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Transtornos da ansiedade

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Ataque de pânico
Síndrome ansiosa
TRANSTORNO DA ANSIEDADE
Ansiedade
- É um pedal de aceleração.
- Resposta diante de um tipo de
ameaça.
- Não é uma doença, ela é
extremamente necessária em
diversas situações.
Medo X Ansiedade
Medo é a resposta emocional a ameaça
iminente real ou percebida: Período de
excitabilidade autonômica aumentada,
necessária para luta ou fuga, pensamentos de
perigo imediato e comportamentos de fuga
A ansiedade é a antecipação de ameaça
futura: Uma tensão muscular e vigilância em
preparação para perigo futuro e
comportamentos de cautela ou esquiva
Neurobiologia da
ansiedade
Potencialmente perigosos.
Perigosos porém distantes.
Perigosos e próximos.
Ativação autonômica e aumento do estado de alerta
em resposta a ameaças (Luta ou fuga).
- Estímulos podem ser:
I. O giro do cíngulo, córtex pré-frontal, núcleo
mediano da rafe, septo e hipocampo se
responsabilizam por estímulos potencialmente
perigosos e estímulos perigosos porém
distantes, aqueles que precisam de uma resposta
mais elaborada.
II. A substância cinzenta periaquedutal dorsal
(SCPD) se responsabiliza por estímulos
perigosos e próximos, ameaça imediata que leva a
uma resposta imediata.
III. A amígdala e hipotálamo medial: fazem a
intermediação e a modulação.
IV. A liberação de neurotransmissores
(ex:noradrenalina) é feita a nível dos neurônios
noradrenérgicos no Locus coeruleus (tronco
cerebral) que estabelecem conexão com o
núcleo amigdaliano.
V. Há comparação entre estímulo real e o esperado
(estímulos condicionados): sistema de
inibição comportamental septo-hipocampal (SICS)
VI. Alerta basal: Sistema noradrenérgico
ascendente.
Apreensão: Preocupação sobre desgraças futuras, sentir dificuldades de concentração.
Tensão motora: Movimentação inquieta, cefaleias tensionais, tremores, incapacidade de
relaxar.
Hiperatividade autonômica: Sensação de cabeça leve, sudorese, taquicardia ou
taquipneia, desconforto epigástrico, tonturas, boca seca.
 Insônia.
Temores fóbicos → evitação
Características:
Apreensão, tensão motora e hiperatividade autonômica não são sintomas apenas de
síndrome ansiosa, pode ser IAM, cólica renal..
O ataque de pânico dura mais ou menos 10
minutos e o início do ataque de pânico é o
ponto no qual existe um aumento abrupto no
desconforto, e não o ponto em que a ansiedade
começou a se desenvolver.
Sintomas: Durante esses ataques, estão
presentes pelo menos 4 de uma lista de 13
sintomas:
Palpitações, coração acelerado, taquicardia.
Sudorese.
Tremores e abalos.
Sensações de falta de ar ou sufocamento?
Sensações de asfixia?
Dor ou desconforto torácico?
Náusea ou desconforto abdominal
Sensação de tontura, instabilidade, vertigem ou
desmaio
Calafrios ou ondas de calor.
Parestesias (anestesias, “formigamento”).
Desrealização ou despersonalização.
Medo de perder o controle ou de
“enlouquecer”.
Medo de morrer.
Período distinto no qual há o início súbito de intensa
apreensão, temor ou terror, frequentemente
associados com sentimentos de catástrofe iminente
PS: Todas as condições psiquiátricas podem ter um
ataque de pânico associado.
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
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10.
11.
12.
13.
Critérios Tratamento
Caracterísicas
1.TRANSTORNO DE PÂNICO 
Definição
Traumas na infância, tabagismo, estressores interpessoais e
estressores relacionados ao bem estar físico.
Denomina-se o quadro de transtorno de pânico caso às crises sejam
recorrentes, com desenvolvimento de medo de ter novas crises,
preocupações com possíveis implicações da crise (perder o
controle, ter um ataque cardíaco ou enlouquecer) e sofrimento
subjetivo significativo.
O transtorno de pânico pode ser ou não acompanhado de
agorafobia, ou seja, muito desconforto e fobia de lugares amplos e
aglomerações.
Fatores de risco:
Preocupação persistente com a possibilidade de ter novos
ataques.
