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1- Analise os seguintes quadros clínicos:
I. Mulher, 24 anos, início há 48h de cefaleia de forte intensidade, associada a náuseas sem vômitos, com fotofobia mas sem fonofobia, piorou hoje cedo por ter corrido para pegar ônibus, pulsátil predominantemente à esquerda. Episódios semelhantes desde os 19 anos de idade.
II. Homem, 32 anos, hiv positivo, com histórico de cefaleia em salvas. Agora apresentando cefaleia holocraniana contínua iniciada há 5 dias com piora progressiva e associada a parestesia de terço inferior da face à direita, discreta confusão mental mas sem rigidez de nuca.
III. Mulher, 61 anos, início há 1 dia de cefaleia intensa tipo aperto, predominantemente vespertina. Histórico de quadro semelhante há 2 anos. Neste episódio percebe piora da intensidade e duração da crise de dor, associada a vômitos alimentares.
Assinale a alternativa correta:
A) O manejo da situação I deve incluir tomografia de crânio e administração de opioides (codeína, tramadol, morfina se necessário) preferencialmente precedidos de antieméticos.
Falso. A afirmação 1 trata-se de uma migrânea e seu manejo não está a realização de TC 
B) A situação II trata-se de caso típico de cefaleia tensional episódica, que não indica exame de imagem adicional neste momento.
Falso. O caso de cefaleia em salva, que evoluiu para uma cefaleia secundaria 
C) A situaçãoIII requer internação mas não está indicada punção lombar por não ter sinais meníngeos, por se tratar de diagnóstico prévio conhecido e o risco de hérnia de tronco cerebral suplantar o suplantar o benefício da Icr.
Falso. Não reque internação no caso 
D) Nenhuma das alternativas acima está correta.
2- Adolescente de 11 anos, sexo feminino, queixa de episódios cefaleia holocraniana frequente, geralmente no final da tarde, a intensidade é moderada, não interfere suas atividades diárias, nem aumenta com atividade física. Descreve o sintoma como uma pressão/aperto bilateral. Nega náuseas, vômitos, fotofobia ou fonofobia. Relata alivio com ibuprofeno. O quadro descrito acima sugere:
a) Enxaqueca.
b) Tumor cerebral.
c) Epilepsia.
d) Cefaleia tensional.
Essa questão e clássica de cefaleia tensional sendo bilateral, como pressão, sem piora com a realização de atividade física e não há náusea e vômitos 
3- Homem de 28 anos de idade apresenta há 2 anos cefaleia uma vez por semana de forte intensidade, unilateral, pulsátil, com foto e fonofobia e acompanhada por náuseas. Nega fenômenos visuais ou somestésicos. Há 6 meses associou outro tipo de cefaleia quase diariamente, bilateral, de fraca a moderada intensidade, em aperto, sem outros sintomas. Faz uso diário de dipirona e cetoprofeno e nos momentos de exacerbação da dor usa sumatriptano. Quais são os diagnósticos desse paciente?
A) Cefaleia tensional e enxaqueca com aura
B) Enxaqueca com aura e cefaleia por abuso de medicações
C) Enxaqueca sem aura e cefaleia por abuso de medicações
D) Cefaleia tensional e enxaqueca sem aura
Questão com enxaqueca sem aura, paciente nega fenômenos visuais e a manifestação clínica e compatível com a enxaqueca 
4- Homem, 39 anos, refere crises paroxísticas de cefaleia periorbitária e temporal à esquerda, há aproximadamente quatro meses. Relata que algumas crises chegam a durar quase 3 horas, enquanto outras são rápidas, com cerca de 20 minutos. Chegou a apresentar vários episódios em um mesmo dia, sendoque em alguns dias as crises ficavam mais espaçadas, mas ocorrendo praticamente sempre nos mesmos horários. Acompanhando o quadro, relata lacrimejamento ipsilateral e discreta sudorese. A melhor forma de tratar as crises agudas desse paciente é com:
a) Corticoide intravenoso.
b) Anti-inflamatório não hormonal.
c) Inalação de oxigênio a 100%.
d) Opioides
Cefaleia em salva e o tratamento e feito com O2 100% de 6ª12L em 15 min o tratamento profilático pode ser feito com o uso de verapamil 
5- Alguns sinais e sintomas são considerados alerta para cefaleias secundárias e indicam a necessidade de investigação por exames (red flags) como, por exemplo, episódios recorrentes de:
A) cefaleia unilateral, pulsátil, de forte intensidade, com duração de seis horas, com náuseas, foto e fonofobia, de início aos 60 anos.
B) cefaleia bifrontal, em aperto, de moderada intensidade, com fonofobia e pontos de gatilho à palpação cervical, em paciente de 30 anos.
C) cefaleia grave, unilateral, orbitária, com hiperemia conjuntival, lacrimejamento e rinorreia ipsilaterais, por 10 minutos, oito vezes ao dia.
D) cefaleia precedida de fosfenos, de forte intensidade, com vômitos, foto e fonofobia, que piora quando o paciente caminha.
