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Transtornos de Ansiedade

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1 
Martina Frazão – P5 
PSIQUIATRIA 
TRANSTORNOS DE ANSIEDADE 
CONSEQUÊNCIAS DO ESTRESSE 
 ESTRESSE: reação natural do organismo que 
ocorre quando vivenciamos situações de 
perigo ou ameaça. Nos coloca em estado de 
alerta provocando alterações físicas e 
emocionais. 
 O estresse é algo comum do dia a dia. 
 O acontecimento é percebido ou não como 
estressante a depender da natureza do 
acontecimento e dos recursos, das defesas 
psicológicas e dos mecanismos de 
enfrentamento das pessoas. 
ELEMENTOS PSICOSSOCIAIS 
 Maus tratos e abuso na infância sensibilizam os 
circuitos: o sistema límbico funciona 
praticamente como um 5º lobo cerebral, sendo 
responsável pelas emoções. A amígdala é a 
estrutura cerebral mais envolvida com os 
transtornos de ansiedade. 
 
 Sem estressores na infância: reação normal 
ao estresse. 
 Estresse leve: redução da reação ao 
estresse. É como se ele ajudasse, 
colaborasse para que se acostume melhor. 
 Maus tratos (estressores graves): aumento 
da reação ao estresse, mas sem sintomas 
de ansiedade ou depressão. 
 
 Múltiplos estressores na vida adulta: 
 
ESTRESSE E HORMÔNIOS 
 
 
 MECANISMO: a corticotrofina liberada na 
hipófise age na adrenal, libera glicocorticóides, 
que manda a informação para o hipotálamo, 
que não produz mais Acth. O cortisol associa-se 
à raiva, à depressão. Quando ocorre atrofia 
hipocampal, ocorre um desequilíbrio na 
regulação e, portanto, aos sentimentos do ser 
humano. Há mais produção de CRF, de Acth e, 
assim, o cortisol fica mais abundante. 
 
2 
Martina Frazão – P5 
PSIQUIATRIA 
 O estresse crônico promove uma atrofia 
hipocampal, que não consegue inibir o eixo, 
tendo uma liberação maior de glicocorticoide. 
CIRCUITOS E SINTOMAS 
1. CIRCUITO DA PREOCUPAÇÃO (CIRCUITO 
CÓRTICO-TALÂMICO-ESTRIADO-CORTICAL): 
relacionado ao córtex e a amígdala, 
relacionado principalmente a sintomas 
cognitivos. 
 Responsáveis por alterações que envolvem 
infelicidade, apreensão, expectativa, 
obsessões. 
 
 
 Quando a preocupação é o fato central, a 
hiperativação geralmente ocorre no núcleo 
estriado e no tálamo, afetando o CDLPF (córtex 
dorso-látero-pré-frontal). 
 Quando a hiperativação é da amígdala e do 
núcleo parabraqueal, afeta-se o córtex dorso-
látero pré-frontal. 
 A hiperativação dos núcleos accubens promove 
aumento da FC e da PA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
MEDO X ANSIEDADE 
 MEDO: 
 Resposta emocional a uma ameaça 
iminente real ou percebida. 
 É uma ameaça externa, definida ou não 
conflituosa 
 ANSIEDADE: 
 Preocupação negativa 
 É uma antecipação de ameaça futura 
 É uma ameaça desconhecida, interna, vaga, 
conflituosa 
 É um sinal de alerta 
 Indica um perigo iminente 
 Capacita a pessoa a tomar medidas para 
lidar com a ameaça. 
 
 
 
 
. 
FATORES DE RISCO 
 Ambientais: estressores, história de maus 
tratos e abuso na infância. 
 Temperamentais: neuroticismo, evitação de 
danos e inibição comportamental. 
 Psíquicos: conflitos inconscientes não 
resolvidos e respostas incorretas as perigos 
percebidos. Atenção seletiva a detalhes 
negativos do ambiente, processamento 
incorreto de informações. 
HIPOCAMPO: responsável pela memória. 
São as lembranças que podem gerar o 
medo. A amígdala, nesse caso, atua no 
hipocampo. Há uma diferença entre um 
medo que nos ajuda (por exemplo, de um 
leão) e aquele com resposta incorreta 
(medo de um gato doméstico). 
QUANDO A ANSIEDADE PASSA A SER 
UM TRANSTORNO DE ANSIEDADE? 
Relacionado a disfuncionalidade, quando há 
apresentação de prejuízos ao longo da vida 
 
3 
Martina Frazão – P5 
PSIQUIATRIA 
 Genéticos: 
 
 
 
 
 
 Os transtornos de ansiedade constituem um 
dos grupos mais comuns de doenças 
psiquiátricas. 
 1 em cada 4 pessoas entram no critério de 
diagnóstico de pelo menos um transtorno de 
ansiedade. 
 As mulheres têm mais prevalência de ter um 
transtorno de ansiedade. 
TRANSTORNO DE ANSIEDADE 
GENERALIZADA (TAG) 
 As características essenciais de pacientes com TAG 
são ansiedade e preocupação continuas e 
excessivas, acompanhadas de tensão motora ou 
inquietação motora. 
 
