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Complexo respiratório felino

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Complexo respiratório felino
· Infecções respiratórias em felinos:
· Frequentes e de grande importância na clínica veterinária;
· Principais agentes envolvidos na doença do trato respiratório superior:
· Calicivirus felino (feline calicivirus - FCV) e herpesvirus felino tipo 1 (felid herpesvirus type 1 - FeHV-1)
· Etiologia:
· Alphaherpesvirus felino tipo 1 (FHV-1);
· Vírus DNA com envelope/frágil;
· Sensível aos desinfetantes, ácidos, álcoois, calor alvejantes domésticos, e solventes lipídicos;
· Inativado em 18-24 h em tº ambiente;
Rinotraqueíte viral 
· Infecção viral aguda do trato respiratório superior e conjuntiva de gatos;
· Mais grave e importante moléstia infecciosa respiratória dos felinos;
· Muito contagiosa;
· Elevada morbidade: 100% em animais não vacinados;
· Baixa a moderada mortalidade: 30%;
· Epizootiologia:
· Maior parte dos animais: 5 e 8 semanas de idade/sem predileção por sexo;
· Afeta todos os felídeos, principalmente os que vivem em grandes populações;
· Transmissão via aerossóis e direta (gato para gato);
· Transmissão vertical;
· Fase aguda: o vírus é eliminado pelas fezes, urina, corrimento nasal, oral e ocular;
· Animais eliminam o vírus 7-21 dias após;
· Gatas que amamentam iniciam a expulsão viral 4-6 semanas após a parto;
· Período de incubação: 3-5 dias.
· Patogenia:
· O vírus replica-se rapidamente em células epiteliais, conchas nasais, traqueia e conjuntiva.
· Durante a infecção aguda, o vírus atinge o gânglio trigeminal.
· Pode ficar em latência no gânglio.
· Não há replicação no gânglio.
· 80% dos animais tornam-se portadores por toda a vida; papel fundamental na perpetuação da infecção por reativação viral.
· Reativação viral: induzida por estresse, prenhez, lactação, uso de corticoides ou qualquer situação que de imunossupressão.
· Reativação viral:
· Reaparecimento da doença;
· Doença citolítica aguda;
· Doença ocular crônica imunomediada;
· Ceratite estromal associada com edema de córnea, infiltrados de células inflamatórias e lises vasculares;
· Eventualmente, cegueira;
· Sinais clínicos:
· Espirros;
· Rinite/corrimento ocular/conjuntivite;
· Febre/anorexia/depressão;
· Fotofobia/quemose (edema da conjuntiva);
· Estertores pulmonares;
· Ulceração oral pode ocorrer (salivação);
· Ceratite ulcerativa;
· Obstrução nasal (respiração pela boca);
· Aborto (gatas prenhes não vacinadas);
· Fetos podem nascer com a infecção e morrem em 2-3 semanas;
· Sinusite;
· Ceratoconjuntivite seca.
· Diagnóstico:
· História (gatos de 5-8 sem.) e sinais clínicos;
· Laboratorial:
· Isolamento viral (esfregaço nasal, da faringe ou conjuntiva) e imuofluorescência direta (raspado nasal)
· Diferenciar de calicivirose (apresenta estomatite ulcerativa, infecção respiratória é mais branda e clamidiose (mais branda e mais crônica).
· Tratamento:
· Terapia de apoio e cuidados auxiliares:
· Limpeza nasal, oral e ocular
· Descongestionantes nasais (só para bem-estar) - Cloreto de benzalcônio (Rinosoro®, Sorine infantil®)
· Nebulização;
· Reposição de fluidos, eletrólitos, manutenção do equilíbrio ácido-básico e utilização de sonda nasogástrica;
· Antibióticos de largo espectro com boa penetração no trato respiratório;
· Amoxicilina associado ao clavulanato de potássio;
· L-lisina: protocolo de tratamento para o FHV-1.
· Antagonista da arginina, a qual é essencial para a replicação viral do FHV-1, em gatos; (impedi o aumento da quantidade de arginina e é um suplemento).
· Prognóstico:
· Normalmente: bom prognóstico;
· Filhotes desnutridos ou muito débeis: complicações graves.
· Prevenção:
· Vacinação a partir de 8 semanas de idade e reforço anual.
· Nenhuma vacina protege contra a infecção ou estado de portador;
· Desinfecção rotineira do ambiente contaminado.
· NOBIVAC® FELINE 1-HCPCH + FELV
· Vacina contra as doenças causadas pelos vírus da Rinotraqueite, Calicivirose, Panleucopenia, Leucemia Felina e por Chlamydia psittadi.
Calicivirose felina
· Moléstia viral aguda altamente contagiosa;
· Afecção do trato respiratório superior, pneumonia, estomatite ulcerativa e, ocasionalmente, enterite ou artrite.
· Calicivirus felino (Caliciviridae);
· Vírus RNA sem envelope (resistente);
· Resistentes à solventes, desinfetantes e em objetos contaminados no ambiente;
· Epizootiologia:
· Comum em gatos não vacinados;
· Alta morbidade e baixa mortalidade;
· Afeta mais gatos de 2 a 6 meses de idade;
· Transmissão por contato direto com gatos com a infecção ou portadores;
· O vírus é eliminado nas secreções nasais e orais, e fezes; bebedouros e comedouros, pés e roupas humanas também são vias de transmissão;
· Período de incubação: 24-72 horas (varia com a dose e virulência do agente);
· Curso é de 5-7 dias;
· Infecta a orofaringe, tecidos epiteliais do trato respiratório superior e conjuntiva;
· Pode, por viremia, atingir os pulmões provocando necrose dos pneumócitos alveolares.
· Sinais clínicos:
· Variam com a cepa viral, idade do gato e qualquer infecção coexistente;
· Febre intermitente (1-2 dias);
· Corrimento nasal seroso/mucopurulento;
· Hiperemia conjuntival;
· Úlceras no palato duro, língua e ponta do focinho;
· Salivação intensa;
· Claudicação (artrite aguda);
· Tumefação e dor das articulações distais;
· Relutância em movimentar-se;
· Anorexia/depressão.
· Diagnóstico:
· História (animais jovens) e sinais clínicos (ulceração na língua);
· Pode provocar linfopenia temporária, porém geralmente a leucometria está normal;
· Isolamento viral: swabs da orofaringe ou do pulmão (necropsia);
· Sorologia: amostras com intervalo mínimo de 2 semanas.
· Tratamento:
· Maior parte dos casos são autolimitantes;
· Antibióticos de amplo espectro: Penicilina G + Gentamicina, enrofloxacina, ...
· Limpeza diária dos olhos e focinho;
· Fluidoterapia.
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Complexo respiratório felino
 