Lembrar do ( SNOOP- sistema, neurológico, instalação, idade, padrão da dor) 
6- Uma menina de 7 anos é avaliada no pronto atendimento com queixa de cefaleia que, segundo a mãe, teve início há três meses, com intensidade progressiva.
A dor atinge toda a cabeça e piora ao acordar. Ao exame clínico, notou-se alteração do equilíbrio e da coordenação motora. Nesse caso, é CORRETO afirmar que o exame indicado como complementar ao diagnóstico, é:
A) A radiografia do crânio.
B) O eletroencefalograma.
C) O eletroneuromiografia.
D) A ressonância magnética de crânio.
Faz a RM para investigar possível tumor ou acometimento no sistema nervoso 
7- Mulher de 55 anos apresenta diagnóstico de enxaqueca, caracterizada por cefaleia pulsátil em região temporal acompanhada de fotofobia e náuseas. Atualmente faz uso apenas de sintomático (paracetamol) nas crises, as quais têm sido esporádicas (cerca de 1 vez a cada 2 meses) e de leve intensidade (geralmente 3 em uma escala de 0-10). Anteriormente, chegou a fazer tratamento profilático com propranolol, apresentando bons resultados. Hoje procurou pronto-socorro devido a cefaleia holocraniana de forte intensidade (10 em uma escala de O-10), tipo pontada, além de vômitos, o que não melhorou com paracetamol. Nesse caso, a conduta adequada é:
a) Administrar tramadol.
b) Reiniciar propranolol.
c) Administrar dexametasona.
d) Solicitar tomografia computadorizada de crânio.
Segundo o SNOOP a paciente tem idade superior a 50 anos e tem a mudança do padrão da dor. Nesses casos deve prosseguir para investigação de cefaleias secundarias 
8- Mulher, 28 anos, estudante universitária, com queixa de cefaleia recorrente, vem consultar referindo estar em uso de dipirona até 4 vezes ao dia, além de profenid®, nos últimos 2 dias, pois a dor de cabeça não cessa. Afirma que não é a pior dor da sua vida, mas é a dor que mais durou, intensidade 7/10, que vai a 8/10 caso faça algum esforço físico. Refere que a dor é bilateral, pulsátil, acompanhada de fotofobia e náuseas. Nega febre, sintomas neurológicos focais, perda de peso ou histórico de câncer. DUM há 10 dias. Nega etilismo, tabagismo ou atividade física regular. Ao exame: Glasgow 15, sem alterações no exame neurológico dos pares cranianos. Diante deste caso, podemos afirmar que se trata de um caso de:
A) Cefaleia em salva, necessitando de oxigenioterapia.
B) Migrânea, iniciar triptano para retirar da crise e manter antidepressivo.
C) Cefaleia tensional, devendo associar relaxante muscular à prescrição e exercício físico.
D) Cefaleia secundária, devendo realizar exame de imagem e encaminhar ao neurologista.
9- Homem de 42 anos de idade procura atendimento em pronto-socorro por crises de cefaleia hemicrânia direita há 7 dias, quando mudou turno de trabalho em sua empresa. A dor é lancinante, de forte intensidade, com até 4 episódios por dia durando até 1 hora cada um. No momento com dor de intensidade 10 (escala O a 10). No exame clínico, hiperemia conjuntival e sudorese em hemiface, ambos à direita. Pressão arterial: 168x 100mmHg, frequência cardíaca: 110 bpm. Considerando a descrição clínica, assinale a opção que representa melhor associação de tratamento para controle do quadro agudo e crônico do paciente
a) Tratamento agudo: Oxigênio; Tratamento crônico: Gabapentina
Falso. Gabapentina não e para tratamento crônico 
b) Tratamento agudo: Sumatriptano nasal; Tratamento crônico: Verapamil
c) Tratamentoagudo: Morfina; Tratamento crônico: Pregabalina
Falso. Não se faz uso de morfina 
d) Tratamento agudo: Dipirona; Tratamento crônico: Prednisona
Falso. Não se faz uso de dipirona 
10-  Associe a coluna da direita com a coluna da esquerda e escolha a alternativa que contém a sequência correta em relação a descrição sintomática dos quadros mais comuns das cefaléias em pronto- socorro:
I Migrâneas
II. Tensional
III. Trigêmino- Autonômicas
 IV. Tumores primários
( ) Intensidade leva a moderada, bilateral, geralmente frontal, frontonucal ou holocraniana, em aperto ou peso, não incapacitando o paciente.
( ) Em salva é a mais comum, podem cursar com com edema palpebral, lacrimejamento, miose,sudorese facial ipsilateral à dor
( ) Cefaléia nova, desmaios, crises convulsivas, paresias, disartria.
( ) Fonofobia, fotofobia e osmofobia são ocorrências comuns.
A) II, III, IV, I
B) I, II, IV, III
C) IV, I, II, IlI
D) III. IV. I. II

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