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8
Universidade Católica de Moçambique
EXTENSÃO DE GURUÉ
Negócios jurídicos sobre os quais impede a sanção da anulabilidade
Estudante: Bonifácio Fausto Vare, 
Julia Filipe Magaia
Tamara Aurora Justo
Gurue
Agosto de 2021
Universidade Católica de Moçambique
EXTENSÃO DE GURUÉ
Negócios jurídicos sobre os quais impede a sanção da anulabilidade
Dr. Elma Celestino
 
Gurue
Agosto de 2021
Índice
Introdução	1
1.	Objectivos	1
1.1.	Objectivo geral	1
1.2.	Objectivos específicos	1
2.	Metodologia da pesquisa	1
1.1.	Negócios celebrados contra a lei)	2
1.2.	Negócios usurários	2
1.3.	Negócios celebrados com erro na declaração	2
1.4. Negócios celebrados com vício de vontade	3
1.5.	Validação do negócio	3
1.6.	Erro de cálculo ou de escrita	3
1.6. Erro sobre a pessoa ou sobre o objecto do negócio	4
1.7.	Negócios celebrados com vício de vontade	4
1.8.	Erro sobre os motivos	4
1.6. Problema de relevância do erro	5
1.8. O dolo	6
(Coacção moral)	6
Conclusão	7
Bibliografia	8
Introdução
O presente trabalho de pesquisa aborda sobre Negócios jurídicos sobre os quais impede a sanção da anulabilidade, Com base do código civil, o trabalho descreve a importância da observância da legislação para a regulação e verificação de quais os negócios sobre os quais impede a sanção da nulidade. Como se descreve, o trabalho apresenta em que forma se devem portar perante a lei as situações de Negócios celebrados sem capacidade de exercício, negócios celebrados contra lei e negócios celebrados sem os necessários consentimentos, negócios usurários, Erro na declaração, negócios celebrados com vício de vontade, erro sobre os motivos e  dolo com o estudo destes conteúdos será mais uma oportunidade de munir ao estudante de conhecimentos, e habilidades necessárias na matéria jurídica. Quanto a estutura o trabalho está organizado em introdução, desenvolvimentos dos conteúdos, conclusão e bibliografia.
1. Objectivos
De acordo HAYDT (2003:113), “Objectivo é a descrição clara do que se pretende alcançar como resultado da nossa actividade”. Dessa ideia a pesquisa pretende alcançar o seguinte:
1.1. Objectivo geral
· Apresentar a posição da lei face a Negócios jurídicos sobre os quais impede a sanção da anulabilidade
1.2. Objectivos específicos
· Descrever a anulabilidade de uma lei de acordo com o código civil;
· Conhecer e aplicar os vários institutos do código civil em vigor no ordenamento jurídico moçambicano.
2. Metodologia da pesquisa
Para elaboração deste trabalho foi feita a revisão bibliográfica. Onde foi usado o método indutivo, que é um método responsável pela generalização, isto é, partimos de algo particular para uma questão mais ampla, mais geral.
Para Lakatos e Marconi (2007:86), Indução é um processo mental por intermédio do qual, partindo de dados particulares, suficientemente constatados, infere-se uma verdade geral ou universal, não contida nas partes examinadas. 
Negócios jurídicos sobre os quais impede a sanção da anulabilidade
1.1. Negócios celebrados contra a lei)
De acordo com o Artigo 294.º do codigo civil “Os negócios jurídicos celebrados contra disposição legal de carácter imperativo são nulos, salvo nos casos em que outra solução resulte da lei.”
1.2. Negócios usurários
De acordo com o artigo 280.º do código civil versa que: 
1. “É nulo o negócio jurídico cujo objecto seja física ou legalmente impossível, contrário à lei ou indeterminável.”
2. “É nulo o negócio contrário à ordem pública, ou ofensivo dos bons costumes.
Artigo 281.º”
(Fim contrário à lei ou à ordem pública, ou ofensivo dos bons costumes)
Se apenas o fim do negócio jurídico for contrário à lei ou à ordem pública, ou ofensivo dos bons costumes, o negócio só é nulo quando o fim for comum a ambas as partes.
Artigo 282.º
(Negócios usurários)
1 - É anulável, por usura, o negócio jurídico, quando alguém, explorando a situação de necessidade, inexperiência, ligeireza, dependência, estado mental ou fraqueza de carácter de outrem, obtiver deste, para si ou para terceiro, a promessa ou a concessão de benefícios excessivos ou injustificados.