Preocupações com implicações ou consequências dos ataques,
como perder o controle, enlouquecer ou ter um infarto. 
Alterações do comportamento relacionadas aos ataques (evitar
aglomerações, evitar sair de casa).
Presença ou não de agorafobia associada
Ter ataques de pânico de forma repetitiva e inesperada.
- Pelo menor um dos ataques foi seguido por período mínimo de
um mês com os
seguintes critérios:
Ataques espontâneos (inesperados).
Obs: é necessário mais de um ataque de pânico
completo inesperado para o diagnóstico.
Físicas.
Constrangimento.
Mentais.
Ex: a pessoa teve um ataque de pânico quando estava
sozinha e não consegue ficar sem a companhia de outra
pessoa.
Hipertireoidismo; Hipotireoidismo; Hiperparatireoidismo;
Feocromocitomas; Hipoglicemia episódica; Transtornos
convulsivos; Disfunção vestibular; Neoplasias; Problemas
cardíacos e pulmonares
Outros estados de ansiedade.
Transtornos psicóticos e de humor.
A ansiedade acompanha diversos transtornos mentais.
A. Padrão De Ataques (espontâneos) de pânico recorrentes
B. Pelo menos um ataque foi seguido de um mês (ou mais)
de:
I. Apreensão ou Preocupação persistente sobre novos
ataques ou sobre suas consequências:
II. Ou/e: Mudança comportamental desadaptativa
significativa (tentativas de minimizar ou evitar os ataques e
suas consequências).
C. A perturbação não é consequência dos efeitos
psicológicos de uma substância (p. ex.droga de abuso,
medicamento) ou de outra condição médica:
D. Outros Transtornos mentais:
20 - 80 mg/dia.
Disponível na rede pública; antidepressivo mais estimulante.
Muitas interações medicamentosas (evitar em pacientes
polimedicados).
Síndrome de descontinuação leve ou ausente.
50 a 250 mg/dia
Disponível na rede pública.
Deve ser tomado junto com alimento
Principal efeito colateral: diarréia.
Pode ser usado na gestação e lactação.
Dose terapêutica: 10 - 20 mg/dia. 
Disponível em rede pública (comprimidos de 25 mg).
Principais efeitos adversos: ganho de peso, hipotensão postural,
constipação intestinal, tremor, boca seca e esfera sexual. 
ISRS (Inibidores Seletivos da Recaptação de Serotonina)
- Principais efeitos colaterais no início do tratamento: cefaléia, náusea,
tremor, epigastralgia e “tontura”.
- Não devem ser retirados de forma abrupta devido à síndrome de
descontinuação
a. Fluoxetina
b. Sertralina
Tricíclico Serotoninérgico
a) Clomipramina 
Benzodiazepínicos:
a. Clonazepam: 0,25mg (sublingual), 0,5mg, 2mg (rede pública) -
meia vida longa.
b. Alprazolam: 0,25mg, 0,5mg, 1mg, 2 mg.
c. Bromazepam: 3 mg, 6 mg.
d. Diazepam: 5 mg, 10 mg (rede pública) - meia vida longa. 
e. orazepam: 1 mg, 2 mg - meia vida curta.
Sintomas e
tratamento
Critérios
2.AGORAFOBIA
Definição
Na agorafobia, o medo e a angústia relacionam se a um conglomerado de pessoas em espaços amplos ou em locais de onde
possa ser difícil escapar ou onde o auxílio ou a presença de pessoas próximas não seja rapidamente acessível. 
Uso de transporte público (p. ex., automóveis, ônibus, trens, navios, aviões). 
Permanecer em espaços abertos (p. ex., áreas de estacionamentos, mercados, pontes). 
Permanecer em locais fechados (p. ex., lojas, teatros, cinemas). 
Permanecer em uma fila ou ficar em meio a uma multidão. 
Sair de casa sozinho. 
A. Medo ou ansiedade marcantes acerca de duas (ou mais) das cinco situações seguintes: 
B. O indivíduo tem medo ou evita essas situações devido a pensamentos de que pode ser difícil escapar ou de que o auxílio
pode não estar disponível no caso de desenvolver sintomas do tipo pânico ou outros sintomas incapacitantes ou
constrangedores (p. ex., medo de cair nos idosos; medo de incontinência). 
