Aula Boas Práticas ao Nascimento 2022

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ATENÇÃO A SAÚDE DO RN 
E DA CRIANÇA
Camila Santos
2022
Boas práticas ao nascer
Professora: Camila Santos
2022
ATENÇÃO À SAÚDE DO RN E DA 
CRIANÇA
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NEONATOLOGIA
 Área específica da Pediatria dedicada aos
cuidados e saúde de crianças desde o
nascimento até cerca de 28 a 30 dias de vida.
NEONATOLOGIA
PERÍODO NEONATAL- Corresponde aos primeiros 28
dias de vida pós-natal (0 a 27 dias de vida).
• Momento de grande VULNERABILIDADE: riscos
biológicos, ambientais, socioeconômicos e culturais
MORTALIDADE NEONATAL- responsável por 70% das 
mortes no 1º ano de vida.
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META INTERNACIONAL
• META dos Objetivos do Desenvolvimento do
Milênio
REDUÇÃO DA 
MORTALIDADE 
MATERNA 
REDUÇÃO 
MORTALIDADE 
NEONATAL
BOAS PRÁTICAS AO NASCIMENTO
OMS (1996): desenvolveu uma classificação das práticas 
comuns na condução do paro normal.
• ser realizado no 
processo parto
O que 
deve 
• ser realizado no 
processo do parto 
O que 
NÃO deve 
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Adoção das BOAS PRÁTICAS 
Adoção de práticas baseadas em 
evidências científicas .
Impacto na redução da mortalidade 
materna e neonatal no País.
Estratégias da Rede Cegonha –
mudança no modelo de cuidado 
Diretrizes para o Atendimento ao RN
De acordo com CFM (Brasil):
Todos os fetos pesando pelo menos 500 gramas, com pelo
menos 20 semanas de gestação ou 25 cm de comprimento
devem ser considerados nascimentos e, portanto,
registrados e notificados.
(Óbitos e Nascidos Vivos)
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Diretrizes para o Atendimento ao RN
De acordo com OMS criança que nasce viva:
A expulsão completa do corpo da mãe, independentemente
da duração da gravidez, de um produto de concepção que,
depois da separação, respira ou apresenta quaisquer outros
sinais de vida, tais como batimentos do coração, pulsações do
cordão umbilical ou movimentos efetivos dos músculos de
contração voluntária, estando ou não cortado o cordão
umbilical e estando ou não desprendida a placenta.
CONCEITOS
• Exposto a situações em 
que há maior risco de 
evolução desfavorável
RN de 
Risco ao 
nascer
• Demanda atendimento 
especializado por 
profissionais habilitados 
RN de Alto 
Risco ao 
nascer
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Cuidados na Hora do 
Nascimento...
Boas práticas ao nascer
Preparo para atender o RN em sala de 
parto
 Realização da Anamnese Materna.
 Infraestrutura: material adequado para o atendimento.
 Presença de equipe treinada para a reanimação neonatal.
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Fatores de Risco Pré-Natal
Maternos e Fetais:
• Idade Materna
• Não-realização de consultas pré-natal
• História de abortamento, natimorto e 
ou morte neonatal.
• Doenças maternas: HAS, DM, 
infecções, cardiopatias, nefropatias, 
toxemia gravídica, entre outras
• Isoimunização Rh
• Uso de drogas potencialmente 
prejudiciais ao feto.
• Tabagismo, etilismo
• Polidrâmnio, oligoidrâmnio
• Hemorragias
• Gestação múltipla
• Prematuridade ou pós-
maturidade
• Feto GIG
• CIUR
• Anomalias fetais
• Uso de medicações 
•
Fatores de Risco Pré-Natal
Situações intraparto:
• Apresentações fetais anômalas
• Trabalho de parto demorado
• Procedimentos traumáticos (fórceps)
• Rotura prematura e prolongada das membranas amnióticas
• Líquido amniótico meconial
• Prolapso, circular ou anomalias do cordão
• Taquicardia ou bradicardia fetal
• Placenta prévia ou descolamento prematuro da placenta
• Sedação materna 
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Sala de Atendimento/Equipamentos
 Tanto o pediatra quanto seu auxiliar devem estar
paramentados.