2 - Fica ressalvado o regime especial estabelecido Nos artigos 559.º-A e 1146.º
1.3. Negócios celebrados com erro na declaração
Segundo os Artigos 247º E 286º DO Código Civil:
I – “O erro na declaração, ou erro obstáculo, existe quando, não intencionalmente - v.g., por inadvertência, engano ou equívoco -, a vontade declarada não corresponde a uma vontade real do autor, existente, mas de sentido diverso.”
II – Existe erro obstáculo sobre a identidade da coisa que constitui objecto da declaração - error in corpore -, “quando a indicação ou a descrição que dela se faz, leve a identificar uma coisa diferente da que o declarante pretende”.
III - Contudo, a relevância do erro obstáculo, para que o negócio seja anulável, carece: 
- Que para o declarante seja essencial o elemento sobre o qual incidiu o erro, de tal forma que, se deste se tivesse apercebido, não teria celebrado o negócio;
- Que o declaratário conheça ou não deva ignorar a essencialidade do elemento sobre o qual incidiu o erro para o declarante.
1.4. Negócios celebrados com vício de vontade 
IV - O vício da vontade negocial que se traduza ou envolva uma deficiência de discernimento do seu autor constitui erro que corresponde à ignorância ou falsa representação de uma realidade (a ignorância do que se ignora).
De acordo com este artigo 
“Quando, em virtude de erro, a vontade declarada não corresponda à vontade real do autor, a declaração negocial é anulável, desde que o declaratário conhecesse ou não devesse ignorar a essencialidade, para o declarante, do elemento sobre que incidiu o erro”.
1.5. Validação do negócio 
Artigo 248.º
A anulabilidade fundada em erro na declaração não procede, se o declaratário aceitar o negócio como o declarante o queria.
1.6. Erro de cálculo ou de escrita
O Artigo 249.º declara que 
“O simples erro de cálculo ou de escrita, revelado no próprio contexto da declaração ou através das circunstâncias em que a declaração é feita, apenas dá direito à rectificação desta.”
Erro na transmissão da declaração
Artigo 250.º
1. A declaração negocial inexactamente transmitida por quem seja incumbido da transmissão pode ser anulada nos termos do artigo 247.º
2. Quando, porém, a inexactidão for devida a dolo do intermediário, a declaração é sempre anulável.
1.6. Erro sobre a pessoa ou sobre o objecto do negócio
Artigo 251.º
O erro que atinja os motivos determinantes da vontade, quando se refira à pessoa do declaratário ou ao objecto do negócio, torna este anulável nos termos do artigo 247.º
1.7. Negócios celebrados com vício de vontade
Tudo o que macula o negócio jurídico, o que acarreta na sua anulação. De acordo com a extensão deste vício, sua nulidade pode ser absoluta ou relativa. Nos vícios da vontade o prejudicado é um dos contratantes, pois há manifestação da vontade sem corresponder com o seu íntimo e verdadeiro querer. São vícios da vontade: Erro, dolo, coação, estado de perigo e lesão.
Já os vícios sociais consubstanciam-se em atos contrários à boa fé ou à lei, prejudicando terceiros. São vícios sociais: fraude contra credores e simulação.
"Art. 138. São anuláveis os negócios jurídicos, quando as declarações de vontade emanarem de erro substancial que poderia ser percebido por pessoa de diligência normal, em face das circunstâncias do negócio." 
1.8. 	Erro sobre os motivos
De acordo com o Artigo 252.º do código civil “O erro que recaia nos motivos determinantes da vontade, mas se não refira à pessoa do declaratário nem ao objecto do negócio, só é causa de anulação se as partes houverem reconhecido, por acordo, a essencialidade do motivo.
2. Se, porém, recair sobre as circunstâncias que constituem a base do negócio, é aplicável ao erro do declarante o disposto sobre a resolução ou modificação do contrato por alteração das circunstâncias vigentes no momento em que o negócio foi concluído.”De acordo com o artigo 252.º 
1.6. Problema de relevância do erro 
       1. “O erro que recaianos motivos determinantes da vontade, mas se não refira à pessoa do declaratário nem ao objecto do negócio, só é causa de anulação se as partes houverem reconhecido, por acordo, a essencialidade do motivo.
       2. Se, porém, recair sobre as circunstâncias que constituem a base do negócio, é aplicável ao erro do declarante o disposto sobre a resolução ou modificação do contrato por alteração das circunstâncias vigentes no momento em que o negócio foi concluído.
 I. Se o erro recair sobre as circunstâncias que constituem a base do negócio, é aplicável ao erro do declarante o disposto sobre a resolução ou modificação do contrato por alteração das circunstâncias vigentes no momento em que o negócio foi concluído - artº. 252º, nº. 2 do C. Civil.