 
 Seu foco central é o: 
 Medo 
 Ansiedade 
 Preocupação excessiva com lentificacao 
 Agitação 
 Redução de concentração 
 Fadiga 
 Alterações do sono (geralmente com 
insônia inicial, dificuldade de conciliar o 
sono) 
 Tensão muscular (sensação de peso, com 
muitas dores musculares, cefaléia) 
 Irritabilidade. 
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS – DSM 5 
A. Ansiedade e preocupação excessivas, ocorrendo 
na maioria dos dias por pelo menos 6 meses. 
B. O indivíduo considera difícil controlar a 
preocupação. 
C. Associadas com 3 (ou +) dos seguintes sintomas: 
 
D. A ansiedade, a preocupação ou os sintomas 
físicos causam sofrimento clinicamente significativo 
ou prejuízo no funcionamento social, profissional ou 
em outras áreas importantes da vida do indivíduo. 
E. A perturbação não se deve aos efeitos fisiológicos 
de uma substância (p. ex., droga de abuso, 
PRINCIPAIS 
TRANSTORNOS DE 
ANSIEDADE 
 
4 
Martina Frazão – P5 
PSIQUIATRIA 
medicamento) ou a outra condição médica (p. ex., 
hipertireoidismo). 
F. A perturbação não é mais bem explicada por 
outro transtorno mental 
CURSO E PROGNÓSTICO 
 Risco durante a vida de 5 a 9%. 
 Prevalência de até 3 a 8%. 
 Mais em países desenvolvidos e em mulheres 
(2/1). 
 Idade média de início mais tardia do que os 
outros TAs: 30 anos. 
 Curso crônico e flutuante. 
TRANSTORNO DE PÂNICO 
 
 Há uma diferença importante entre o ataque 
(crise de pânico) e a síndrome (o transtorno). 
 O ataque de pânico é aquele quadro conhecido 
em que, por algum motivo (como uma fobia), 
há uma alteração autonômica com taquicardia, 
dispnéia, sensação de asfixia, confusão, 
insegurança, medo de perda de controle, 
vertigens, medo da morte. 
 Não é necessário ter um gatilho para ter o 
ataque de pânico. 
 Quando os ataques de pânico começam a 
ocorrer de forma repetitiva, de forma que um 
desses ataques é inesperado, trazendo 
prejuízos e sem causa e de forma repetitiva, há 
o transtorno de pânico. Passa-se a ficar 
assustado, achando que vai ter o ataque, e isso 
compromete suas atividades. 
 Há o mesmo quadro de medo, ansiedade e 
preocupação, mas em uma pessoa que não é 
irritável. Ataques de pânico inesperados e 
evitação são os mais importantes elementos. 
 
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS - DSM 5 
A. Ataques de pânico recorrentes e inesperados. Um 
ataque de pânico é um surto abrupto de medo ou 
desconforto intensos que alcança um pico em 
minutos e durante o qual ocorrem quatro (ou mais) 
dos seguintes sintomas: 
OBS: O surto abrupto pode ocorrer a partir de um 
estado calmo ou de um estado ansioso. 
1. Palpitações, coração acelerado, 
taquicardia. 
2. Sudorese. 
3. Tremores ou abalos. 
4. Sensações de falta de ar ou sufocamento. 
5. Sensações de asfixia. 
6. Dor ou desconforto torácico. 
7. Náusea ou desconforto abdominal. 
8. Sensação de tontura, instabilidade, 
vertigem ou desmaio. 
9. Calafrios ou ondas de calor. 
10. Parestesias (anestesia ou sensações de 
formigamento). 
 
5 
Martina Frazão – P5 
PSIQUIATRIA 
11. Desrealização (sensações de irrealidade) ou 
despersonalização (sensação de estar 
distanciado de si mesmo). 
12. Medo de perder o controle ou 
“enlouquecer”. 
13. Medo de morrer. 
OBS: Podem ser vistos sintomas específicos da 
cultura (p. ex., tinido, dor na nuca, cefaleia, gritos 
ou choro incontrolável). Esses sintomas não devem 
contar como um dos quatro sintomas exigidos. 
B. Pelo menos um dos ataques foi seguido de um 
mês (ou mais) de uma ou de ambas as seguintes 
características: 
 Apreensão ou preocupação persistente 
acerca de ataques de pânico adicionais ou 
sobre suas consequências (p. ex., perder o 
controle, ter um ataque cardíaco, 
“enlouquecer”). 
 Uma mudança desadaptativa significativa no 
comportamento relacionada aos ataques (p. 
ex., comportamentos que têm por finalidadeevitar ter ataques de pânico, como a esquiva 
de exercícios ou situações desconhecidas). 
FATORES DE RISCOS 
 Temperamentais: neuroticismo (atração pela 
neurose, negativismo, pessimismo), 
sensibilidade à ansiedade, história de períodos 
de medo. 
 Ambientais: abuso físico e sexual na infância, 
tabagismo, estressores interpessoais, doença 
ou morte na família. 
 Genéticos: múltiplos genes, pais com 
transtornos de ansiedade, depressivo ou 
bipolar, história familiar de distúrbios 
respiratórios. 
 Amídala e estruturas relacionadas. 
 
