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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
POLO: SÃO MIGUEL DO OESTE - SC
CURSO: PEDAGOGIA
ALUNA: TAIS REGINA WREGE RA: 0542231
FILME: A COR DO PARAÍSO
O filme conta o drama de um menino com deficiência visual, cheio de sensibilidade em sua essência, mas sofre a indiferença de seu próprio pai. Porém essa criança chamada Mohamed, vivia em uma escola que atendia somente cegos, mas seu pai alegou não ter mais condições de mantê-lo na escola, sendo assim o leva para viver no vilarejo onde as irmãs e avó paterna residia. Neste ambiente acolhedor, cheio de amor, a avó permitia mesmo contra a vontade de seu filho, a ida de Mohamed a uma escola comum, revelando na chegada o seu contentamento, fazia leitura em braile e os demais alunos o acolhiam e ficavam surpresos com a capacidade do garoto, até mesmo o professor parecia desconhecer o braile.
O drama é envolto em uma cultura totalmente supersticiosa que faz identificar a insensibilidade do pai de Mohamed no trato com o filho, pois ele acreditava que o menino deveria ficar longe de sua família por ser cego e acrescentar a falta de sorte, era um pai preocupado com interesses próprios, queria casar-se novamente e aplicava suas economias como dote ao pai da tão sonhada noiva. Sua cultura considerava a deficiência como mal agouro, castigo ou falta de sorte.
Antes da morte da avó o garoto é levado a morar com um marceneiro. Este homem percebe a sensibilidade do garoto e ouve as angustias por perceber a indiferença do pai e o afastamento de sua família, passando a achar que ninguém o amava. E consequente ao seu desabafo e certeza de que um dia poderia tocar ALA com os dedos, seu pai resolve leva-lo embora, quando ele cai em um rio e depois é achado por seu pai, que em uma atitude desesperada tenta salva-lo, entretanto não conseguiu.
O filme termina com o canto dos pássaros e uma luz que ilumina a mão de Mohamed, fazendo nos acreditar que o menino cheio de sonhos mudara de endereço e foi ser feliz no paraíso. Contudo o filme é reflexivo e nos traz a consciência de que necessitamos enxergar a vida além dos olhos, precisamos tão somente saber tocar o outro com nosso modo único de ser, nos aceitar como somos, e viver. Que além da vida existe um paraíso, precisamos crer. Em sua trajetória o filme demonstra a veracidade do processo histórico da inclusão, o que predominava era a perseguição e encarceramento dos deficientes, os maus tratos, a visão preconceituosa onde as crianças eram vistas como sub-humanas. “[...] inclusão é estar com, é interagir com o outro”. (Mantoan1998). Pois o sucesso escolar vem a contribuir para valorizar o indivíduo, possibilitando maior autoestima, colaborando para inclusão e aceitação na sociedade. 
Os profissionais precisam estar capacitados para atender as necessidades especiais de forma qualificada. O caminho ideal para se construir uma sociedade para todos e que por ele lutam para que possamos juntos na adversidade humana cumprir nossos deveres de cidadania e nos beneficiar dos direitos civis, políticos, econômicos, sociais, culturais e de desenvolvimento.