 
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Infecções respiratórias em felinos:
 
·
 
Frequentes e de grande importância na clínica 
veterinária;
 
·
 
Principais agentes envolvidos na doença do 
trato respiratório superior:
 
·
 
Calicivirus felino
 
(feline calicivirus 
-
 
FCV) e 
herpesvirus felino tipo 1 (felid
 
herpesvirus type 1 
-
 
FeHV
-
1)
 
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Etiologia
:
 
·
 
Alphaherpesvirus felino tipo 1 (FHV
-
1);
 
·
 
Vírus
 
DNA com envelope/frágil
;
 
·
 
Sensível aos desinfetantes, ácidos, álcoois, 
calor 
alvejantes
 
domésticos, e solven
tes lipídicos;
 
·
 
Inativado em 18
-
24 h em tº ambiente;
 
 
·
 
Infecção viral aguda do trato respiratório superior 
e conjuntiva de gatos;
 
·
 
Mais grave e importante moléstia infecciosa 
respiratória dos felinos;
 
·
 
Muito contagiosa;
 
·
 
Elevada morbidade:
 
100% em animais não 
vacinados;
 
·
 
Baixa a moderada mortalidade:
 
30%;
 
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Epizootiologia
:
 
·
 
Maior parte dos animais:
 
5 e 8 semanas de 
idade/sem predileção por sexo;
 
·
 
Afeta todos os felídeos, principalmente os que 
vivem em grandes populações;
 
 
 
·
 
Transmissão via aerossó
is e direta
 
(gato para gato);
 
·
 
Transmissão vertical;
 
·
 
Fase aguda:
 
o vírus é eliminado pelas fezes, urina, 
corrimento nasal, oral e ocular;
 
·
 
Animais eliminam o vírus 7
-
21 dias após;
 
·
 
Gatas que amamentam iniciam a expulsão viral 4
-
6 
semanas após a parto;
 
·
 
Período
 
de incubação: 3
-
5 dias.
 
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Patogenia:
 
·
 
O vírus replica
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se rapidamente em células epiteliais, 
conchas nasais, traqueia e conjuntiva.
 
