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Aula Atendimento ao RN exposto ao HIV e a Covid 19

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21/02/2022
1
ATENÇÃO A SAÚDE DO RN 
E DA CRIANÇA
Camila Santos
2021
Assistência de Enfermagem 
ao RN exposto ao HIV e a 
COVID-19
Professora: Camila Santos
2022
Atenção a Saúde do Recém-nascido e da 
Criança
21/02/2022
2
NOTIFICAÇÃO DE CASOS HIV
• A infecção pelo HIV em gestante, parturiente ou
puérpera e em criança exposta ao risco de transmissão
vertical (TV) é de notificação compulsória desde o ano
2000, no Brasil.
• A cobertura global de gestantes com acesso aos
antirretrovirais (ARV) para prevenção da TV do HIV
aumentou significativamente.
• Como resultado, as novas infecções por HIV em crianças
diminuíram.
(BRASIL, 2021)
CENÁRIO EPIDEMIOLÓGICO 
HIV NO BRASIL
De 2007 até junho de 2021 foram notificados no SINAN:
381.793 casos de infecção pelo HIV no Brasil, sendo 165.247
no Sudeste (43,3%), 75.165 no Sul (19,7%), 75.618 no
Nordeste (19,8%), 29.545 no Centro Oeste (7,7%) e 36.218 na
Região Norte (9,5%).
De 2007 até junho de 2021 foram notificados no SINAN
segundo sexo, um total de 266.360 (69,8%) casos em homens
e 115.333 casos em mulheres (30,2%). A razão de sexos para o
ano de 2020 foi de 2,8 (M/F).
(BRASIL, 2021)
21/02/2022
3
CENÁRIO EPIDEMIOLÓGICO 
HIV NO BRASIL
De 2007 até junho de 2021 foram notificados no SINAN
segundo às faixas etárias, a maioria dos casos de infecção
pelo HIV encontra-se nas faixas de 20 a 34 anos, com
percentual de 52,9% dos casos. Com relação à escolaridade,
no mesmo período, observou-se um elevado percentual de
casos ignorados (25,1%), o que dificulta uma melhor
avaliação dessa variável nos casos de infecção pelo HIV.
(BRASIL, 2021)
CENÁRIO EPIDEMIOLÓGICO 
HIV NO BRASIL
De 2007 até junho de 2021 foram notificados no SINAN com
relação à raça/cor autodeclarada, a ocorrência de 39,4%
entre brancos e 51,7% entre negros e pardos.
No sexo masculino, 40,9% dos casos são entre brancos e
50,3% entre negros; entre as mulheres, 35,9% dos casos são
entre brancas e 55,1% entre negras.
(BRASIL, 2021)
21/02/2022
4
CENÁRIO EPIDEMIOLÓGICO 
HIV NO BRASIL
De 2007 até junho de 2021 foram notificados no SINAN os
casos de infecção pelo HIV registrados em indivíduos maiores
de 13 anos de idade, segundo a categoria de exposição.
Entre os homens verificou-se que 52,1% dos casos tiveram
exposição homossexual ou bissexual, 31% heterossexual e
1,9% em usuários de drogas injetáveis (UDI); entre as
mulheres, nessa mesma faixa etária, observa-se que 86,8% dos
casos se inserem na categoria de exposição heterossexual, e
1,3% na de UDI.
(BRASIL, 2021)
CENÁRIO EPIDEMIOLÓGICO 
HIV NO BRASIL
De 2000 até junho de 2021 foram notificadas 141.025
gestantes infectadas com HIV.
Verificou-se que 37,4% das gestantes residiam na região
Sudeste, seguida pelas regiões Sul (29,5%), Nordeste (18,3%),
Norte (8,9%) e Centro-Oeste (5,9%).
(BRASIL, 2021)
21/02/2022
5
TRANSMISSÃO VERTICAL DO HIV
• O primeiro caso de Transmissão Vertical (TV) do HIV
registrado no Brasil, ocorreu em 1985, no estado de São
Paulo.
(BRASIL, 2006)
TRANSMISSÃO VERTICAL DO HIV
• A transmissão vertical (TV) do HIV acontece pela passagem
do vírus da mãe para a criança durante a gestação, o parto
ou pela amamentação.
• Em gestações planejadas, com intervenções realizadas
adequadamente durante o pré-natal, o parto e a
amamentação, o risco de transmissão vertical do HIV é
reduzido a menos de 2%.