C. As situações agorafóbicas quase sempre provocam medo ou ansiedade. 
D. As situações agorafóbicas são ativamente evitadas, requerem a presença de uma companhia ou são suportadas com intenso
medo ou ansiedade. 
E. O medo ou ansiedade é desproporcional ao perigo real apresentado pelas situações agorafóbicas e ao contexto
sociocultural. 
F. O medo, ansiedade ou esquiva é persistente, geralmente durando mais de seis meses. 
G. O medo, ansiedade ou esquiva causa sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social, profissional
ou em outras áreas importantesda vida do indivíduo. 
H. Se outra condição médica (p. ex. doença inflamatória intestinal, doença de Parkinson) está presente, o medo, ansiedade ou
esquiva é claramente excessivo. 
I. O medo, ansiedade ou esquiva não é mais bem explicado pelos sintomas de outro transtorno mental 
Se a apresentação de um indivíduo satisfaz os critérios
para transtorno de pânico e agorafobia, ambos os
diagnósticos devem ser dados.
O ataque de pânico pode ter sintomas completos ou
limitados. 
A quantidade de medo experimentada pode variar com a
proximidade da situação temida e pode ocorrer em
antecipação ou na presença real da situação agorafóbica. 
Esquiva ativa.
A desmoralização e os sintomas depressivos, bem como o
abuso de álcool e medicamentos sedativos como
estratégias inadequadas de automedicação, são comuns. 
É muito parecido com o do transtorno do pânico.
TRATAMENTO
Sintomas e
tratamento
Critérios
3. TRANSTORNO DE ANSIEDADE GENERALIZADA
Definição
Nesses quadros, são frequentes sintomas como: insônia, dificuldade em relaxar, angústia constante, irritabilidade aumentada e
dificuldade em concentrar-se. 
São comuns também sintomas físicos como: cefaleias, dores musculares, dores ou queimação no estômago, taquicardia, tontura,
formigamento e sudorese fria.
Caracteriza-se pela presença de sintomas ansiosos excessivos, na maior parte dos dias por vários meses. A pessoa vive angustiada,
tensa, preocupada, permanentemente nervosa ou irritada. 
Entrevista motivacional para melhorar a adesão e a
resistência ao tratamento.
Intervenções no estilo de vida (alimentação,
exercícios, cessação de tabagismo, redução do café.
ISRS (Inibidores Seletivos da Recaptação de
Serotonina)
ISRSN (Inibidores Seletivos da Recaptação de
Serotonina e Noradrenalina)
Venlafaxina:
Buspirona:
1.
2.
3.
4.
 --> 37,5 a 150 mg/dia.
 --> Deve ser introduzida e retirada de forma lenta.
 --> Síndrome de descontinuação intensa.
 --> Efeito noradrenérgico a partir de 225 mg/dia.
 --> Agonista 5HT1A.
 --> Comprimidos de 5 e 10 mg.
 --> Dose terapêutica: 20 a 60 mg/dia (adm.3x/dia).
 --> Latência para início do efeito: 2 a 3 semanas
 --> Não apresenta efeitos adversos na esfera sexual.
Inquietação ou sensação de estar com os nervos à flor da pele.
Fatigabilidade
Dificuldade em concentrar-se ou sensações de “branco” na mente.
Irritabilidade.
Tensão muscular.
Perturbação do sono (dificuldade em conciliar ou manter o sono, ou sono insatisfatório e inquieto). Nota:
Apenas um item é exigido para crianças.
A. Ansiedade e preocupação excessivas (expectativa apreensiva), ocorrendo na maioria dos dias por pelo
menos seis meses, com diversos eventos ou atividades (tais como desempenho escolar ou profissional).
B. O indivíduo considera difícil controlar a preocupação.
C. A ansiedade e a preocupação estão associadas com três (ou mais) dos seguintes seis sintomas (com pelo
menos alguns deles presentes na maioria dos dias nos últimos seis meses).
D. A ansiedade, a preocupação ou os sintomas físicos causam sofrimento clinicamente significativo ou
prejuízo no funcionamento social, profissional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo.
E. Não se deve a uma situação clínica de base (nem a outra condição psiquiátrica) ou ao uso de substâncias.
Tratamento
Critérios
4. TRANSTORNO DE ANSIEDADE SOCIAL 
Definição
Caracteriza-se por medo intenso e persistente de situações sociais que envolvam expor-se ao contato
interpessoal, demonstrar capacidade de desempenho ou participar de situações competitivas e de cobrança.
