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Bronquite infecciosa das aves

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A bronquite infecciosa das galinhas
(BIG), que principalmente afeta aves
jovens, é considerada uma doença
aguda e infectocontagiosa de frangos
e galinhas que apresentam
manifestações respiratórias, renais,
reprodutivas e entéricas.
A BIG é a geradora de aumento da
mortalidade, perdas em desempenho
produtivo, queda quantitativa e
qualitativa na produção de ovos,
infertilidade, facilitação de infecções
oportunistas e aumenta a condenação
de carcaças de frangos de corte nos
abatedouros.
Essa doença é a que mais causa
danos à avicultura industrial de
galinhas e frangos no Brasil e no
mundo.
O que é?
Quais os prejuízos causados pela BIG?
Ordem Nidovirales, Família
Coronaviridae e Gênero Coronavirus.
Taxonomia: 
Bronquite infecciosa 
das aves
Introdução
Uma população de IBV sempre será
geneticamente diferente, e a
heterogeneidade é o principal
mecanismo evolutivo de escape à
reação imune e dificulta a eficiência
vacinal.
Características do vírus: 
O gênero Coronavirus é ainda
subdividido em três grupos definidos
por epítopos presentes nas
glicoproteínas de envelope,
seqüências de nucleotídeos e
hospedeiros naturais.
 - O IBV pertence ao grupo 3 - 
 exclusivos da aves.
Etiologia
Genoma de RNA fita simples e
polaridade positiva, e com envelope
lipoproteico.
No envelope de dupla camada
lipídicas, as glicoproteínas (s) são de
extrema importância para infecção,
visto que apresenta papel na
adsorção e penetração na célula.
A proteína M desempenha função na
montagem da partícula viral,
formando a estrutura do envelope e o
core.
RNA: 
A proteína S é a principal estrutura do
envelope. Sendo que desempenha o
papel na entrada do vírus na células
hospedeiras.
Bronquite infecciosa 
das aves
Epidemiologia 
Distribuição mundial
As diferentes cepas do vírus têm
tropismo variado e amplo para os
tecidos, ocasionando manifestações
diversas. 
Tanto aves de corte, poedeiras ou
reprodutoras são susceptíveis, bem
como, todas as idades estão aptas a
serem infectadas, entretanto, aves
mais jovens são mais acometidas.
Transmissão
Um hospedeiro suscetível adquire uma
infecção tanto por contato físico com
um hospedeiro infectado quanto pelo
contato com secreções infectadas.
Direta: 
A transmissão horizontal indireta
envolve um veículo intermediário, vivo
ou inanimado, que transmite a
infecção entre hospedeiros infectados
e suscetíveis.
Indireta: 
Patogenia e sinais clinicos
Para a infecção das células-alvo no
epitélio ciliado respiratório,
gastrointestinaç, tubular renal, no
magno e no útero, as glicoproteínas
(S) no envelope viral de IBV adsorvem
aos receptores celula�res que contêm
ácido siálico, e essa ati�vidade é
dependente da integridade do
envelope
Bronquite infecciosa 
das aves
Alterações patológicas variáveis
ocorrem como edema e exsudato
catarral ou mucoso na traquéia e
brônquios, congestão pulmonar,
inflamação catarral ou fibrinosa nos
sacos aéreos, pericardite e pleurite.
A infecção respiratória é mais grave
em aves mais jovens.
Ainda pode ocorrer interação com
agentes bacterianos.
Galinhas poedeiras apresentam sinais
moderado ou ausentes.
Sistema Respiratório: 
 A infecção renal ocorre tipicamente
após a infecção respiratória, exceto
para estirpes de infecção renal
exclusiva. 
as lesões vão de discretas (ligeiro
aumento renal) a um quadro de
urolitíase, que é uma condição de
degeneração renal seguida de atrofia
renal, fibrose, cálculos renais formados
nos dutos coletores e ureteres de aves
afetadas
Trato Renal: 
https://nelsonferreiralucio.blogspot.
com/2011/10/bronquite-infecciosa-
das-galinhas.html
Queda severa na produção e
posteriormente, causa deterioração
da casca e qualidade interna do ovo.
A infecção do oviduto nas fêmeas
maduras e em produção resulta em,
no magno, falha na síntese das
proteínas do albúmen e, no útero,
falha na produção da casca do ovo.
Sistema Reprodutivo: 
Aves de postura:
Bronquite infecciosa 
das aves
Lesões permanentes no
desenvolvimento do trato reprodutivo,
resultando em falsas poedeiras.
Aves Jovens: 
Queda de fertilidade severa.
A patogênese do VBIG no trato
reprodutivo das fêmeas deriva-se da
replicação viral no epitélio ciliado do
trato reprodutivo, resultando em perda
de cílios e necrose das células
glandulares e epiteliais.
Ainda é necessário mais estudos
Aves Machos:
O animal pode chegar a ter diarréia
severa.
Sistema instetinal: 
Lesões microscópicas
O exame histológico pode ser um
recurso para se avaliar a virulência, a
patogenicidade e avaliação de
respostas imunes.
O que se nota é a ocorrência de
diminuição dos cílios, com
descamação do epitélio, presença de
células inflamatórias e presença de
edema na porção da mucosa e
submucosa.
Sistema Respiratório: 
Método imunoenzimático que, pela
automação, permite a detecção e
titulação de Ac em uma grande
amostragem de soros ao mesmo
tempo.
Padrão ouro
ELISA: 
Bronquite infecciosa 
das aves
diagnóstico
As infecções por VBIG podem ser
detectadas pela detecção ou pelo
aumento do título de anticorpos VBIG
- específicos.
A primeira amostra é coletada no
inicio da doença e a segunda amostra
quatro semanas depois. 
Redução localizada ou generalizada
de cílios, fibroplasia e edema,
presença de focos de infiltrado celular
mononuclear. 
Sistema Reprodutivo: 
Lesão básica nefrite intersticial.
Sistema urinária: 
Detecção de anticorpos:
Os sinais clínicos desta doença não
são específicos.
Existem mais teste além do ELISA e do
RT-PCR
Diagnóstico: 
A técnica de RT-PCR primeiramente
produz um DNA a partir do RNA do
VBIG de modo específico dirigido por
pequenas “sondas” de DNA, chamadas
de primers. A seguir, este DNA assim
produzido, chamado de DNA
complementar, é amplificado bilhões
de vezes pela reação em cadeia pela
polimerase propriamente dita, sendo o
tamanho do fragmento de DNA dupla
fita produzido (medido em pares de
bases) limitado pelos primers e,
posteriormente, o fragmento de DNA
específico assim produzido pode ser
detectado em eletroforese. 
RT-PCR: 
Bronquite infecciosa 
das aves
prevenção e controle
Higienização das instalações e
equipamentos
Vazio sanitário
Uniformização de idade das aves nos
locais para permitir a adoção de
vacinação geral
Vacunas vivas - aplicadas em
pintinhos após eclosão, sendo, feita
por nebulização ou gota ocular
Fazer a proteção durante o período
de produção de ovos, ou seja,
revacinar as poedeiras e reprodutoras
com vacinas inativas.
Tomar cuidado com complicações
bacterianas, como, por exemplo,
aumento na mortalidade e morbidade,
E. COLI e quando possível fazer teste
de sensibilidade para tratamento com
antibiótico
Diagnóstico: 
Referencias:
2ª Edição Doenças das Aves
Cadernos Técnicos de Veterinária e
Zootecnia. (Cadernos Técnicos da
Escola de Veterinária da UFMG) -
Sanidade Avícola.
Diagnóstico:

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