• No entanto, sem o adequado planejamento e seguimento
(WHO, 2016), está bem estabelecido que esse risco é de
15% a 45%.
(BRASIL, 2021)
21/02/2022
6
TRANSMISSÃO VERTICAL DO HIV
• A gestante deve ser orientada sobre a importância da
testagem no pré-natal e os benefícios do diagnóstico
precoce, tanto para o controle da infecção materna quanto
para a prevenção da transmissão vertical.
• No momento da testagem, faz-se necessário um ambiente
de confiança e respeito, que favoreça o vínculo e a avaliação
de vulnerabilidades.
• A testagem para HIV deve ser realizada no primeiro
trimestre, idealmente na primeira consulta do pré-natal, e no
início do terceiro trimestre de gestação.
(BRASIL, 2019)
TRANSMISSÃO VERTICAL DO HIV
• Está recomendada a realização de testagem rápida
também na admissão da mulher na maternidade, hospital
ou casa de parto, devendo ser ofertada, nessa ocasião, a
testagem combinada para HIV, sífilis e hepatite B (se
gestante sem esquema vacinal completo).
(BRASIL, 2019)
21/02/2022
7
FATORES PARA A TRANSMISSÃO 
DO HIV
• Fatores obstétricos: via de parto, tempo de ruptura das 
membranas, hemorragia intraparto;
• Fatores inerentes ao RN: baixo peso, prematuridade;
• Aleitamento Materno. 
MEDIDAS PREVENTIVAS DE TV
• Uso de antirretrovirais (ARV) combinados promovendo a
queda da carga viral materna para menos que 1000
cópias/ml ao final da gestação;
• Realização de cesariana eletiva em gestantes que não
realizaram TARV combinada na gestação, que usaram
apenas monoterapia com Zidovudina (AZT), ou que tenham
sua carga viral com 34 semanas ou mais IG desconhecida ou
superior a 1.000 cópias/ml
21/02/2022
8
MEDIDAS PREVENTIVAS DE TV
• Todas as gestantes, independentemente do tipo de parto,
devem receber AZT intravenoso (IV) desde o início do
trabalho de parto ou pelo menos 3 horas antes da cesárea
eletiva, a ser mantido até o clampeamento do cordão
umbilical, segundo as doses preconizadas pelo MS.
• Iniciar quimioprofilaxia com AZT+NVP (niverapina) para
todos RN de mães com diagnóstico de infecção pelo HIV que
não receberam ARV na gestação, mesmo que a mãe tenha
recebido AZT injetável no momento do parto.
Cuidados com o RN exposto ao 
HIV
A sequência de atividades recomendadas abaixo dependerá
das condições de nascimento do RN.
1. Sempre que possível, realizar o parto empelicado, com a
retirada do neonato mantendo as membranas
corioamnióticas íntegras.
2. Clampear imediatamente o cordão após o nascimento, sem
qualquer ordenha.
21/02/2022
9
Cuidados com o RN exposto ao HIV
3. Imediatamente após o nascimento (ainda na sala de parto), realizar o
banho, preferencialmente com chuveirinho, torneira ou outra fonte de água
corrente. Limpar com compressas macias todo sangue e secreções visíveis no
RN. A compressa deve ser utilizada de forma delicada, com cuidado ao limpar
as secreções, para não lesar a pele delicada da criança e evitar uma possível
contaminação.
4. Se necessário, aspirar delicadamente as vias aéreas do RN, evitando
traumatismos em mucosas.
5. Aspirar delicadamente o conteúdo gástrico de líquido amniótico (se
necessário) com sonda oral, evitando traumatismos. Se houver presença de
sangue, realizar lavagem gástrica com soro fisiológico.
Cuidados com o RN exposto ao HIV
6. Colocar o RN junto à mãe o mais breve possível.
7. Iniciar a primeira dose do AZT solução oral (preferencialmente ainda na sala 
de parto), logo após os cuidados imediatos ou nas primeiras 4 horas após o 
nascimento. 
8. Quando indicado, administrar a NVP o mais precocemente possível, antes 
das primeiras 48 horas de vida. 
9. Orientar a não amamentação e inibir a lactação com medicamento 
(cabergolina). Orientar a mãe para substituir o leite materno por fórmula 
láctea até 6 meses de idade. O aleitamento misto também é contraindicado. 
