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Doença de Gumboro Doença Infecciosa da Bolsa- IBD Definição Infecção viral aguda das aves jovens, altamente contagiosa, que afeta o tecido linfóide em particular a bolsa de Fabrício. Não é uma zoonose!! Forma de Ocorrência Distribuição Mundial Brasil – endêmica Importância Econômica ◦ Doença Imunossupressora ◦ Doenças oportunistas ◦ Falha de vacinação Etiologia Fonte: American Association of avian Pathologists, 1985 Vírus da família Birnaviridae. • Sorotipo 1 – infecta galinhas e raramente perus. • Sorotipo 2 – infecta perus e galinhas, menos virulento que o anterior. Etiologia Resistência – éter, clorofórmio e fenol pH 2- 12 Temperatura – 56ºC – 5 horas 100 dias em instalações e 60 dias em fezes Sensível – formalina 0,5%, Iodóforos e Cloraminas Epidemiologia FI – aves VE – fezes VT – horizontal e vertical PE - via oral S – aves jovens Reservatórios Fonte: Revista Globo rural,n.191, 2001 Patogenia Ingestão do vírus Cél. Linfóides Macrófagos VIREMIA Bursa de Fabrícius Idade da ave < 3 sem. – imunossupressão severa 3-6 sem. – forma clínica Acima de 6 sem. – resistência Refratárias – 18 e 20 semanas Manifestações clínicas Forma clínica – aves entre 3-6 semanas idade Anorexia sonolência e prostração Penas eriçadas e asas caídas Diarréia Desidratação e morte Evolução – 5 a 7 dias Lesões Petéquias na musculatura das pernas, coxas e peito. Bursa: 3 dias – aumentada de volume e hiperemia. 3 a 6 dias – transudato amarelado. 10 a 12 dias – degeneração do tecido linfóide e redução do volume (atrofia). Lesões Macroscópicas Fonte: American Association of avian Pathologists, 1985 Fonte: Terezinha Knobl (2006) Lesões Macroscópicas Fonte: Terezinha Knobl (2006) Bursa de Fabricius Fonte: Poultry Diseases and Meat Hygiene. A color atlas (1996) Bursa de Fabrícius Fonte: Poultry Diseases and Meat Hygiene. A color atlas (1996) Pro ventrículo hemorrágico Fonte: Terezinha Knobl (2006) Lesão Renal Bursa – padrão normal Lesões Microscópicas Infiltrado inflamatório Hemorragia região cortico-medular Degeneração e Necrose Edema Cavidades císticas Diagnóstico Epidemiológico Histórico Exame clínico e necrópsia Confirmação - exames laboratoriais Material de eleição Isolamento viral – Inoculação Morte do embrião 3 a 5 dias Diagnóstico Direto Isolamento Viral – cultura celular Fonte: American Association of avian Pathologists, 1985 Diagnóstico Direto Identificação - Imunofluorescência Direta Fonte: American Association of avian Pathologists, 1985 Diagnóstico Molecular RT- PCR RFLP Fonte: American Association of avian Pathologists, 1985 Diagnóstico Indireto Lesões - Histopatológico Fonte: Randall e Reece, (1996) Diagnóstico Indireto Precipitação em ágar gel (IDAG). Fonte: American Association of avian Pathologists, 1985 Diagnóstico Indireto Vírus Neutralização e ELISA Fonte: American Association of avian Pathologists, 1985 Diagnóstico Diferencial Forma clínica – Coccidiose Forma imunossupressora Doença de Marek Leucose aviária Anemia infecciosa das galinhas Micotoxicose Não existe tratamento !!! Fonte: Revista Globo rural n.191(2001) Prevenção e Controle Monitoria dos plantéis e da Bursa de Fabricius Fonte: Arquivo pessoal, (2006) Prevenção e Controle Imunidade Materna – proteção 3- 5 sem. idade Monitoria ELISA Vacinação Vacinas atenuadas Suave Intermediária Forte – Hot Vacinas inativadas Doença de Marek INTRODUÇÃO • É uma enfermidade com