passo para solucionar estes problemas é escrever precisamente a função que deverá ser analisada. Esta função poderá ser escrita em função de uma ou mais variáveis. Quando a função é de mais de uma variável devemos procuras expressar uma das variáveis em função da outra. Com a função bem definida, devemos identificar um intervalo apropriado e então realizar uma rotina matemática aplicando definições e teoremas. VEJAMOS ALGUNS EXEMPLOS: 1 – Ache as dimensões de um retângulo com perímetro de 100m, cuja área é a maior possível. 2 – Uma caixa aberta deve ser feita de uma folha de papelão medindo 16 por 30 cm, destacando-se quadrados iguais dos quatro cantos e dobrando-se os lados. Qual é o tamanho dos quadrados para se obter uma caixa com o maior volume? 3 – Um galpão deve ser construído tendo uma área retangular de 12100 m2. A prefeitura exige que exista um espaço livre de 25 m na frente, 20 m atrás e 12 m em cada lado. Encontre as dimensões do lote que tenha a área mínima na qual possa ser construído este galpão. A figura ajuda a definir a função que vamos minimizar. 4 – Uma forma líquida de penicilina fabricada por uma firma farmacêutica é vendia a granel a um preço de $200 por unidade. Se o custo total de produção (em dólares) para x unidades for C(x) = 500.000 +80x + 0,003x2. E se a capacidade de produção da firma for de, no máximo, 30.000 unidades em um tempo especificado, quantas unidades de penicilina devem ser fabricadas e vendidas naquele tempo para maximizar o lucro? 5 – Um fazendeiro tem 200 bois, cada um pesando 300 kg. Até agora ele gastou R$ 38000,00 para criar os bois e continuará gastando R$ 2,00 por dia para manter um boi. Os bois aumentam de peso a uma razão de 1,5kg por dia. Seu preço de venda, hoje, é de R$ 18,00 o kg., mas o preço cai 5 centavos por dia. Quantosdias deveria o fazendeiro aguardar para maximizar o seu lucro? x x 16 cm x x 30 cm x 16 –2x 30 – 2x 20 m 12 m 12 m 25 m Cálculo Diferencial e Integral I – Química – Prof.ª Ivete Baraldi 21 6 – Uma rede de água potável ligará uma central de abastecimento situada à margem de um rio de 500 metros de largura a um conjunto habitacional situado na outra margem do rio, 2000 metros abaixo da central. O custo da obra através do rio é de R$ 64 por metro, enquanto, em terra, custa R$ 31,20. Qual é a forma mais econômica de se instalar a rede de água potável? 7 – Uma caixa sem tampa, de base quadrada, deve ser construída de forma que o seu volume seja 2500 m3. O material da base vai custar R$ 12,00 por m2 e o material dos lados R$ 9,80 por m2. Encontre as dimensões da caixa de modo que o custo do material seja mínimo. Cálculo Diferencial e Integral I – Química – Prof.ª Ivete Baraldi 22 6ª Lista de Exercícios: problemas de otimização 1) A subsidiária mexicana da Companhia Thermo-Master produz um termômetro de uso interno e externo. A gerência estima que o lucro realizável (em dólares) pela companhia pela produção e venda de x unidades de termômetros por semana é L(x) = - 0,001x2 + 8x – 5000. Encontre os intervalos onde a função lucro L(x) é crescente e os intervalos onde L(x) é decrescente. R: (0, 4000); (4000,∞) 2) Um fabricante, ao comprar caixas de embalagens, retangulares, exige que o comprimento de cada caixa seja 2 m e o volume 23 m3. Para gastar a menor quantidade de material possível na fabricação das caixas, quais devem ser suas dimensões? OBS.: V = C.L.H R.: x = y = 2 6 m) 3) Uma caixa aberta deve ser feita de uma folha de papelão medindo 16 por 30 cm, destacando-se quadrados iguais dos quatro cantos e dobrando-se os lados. Qual é o tamanho dos quadrados para se obter uma caixa com o maior volume? R.: V = 480x – 92x2 + 4x3; ptos críticos: x = 10/3; V≅ 726 cm3 4) A altitude (em pés) de um foguete após t segundos de vôo é dada por f(t) = - t3 + 96t2 + 195t + 5 ( t ≥ 0). Determine a altitude máxima alcançada pelo foguete. R.: 143.655 5) Uma firma monopolista produz, mensalmente, x computadores ao custo de CT = x2 + 10x + 120. Sendo a demanda do mercado definida pela função x = 10000 – p (onde p é o preço em reais de um computador), calcule o preço e a quantidade de computadores que maximizem o lucro da firma. (2498; $ 7502) 6) O custo total da produção de x unidades de um produto é dado por C(x) = 3x2 + x + 3. Determine: a) a função custo médio; b) a função custo marginal; c) o custo unitário médio mínimo absoluto; (1; $ 7,00) d) os esboços das curvas de custo total, custo médio e custo marginal no mesmo conjunto de eixos. Observe que o custo médio e o custo marginal são iguais quando o custo médio assume o seu menor valor. 7) A equação de demanda de um certo produto é 2p + x = 12. Calcule a quantidade x com que o produtor deve trabalhar para que tenha lucro máximo, sabendo que o custo de produção é dado por C(x) = 1103 3 2 3 ++− xxx . (x = 4) 8) Duas indústrias A e B necessitam de água potável. A figura a seguir esquematiza a posição das indústrias, bem como a posição de um encanamento retilíneo l, já existente. Em que ponto do encanamento deve ser instalado um reservatório de modo que a metragem de cano a ser utilizada seja mínima? Resp.: 8 km do encontro da canalização l com a perpendicular que passa por A. Cálculo Diferencial e Integral I – Química – Prof.ª Ivete Baraldi 23 9) Uma agência de turismo está organizando um serviço de barcas, de uma ilha situada a 40 km de uma costa quase reta, para uma cidade que dista 100 km, como mostra a figura a seguir. Se a barca tem uma velocidade de 18 km por hora e os carros têm uma velocidade média de 50 km/h, onde deverá estar situada a estação das barcas a fim de tornar a viagem mais rápida possível?
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