Pode-se usar leite humano pasteurizado proveniente de banco de leite 
credenciado pelo MS (p. ex., RNPT ou de baixo peso). 
Se, em algum momento do seguimento, a prática de aleitamento for 
identificada, suspender o aleitamento e solicitar exame de CV para o RN.
21/02/2022
10
Uso de ARV no RN exposto ao HIV
Zidovudina (AZT) Solução Oral 10mg/mL: 
 RN com 35 semanas de idade gestacional ou mais: 4mg/kg/dose,
12/12 h;
 RN entre 30 e 35 semanas de idade gestacional: 2mg/kg/ dose de
12/12h por 14 dias e 3mg/kg/dose de 12/12h a partir do 15º dia;
 RN com menos de 30 semanas de idade gestacional: 2mg/kg/dose,
de 12/12h;
 A dose do AZT IV, quando necessária, é 75% da dose VO, com o
mesmo intervalo entre as doses.
Uso de ARV no RN exposto ao HIV
Lamivudina (3TC) Solução Oral 10mg/mL:
 RN com 32 semanas de idade gestacional ou mais: Donascimento até 4
semanas de vida: 2mg/kg/dose, de 12/12h.
Raltegravir (RAL) 100 mg granulado para suspensão oral: 
 1ª semana: 1,5 mg/kg 1x por dia; 
 A partir da 2ª semana até 4ª semana: 3 mg/kg 2 x por dia.
21/02/2022
11
Cuidados com o RN exposto ao 
HIV
 Dada a possibilidade de ocorrência de anemia no RN em
uso de AZT, recomenda-se a realização de hemograma
completo, possibilitando avaliação prévia ao início da
profilaxia e o monitoramento após 6 e 16 semanas.
Cuidados com o RN exposto ao HIV
 Todas as crianças nascidas de mães vivendo com HIV
deverão receber ARV como umas das medidas de profilaxia
para TV.
 RN deve receber AZT solução oral, preferencialmente
ainda na sala de parto, logo após os cuidados imediatos, ou
nas primeiras quatro horas após o nascimento, devendo
ser mantido o tratamento durante as primeiras quatro
semanas de vida.
21/02/2022
12
Cuidados com o RN exposto ao HIV
 Para mães com CV-HIV maior que 1.000 cópias/ml registrada 
no último trimestre ou com CV-HIV desconhecida, a NVP 
deverá ser acrescentada ao AZT, e deve ser iniciada até 48 
horas após o nascimento.
 A indicação da quimioprofilaxia após 48 horas do nascimento 
da criança deverá ser discutida caso a caso, preferencialmente 
com o médico especialista.
Cuidados com o RN exposto ao HIV
SITUAÇÕES ESPECIAIS
Excepcionalmente:
• Nos casos de impossibilidade de deglutição do RN e se
houver indicação de NVP, poderá ser avaliada
administração por sonda nasoenteral (SNE), pois esse
medicamento não apresenta formulação injetável.
21/02/2022
13
Maternidade: cuidados antes da 
alta hospitalar
 Recomendado o alojamento conjunto em período 
integral, com o intuito de fortalecer o vínculo mãe-filho.
 Iniciar precocemente (ainda na maternidade ou na 
primeira consulta ambulatorial) o monitoramento 
laboratorial em todas as crianças expostas 
(independentemente de serem pré-termo ou não), 
considerando a possibilidade de eventos adversos aos 
ARV utilizados pela mãe. 
Maternidade: cuidados antes da 
alta hospitalar
• Contraindicados o aleitamento cruzado (amamentação da 
criança por outra nutriz), e o uso de leite humano com 
pasteurização domiciliar. 
• Orientar a mãe a substituir o leite materno por fórmula láctea 
até a criança completar 6 meses de idade. 
• Anotar no resumo de alta do RN as informações do pré-natal, 
as condições do nascimento, o tempo de uso do AZT injetável 
na mãe, o momento do início do AZT xarope e da NVP no RN, 
dose utilizada, periodicidade e data de término, além das 
mensurações antropométricas, tipo de alimento fornecido à 
criança e outras informações importantes relativas ao parto.
21/02/2022
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Maternidade: cuidados antes da 
alta hospitalar
• A alta da maternidade é acompanhada de consulta agendada 
em serviço especializado para seguimento de crianças 
expostas ao HIV. 
• O comparecimento a essa consulta necessita ser monitorado. 
Em caso de não comparecimento, contatar a puérpera. 