características neoplásicas de origem viral que afeta aves jovens. Não é zoonose! Caracterizando-se pela presença de tumores que podem ser encontrados: • Nas vísceras das aves (Marek visceral), • No sistema nervoso central e periférico (Marek neural), • Na pele (Marek cutânea) • No globo ocular (Marek ocular). ETIOLOGIA •Herpesvírus (oncogênico) CARACTERÍSTICAS DO AGENTE Há 03 sorotipos Sorotipo 1: virulento e oncogênico. Sorotipo 2: não virulento e não oncogênico; Sorotipo 3: não virulento, encontrado em perus (HVT). DNA – icosaédrico - envelopado http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.cdfa.ca.gov/ahfss/ah/images/avian_health/virus.gif&imgrefurl=http://www.cdfa.ca.gov/ahfss/ah/avian_health/av_health_tutorial_fs_1.htm&h=268&w=175&sz=20&hl=pt-BR&start=1&tbnid=cOZ6-Nq-BznUmM:&tbnh=113&tbnw=74&prev=/images%3Fq%3Dv%25C3%25ADrus%2B%252B%2BMarek%26svnum%3D10%26hl%3Dpt-BR%26lr%3D%26sa%3DG Doença de Marek - Importância Doença linfoproliferativa caracterizada por : Imunossupessão Paralisia e cegueira Neoplasias – linfomas Vacinação obrigatória !!! Epidemiologia Distribuição Mundial - aves > 6 sem.(2 – 16 sem) Transmissão Horizontal Resistência ambiental elevada !!! Condenação de carcaça. Quando o lote é vacinado tem-se baixa mortalidade e quando não é vacinado verifica-se alta mortalidade; Patogenia Inalação do vírus Cél. Linfóides Linfócitos B 3 a 6 dias – fase citolítica Ativação LT Os linfócitos T infectados multiplicam-se desordenadamente com transformação neoplásica e assim há a formação de tumores em diferentes locais do organismo PATOGENIA • O desenvolvimento do vírus está associado ao crescimento das células e está presente no folículo da pena o qual depois pode ser disseminado para o ambiente. • Há a formação de nódulos nos folículos das penas que causam perdas devido a condenação da carcaça ao abate. FORMAS DE APRESENTAÇÃO • Visceral: verifica-se atrofia da Bursa e pode ter alta mortalidade. Pode- se observar tumores em outros órgãos como coração, ovário, fígado e pulmão. • Nervosa: afeta nervos como o ciático, cervicais e vago, geralmente unilateralmente. • Cutânea: observa-se nódulos nos folículos das penas. • Ocular: pouco frequente. SINAIS CLÍNICOS • Visceral: depressão, caquexia, diarreia esverdeada e mortalidade • Nervosa: dificuldade de locomoção, torcicolo (lesão de nervos cervicais), claudicação, paralisia (lesão de nervo ciático), sinais respiratórios e papo penduloso (lesão de nervo vago). • Cutânea: tumores localizados na inserção das penas observados depois da depenagem. • Ocular: pupila irregular, cegueira uni ou bilateral. Manifestações clínicas - Paralisia Lesões Lesões Macroscópicas Lesões Macroscópicas Lesões Macroscópicas Lesões Macroscópicas Lesões Macroscópicas Lesões Macroscópicas Diagnóstico Histórico Manifestação clínica Lesões macro e micro Isolamento – não é realizado na rotina Provas Sorológicas sem valor diagnóstico !!! Técnicas Moleculares Diagnóstico Diferencial Leucose linfóide e reticuloendoteliose Encefalomielite aviária Encefalomalácia nutricional Aspergilose cerebral Botulismo Doença de Newcastle Tratamento Não existe tratamento !!!! Medidas de Suporte Diminuir o problema para os novos lotes Prevenção e Controle Vacinação no Incubatório Vírus livre – liofilizada Vírus associado à célula - congelada Sorotipo 3 – HVT L/C Sorotipo 2 – SB1 e 301B C Sorotipo 1 Rispens C
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