 A sala de parto deve ser climatizada (temperatura da sala -
26°C).
 Deve ter relógio de parede com ponteiros de segundos.
 A equipe de Enfermagem deve verificar (antes do parto) os
equipamentos e materiais destinados à manutenção da
temperatura, aspiração de vias aéreas, ventilação e
administração de medicações.
Material para 
Reanimação Neonatal, 
temperatura ambiente de 26°C 
 Mesa de reanimação com acesso por três lados; 
 Fonte de calor radiante; 
 Fontes de oxigênio umidificado e de ar comprimido, com 
fluxômetros; 
 Aspirador a vácuo com manômetro; 
 Termômetro digital para mensuração da temperatura 
ambiente; 
 Material para aspiração de vias aéreas; 
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Material para 
Reanimação Neonatal, 
temperatura ambiente de 26°C 
 Material para ventilação (reanimador manual neonatal -
balão auto inflável - com volume máximo de 250mL, 
reservatório de O2 e válvula de escape com limite de 
30/40cm H2O e/ou manômetro); 
 Máscaras redondas com coxim para prematuros tamanho 00 
e 0 e para RN a termo tamanho 1; 
 Blender para mistura oxigênio/ar; 
 Oxímetro de pulso com sensor neonatal e bandagem elástica 
escuro; 
Material para 
Reanimação Neonatal, 
temperatura ambiente de 26°C 
 Material de intubação (laringoscópio infantil com lâmina 
reta números 00, 0 e 1; cânulas traqueais sem balonete, de 
diâmetro uniforme 2,5/ 3,0/ 3,5 e 4,0mm);
 Medicações (Adrenalina e SF 0,9% ou Ringer-lactato);
 Material para cateterismo umbilical 
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Infraestrutura
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Boas Práticas no atendimento ao RN nascimento
Para possibilitar o controle térmico do RN 
Mesa de reanimação, fonte de calor radiante e mecanismo de
monitoramento da temperatura do RN:
- Compressas aquecidas, saco plástico de polietileno e touca de malha
tubular ou lã para RN < 1500g
- Manter a temperatura do RN ao nascimento entre 36,6°C e 37,5°C.
Boas Práticas no atendimento ao RN 
nascimento
Avaliar a necessidade de Reanimação Neonatal
1. Gestação a termo?
2. Apneia ou respiração irregular ou chorando?
3. Tônus muscular flácido ou em flexão?
(FC< 100pm ; tônus flácido, apneia ou respiração irregular)
↓
Encaminhar o RN para berço previamente aquecido
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Boas Práticas no atendimento ao RN 
nascimento
• Assistência ao RN a termo com BOA vitalidade ao nascer
 RN está respirando ou chorando e com tônus muscular em flexão, a
criança apresenta boa vitalidade e não necessita de qualquer manobra
de reanimação neonatal.
Boas Práticas no atendimento ao RN 
nascimento
• Assistência ao RN a termo com BOA vitalidade ao nascer:
 Secar e posicionar o RN sobre o abdome materno ou ao nível da placenta
por, no mínimo 1 minuto, até o cordão umbilical parar de pulsar
(aproximadamente 3 minutos após o nascimento), para só então realizar-
se o clampeamento do cordão.
 Após o clampeamento do cordão, o RN poderá ser mantido sobre o
abdome e/ou tórax materno, usando o corpo da mãe como fonte de
calor. O contato pele a pele imediatamente após o nascimento reduz o
risco de hipotermia.
 Nesse momento, pode-se iniciar a amamentação. MINUTO OURO
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Assistência ao RN com Boa Vitalidade
• Clampeamento do cordão umbilical após 30 segundos
 Indiciada para RN a termo e prematuros que não necessitam de
ressuscitação ao nascimento.
 O clampeamento tardio ou oportuno do cordão umbilical (entre 1 a
3 minutos) é benéfico, pois está associado com maior concentração
de hemoglobina e menor incidência de anemia quando lactentes e
no primeiros anos de vida.