·
 
Durante a infecção aguda, o vírus atinge o gânglio 
trigeminal.
 
·
 
Pode ficar em latência no 
gânglio
.
 
·
 
Não há replicação no gânglio.
 
·
 
80% dos animais tornam
-
se portadores por toda a vida; 
papel fundamental na perpetuação da infecção por 
reativação viral.
 
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Reativação viral:
 
induzida por estresse, prenhez, 
lactação, uso de corticoides ou qualquer situação que de 
imunossupressão.
 
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Reativação
 
viral
:
 
·
 
Reaparecimento da doença;
 
·
 
Doença 
citolítica
 
aguda;
 
·
 
Doença ocular crônica imunomediada;
 
·
 
Ceratite estromal associada com edema de córnea, 
infiltrados de células inflamatórias e lises vasculares;
 
·
 
Eventualmente, cegueira;
 
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Sinais clínicos
:
 
·
 
Espirros;
 
·
 
Rinite/corrimento ocular/conjuntivite;
 
·
 
Febre/anorexia/depressão;
 
·
 
Fotofobia/quemose (edema da conjuntiva);
 
·
 
Estertores pulmonares;
 
·
 
Ulceração oral pode 
ocorrer (
salivação);
 
·
 
Ceratite ulcerativa;
 
·
 
Obstrução nasal (respiração pela boca);
 
·
 
Aborto (gatas prenhes não
 
vacinadas);
 
Complexo respiratório felino 
 
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 Infecções respiratórias em felinos: 
 Frequentes e de grande importância na clínica 
veterinária; 
 Principais agentes envolvidos na doença do 
trato respiratório superior: 
 Calicivirus felino (feline calicivirus - FCV) e 
herpesvirus felino tipo 1 (felid herpesvirus type 1 
- FeHV-1) 
 Etiologia: 
 Alphaherpesvirus felino tipo 1 (FHV-1); 
 Vírus DNA com envelope/frágil; 
 Sensível aos desinfetantes, ácidos, álcoois, calor 
alvejantes domésticos, e solventes lipídicos; 
 Inativado em 18-24 h em tº ambiente; 
 
 Infecção viral aguda do trato respiratório superior 
e conjuntiva de gatos; 
 Mais grave e importante moléstia infecciosa 
respiratória dos felinos; 
 Muito contagiosa; 
 Elevada morbidade: 100% em animais não 
vacinados; 
 Baixa a moderada mortalidade: 30%; 
 Epizootiologia: 
 Maior parte dos animais: 5 e 8 semanas de 
idade/sem predileção por sexo; 
 Afeta todos os felídeos, principalmente os que 
vivem em grandes populações; 
 
 
 Transmissão via aerossóis e direta (gato para gato); 
 Transmissão vertical; 
 Fase aguda: o vírus é eliminado pelas fezes, urina, 
corrimento nasal, oral e ocular; 
 Animais eliminam o vírus 7-21 dias após; 
 Gatas que amamentam iniciam a expulsão viral 4-6 
semanas após a parto; 
 Período de incubação: 3-5 dias. 
 Patogenia: 
 O vírus replica-se rapidamente em células epiteliais, 
conchas nasais, traqueia e conjuntiva. 
 Durante a infecção aguda, o vírus atinge o gânglio 
trigeminal. 
 Pode ficar em latência no gânglio. 
 Não há replicação no gânglio. 
 80% dos animais tornam-se portadores por toda a vida; 
papel fundamental na perpetuação da infecção por 
reativação viral. 
 Reativação viral: induzida por estresse, prenhez, 
lactação, uso de corticoides ou qualquer situação que de 
imunossupressão. 
 Reativação viral: 
 Reaparecimento da doença; 
 Doença citolítica aguda; 
 Doença ocular crônica imunomediada; 
 Ceratite estromal associada com edema de córnea, 
infiltrados de células inflamatórias e lises vasculares; 
 Eventualmente, cegueira; 
 Sinais clínicos: 
 Espirros; 
 Rinite/corrimento ocular/conjuntivite; 
 Febre/anorexia/depressão; 
 Fotofobia/quemose (edema da conjuntiva); 
 Estertores pulmonares; 
 Ulceração oral pode ocorrer (salivação); 
 Ceratite ulcerativa; 
 Obstrução nasal (respiração pela boca); 
 Aborto (gatas prenhes não vacinadas);

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