Psicoeducação.
Terapia Cognitivo-Comportamental: 
Mindfulness. 
ISRS (Paroxetina, Sertralina, Escitalopram e
Fluvoxamina).
ISRSN - Venlafaxina 37,5 a 150 mg/dia.
Benzodiazepínicos (clonazepam, bromazepam,
alprazolam).
Betabloqueadores: propranolol, atenolol (doses
baixas).
Tratamento não farmacológico: 
 --> Exposição gradual.
 --> Dessensibilização.
 --> Desenvolvimento de habilidades sociais. 
Tratamento farmacológico: 
- Longo prazo: 
 - Em situações de desempenho: 
Exemplos: interações sociais (conversa, encontros com pessoas que não são familiares), ser observado
(comendo ou bebendo) e situações de desempenho diante de outros (proferir palestras). 
Crianças:, a ansiedade deve ocorrer em contextos que envolvem seus pares e não apenas em interações com
adultos. 
Crianças: o medo ou ansiedade pode ser expresso chorando, com ataques de raiva, imobilidade,
comportamento de agarrar-se, encolhendo-se ou fracassando em falar em situações sociais. 
A. Medo ou ansiedade acentuados acerca de uma ou mais situações sociais em que o indivíduo é exposto a possível
avaliação por outras pessoas. 
B. O indivíduo teme agir de forma a demonstrar sintomas de ansiedade que serão avaliados negativamente (será
humilhante ou constrangedor; provocará a rejeição ou ofenderá a outros).
C. As situações sociais quase sempre provocam medo ou ansiedade (ansiedade antecipatória; crises de pânico). 
D. As situações sociais são evitadas ou suportadas com intenso medo ou ansiedade. 
E. O medo ou ansiedade é desproporcional à ameaça real apresentada pela situação social e o contexto
sociocultural. 
F. O medo, ansiedade ou esquiva é persistente, geralmente durando mais de seis meses. 
G. O medo, ansiedade ou esquiva causa sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social,
profissional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo. 
H e I. (transtorno dismórfico corporal ou transtorno do espectro autista). 
J. Se outra condição médica (p. ex., doença de Parkinson, obesidade, desfiguração por queimaduras ou ferimentos)
está presente, o medo, ansiedade ou esquiva é claramente não relacionado ou é excessivo. 
Critérios
Critérios
Definição
Caracteriza-se por medo intenso, persistente, desproporcional e irracional, como por exemplo medo de
animais (barata, sapo, cobra, passarinho, cachorro), medo de ver objetos cortantes como por exemplo
seringas, facas, vidros quebrados ou medo de ver sangue.
Em crianças, o medo ou ansiedade pode ser
expresso por choro, ataques de raiva, mobilidade
ou comportamento de agarrar-se. 
A. Medo ou ansiedade acentuados acerca de um
objeto ou situação (p. ex., voar, alturas, animais,
tomar uma injeção, ver sangue; estímulo fóbico).
B. O objeto ou situação fóbica quase invariavelmente
provoca uma resposta imediata de medo ou
ansiedade. 
C. O objeto ou situação fóbica é ativamente evitado
ou suportado com intensa ansiedade ou sofrimento. 
D. O medo ou ansiedade é desproporcional em
relação ao perigo real imposto pelo objeto ou
situação específica e ao contexto sociocultural. 
E. O medo, ansiedade ou esquiva é persistente,
geralmente com duração mínima de seis meses.
F. O medo, ansiedade ou esquiva causa sofrimento
clinicamente significativo ou prejuízo no
funcionamento social, profissional ou em outras áreas
importantes da vida do indivíduo. 
G. A perturbação não é mais bem explicada pelos
sintomas de outro transtorno mental. 
Múltiplas fobias específicas são comuns (em geral três objetos ou situações são temidas). 
Fobia específica múltipla. - Fobias específicas situacionais, de ambiente natural e de animais:
aumento do sistema nervoso simpático. 
Fobia específica a sangue-injeção-ferimentos: resposta de desmaio ou quase desmaio vasovagal
(breve aceleração inicial do ritmo cardíaco e elevação da pressão arterial seguida por
desaceleração do ritmo cardíaco e queda na pressão arterial)
5. FOBIA ESPECÍFICA

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