Assistência ao RN a termo com Boa Vitalidade
 Laqueadura do cordão umbilical: fixar clamp 2 a 3 cm acima do
anel umbilical, envolvendo o coto com gaze embebida em álcool a
70%. Verificar a presença de 2 artérias e de 1 veia umbilical.
 Prevenção da oftalmia gonocócica pelo Método de Credê: instilar
1 gota de nitrato de prata a 1% no fundo do saco lacrimal inferior
de cada olho, devendo ser realizada na primeira hora após o
nascimento, tanto no parto vaginal quanto Cesáreo (Credeização).
Ou Solução de povidona a 2,5% , ou colírio de eritromicina 0,5%.
Até 4 horas após o parto.
 Antropometria: realizar exame físico simplificado, incluindo
avaliação do peso, comprimento, perímetro cefálico, torácico e
abdominal (registrar na caderneta da criança).
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Assistência ao RN a termo com Boa Vitalidade
 Prevenção do sangramento/hemorragia por deficiência de vitamina K:
administrar 1mg de vitamina K por via IM, SCou VO ao nascimento
(Kanakion).
 Detecção de incompatibilidade sanguínea materno-fetal: coletar sangue da
mãe e do cordão umbilical para determinar os antígenos dos sistemas ABO e
Rh.
 Realizar sorologia para sífilis: coletar sangue materno para determinar a
sorologia para sífilis.
 Avaliação da sorologia para HIV: realizar o teste rápido para anti-HIV se o
resultado materno da sorologia para HIV datar de mais de 3 meses ou se não
tiver disponível no dia parto.
 Identificação do RN: colocar pulseira na mãe e no RN, contendo nome da
mãe, registro hospitalar, data e hora o nascimento e o sexo do RN. MSD do
RN e em um dos membros inferiores.
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Cuidados na Primeira hora de vida do 
RN
• Escala, índice ou Boletim de APGAR;
• Avaliação da transição durante o período de
Reatividade Neonatal;
• Avaliação da IG;
• Exame Físico do RN (sistemático);
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Escala ou Índice de Ápgar
 É um método objetivo de quantificar a Vitalidade do RN.
 Feita assim que o RN nasce, e são avaliados os seguintes itens: Esforço
Respiratório, Cor da pele, Frequência Cardíaca, Tônus Muscular e
Irritabilidade Reflexa.
 Deve ser avaliado no 1o minuto de vida e, novamente, no 5o minuto.
Quando a nota do 5o minuto for inferior a 7, novas avaliações devem ser
realizadas a cada 5 minutos, por 20 minutos, e adequadamente
registradas no prontuário.
 Quando o RN for prematuro deverá ser avaliado o Ápgar no 1o no 5o e no
10o minuto de vida do RN, obrigatoriamente.
Índice de Apgar
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Índice de Ápgar
De acordo com a soma,o RN será classificado como:
A P
MNEMÔNICO -APGAR
G A R
Aparência
Pul
so Gestos Atividade Respira
ção
TônusFC Irritabilidade 
reflexa
Como está
estabelecida
Coloração
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MENSURAÇÕES GERAIS
 Perímetro Cefálico (PC): entre 33 a 35,5 cm; é maior que o PT
(2 a 3 cm) ao nascer
 Perímetro Torácico (PT): entre 30,5 a 33 cm
 Perímetro Abdominal: variável
 Comprimento ao nascer: entre 48 a 53 cm
 Peso ao nascer
 Temperatura axilar (36,5 a 37,5 º C)
 FC: varia entre 120 a 140 bpm
 FR: varia entre 30 a 60 irpm
 PA: do 1° ao 3° dia de vida - 65/41 mmHg
Classificação do RN segundo a IG
RN Pré-termo (prematuro): todo RN com IG < 37 semanas
(RN prematuro);
RN à termo: todo RN com IG entre 37 e 41 semanas de 
gestação;
RN Pós-termo: Todo RN com IG > a 42 semanas de gestação.
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Alojamento Conjunto
É o sistema hospitalar em que o RN sadio, logo após o
nascimento, permanece com a mãe, 24h por dia, num mesmo
ambiente, até a alta hospitalar.