• A data da primeira consulta não deve ser superior a 15 dias a 
contar do nascimento, idealmente na primeira semana de 
vida. 
COVID-19
 Recomendações atuais para o cuidado na sala de parto a
recém-nascidos de mulheres com COVID-19, suspeita ou
confirmada.
(PRN/SBP, 2020)
 A infecção humana causada pelo SARS-CoV-2, denominada
COVID-19, provoca um quadro de Síndrome Gripal cujo
quadro clínico pode variar de uma apresentação leve e
assintomática, principalmente em jovens adultos e
crianças, até uma apresentação grave, incluindo choque
séptico e falência respiratória.
21/02/2022
15
RN COM SUSPEITA DE COVID-19
 Estudos publicados sugerem não haver transmissão vertical do SARS-
CoV-2 durante agestação ou no período neonatal, pela amamentação.
 Ainda não há evidências de que recém-nascidos acometidos por
COVID-19 apresentem risco aumentado de complicações graves.
 A via de transmissão pessoa a pessoa do novo coronavírus (SARS-
CoV-2) é por gotículas respiratórias ou contato.
 Recém-nascidos apresentam risco de infecção por contato com
mãe infectada após o nascimento, independentemente do tipo de
parto.
(PRN/SBP, 2020)
ATENÇÃO AO RECÉM-NASCIDO EM TEMPOS DA PANDEMIA DE COVID-19:
RECOMENDAÇÕES PARA A SALA DE PARTO
Definição de casos de recém-nascidos suspeitos
• RN de mães com histórico de infecção suspeita ou confirmada por
COVID-19 entre 14 dias antes do parto e 28 dias após o parto
OU
• RN diretamente exposto a pessoas infectadas pelo COVID-19
(familiares, cuidadores, equipe médica e visitantes)
Diante deste cenário, a preocupação no atendimento ao RN cuja mãe tem a 
suspeita ou a comprovação da infecção pelo SARS-CoV-2 está voltado a duas 
vertentes:
 Evitar a infecção do RN após o nascimento e
 Evitar a infecção dos profissionais de saúde que atuam na sala de parto.
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
21/02/2022
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ATENÇÃO AO RECÉM-NASCIDO EM TEMPOS DA PANDEMIA DE
COVID-19: RECOMENDAÇÕES PARA A SALA DE PARTO
Caso confirmado no recém-nascido (RN):
Resultado positivo para o COVID-19, através de RT-PCR, em amostras do
trato respiratório com coleta de “swab” (1 amostra de cada nasofaringe
e 1 amostra de cavidade oral).
(MS- Nota técnica nº 6 de 27/03/2020)
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
ATENÇÃO AO RECÉM-NASCIDO EM TEMPOS DA PANDEMIA DE COVID-19:
RECOMENDAÇÕES PARA A SALA DE PARTO
Recomendações para o cuidado em sala de parto ao recém-
nascido de mãe suspeita ou confirmada para COVID-19
Os procedimentos de cuidado ao RN devem ser realizados conforme as
diretrizes atuais do Programa de Reanimação Neonatal (PRN/SBP).
1. Equipe
• A equipe neonatal deve ser comunicada da internação do caso suspeito ou
confirmado.
• Organizar o menor número de profissionais para o atendimento ao recém-
nascido, paramentados com Equipamento de Proteção Individual (EPI)
recomendados.
*SBP - Sociedade Brasileira de Pediatria
ATENÇÃO AO RECÉM-NASCIDO EM TEMPOS DA PANDEMIA DE COVID-19: 
RECOMENDAÇÕES PARA A SALA DE PARTO
21/02/2022
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portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
ATENÇÃO AO RECÉM-NASCIDO EM TEMPOS DA PANDEMIA DE COVID-19:
RECOMENDAÇÕES PARA A SALA DE PARTO
Recomendações para o cuidado em sala de parto ao recém-nascido
de mãe suspeita ou confirmada para COVID-19
Os procedimentos de cuidado ao RN devem ser realizados conforme as
diretrizes atuais do Programa de Reanimação Neonatal (PRN/SBP).
1. Equipe
• Todos os profissionais envolvidos nos cuidados com o RN devem utilizar EPI
para precauções de contato, gotículas e aerossol (risco de aerossol no cuidado
com a mãe e/ou RN) - avental descartável e impermeável, luvas, máscara (N95
ou PFF2 para o profissional responsável pela aspiração de vias aéreas e
intubação e máscara cirúrgica para os demais), óculos de proteção e gorro.
