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Histopatologia básica e lesões fundamentais da mucosa oral

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HISTOPATOLOGIA BÁSICA DA MUCOS A 
BUCAL E LESÕES FUNDAMENTAIS 
HISTOLOGIA DA MUCOSA BUCAL 
A cavidade bucal é revestida por um epitélio 
pavimentoso estratificado, podendo ser queratinizado 
ou não, dependendo da região. A mucosa com 
queratinização protege a mucosa oral das agressões 
mecânicas durante a mastigação, podendo ser 
observada na gengiva e no palato duro. O epitélio 
pavimentoso não estratificado reveste o palato mole, 
lábios, bochechas e o assoalho da boca. 
 
O epitélio é composto principalmente pelos 
queratinócitos (produzem queratina), células claras 
(melanócitos, células de merkel, células de 
Langherans) e ele se distribui em camadas. 
 
 
Funções: 
 Proteção: mecânica, barreira de defesa contra 
agentes agressores; 
Sensorial: devido a presença de receptores e 
estímulos térmicos, tato e dor, com capacidade 
variável em relação a regiões anatômicas da cavidade 
bucal (células de merkel); 
Secreção: Ductos excretores das glândulas salivares 
(saliva), com a presença de anticorpos, enzimas 
digestivas, água e sais minerais. 
Mucosa de revestimento: mucosa labial, mucosa jugal, 
mucosa alveolar, palato mole, assoalho da boca e 
ventre da língua. Pouco imbricamento entre o epitélio 
e a lâmina própria 
 
Mucosa mastigatória: palato duro, mucosa gengiva: 
Precisa ter resistência, tem queratina, cones epiteliais 
curtos no palato e longos na gengiva. Bastante 
imbricamento entre o epitélio e a lâmina própria. 
 
Figura 1- Gengiva com cones epiteliais longos 
Mucosa especializada: dorso da língua (papilas) e da 
semimucosa labial 
 
 
Figura 2- Mucosa especializada- semimucosalabial 
LÍNGUA 
A língua é uma massa de músculo estriado 
esquelético revestida por uma camada de mucosa 
que varia de acordo com a região. A mucosa está 
aderida à musculatura. A superfície ventral(inferior) da 
língua é lisa, enquanto a dorsal é irregular, com 
grande quantidade de eminências pequenas(papilas) 
 
Figura 3 Língua- face dorsal e ventral, com musculo 
estriado esquelético e na região de 1 papilas filiformes 
 
Papilas linguais: Papilas são elevações do epitélio oral 
e da lâmina própria que assumem diversas formas e 
funções. Existem quatro tipos: filiformes, fungiformes, 
foliadas e circunvaladas. 
 
Papilas filiformes: formato cônico alongado, são 
numerosas e estão sobre toda a superfície lingual, 
não contém botões gustativos, é queratinizado 
 
Figura 4- Papilas filiformes, observa-se queratina sobre as 
papilas 
Papilas fungiformes: assemelham-se a cogumelos, 
tendo a base estreita e a porção superior mais 
superficial e dilatada e lisa, contém poucos botões 
gustativos na sua superfície superior, estão 
irregularmente distribuídas entre as filiformes 
 
Figura 5- Papila Fungiforme 
Papilas foliadas: Borda posterior lateral de língua 
associada a tecido linfoide. 
Papilas circunvaladas: 7 a 12 estruturas circulares 
grandes na região posterior de língua. Numerosas 
glândulas serosas (glândula de von Ebner) secretam 
seu conteúdo no interior de uma profunda depressão 
que circunda cada papila. Possui diversos botões 
gustativos, esse fluxo das glândulas é importante para 
a limpeza dos botões gustativos. 
 