 
CURSO E PROGNÓSTICO 
 2 a 3% em adultos e adolescentes. 
 É mais comum no sexo feminino. Raro na 
infância. 
 Idade média de início: 20 a 24 anos. Incomum 
após 45 anos. 
 Podem ocorrer surtos episódicos ou sintomas 
contínuos e graves. 
 Minoria tem remissão completa. 
 Ataques completos: maior morbidade. 
 Mais uso dos serviços de saúde, pior qualidade 
de vida. 
 Mais incapacidade quando presente e 
agorafobia. 
 Maior risco de tentativa e ideação suicida. 
 
AGORAFOBIA 
 É o medo de locais públicos (ágora = praça). 
Fica com medo de não conseguir escapar caso 
ocorra algum ataque de pânico. Quando se 
 
6 
Martina Frazão – P5 
PSIQUIATRIA 
unem alguns elementos do tipo, constata-se a 
agorafobia. 
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS (DSM 5) 
A. Medo ou ansiedade marcantes acerca de duas 
(ou mais) das cinco situações seguintes: 
1. Uso de transporte público (p. ex., automóveis, 
ônibus, trens, navios, aviões). 
2. Permanecer em espaços abertos (p. ex., áreas 
de estacionamentos, mercados, pontes). 
3. Permanecer em locais fechados (p. ex., lojas, 
teatros, cinemas). 
4. Permanecer em uma fila ou ficar em meio a 
uma multidão. 
5. Sair de casa sozinho. 
B. O indivíduo tem medo ou evita essas situações 
devido a pensamentos de que pode ser difícil 
escapar ou de que o auxílio pode não estar 
disponível no caso de desenvolver sintomas do tipo 
pânico ou outros sintomas incapacitantes ou 
constrangedores (p. ex., medo de cair nos idosos; 
medo de incontinência). 
C. As situações agorafóbicas quase sempre 
provocam medo ou ansiedade. 
D. As situações agorafóbicas são ativamente 
evitadas, requerem a presença de uma companhia 
ou são suportadas com intenso medo ou ansiedade. 
E. O medo ou ansiedade é desproporcional ao 
perigo real apresentado pelas situações 
agorafóbicas e ao contexto sociocultural. 
F. O medo, ansiedade ou esquiva é persistente, 
geralmente durando mais de seis meses. 
G. O medo, ansiedade ou esquiva causa sofrimento 
clinicamente significativo ou prejuízo no 
funcionamento social, profissional ou em outras 
áreas importantes da vida do indivíduo. 
H. Se outra condição médica (p. ex. doença 
inflamatória intestinal, doença de Parkinson) está 
presente, o medo, ansiedade ou esquiva é 
claramente excessivo. 
I. O medo, ansiedade ou esquiva não é mais bem 
explicado pelos sintomas de outro transtorno 
mental. 
OBS: osair de casa sozinho pode evoluir até a não 
sair de casa nem mesmo acompanhado. 
CURSO E PROGNÓSTICO 
 É a fobia com maior associação com 
herdabilidade (61%). 
 Prevalência de 1,7%, mais em adolescentes e 
adultos jovens 
 2 mulheres / 1 homem 
 Muito associada a ataques ou transtorno de 
pânico 
 Média de início: 17 anos. Mais tarde quando 
sem pânico. 
 Curso persistente e crônico. 
 A remissão é rara caso não trate (10%) 
 Associada a confinamento (mais de 1/3), 
dependência e incapacidade de trabalhar. 
COMORBIDADES E DIAGNÓSTICO 
DIFERENCIAL 
 Sintomas depressivos, abuso de álcool, 
substâncias e medicamentos, com risco de 
desenvolver tais transtornos. 
 Fazer diagnóstico diferencial com outras fobias, 
transtornos de pânico e depressivo maior, 
transtornos de estresse, outras condições 
médicas. 
 Grande a comorbidade com outros transtornos 
de ansiedade, depressivos, de estresse e por 
uso de álcool. 
 