*SBP - Sociedade Brasileira de Pediatria
ATENÇÃO AO RECÉM-NASCIDO EM TEMPOS DA PANDEMIA DE COVID-19: 
RECOMENDAÇÕES PARA A SALA DE PARTO
ATENÇÃO AO RECÉM-NASCIDO EM TEMPOS DA PANDEMIA DE COVID-19:
RECOMENDAÇÕES PARA A SALA 
DE PARTO
1. Equipe (continuação)
• Fazer anamnese detalhada para identificar fatores de risco perinatais associados à
possibilidade de o RN precisar de ajuda para fazer a transição respiratória e cardiocirculatória
ao nascer ou de procedimentos de reanimação neonatal.
• Realizar frequentemente a higiene das mãos com água e sabonete líquido ou preparação
alcoólica (70%).
• Os cuidados com a paramentação e retirada da paramentação, seguem a orientação da ANVISA (NT 
ANVISA N.º 04/2020).
• A presença de acompanhante durante o trabalho de parto poderá ser permitida, baseada na
Lei nº 13.979 de 6 de fevereiro de 2020, que dispõe sobre as medidas para enfrentamento
da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do coronavírus
responsável pelo surto de 2019, desde que este acompanhante seja assintomático, não
pertença ao grupo de risco para morbidade da doença e não coabite com pessoas com
suspeita ou diagnóstico de COVID-19.
https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/atencao-recem-nascido/covid-19-orientacoes-da-anvisa-para-servicos-de-saude/21/02/2022
18
ATENÇÃO AO RECÉM-NASCIDO EM TEMPOS DA PANDEMIA DE COVID-19:
RECOMENDAÇÕES PARA A SALA DE PARTO
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3. Preparo para a Assistência
Local de Atendimento ao Recém-Nascido:
 Sempre que possível, prestar os primeiros cuidados ao RN em sala
separada da que está a mãe.
 Quando não for possível, manter distância mínima de 2 metros entre a
mãe e a mesa de reanimação neonatal.
RECOMENDAÇÕES PARA A SALA DE
PARTO
ATENÇÃO AO RECÉM-NASCIDO EM TEMPOS DA PANDEMIA DE COVID-19:
RECOMENDAÇÕES PARA A SALA DE PARTO
4. Cuidados específicos
• Clampeamento do cordão umbilical: deverá ser realizado em momento oportuno, de
acordo com as diretrizes do Programa de Reanimação Neonatal da SBP.
• Em RN com idade gestacional ≥34 semanas com respiração adequada e tônus muscular em flexão
ao nascimento, clampear o cordão umbilical 1 a 3 minutos depois da sua extração completa da
cavidade uterina. O neonato NÃO DEVE ser posicionado no abdome ou tórax materno durante
esse período.
• Em RN com idade gestacional <34 semanas que começou a respirar ou chorar e se está ativo,
indica-se aguardar 30 a 60 segundos antes de clampear o cordão umbilical.
• Se a circulação placentária não estiver intacta (descolamento prematuro de placenta, placenta
prévia ou rotura ou prolapso ou nó verdadeiro de cordão) ou se o RN não inicia a respiração ou
não mostra tônus muscular em flexão, recomenda-se o clampeamento imediato do cordão.
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RECOMENDAÇÕES PARA A SALA DE
PARTO
21/02/2022
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ATENÇÃO AO RECÉM-NASCIDO EM TEMPOS DA PANDEMIA DE COVID-19:
RECOMENDAÇÕES PARA A SALA DE PARTO
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4. Cuidados específicos (continuação)
• Banho do recém-nascido
O RN pode ser secado com o cordão intacto, não sendo necessário banho
logo após o nascimento.
• Contato pele a pele e amamentação
Visando à prevenção da contaminação do RN, o contato pele a pele e a
amamentação poderão ocorrer após realização dos cuidados de higiene da
parturiente incluindo banho no leito, troca de máscara, touca, camisola e
lençóis.