Objetivos:
• Aumentar os indicies de aleitamento materno;
• Estabelecer vinculo afetivo entre mãe/filho;
• Reduzir o índice de infecção hospitalar cruzada;
• Estimular a participação do pai no cuidado com RN;
• Reduzir a ansiedade dos pais frente experiência do cuidado
com RN...
(Ministério da Saúde)
Normas Básicas do 
Alojamento Conjunto
Segundo as Normas Básicas para Alojamento Conjunto
aprovadas pelo Ministério da Saúde, todo binômio mãe-filho,
com as características descritas a seguir, deve permanecer em
alojamento conjunto até a alta hospitalar:
• Mães livres de condições que impossibilitem ou 
contraindiquem o contato com os RN.
• RN com boa vitalidade, capacidade de sucção e controle 
térmico (RN>2.000g, >35sem, Apgar >7 no 5ºmin)
• Encorajar o aleitamento materno sob livre demanda
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Recém-nascidos admitidos no Alojamento Conjunto
Recém-nascidos potencialmente saudáveis
 Recém-nascidos clinicamente estáveis com as seguintes 
características:
 Mal formação congênita menor (sem comprometimento 
sistêmico)
 Suspeita de infecção congênita do grupo TORCHS (Sífilis, 
Toxoplasmose, Rubéola, Citomegalovírus e Herpes)
 Filho de mãe HIV positiva;
 RN com icterícia clinicamente estável
Ambiência no Alojamento Conjunto
 Espaço acolhedor, que possibilite a assistência conjunta à
mãe e ao RN com algum nível de privacidade, controle de
ruídos e luminosidade;
 Camas e berços adequados ao cuidado da mãe e do RN;
 Kits com material para cuidados com o RN (fraldas, gaze e
roupas);
 Kit para atendimento de urgências neonatais;
 Estímulo à participação da mãe e família nos cuidados
através de atividades educativas.
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As primeiras seis 
horas de vida 
devem ser 
preservadas de 
intervenções para 
favorecer os 
processos de 
adaptação à vida 
extrauterina e o 
estabelecimento 
do vínculo.
VÍDEOS IMPORTANTES
Banho humanizado
• https://youtu.be/gtDP8qahh84?t=37
• https://youtu.be/3JR2Uu-IPCM?t=1
https://youtu.be/gtDP8qahh84?t=37
https://youtu.be/3JR2Uu-IPCM?t=1
https://youtu.be/3JR2Uu-IPCM?t=1
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BANHO DO RN
• Deve ser realizado após 6 horas do nascimento (24 horas após 
o nascimento se possível).
• Ação antimicrobiana e estética 
• Promove o conforto do RN
• Usar sabonetes neutros, sem perfumes e sem corantes. 
• Rotina (RN˃1500g) - usar sabonete neutro e água morna.
• Evitar o uso diário de sabonete (2/3 vezes por semana)
BANHO DO RN 
• Uso diário de sabonete é recomendado após 2 meses de 
idade, quando a pele está mais resistente
• Nos Prematuros (˂1.500g e ˂32 semanas) a higiene 
corporal deverá ser feita somente com água morna, sem 
uso de sabão, nas primeiras 2 a3 semanas após o 
nascimento. Usar água estéril para o banho nas primeiras 
semanas.