FÓBIAS ESPECÍFICAS 
 7 a 9%. Mais comum em adolescentes e adultos 
jovens. 
 Medo ou ansiedade acentuados a cerca de um 
objeto ou situação. 
 Provoca uma resposta imediata de medo ou 
ansiedade. 
 É ativamente evitado ou suportado com 
intenso sofrimento. 
 Medo desproporcional ao perigo real. 
 
7 
Martina Frazão – P5 
PSIQUIATRIA 
 É persistente e causa prejuízo. 
1. TRANSTORNO DE ANSIEDADE 
SOCIAL 
 Tem todas as características das outras, mas os 
ataques de pânico são provocados ou 
esperados, vêm da necessidade de se expor à 
alguma avaliação; medo de ser avaliado 
negativamente por alguém, então evita. É mais 
comum é a de desempenho. Medo da 
interação e da exposição. 
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS (DSM 5) 
A. Medo ou ansiedade acentuados acerca de uma 
ou mais situações sociais em que o indivíduo é 
exposto a possível avaliação por outras pessoas. 
Exemplos incluem interações sociais (p. ex., manter 
uma conversa, encontrar pessoas que não são 
familiares), ser observado (p. ex., comendo ou 
bebendo) e situações de desempenho diante de 
outros (p. ex., proferir palestras). 
B. O indivíduo teme agir de forma a demonstrar 
sintomas de ansiedade que serão avaliados 
negativamente (i.e., será humilhante ou 
constrangedor; provocará a rejeição ou ofenderá a 
outros). 
C. As situações sociais quase sempre provocam 
medo ou ansiedade. 
D. As situações sociais são evitadas ou suportadas 
com intenso medo ou ansiedade. 
E. O medo ou ansiedade é desproporcional à 
ameaça real apresentada pela situação social e o 
contexto sociocultural. 
F. O medo, ansiedade ou esquiva é persistente, 
geralmente durando mais de seis meses. 
G. O medo, ansiedade ou esquiva causa sofrimento 
clinicamente significativo ou prejuízo no 
funcionamento social, profissional ou em outras 
áreas importantes da vida do indivíduo. 
H. O medo, ansiedade ou esquiva não é 
consequência dos efeitos fisiológicos de uma 
substância (p. ex., droga de abuso, medicamento) 
ou de outra condição médica. 
I. O medo, ansiedade ou esquiva não é mais bem 
explicado pelos sintomas de outro transtorno 
mental, há o medo da crítica e o de machucar o 
outro com aquilo que se fala. 
 
 
CURSO E PROGNÓSTICO 
 Atinge 7%. Amostra clínica: mais em homens. 
 População geral: mais em mulheres e mais em 
solteiros. 
 Fazer diagnóstico diferencial com timidez 
normal, outras fobias e transtornos de 
ansiedade, outros transtornos de ansiedade, 
outros transtornos mentais e condições 
médicas. 
 Comorbidade com outros transtornos de 
ansiedade, TDM, bipolar, uso de substâncias, 
transtorno dismórfico corporal. 
 Idade média de início: 13 anos. Pode seguir 
estresse ou humilhação ou ser insidioso. 
 
8 
Martina Frazão – P5 
PSIQUIATRIA 
 Em adolescentes: padrão maior de medo e 
esquiva. 
 Em adultos mais velhos: variedade de situações 
(mais generalizada) e de prováveis motivos. 
 Cerca da metade busca tratamento. A 
automedicação com substâncias é comum. 
 30% têm remissão em um ano. 50 % em mais 
anos. 
 Desemprego é preditor da permanência dos 
sintomas. Pode evoluir para TDM. 
 
 
 
2. TRANSTORNO DE ESTRESSE PÓS 
TRAUMÁTICO (TEPT) 
 Medo, ansiedade e preocupação novamente 
centrais. Os fatores intrusivos (pesadelos, 
lembranças da situação etc.) são mais 
importantes. Hipervigilância. Tem que ter o 
trauma, o fator estressor grave ou catastrófico. 
QUADRO CLÍNICO 
 Exposição a um evento traumático. É grave; a 
morte traumática de alguém, por exemplo. 
 
TRATAMENTO 
 
 
 
 
9 
Martina Frazão – P5 
PSIQUIATRIA 
ANTIDEPRESSIVOS 
ISRS 
1. Paroxetina 
2. Fluoxetina 
3. Sertralina 
4. Escitalopram 
ISRN 
1. Venlafaxina 
2. Duloxetina 
ADT 
1. Amitriptilina 
2. Nortriptilina 
3. Imipramina 
BENZODIAZEPÍNICOS 
1. Clonazepam 
2. Alprazolam 
3. Diazepam 
ANTIPSICÓTICOS E ANTICONVULSIVANTES 
1. Quetiapina 
2. Risperidona 
3. Olanzapina 
4. Pregabalina: primeira linha para o 
tratamento de TAG.

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