RECOMENDAÇÕES PARA A SALA DE
PARTO
ATENÇÃO AO RECÉM-NASCIDO EM TEMPOS DA PANDEMIA DE COVID-19:
RECOMENDAÇÕES PARA A SALA DE PARTO
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5. Amamentação 
Considerando as recomendações atuais de que as mães infectadas pelo
novo coronavírus provavelmente já colonizaram seus filhos e dos benefícios
do leite materno quanto à passagem de anticorpos maternos protetores ao
recém-nascido:
 Puérperas em bom estado geral devem manter a amamentação,
utilizando máscaras de proteção e realizando a higienização das mãos
antes e após a mamada.
RECOMENDAÇÕES PARA A SALA DE
PARTO
21/02/2022
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ATENÇÃO AO RECÉM-NASCIDO EM TEMPOS DA PANDEMIA DE COVID-19:
RECOMENDAÇÕES PARA A SALA DE PARTO
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5. Amamentação 
Nos casos em que a mãe não tiver condições de amamentar, seu leite
poderá ser ofertado após a extração manual ou mecânica, preferencialmente
por copinho, colher ou xícara, observando os seguintes cuidados:
 Higienização das mãos e uso de gorro e máscara para extração de leite
humano.
 A bomba para extração de leite humano deverá ser de uso exclusivo da
mãe, procedendo-se sua lavagem e desinfecção de acordo com as
especificações do fabricante. Seguir as recomendações específicas para
extração do leite.
RECOMENDAÇÕES PARA A SALA DE
PARTO
ATENÇÃO AO RECÉM-NASCIDO EM TEMPOS DA PANDEMIA DE COVID-19:
RECOMENDAÇÕES PARA A SALA DE PARTO
Cuidados com o RN pré-termo tardio e de termo clinicamente bem
• Manter junto à mãe em regime de alojamento conjunto, com restrição de
visitas.
• Quarto privativo com precaução de contato e gotículas, procurando manter
distanciamento de 2 metros entre o leito materno e o berço do RN.
• Uso de máscara e higienização das mãos pela mãe antes e após os cuidados
com o RN.
• Durante a amamentação a mãe deverá utilizar máscara cirúrgica e higienizar as
mãos antes de tocar no RN.
• A equipe de saúde deve utilizar precaução de contato e gotículas para cuidar do
binômio. Recomenda-se, também, o uso de luvas para realização das trocas de
fraldas, pelo potencial risco de eliminação de vírus pelas fezes.
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RECOMENDAÇÕES PARA ALOJAMENTO 
CONJUNTO
21/02/2022
21
Referências
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional de DST e
Aids. Recomendações para Profilaxia da Transmissão Vertical do HIV e Terapia Antirretroviral em
Gestantes: manual de bolso/ Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Programa
Nacional de DST e Aids. – Brasília: Ministério da Saúde, 2010.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Boletim Epidemiológico HIV
AIDS. Brasília: Ministério da Saúde, 2021.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância.
Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis, do HIV/Aids e das Hepatites
Virais. Brasília: Ministério da Saúde, 2021.
Sociedade Brasileira de Pediatria. Grupo Executivo do Programa Nacional de Reanimação
Neonatal. Recomendações para Assistência ao Recém-Nascido na Sala de Parto de Mãe com
COVID-19 Suspeita ou Confirmada. Nota de alerta. Abril de 2020.
Sociedade Brasileira de Pediatria. Departamento Científico de Neonatologia. Prevenção e
Abordagem da Infecção por COVID-19 em mães e Recém-Nascidos, em Hospitais-
Maternidades. Nota de Alerta. Março 2020.
Referências
Sociedade Brasileira de Pediatria. Departamento Científico de Neonatologia. Recomendações
sobre os cuidados respiratórios do recém-nascido com COVID-19 suspeita ou confirmada.
Documento científico. Março de 2020.
Sociedade de Pediatria de São Paulo. Departamento Científico de Neonatologia.
Recomendações para cuidados e assistência ao recém-nascido com suspeita ou diagnóstico de
COVID-19. Abril de 2020.
BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA. Nota Técnica Nº
04/2020. Orientações para serviços de saúde: medidas de prevenção e controle que devem ser
adotadas durante a assistência aos casos suspeitos ou confirmados de infecção pelo novo
coronavírus (COVID-19 ).
www.portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
http://www.portaldeboaspraticasfiocruz.com.br/
21/02/2022
22
Obrigada!!!!
Camila Santos
camila.santos@cienciasmedicasmg.edu.br
É proibida a reprodução total ou parcial deste conteúdo, através de quaisquer meios, sem a prévia autorização da Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais.
Copyright © 2020 - Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais. Todos os direitos reservados.

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