Figura 6- Glândula de Von Ebner na papila circunvalada 
Os botões gustativos são estruturas em forma de 
cebola, cada uma contendo 50 a 100 células 
 
Figura 7 Botão Gustativo 
 
Figura 8- Tecido linfoide 
 
OSSO ALVEOLAR: 
O osso alveolar, é a camada de tecido ósseo que 
reveste o alvéolo dentário, em associação ao 
cemento e ao ligamento periodontal, constitui o 
periodonto de sustentação. Devido à deposição 
periódica de tecido ósseo, o osso alveolar apresenta-
se formado por lamelas paralelas nas quais estão 
inseridas as fibras de Sharpey. 
GENGIVA 
 A gengiva livre está associada ao sulco gengival, e a 
gengiva fixa está aderida aos ossos maxilares e 
mandibulares, a face externa é de epitélio 
pavimentoso estratificado queratinizado enquanto o 
epitélio do sulco não apresenta queratinização 
 
HISTOPATOLOGIA BÁSICA 
LESÕES FUNDAMENTAIS 
• Hiperortoqueratose 
• Hiperparaqueratose 
• Hipergranulose 
• Acantose 
• Exocitose 
• Atrofia 
• Espongiose (edema intercelular) 
• Degeneração hidrópica (edema intracelular) 
• Acantólise 
• Hiperplasia 
pseudocarcinomatosa/pseuepiteliomatosa 
HIPERORTOQUERATOSE 
Espessamento da camada mais superficial do epitélio 
(camada córnea), composto por ortoqueratina. Pode 
surgir num epitélio que não continha previamente 
 
Figura 9- Hiperortoqueratose: Espessamento da camada 
de ortoqueratina do epitélio 
HIPERPARAQUERATOSE 
Semelhante ao hiperortoqueratose, porém há um 
espessamento ou surgimento de uma camada de 
paraqueratina, que pode ser diferenciada da 
ortoqueratina pela presença de múltiplos núcleos 
picnóticos 
 
Figura 10- Hiperparaqueratose: Espessamento de 
paraqueratina do epitélio com a presença de núcleos 
picnóticos(setas) 
HIPERGRANULOSE 
A camada granulosa do epitélio encontra-se mais 
espessa do que o normal com grânulos mais 
evidentes 
 
ACANTOSE 
Espessamento da camada espinhosa do epitélio 
 
EXOCITOSE 
Notadas células inflamatórias no epitélio 
 
ATROFIA 
Diminuição da espessura do epitélio de maneira 
generalizada ou localizada. Pode ser encontrado em 
casos de fibroma 
 
Figura 11- Espessura reduzida do epitélio 
ESPONGIOSE (EDEMA INTERCELULAR) 
Edema intercelular presente na camada espinhosa do 
epitélio. As células epitelias encontram-se ligeiramente 
separadas. Se observado atentamente, pode ser 
notado desmossomos intactos e esticados, devido à 
separação dos queratinócitos 
 
DEGENERAÇÃO HIDRÓPICA (EDEMA 
INTRACELULAR) 
As células epiteliais acometidas revelam um acúmulo 
de líquido em seus citoplasmas. Áreas são notadas de 
células claras e aparentemente vazias no interior 
destas células, pode ser definido como edema 
intracelular. 
 
ACANTÓLISE 
Perda de contato entre as células epiteliais, que 
passam a ser denominadas acantolíticas. Pode ser 
observado nas lesões de herpes simples e pênfigo 
vulgar. Células com aspecto arredondado, fenda 
intraepitelial, acúmulo de líquido dentro do epitélio 
 
HIPERPLASIA/ HIPERPLASIA DOS CONES 
EPITELIAIS 
Aumento do número dos cones epiteliais ou da 
profundidade. 
 
 
HIPERPLASIA PSEUDOCARCINOMATOSA/ 
PSEUDOEPITELIOMATOSA 
Hiperplasia intensa, em que o epitélio de superfície dá 
a falsa impressão de invadir o tecido conjuntivo 
subjacente, assim como acontece em uma lesão de 
carcinoma epidermoide. Essa alteração pode ser 
encontrada na paracoccidioidomicose 
 
Figura 12- Área em que a epiderme invade a derme 
 
Displasia epitelial: maior risco de carcinomas 
 
 
Figura 13- Carcinoma in situ 
LESÕES FUNDAMENTAIS 
Modificações morfológicas, na pele ou mucosa, 
produzidas pelos processos patológicos 
MANCHA/MÁCULA 
Modificação na coloração normal na mucosa bucal, 
sem que ocorra elevação ou depressão tecidual 
 