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MATERIAL
• Tolha macia e toalha fralda (algodão)
• Sabonete neutro 
• Bolas de algodão
• Banheira
• Cotonete
• Roupas e touca
• Fralda
• Material do “curativo” do coto umbilical*
Tipos de Banho
• Banho de Esponja
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Tipos de Banho
• Banho de imersão com uso da fralda
www.esteticderm.com.br
Tipos de Banho – Tummy Bath
www.youtube.com607 × 1080
www.multicoisasbaby.com.br
https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&ved=0CAYQjB1qFQoTCO_vgqPWuMcCFQQakAodLiYCOw&url=http%3A%2F%2Fwww.esteticderm.com.br%2F%3Fp%3D14300&ei=4U_WVa_7FoS0wASuzIjYAw&psig=AFQjCNEDGaiacEkEoRvHzQh1HR4UqqK8uQ&ust=1440194893837906
http://www.youtube.com/
https://www.google.com.br/search?q=tecnica+Tummy+bath+recem+nascido&newwindow=1&hl=pt-BR&biw=1024&bih=499&tbm=isch&tbs=simg:CAQSEgnM_1qjreOok8SHt1oRhL4ovRg
http://www.multicoisasbaby.com.br/loja/banheira-baby-tub-azul-ofuro-recem-nascido
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Resumindo
Passos iniciais – objetivo manter temperatura do RN e avaliar vitalidade
1. Receber o RN em campos estéreis aquecidos, estando vigoroso colocar o
RN no tórax da mãe, secar remover os campos úmidos e colocar novos
campos e touca, limpar a boca e narina do RN;
2. Clampear o cordão umbilical após 30” para RN > 34 semanas, fazer a
ressecção do cordão umbilical em torno de 5cm da base;
3. Estimular o aleitamento materno;
4. Encaminhar o RN para o berço aquecido para realização dos primeiros
cuidados;
5. Avaliar os achados do boletim de Apgar;
6. Colocar o clamp no cordão umbilical uns 2 cm da base e fazer a ressecção
do excesso;
7. Colocar a fralda descartável e instalar o sensor de pele do berço aquecido,
mantendo temperatura 36 a 36,5º C;
Resumindo
Passos iniciais – objetivo manter temperatura do RN e avaliar vitalidade
8. Identificar o RN com uma pulseira no punho D, e tornozelo, contendo RN
nome da mãe, Fator RH e data de nascimento ou pulseiras com nome e código
de barra e depois dos primeiros cuidados checar com a mãe os dados da
pulseira;
9. Pesar, mensurar a altura do RN e medir PC / PT ;
10. Administração do nitrato de prata ou solução de povidina 2,5%,
imediatamente após o nascimento: limpar os olhos com gaze estéril embebida
em água esterilizada (use uma gaze para cada olho). Pingar 1 gota da solução a
1% em cada olho, mantendo a pálpebra afastada por pelo menos 30 segundos
para que o produto permaneça em contato com o saco conjuntival;
11. Realizar o preenchimento da declaração de nascido vivo;
Mais informações sobre o preenchimento
http://www.uff.br/epidemiologia2/blog/wp-content/uploads/2012/10/Manual-
de-DNV-4ed-2011.pdf
http://www.uff.br/epidemiologia2/blog/wp-content/uploads/2012/10/Manual-de-DNV-4ed-2011.pdf17/02/2022
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Resumindo
Passos iniciais – objetivo manter temperatura do RN e avaliar vitalidade
12. Transporte do RN para o Alojamento Conjunto junto com a mãe
podendo ir no colo dela com uma faixa de apoio ou em incubadora de
transporte;
13. No Alojamento Conjunto ou Berçário;
14. Vacinação – BCG e Hepatite B;
15. Banho de imersão após no mímino 6 horas de nascimento e checagem
da temperatura corporal > 36,5º C, com precaução padrão. Limpeza do
coto umbilical com álcool a 70%,
16. Após 48 a 72hs realizar a Triagem Neonatal.
Referências
ARAUJO, L. A.; REIS, A. T. Enfermagem na prática materno-neonatal. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2012.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações 
Programáticas Estratégicas. Atenção à saúde do recém-nascido : guia para os 
profissionais de saúde / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, 
Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – 2a. ed. – Brasília: Ministério da 
Saúde, 2012.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos 
Estratégicos. Diretrizes Nacionais de Assistência ao Parto Normal. Brasília: Ministério 
da Saúde, 2017.
MINAS GERAIS. Secretaria de Estado de Saúde. Assistência Hospitalar ao Neonato. 
Belo Horizonte: SAS/DNAS, 2008. 2ª ed. 294p.
WONG. Fundamentos de Enfermagem Pediátrica/ Marilyn. 9ª ed. Rio de Janeiro: 
Mosby, 2014.
TAMEZ, Raquel Nascimento. Enfermagem na UTI Neonatal. 5ª ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2013.
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Obrigada!!!!
Bom semestre a todos! 
Camila Santos
camila.santos@cienciasmedicasmg.edu.br
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