II. Verifica-se «erro sobre a base do negócio» sempre que ocorra uma falsa representação das circunstâncias em que as partes fundaram a sua decisão de contratar, não se tornando necessário o reconhecimento por acordo da essencialidade dos motivos, ao contrário exigido para o erro sobre os motivos.
III. O comando do nº. 2 do artº. 252º assenta no erro ou desconformidade da representação da realidade, enquanto que o preceituado no artº. 437º tem em vista a evolução posterior das circunstâncias independentemente do erro no momento da celebração.
IV. O vocábulo "questões" constante da al. d)- 2ª parte do nº. 1 do artº. 668º do CPC (nulidade por omissão de pronúncia) não abrange os argumentos, motivos ou razões jurídicas invocados pelas partes, já que o juiz é livre na qualificação jurídica dos factos (artº. 664º do CPC), antes se reportando às pretensões deduzidas ou aos elementos integradores do pedido e da causa de pedir.
V. É lícito às instâncias tirarem conclusões ou ilações lógicas da matéria de facto dada como provada e fazer a sua interpretação e esclarecimento, desde que, sem a alterarem, antes nela se apoiando, se limitem a desenvolvê-la logicamente, conclusões essas que constituem matéria de facto.
VI. A prova por presunções (judiciais) permitida pelo artº. 349º e ss. do C.Civil terá que confinar-se e reportar-se aos factos incluídos no questionário e não estender-se a factos dessa peça exorbitantes, e ser submetida ao princípio do contraditório.
VII. Não lhe cabendo usar (ele próprio) de presunções judiciais, pode o Supremo censurar a decisão da Relação que, no que respeita a conclusões ou ilações de factos, infrinja o apontado limite, designadamente quando o uso de tais presunções haja conduzido à violação de normas legais.”
1.8. O dolo
De acordo com o Artigo 253.º
1. Entende-se por dolo qualquer sugestão ou artifício que alguém empregue com a intenção ou consciência de induzir ou manter em erro o autor da declaração, bem como a dissimulação, pelo declaratário ou terceiro, do erro do declarante.
2. Não constituem dolo ilícito as sugestões ou artifícios usuais, considerados legítimos segundo as concepções dominantes no comércio jurídico, nem a dissimulação do erro, quando nenhum dever de elucidar o declarante resulte da lei, de estipulação negocial ou daquelas concepções.
Artigo 254.º
(Efeitos do dolo)
1. O declarante cuja vontade tenha sido determinada por dolo pode anular a declaração; a anulabilidade não é excluída pelo facto de o dolo ser bilateral.
2. Quando o dolo provier de terceiro, a declaração só é anulável se o destinatário tinha ou devia ter conhecimento dele; mas, se alguém tiver adquirido directamente algum direito por virtude da declaração, esta é anulável em relação ao beneficiário, se tiver sido ele o autor do dolo ou se o conhecia ou devia ter conhecido.
Artigo 255.º
(Coacção moral)
1. Diz-se feita sob coacção moral a declaração negocial determinada pelo receio de um mal de que o declarante foi ilìcitamente ameaçado com o fim de obter dele a declaração.
2. A ameaça tanto pode respeitar à pessoa como à honra ou fazenda do declarante ou de terceiro.
3. Não constitui coacção a ameaça do exercício normal de um direito nem o simples temor reverencial.
Conclusão
Ao terminar, conclui-se que para que a lei tenha efeitos sobre os cidadãos existe a necessidade do conhecimento do código civil. Conclui-se também que Tudo o que macula o negócio jurídico, o que acarreta na sua anulação. De acordo com a extensão deste vício, sua nulidade pode ser absoluta ou relativa. Nos vícios da vontade o prejudicado é um dos contratantes, pois há manifestação da vontade sem corresponder com o seu íntimo e verdadeiro querer. São vícios da vontade: Erro, dolo, coacção, estado de perigo e lesão. os vícios sociais consubstanciam-se em actos contrários à boa fé ou à lei, prejudicando terceiros. São vícios sociais: fraude contra credores e simulação. Estes conhecimentos permitiram ao estudante na aquisição de habilidades e competências na melhoria dos conhecimentos sobre o código civil.
Bibliografia
Ministério da Justiça, Codigo civil, , 25 de Novembro de 1966. - O Ministro da Justiça, João de Matos Antunes Varela, Lisboa, Portugal
Vasques, S., (1996); “Legislação Económica de Moçambique”, Fim de Século
Vaz, Manuel Afonso de, “Direito Económico: A ordem económica portuguesa”, Bibliotecajuridica, Coimbra Editorta, Limitada.

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