 
Figura 14- Pigmentação na camada basal 
PLACA 
Lesão elevada, consistente à palpação, em que a 
altura é pequena em relação a extensão. Pode 
apresentar alterações superficiais. Quando a placa é 
removida por raspagem pode ser denominada de 
pseudomembrana 
 
 
 
Figura 15- Pode se apresentar com hiperparaqueratose 
 
Figura 16- Pseudomembrana. A imagem é um caso de 
candidose pseudomembranosa em paciente com AIDS 
PÁPULA/NÓDULO/TUMOR 
São todas lesões elevadas, sólidas que variam de 
acordo com o tamanho 
 
O nódulo pode ser pediculado (a base de implantação 
da lesão é menor que o diâmetro da lesão) e séssil. 
 
Figura 17- Nódulo pediculado 
 
Figura 18- Nódulo séssil 
 
Figura 19- Tumor 
EROSÃO 
Perda parcial do epitélio sem exposição do tecido 
conjuntivo subjacente 
 
ÚLCERA 
Solução de continuidade do epitélio com exposição 
do tecido conjuntivo subjacente 
 
 
 
Figura 20- Exemplo de como uma úlcerapode-se 
apresentar histologicamente 
VESÍCULA/BOLHA 
Lesões elevadas de conteúdo líquido, sub ou 
intra-epiteliais, 3mm, uma ou várias cavidades, 
isoladas ou múltiplas 
 
Figura 21- Vesículas do herpes simples recorrente 
 
Figura 22- Bolha intraepitelial- Pênfigo vulgar 
 
Figura 23- Bolha subepitelial- Penfigoide das membranas 
mucosas 
 
REFERÊNCIAS: 
 
, T. DIAGNÓSTICO EM PATOLOGIA BUCAL. 
[DIGITE O LOCAL DA EDITORA]: GRUPO GEN, 
2014. 9788595156906. DISPONÍVEL EM: 
HTTPS://INTEGRADA.MINHABIBLIOTECA.COM.
BR/#/BOOKS/9788595156906/. ACESSO EM: 
20 JAN 2022 
ALMEIDA, O.P. D. ABENO 5 - PATOLOGIA 
ORAL. [DIGITE O LOCAL DA EDITORA]: GRUPO 
A, 2016. 9788536702612. DISPONÍVEL EM: 
HTTPS://INTEGRADA.MINHABIBLIOTECA.COM.
BR/#/BOOKS/9788536702612/. ACESSO EM: 
20 JAN 2022 
HTTP://ANATPAT.UNICAMP.BR/LAMPELE1A.H
TML 
REGEZI, J. PATOLOGIA ORAL. [DIGITE O LOCAL 
DA EDITORA]: GRUPO GEN, 2017. 
9788595152953. DISPONÍVEL EM: 
HTTPS://INTEGRADA.MINHABIBLIOTECA.COM.
BR/#/BOOKS/9788595152953/. ACESSO EM: 
20 JAN 2022 
 
 
AULA DA PROFESSORA ANA LIA ANBINDER 
20/01/2022, DE PATOLOGIA ORAL E 
MAXILOFACIAL DA UNESP DE SÃO JOSÉ DOS 
CAMPOS 
HTTPS://WWW.REVODONTOLUNESP.COM.BR
/ARTICLE/5880189F7F8C9D0A098B4D31 
UCHOA, JUNQUEIRA, LUIZ, C. E CARNEIRO, 
JOSÉ. HISTOLOGIA BÁSICA - TEXTO E ATLAS . 
DISPONÍVEL EM: MINHA BIBLIOTECA, (13ª 
EDIÇÃO). GRUPO GEN, 2017. 
AUTORIA: JULLY E GUNDLACH, 3° ANO 
INTEGRAL 2022 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.revodontolunesp.com.br/article/5880189f7f8c9d0a098b4d31
https://www.revodontolunesp.com.br/article/5880189f7f8c9d0a098b4d31

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